Sexo - Pornografia - Tecnologia e Você

[Maestro Alex]

O pornô é indexado pelas tecnologias avançadas. As indústrias do ramo oferecem para a população a possibilidade e o fascínio de um tecno-sexo virtual, uma viagem rumo ao paraíso do finalismo da libido, da teleologia do desejo e do orgasmo, uma seção "fílmica" individualizada.
O tecno-sexo virtual representa um tratamento da sexualidade pelos critérios de abstração, pelo potencial imaginário abstrato alucinatório da sexualidade. Isto segue uma tendência de desmaterialização da nossa vivência, significa a mais nova miséria sexual que surge no mercado. Ela tem impregnada uma assepsia, que segue uma tendência de nossa cultura, bastante plena na medida em que possibilita ou nos coloca um sexo asséptico, livre do toque concreto e, portanto, livre da materialidade do sexo partilhada, livre da corporalidade.

Na minha modesta opinião, eu acho que esta virtualidade não satisfaz em nada as nossas necessidades, mas toda esta hiper-exposição da sexualidade usando os meios da mídia em geral, aumenta em você a libido? Você sente que se existisse menos bombardeio erótico no dia a dia você pensaria menos em sexo?

[Bartolomeu Barata]

Concerteza não,eu penso em sexo de qualquer forma...
Porem,há estudos q dizem o contrario,como por exemplo as meninas estão menstruando mais cedo,tem menina q mestrua com 9 anos...Os estudos indicam exatamente o q o Alex disso: muito sexo na midia...

Bom,em relaão a mim,penso nisso 24h por dia...Estou doente...

[Caifás]

Concerteza não,eu penso em sexo de qualquer forma...
estudos indicam exatamente o q o Alex disso: muito sexo na midia...

Bom,em relaão a mim,penso nisso 24h por dia...Estou doente...

Absolutamente.
Penso em sexo 36h por dia.
Exemplificando: quando vejo algo pornográfico, minha libido aumenta fortemente, fico excitado, procuro descarregar
minhas energias sexuais em uma gata. Se não vejo nada pornográfico durante meu dia, penso em algo pornográfico para aumentar
minha libido, conseguentemente detonar com a gata.

Conclusão: sexo na mídia é um veículo para aumento de libido sim, mas não me faz, caso diminua, eu parar ou diminuir meus pensamentos pervertidos.

[binho1979]

O tecno-sexo virtual representa um tratamento da sexualidade pelos critérios de abstração, pelo potencial imaginário abstrato alucinatório da sexualidade. Isto segue uma tendência de desmaterialização da nossa vivência, significa a mais nova miséria sexual que surge no mercado. Ela tem impregnada uma assepsia, que segue uma tendência de nossa cultura, bastante plena na medida em que possibilita ou nos coloca um sexo asséptico, livre do toque concreto e, portanto, livre da materialidade do sexo partilhada, livre da corporalidade

Caro Maestro e colegas:
Até no sexo o capitalismo conseguiu entrar! A pornografia segue a lógica da indústria cultural! São cenas de sexo em massa sem desejo, é apenas uma repetição do mesmo! Uma carictura da potência do sexo, é isso a pornografia (Claro existem exceções).
É triste
Binho1979

[negaodamochila]

Acho que tudo vem mudando, vivemos em uma sociedade onde tudo ganha caracteristicas digitais, e nada mais lógico que o sexo tbem. Não devemos simplesmente negar ou achar que isto não possa tornar parte de nossa cultura e costumes, concordo como putanheiro que isto aumenta o sede por sexo, sim, mas assim como livros não deixaram de existir por agora existirem e-book acho que, a vontade pelo contato pessoal tbem não deixará de existir, mas sim a duas coisas continuaram existindo e se completando, em ambos os exemplos

[S1]

O tecno-sexo virtual representa um tratamento da sexualidade pelos critérios de abstração, pelo potencial imaginário abstrato alucinatório da sexualidade. Isto segue uma tendência de desmaterialização da nossa vivência, significa a mais nova miséria sexual que surge no mercado. Ela tem impregnada uma assepsia, que segue uma tendência de nossa cultura, bastante plena na medida em que possibilita ou nos coloca um sexo asséptico, livre do toque concreto e, portanto, livre da materialidade do sexo partilhada, livre da corporalidade.
...

Esse trecho foi de fuder, hein?...Tá vendo, até para falar de um texto assim penso em sékiço...

Mas falando sério, concordo com o nobre colega. Penso que a questão do sexo virtual tal qual o sexo materialista dialético e histórico, evidenciado em estudos Fournicault (1878), representa hoje em dia, especialmente nos ambientes ditosos e semânticos, a essência de uma amálgama sócio-latente e que nos remete ao pulso circular da esfera dicotomicamente falha. Mas é uma opinião absolutamente pessoal, sonambulisticamente falando, fruto de uma puta insônia...
(brincadeirinha hein)

[Maestro Alex]

O tecno-sexo virtual representa um tratamento da sexualidade pelos critérios de abstração, pelo potencial imaginário abstrato alucinatório da sexualidade. Isto segue uma tendência de desmaterialização da nossa vivência, significa a mais nova miséria sexual que surge no mercado. Ela tem impregnada uma assepsia, que segue uma tendência de nossa cultura, bastante plena na medida em que possibilita ou nos coloca um sexo asséptico, livre do toque concreto e, portanto, livre da materialidade do sexo partilhada, livre da corporalidade.
...

Esse trecho foi de fuder, hein?...Tá vendo, até para falar de um texto assim penso em sékiço...

Mas falando sério, concordo com o nobre colega. Penso que a questão do sexo virtual tal qual o sexo materialista dialético e histórico, evidenciado em estudos Fournicault (1878), representa hoje em dia, especialmente nos ambientes ditosos e semânticos, a essência de uma amálgama sócio-latente e que nos remete ao pulso circular da esfera dicotomicamente falha. Mas é uma opinião absolutamente pessoal, sonambulisticamente falando, fruto de uma puta insônia...
(brincadeirinha hein)

[Kakinho]

...
Na minha modesta opinião, eu acho que esta virtualidade não satisfaz em nada as nossas necessidades...

Idem

...mas toda esta hiper-exposição da sexualidade usando os meios da mídia em geral, aumenta em você a libido?...

Nem fodendo... estou ciente que atrás do teclado sempre existe uma feia.

...
Você sente que se existisse menos bombardeio erótico no dia a dia você pensaria menos em sexo?

Nem fodendo part II
Acho que esse bombardeio tira o "tesão" de tanta babaquice que colocam
Nada melhor do que sair para beber com os Amigos e olhar as xanas reais

Me favoreço muito da internet como "canal" para facilitar a comunicação
e não para me satisfazer (que absurdo)... a tecnologia é ótima para nos
facilitar as coisas" agora, usá-la para alliviar? Realmente, se está dando
lucro é porque no mundo está cheio de clientes para nosso caro Maestro
Huehuehueueueuheueuheueueuheueee

[Maestro Alex]

O tecno-sexo virtual representa um tratamento da sexualidade pelos critérios de abstração, pelo potencial imaginário abstrato alucinatório da sexualidade. Isto segue uma tendência de desmaterialização da nossa vivência, significa a mais nova miséria sexual que surge no mercado. Ela tem impregnada uma assepsia, que segue uma tendência de nossa cultura, bastante plena na medida em que possibilita ou nos coloca um sexo asséptico, livre do toque concreto e, portanto, livre da materialidade do sexo partilhada, livre da corporalidade.
...

Esse trecho foi de fuder, hein?...Tá vendo, até para falar de um texto assim penso em sékiço...

Mas falando sério, concordo com o nobre colega. Penso que a questão do sexo virtual tal qual o sexo materialista dialético e histórico, evidenciado em estudos Fournicault (1878), representa hoje em dia, especialmente nos ambientes ditosos e semânticos, a essência de uma amálgama sócio-latente e que nos remete ao pulso circular da esfera dicotomicamente falha. Mas é uma opinião absolutamente pessoal, sonambulisticamente falando, fruto de uma puta insônia...
(brincadeirinha hein)

Caro Osk700 estive pensando na sua coloação e cheguei a esta conclusão:

Ensaio sobre a incessante busca de tudo e a paradoxal onipresença do nada frente a conquista dos objetivos pré-estabelecidos em períodos de total inconsciência da existência, ou não, do passo que leva adiante através de sinuosos caminhos anteriores ao saber de tudo e até mesmo ao encontro do nada.

[S1]

O tecno-sexo virtual representa um tratamento da sexualidade pelos critérios de abstração, pelo potencial imaginário abstrato alucinatório da sexualidade. Isto segue uma tendência de desmaterialização da nossa vivência, significa a mais nova miséria sexual que surge no mercado. Ela tem impregnada uma assepsia, que segue uma tendência de nossa cultura, bastante plena na medida em que possibilita ou nos coloca um sexo asséptico, livre do toque concreto e, portanto, livre da materialidade do sexo partilhada, livre da corporalidade.
...

Esse trecho foi de fuder, hein?...Tá vendo, até para falar de um texto assim penso em sékiço...

Mas falando sério, concordo com o nobre colega. Penso que a questão do sexo virtual tal qual o sexo materialista dialético e histórico, evidenciado em estudos Fournicault (1878), representa hoje em dia, especialmente nos ambientes ditosos e semânticos, a essência de uma amálgama sócio-latente e que nos remete ao pulso circular da esfera dicotomicamente falha. Mas é uma opinião absolutamente pessoal, sonambulisticamente falando, fruto de uma puta insônia...
(brincadeirinha hein)

Caro Osk700 estive pensando na sua coloação e cheguei a esta conclusão:

Ensaio sobre a incessante busca de tudo e a paradoxal onipresença do nada frente a conquista dos objetivos pré-estabelecidos em períodos de total inconsciência da existência, ou não, do passo que leva adiante através de sinuosos caminhos anteriores ao saber de tudo e até mesmo ao encontro do nada.

Nobre colega Maestro,
Uma discussão desse gabarito não pode se perder nas vicissitudes onibalísticas que acabam nos acometendo, talvez pelo nosso cotidiano atribulado, mas eu entendo, sinceramente eu entendo. Mas quando você supõe que a paradoxal onipresença do nada desativa o bbcodificação da mensagem abstrata, como cita Smileys (1876) em seu estudo sobre a notificação ativa e emocional dos emoticons, creio, sinceramente meu caro colega que são 00h35 e tá na hora de dormir.

[MaosDeFada]

Ela tem impregnada uma assepsia, que segue uma tendência de nossa cultura, bastante plena na medida em que possibilita ou nos coloca um sexo asséptico, livre do toque concreto e, portanto, livre da materialidade do sexo partilhada, livre da corporalidade.

Sendo mulher, heterossexual e sexualmente ativa ainda fico muito chocada com a freqüente insistência de muitos homens por sexo virtual. Ainda não consigo entender que o prazer sentido com o sexo virtual possa ser maior e melhor para tantos.

Penso que dentro desta liberdade de corporalidade está embutida a preguiça total e absoluta, uma comodidade estranha (para mim), um não preocupar-se com o outro, não responsabilizar-se pelo sucesso sexual, um fingir-se bom amante (e acreditar piamente nisso), um medo de fracasso, de expor-se e ser exigido e sei lá mais quantas outras coisas, só estas me ocorreram no momento.

Também há algumas vantagens: a questão financeira (mais em conta), a prevenção de DST, a preservação da identidade e o total descompromisso que a relação virtual oferece.

Eu penso em sexo. Não sei se muito ou pouco. Pra mim é normal.
Não acho que a oferta de imagens na mídia altere o meu pensar, mas
posso usar da tecnologia para apimentar/reciclar minhas fantasias, isso sim.

[Eterno Apaixonado]

Ela tem impregnada uma assepsia, que segue uma tendência de nossa cultura, bastante plena na medida em que possibilita ou nos coloca um sexo asséptico, livre do toque concreto e, portanto, livre da materialidade do sexo partilhada, livre da corporalidade.

Sendo mulher, heterossexual e sexualmente ativa ainda fico muito chocada com a freqüente insistência de muitos homens por sexo virtual. Ainda não consigo entender que o prazer sentido com o sexo virtual possa ser maior e melhor para tantos.

Penso que dentro desta liberdade de corporalidade está embutida a preguiça total e absoluta, uma comodidade estranha (para mim), um não preocupar-se com o outro, não responsabilizar-se pelo sucesso sexual, um fingir-se bom amante (e acreditar piamente nisso), um medo de fracasso, de expor-se e ser exigido e sei lá mais quantas outras coisas, só estas me ocorreram no momento.

Também há algumas vantagens: a questão financeira (mais em conta), a prevenção de DST, a preservação da identidade e o total descompromisso que a relação virtual oferece.

Eu penso em sexo. Não sei se muito ou pouco. Pra mim é normal.
Não acho que a oferta de imagens na mídia altere o meu pensar, mas
posso usar da tecnologia para apimentar/reciclar minhas fantasias, isso sim.

Concordo

[S1]

Falando sério, a tecnologia ajudou muito no acesso às informações. Lembro que houve um tempo em que para conhecer uma GP os caminhos eram tortuosos e arriscados como uma "blind date": a gente não sabia o que encontraria pela frente ao abrir a porta da suíte do motel. Não era assim?

Vc lia aqueles anúncios classificados de jornal e tinha que acreditar que as AAAbelis e Aaaaline (tantos "As" para ficarem no começo dos classificados que eram em ordem alfabética) eram tudo aquilo que descreviam em duas minúsculas linhas.
Ou então, tinha que ir a uma boate ou passear na Augusta, Indianópolis.

Agora tem sites e mais sites, tem até um tal de GPGuia onde os consumidores relatam suas experiências...acho isso fantástico, uma evolução, que, acredito, mudou até o perfil das garotas de programa.

Antes, ter uma universitária no ramo era motivo de destaque. Hoje temos pessoas de nível nunca visto no ramo, trabalhando nessa área: ex-professoras, analistas de sistemas, publicitárias e, cursar faculdade entre as meninas hoje é muito comum.

Bom, não sou profundo (nem raso) conhecedor do passado porque sou putanheiro relativamente recente. Se estiver falando bobagem me corrijam.

O acesso à pornografia, sem fazer nenhum juízo de valor, ficou muito mais fácil. Lembro quando era moleque, as peripécias que eu tinha que fazer para poder ver uma revista de sacanagem. Tinha um amigo que tinha um pai piloto e este trazia da Suécia umas coisas que eu nunca tinha visto. Nas bancas do Brasil da época, só peitos de fora. O resto era censurado. Acho que essa ditadura deixou sequelas em mim...hoje estou descontando.

Hoje o moleque digita "sex" no Google e vai encontrar 1.920.000 resultados, podem ver.
Não sei o que isso vai causar na molecada. Mas minha sobrinha, que tem 12 anos, outro dia a flagrei olhando maliciosamente para o tio bonitão da família...Que ingenuidade a minha, com 12 anos já deve até ter dado para ele, já dizia Nelson Rodrigues...

Quanto a mim, faço uso dessa tecnologia como um meio de informação. Sexo virtual acho meio estranho, quase bizarro, nem sei direito o que é...O único buraco que eu vejo aqui é do subwoofer da caixa de som...sei lá que tesão daria enfiar minha "coisa" nisso....talvez os famosos choquinhos da Meire Gueixa...

[xana-town]

Falando sério, a tecnologia ajudou muito no acesso às informações. Lembro que houve um tempo em que para conhecer uma GP os caminhos eram tortuosos e arriscados como uma "blind date": a gente não sabia o que encontraria pela frente ao abrir a porta da suíte do motel. Não era assim?

Dum lado concordo plenamente com o Osk_700, é verdade que os putanheiros de hoje têm mais informações que os putanheiros de antes. Mas, do outro lado, possuir informações detalhadas nunca é (e não pode ser) conhocimento. (O conhocimento é, como nós dizemos em filosofia «justified true belief». Quem conhece uma coisa tem certeza que essa coisa é ou existe como pensamos que ela é na realidade). Por tener ou obter conhocimento devemos saber como analizar ou averiguar as informações (to parse and evaluate information).

Então, é verdade que «para conhecer uma GP os caminhos eram tortuosos e arriscados como uma ''blind date''». Mas eu acho que o prazer de sair com GP é precisamente arriscar, «saltar no vazio»... O putanheiro que não deseja arriscar transa sempre com sua mulher e fica em casa. Um putanheiro que não gosta de arriscar é uma coisa antitética.

Um bom putanheiro é como um caçador que acua, caça até pegar, e levanta uma presa. (O prazer da caça é na perseguição e não no assasinato da presa, como disse o filósofo José Ortega y Gassett). O cogito do caçador não é «cogito ergo sum» mas «caçado ergo sum» (não é «je pense donc je suis» mas «je pense donc je poursuis»). Para fazer isso, o instinto é primordial. O instinto do putanheiro não é uma coisa que podemos aprender lendo fóruns. Internet é unicamente uma ferramenta (entre outras) mas não é «une fin en soi».

Ugh! O grande chefe índio falou....

[binho1979]

Um bom putanheiro é como um caçador que acua, caça até pegar, e levanta uma presa. (O prazer da caça é na perseguição e não no assasinato da presa, como disse o filósofo José Ortega y Gassett). O cogito do caçador não é «cogito ergo sum» mas «caçado ergo sum» (não é «je pense donc je suis» mas «je pense donc je poursuis»). Para fazer isso, o instinto é primordial. O instinto do putanheiro não é uma coisa que podemos aprender lendo fóruns. Internet é unicamente uma ferramenta (entre outras) mas não é «une fin en soi».

Não penso pelo "instinto" de caçador do putanheiro, (Caço, logo existo) acho que o putanheiro é bem menos poético, ele é trágico! Estamos mais para o ginecologista Rodrigueano, do que para o caçador.

Por que o Ginecologista do Nelson Rodrigues? Pois usa seus meios para lhe trazer lucro pessoal, com toda descrição e normalmente cometendo atos imorais (Quem conhece Nelson Rodrigues sabe, todo Ginecologista retratado ganha a vida abortando ou restituindo a virgindade das damas cariocas).

A internet nos trouxe isso, um acesso ao prazer da putaria de forma mais discreta e mais lucrativa.

Um putanheiro que não gosta de arriscar é uma coisa antitética.

Tenho que pensar sobre essa frase... Não sei opinar sobre! Será que posso me basear no "Les Infortunes de la vertu" do Marques de sade? (É triste mas meu frânces só serve para ler e com dificuldade) Será que o putanheiro não pode ser virtuoso?
Sei lá!