BRASIL NA COPA,COMEÇA HOJE O SHOW!!!!!!
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OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
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Gordo, joga bem, mas tem aparecer pro jogo sumui o jogo inteiro, até parece que ficou transando a noite inteira e não aguentava fazer mais nada no outro dia, hehehe. Alguem avisa ele que não é o Romario para fazer isto
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Porra mano... na seleção tá fazendo falta um matador tipo Romário, Tevez,thug escreveu:...Alguem avisa ele que não é o Romario para fazer isto
Edmundo, Viola ... infelizmente, esses aí purpurinaram
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Sobre a Nike
Grande Osk 700! Beleza?Osk_700 escreveu:Coitado do Ronaldinho super criticado...Não sei se vai acontecer mas quero ver a cara dos comentaristas que metem o pau nele (Juca Kfouri, Avalone) se ele der a volta por cima...se bem que acho difícil também.
O Joelmir Beting acabou de sutilmente dar a entender que o Parreira tem que escalar o Ronaldinho por causa do contrato com a Nike...disse que existe a necessidade de vender 15 milhões de chuteiras...por isso ele tem que ser escalado...
Será que é isso? Veio da boca do Joelmir...Não quero acreditar nisso...
Rapaz, eu até pensava como você, se é que não te compreendi mal. Eu defendia o Ronaldo e coisa e tal, mas comecei a me dar conta de uns detalhes: essa história toda de bolhas por causa da mesma chuteira Nike que ele usa há pelo uns 10 anos me parece ser uma desculpa pra mudar de patrocinador. Sei que a Puma anda assediando vários craques patrocinados pela Nike e pela Adidas. Essas histórias escusas e subterrâneas de patrocínio são antigas. Já li que o Pelé em 1970 tinha um contrato de exclusividade com a Puma quanto às chuteiras, enquanto a Adidas bancava o uniforme e as chuteiras dos demais jogadores brasileiros. Sucede que a chuteira da Adidas era mais confortável, então o Rei pediu ao ropeiro da seleção que pegasse uma chteira Adidas, arrancasse as famosas três listras e falsificasse o símbolo da Puma. Pois é, na Copa de 1970 o Pelé jogou com uma chuteira Adidas camuflada como sendo da Puma. Tudo para não perder o dindim! A Copa de 1998 também me pareceu suspeita aquela história de que a Nike exigiu que o Ronaldo jogasse a final independetemente do seu estado de saúde. Olha só, a gente critica tanto os políticos, mas acho que eles são santos perto do meio empresarial. Pastor da Igreja Evangélica então...
Abraços. Barak
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Foe un Chocolate Nestlé, hermano
FOE UN CHOCOLATE NESTLÉ, HERMANO !
Camaradas, deixem a rivalidade de lado: o jogo da Argentina com a Sérvia & Montenegro foi uma aula de futebol!
A Argentina fez tudo o que era esperado dos galáticos da nossa seleção brasileira. Não adianta dizer que o adversário era fraco, esse time sérvio (na verdade, só tem 2 jogadores montenegrinos) deu trabalho nas eliminatórias da Copa, nas quais Rússia, Bélgica, Dinamarca, Romênia e Grécia (campeã européia) ficaram de fora. Esse Pekerman (técnico argentino) impôs inúmeras mudanças positivas ao seu time, que hoje marca ainda melhor, gira a todo momento ao estilo "laranja mecânica" e não é mais caracterizada pela pancadaria. Um time que gosta de futebol. Uma lição para o Brasil de Ronaldo Fenômeno. Como a nossa seleção, a argentina é recheada de craques: Riquelme, Saviola, Max Rodriguez ("el conejo"), Sorín (o cruzeirense mais querido de BH), Crespo, Cambiasso, Tevez e Mascherano (os corintianos) e o garoto Messi (18 anos!). Esse pessoal da Iugoslávia é guerreiro, lutaram contra os turcos no séc. XVI, contra os austríacos no séc. XIX, contra os alemães na II Guerra e entre si nos anos 1990. Pra vencer deles, é preciso amedrontá-los, o que não é fácil. Como o Brasil deveria ter feito com a Croácia e não fez, a Argentina marcou o 1º gol logo aos 6 minutos iniciais. Os sérvios desmoronaram. Daí por diante, foi um chocolate. O 2º gol foi uma pintura de Michelangelo: durante mais de 1 minuto, os argentinos mostraram um festival de 26 passes de primeira inequívocos e que culminou no gol que não foi de Max Rodriguez, mas da Seleção Argentina, do conjunto. Até quando o Brasil vai depender dos inigualáveis dribles do Ronaldinho Gaúcho e dos piques estupendos de Kaká? O Brasil tem de ser um conjunto, esse é o caminho. Foram 6 X 0 no papel, mas 8 X 0 na real, porque o juiz não validou um gol legítimo de Crespo (não estava impedido) e não marcou um pênalti claro no próprio Crespo. O gol do Carlitos foi um filme de Chaplin e o gol do menino Messi (mal tem idade pra freqüentar puteiro) a consagração de um técnico que apostou na juventude, ao contrário do faz Parreira (que na gíria platense quer dizer "punheta", vejam só). Agora, parafraseando o grande SamuelJosé, ouvir o Galvão Bueno puxando o saco da Argentina não tem preço! Enfim, prá quem gosta de futebol, independente de quem joga, foi uma beleza!
Lanço a enquete: a filha do Maradona é comível?
Dou "vivas" para os "crioulos mágicos" do Equador, como Roberto Avalone. Foi bonito ver o futebol alegre dos equatorianos. "Avanzen, muchachos! Libres son los pueblos americanos".
Salve o time de Trinidad & Tobago, colônia que quase barrou a metrópole (aquele gol do Crouch pra mim não valeu, houve falta no zagueiro).
Viva Angola, que brecou o México, que sempre morre na praia.
Foi uma pena ver que a Costa do Marfim continua crua no futebol.
Viva Gana, com seu verdadeiro "futebol arte", aqueles do qual temos saudades, aquele futebol brincalhão, inocente, de jogo de várzea no bom sentido. E na comemoração do 2º gol, o jogador ganense ainda me puxa do calção a bandeira de Israel. Que bonito! Para quem não sabe, em alguns países africanos, como Somália, Etiópia, etc., existe uma comunidade de judeus considerados descendentes de Abraão. Aquele jogador, inclusive, se não me engano joga futebol em Israel.
Sobre Portugal, gosto muito do Felipão, que não é um grande estrategista, mas sabe criar união entre os jogadores. Infelizmente, ele pegou uma seleção cheia de "estrelinhas vaidosas", como Cristiano Ronaldo, que não aceita ser substituído e quer ficar enfeitando ao invés de ajudar os companheiros rumo ao gol. Além de tudo, me deu impressão que ele dá marcha a ré no quibe, que senta na cenoura e rodopia (hahaha).
Torço pelo Terceiro Mundo nessa Copa. Viva a América Latina e a África.
Ao mesmo tempo, quero que Alemanha, Inglaterra, França e principalmente Itália se fodam. Polônia e Ucrânia cometeram mutos pecados e têm de pagar por isso também. A República Tcheca se deu mal hoje, mas ainda tem minha simpatia.
Uma dica: descobri nesse horário do meio-dia de sábado, depois do jogo de Gana, o programa Furacão 2000, na RedeTV. Como detesto Funk carioca, como todas as pessoas decentes que conheço e que não são membros do PCC nem do Comando Vermelho, tirei o som da televisão. Ver aquelas cachorras vagabundas gostosas rebolando é demais! (hahaha)
Piada: no feíssimo jogo entre a Inglaterra e o Paraguai (tirando as gostosas torcedoras inglesas, tão boas quanto as suecas), o jogador Gerrard deu um carrinho maldoso num paraguaio e o juiz mexicano chamou o inglês e, com o cartão amarelo na mão, não teve dúvida ao advertir: "In the next little car you give, you are out!" Um inglês impecável!
Forte abraço,
ROMAN BARAK
Em tempo: estou num cybercafé e tem um cara chato prá cacete do meu lado conversando com a amiga ou namorada no skiper (é assim que escreve?) e a garota não soube posicionar a câmera de modo a focar o seu rosto. Na tela cheia a câmera está focando OS PEITOS DELA! Meus camaradas, a mina é demais, tá com uma camisetinha bem decotada e meio transparente. Puta queu pariu, uns peitos muito, mas muito gostosos, de cinema mesmo! O carinha enchendo o saco "mi amor" pra cá, "mi amor" prá lá, e eu olhando os peitos da mina dele de rabo de olho (hahahaha). Não tô aguentando, tô de pau duro, preciso afogar o ganso. Cara, se você for forista, desculpa aí, hein? (hahahaha) Eu sou um filho-da-puta, confesso! (hahaha) Fui, num me liga mais, como diria o Borracheiro! (hahahahaha)
Camaradas, deixem a rivalidade de lado: o jogo da Argentina com a Sérvia & Montenegro foi uma aula de futebol!
A Argentina fez tudo o que era esperado dos galáticos da nossa seleção brasileira. Não adianta dizer que o adversário era fraco, esse time sérvio (na verdade, só tem 2 jogadores montenegrinos) deu trabalho nas eliminatórias da Copa, nas quais Rússia, Bélgica, Dinamarca, Romênia e Grécia (campeã européia) ficaram de fora. Esse Pekerman (técnico argentino) impôs inúmeras mudanças positivas ao seu time, que hoje marca ainda melhor, gira a todo momento ao estilo "laranja mecânica" e não é mais caracterizada pela pancadaria. Um time que gosta de futebol. Uma lição para o Brasil de Ronaldo Fenômeno. Como a nossa seleção, a argentina é recheada de craques: Riquelme, Saviola, Max Rodriguez ("el conejo"), Sorín (o cruzeirense mais querido de BH), Crespo, Cambiasso, Tevez e Mascherano (os corintianos) e o garoto Messi (18 anos!). Esse pessoal da Iugoslávia é guerreiro, lutaram contra os turcos no séc. XVI, contra os austríacos no séc. XIX, contra os alemães na II Guerra e entre si nos anos 1990. Pra vencer deles, é preciso amedrontá-los, o que não é fácil. Como o Brasil deveria ter feito com a Croácia e não fez, a Argentina marcou o 1º gol logo aos 6 minutos iniciais. Os sérvios desmoronaram. Daí por diante, foi um chocolate. O 2º gol foi uma pintura de Michelangelo: durante mais de 1 minuto, os argentinos mostraram um festival de 26 passes de primeira inequívocos e que culminou no gol que não foi de Max Rodriguez, mas da Seleção Argentina, do conjunto. Até quando o Brasil vai depender dos inigualáveis dribles do Ronaldinho Gaúcho e dos piques estupendos de Kaká? O Brasil tem de ser um conjunto, esse é o caminho. Foram 6 X 0 no papel, mas 8 X 0 na real, porque o juiz não validou um gol legítimo de Crespo (não estava impedido) e não marcou um pênalti claro no próprio Crespo. O gol do Carlitos foi um filme de Chaplin e o gol do menino Messi (mal tem idade pra freqüentar puteiro) a consagração de um técnico que apostou na juventude, ao contrário do faz Parreira (que na gíria platense quer dizer "punheta", vejam só). Agora, parafraseando o grande SamuelJosé, ouvir o Galvão Bueno puxando o saco da Argentina não tem preço! Enfim, prá quem gosta de futebol, independente de quem joga, foi uma beleza!
Lanço a enquete: a filha do Maradona é comível?
Dou "vivas" para os "crioulos mágicos" do Equador, como Roberto Avalone. Foi bonito ver o futebol alegre dos equatorianos. "Avanzen, muchachos! Libres son los pueblos americanos".
Salve o time de Trinidad & Tobago, colônia que quase barrou a metrópole (aquele gol do Crouch pra mim não valeu, houve falta no zagueiro).
Viva Angola, que brecou o México, que sempre morre na praia.
Foi uma pena ver que a Costa do Marfim continua crua no futebol.
Viva Gana, com seu verdadeiro "futebol arte", aqueles do qual temos saudades, aquele futebol brincalhão, inocente, de jogo de várzea no bom sentido. E na comemoração do 2º gol, o jogador ganense ainda me puxa do calção a bandeira de Israel. Que bonito! Para quem não sabe, em alguns países africanos, como Somália, Etiópia, etc., existe uma comunidade de judeus considerados descendentes de Abraão. Aquele jogador, inclusive, se não me engano joga futebol em Israel.
Sobre Portugal, gosto muito do Felipão, que não é um grande estrategista, mas sabe criar união entre os jogadores. Infelizmente, ele pegou uma seleção cheia de "estrelinhas vaidosas", como Cristiano Ronaldo, que não aceita ser substituído e quer ficar enfeitando ao invés de ajudar os companheiros rumo ao gol. Além de tudo, me deu impressão que ele dá marcha a ré no quibe, que senta na cenoura e rodopia (hahaha).
Torço pelo Terceiro Mundo nessa Copa. Viva a América Latina e a África.
Ao mesmo tempo, quero que Alemanha, Inglaterra, França e principalmente Itália se fodam. Polônia e Ucrânia cometeram mutos pecados e têm de pagar por isso também. A República Tcheca se deu mal hoje, mas ainda tem minha simpatia.
Uma dica: descobri nesse horário do meio-dia de sábado, depois do jogo de Gana, o programa Furacão 2000, na RedeTV. Como detesto Funk carioca, como todas as pessoas decentes que conheço e que não são membros do PCC nem do Comando Vermelho, tirei o som da televisão. Ver aquelas cachorras vagabundas gostosas rebolando é demais! (hahaha)
Piada: no feíssimo jogo entre a Inglaterra e o Paraguai (tirando as gostosas torcedoras inglesas, tão boas quanto as suecas), o jogador Gerrard deu um carrinho maldoso num paraguaio e o juiz mexicano chamou o inglês e, com o cartão amarelo na mão, não teve dúvida ao advertir: "In the next little car you give, you are out!" Um inglês impecável!
Forte abraço,
ROMAN BARAK
Em tempo: estou num cybercafé e tem um cara chato prá cacete do meu lado conversando com a amiga ou namorada no skiper (é assim que escreve?) e a garota não soube posicionar a câmera de modo a focar o seu rosto. Na tela cheia a câmera está focando OS PEITOS DELA! Meus camaradas, a mina é demais, tá com uma camisetinha bem decotada e meio transparente. Puta queu pariu, uns peitos muito, mas muito gostosos, de cinema mesmo! O carinha enchendo o saco "mi amor" pra cá, "mi amor" prá lá, e eu olhando os peitos da mina dele de rabo de olho (hahahaha). Não tô aguentando, tô de pau duro, preciso afogar o ganso. Cara, se você for forista, desculpa aí, hein? (hahahaha) Eu sou um filho-da-puta, confesso! (hahaha) Fui, num me liga mais, como diria o Borracheiro! (hahahahaha)
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Quanto sofrimento...
Vamos chegar na final? Caramba...
Cheguei a tirar um cochilo... Não sei se pela Bohemia ou pelo jogo mesmo... Que Domingo...!
Não tem coração que aguente... KD o QUADRADO MÁGICO?
Vamos chegar na final? Caramba...
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Fora Gordo, Quero o Juninho Pernanbucano
e Showman tbém tem jogar, pois no Barça ele chama o jogo pra ele, e agora na seleção fica dando chuveiro pros atacantes e passando a bola de lado, coloca o Cara no ataque Parreira, ele se quer tenta um drible
e Showman tbém tem jogar, pois no Barça ele chama o jogo pra ele, e agora na seleção fica dando chuveiro pros atacantes e passando a bola de lado, coloca o Cara no ataque Parreira, ele se quer tenta um drible
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vejam Brasil tem pior ataque em um início de Copa desde 1990
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ANDRÉ LUÍS NERY
da Folha Online
Após duas atuações discretas na Copa-2006, a seleção brasileira tem pior ataque em um início de Mundial desde 1990, na Itália, quando acabou eliminada nas oitavas-de-final pela rival Argentina.
No Mundial alemão, o time de Carlos Alberto Parreira venceu até agora Croácia (1 a 0) e Austrália (2 a 0). Em 1990, na época comandada por Sebastião Lazaroni, o Brasil também fez três gols --Suécia (2 a 1) e Costa Rica (1 a 0).
Nas últimas três edições da competição, quando chegou à final, a seleção brasileira havia marcado quase o dobro dos gols do que agora nas primeiras rodadas. Em 1994 e 1998, o Brasil anotou cinco tentos, em 2002, seis.
Em 1994, a equipe comandada por Parreira derrotou a Rússia (2 a 0) e Camarões (3 a 0). Em 1998, com Zagallo, a seleção derrotou a Escócia (2 a 1) e Marrocos (3 a 0). E em 2002, o time de Luiz Felipe Scolari passou por Turquia (2 a 1) e China (4 a 0).
Apesar do desempenho ofensivo ruim, a seleção já está garantida nas oitavas-de-final do Mundial-2006. A equipe de Parreira é a sétima a alcançar a classificação, depois de Equador, Alemanha, Inglaterra, Argentina, Holanda e Portugal.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/espo ... 3882.shtml
Alguém lembra o que aconteceu naquela Copa???
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ANDRÉ LUÍS NERY
da Folha Online
Após duas atuações discretas na Copa-2006, a seleção brasileira tem pior ataque em um início de Mundial desde 1990, na Itália, quando acabou eliminada nas oitavas-de-final pela rival Argentina.
No Mundial alemão, o time de Carlos Alberto Parreira venceu até agora Croácia (1 a 0) e Austrália (2 a 0). Em 1990, na época comandada por Sebastião Lazaroni, o Brasil também fez três gols --Suécia (2 a 1) e Costa Rica (1 a 0).
Nas últimas três edições da competição, quando chegou à final, a seleção brasileira havia marcado quase o dobro dos gols do que agora nas primeiras rodadas. Em 1994 e 1998, o Brasil anotou cinco tentos, em 2002, seis.
Em 1994, a equipe comandada por Parreira derrotou a Rússia (2 a 0) e Camarões (3 a 0). Em 1998, com Zagallo, a seleção derrotou a Escócia (2 a 1) e Marrocos (3 a 0). E em 2002, o time de Luiz Felipe Scolari passou por Turquia (2 a 1) e China (4 a 0).
Apesar do desempenho ofensivo ruim, a seleção já está garantida nas oitavas-de-final do Mundial-2006. A equipe de Parreira é a sétima a alcançar a classificação, depois de Equador, Alemanha, Inglaterra, Argentina, Holanda e Portugal.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/espo ... 3882.shtml
Alguém lembra o que aconteceu naquela Copa???
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thug escreveu:Fora Gordo, Quero o Juninho Pernanbucano
e Showman tbém tem jogar, pois no Barça ele chama o jogo pra ele, e agora na seleção fica dando chuveiro pros atacantes e passando a bola de lado, coloca o Cara no ataque Parreira, ele se quer tenta um drible
CONCORDO COM VC!!!
ACHO O SEGUINTE:
O PARREIRA DEVERIA TIRA O RONALDO E COLOCAR O JUNINHO PERNAMBUCANO, ASSIM ELE PODERIA LIBERAR O RONALDINHO GAUCHO PRA ATACAR, ASSIM ELE PODERIA CHEGAR PERTO DO ADRIANO.... E DESSA FORMA POUPARIA O RONALDO, ELE PODE ATÉ DECIDIR ALGUM JOGO, MAS NESSA FASE O CARA SÓ TA SE QUEIMANDO... ACORDA PARREIRA, MANDA A BRAHMA, A NIKE, E AS OUTRAS PATROCINADORAS DO RONALDO PRA PQP!!!!!
VAI BRASIL, MAS VAI JOGAR BONITO!!!!
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A copa já começou e a seleção brasileira, simplesmente, não possui padrão de jogo nem equipe definidos, pois enquanto as várias outras seleções, anteriormente à copa, faziam amistosos contra equipes competitivas, o Brasil, em virtude da política que envolve a CBF e os patrocinadores acabou jogando somente contra times inexpressivos, conseguintemente, acaba tendo que lançar mão da primeira fase da copa para terminar sua preparação. Enquanto a Argentina jogava contra seleções participantes da copa, como por exemplo, Angola e Croácia, o Brasil jogava contra times do nível “desafio ao galo”, adversários incapazes de proporcionar não só um jogo no nível de uma copa como também uma efetiva preparação do time. Às vezes, essa tática pode até funcionar, como, aliás, já funcionou no passado, mas devemos lembrar que esta é uma copa que está sendo jogada na Europa, ou seja, sabemos de que lado está a grande maioria da torcida, além do que, as melhores e mais tradicionais seleções não só atingiram a classificação para a copa como também estão passando facilmente para a segunda fase, com a exceção da França, que mesmo assim, talvez se classifique, pois seu último adversário é o mais fraco do grupo. Portanto, conclui-se que não só os adversários do Brasil que vêm pela frente serão mais difíceis que na copa passada, lembrando que quando seleções tradicionais se cruzam na fase eliminatória, o resultado é sempre muito indefinido, como também, haverá um outro empecilho, o fator torcida, que estará beneficiando as seleções européias.
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Brasil 2 X 0 Austrália
el barto escreveu:com o Parreira somente teremos esse futebolzinho chocho.
Camaradas,
Putz, fiquei até sem disposição para postar...não sei nem o que dizer. Olha, moçada, o Brasil pode até ganhar essa Copa, mas já vi que se isso acontecer vai ser uma repetição de 1994, aquela porra daquele campeonato sem graça! Me lembro de uma das cenas mais patéticas da história do futebol (por favor não me entendam mal) que foi aquela dos jogadores brasileiros ajoelhados no campo rezando para que o Baggio errasse o penalti. Rezar, prá mim, é um agradecimento e reconhecimento a D'us pelo que Ele nos proporciona, não é agir como um cão sarnento e pedir ao Senhor que Ele escolha entre um ou outro time para ser o campeão. Aquela imagem não me sai da cabeça. Foi uma vergonha. Me desculpem, essa é a minha visão. O pior que com o Parreira é sempre assim, a gente não aprende. Para a próxima Copa, o melhor é contratar o Cruyff ou qualuqer outro técnico holandês, que é gente que parece gostar mais de futebol. Estou desolado. Desse jeito não vamos ver Robinho, Juninho Pernambucano brilhando. Além do mais, percebe-se que há desunião no grupo: os reservas falam que não, mas querem ver os titulares se fuderem porque sabem que só assim pra terem chance de jogar. E o Kaká deve ter levado uma dura dos amigos do Ronaldo por ter sido sincero naquela entrevista coletiva. Esse "gordo" do Fenômeno, além de tudo é um filho-da-puta nos bastidores, escrevam o que estou falando.
Ê Brasil, vou tocar um tango argentino...
Barak
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Re: Brasil 2 X 0 Austrália
Sim, ele e o Galvão são dois fdps. Deviam ver a Globo domingo, com o Galvão se rasgando em elogios por esse gordo. Uma falta de respeito um jogador que não se cuida e ganha milhões ser escalado enquanto os outros que estão tinindo ficam em segundo plano. Essa seleção está evidentemente dividida, até pelas declarações do Kaká.Roman Barak escreveu:el barto escreveu:com o Parreira somente teremos esse futebolzinho chocho.
..........Esse "gordo" do Fenômeno, além de tudo é um filho-da-puta nos bastidores, escrevam o que estou falando.
Ê Brasil, vou tocar um tango argentino...
Barak
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Texto que tirei do blog do Juca Kfouri.
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Deu em "O DIA", de hoje
Há seis anos, Bussunda se despedia dos leitores de O DIA
Bussunda estreou como colunista de O DIA em 1990. Ganhou coluna dominical em 1997 e se despediu em 20 de agosto de 2000, sob o calor da derrota para o Chile nas Eliminatórias da Copa de 2002. Quase seis anos depois, seu texto permanece atual.
"É curioso que o último ‘Mico da Semana’ seja um dos maiores micos pagos nestes 10 anos de coluna. O que a Seleção Brasileira pagou no Chile não foi um mico, foi um King Kong pra ninguém botar defeito. Como a gente já vinha dizendo aqui, Wanderley Luxemburgo mostrou, mais uma vez, que está completamente perdido. Não consegue impor um esquema de jogo, não repete uma escalação e já deu mais de uma prova de que não sabe o que fazer para acertar o time. Wanderley deveria fazer como eu e pedir o boné...
Caros leitores, depois de 10 anos de feliz convivência, estou me retirando deste espaço. Nesse período, eu me acostumei a receber o carinho e, às vezes, a revolta do público do DIA. Durante esse tempo, dediquei-me a brigar por algumas coisas em que acredito e pelas quais continuarei brigando, onde estiver. Acredito no futebol-arte praticado por Romário, Ronaldinho Gaúcho e Edílson. Acredito, que sem molecagem, não há futebol brasileiro. Acredito que ganhar é bom, mas ganhar jogando bonito é ótimo. Ganhar jogando feio e perder jogando bonito são coisas que não me apaixonam. O futebol só atinge seu status de esporte superior quando a gente vê um time que ganha dando show.
Acredito que o nosso futebol só voltará a ser o melhor do mundo quando se livrar do jugo dos cartolas despreparados, incompetentes, mal-intencionados, que levam jabá em transação de jogadores, em venda de cotas de televisão e no que mais pintar, saindo do futebol invariavelmente muito mais ricos do que entraram, apesar de repetirem que estão nessa por amor ao clube.
Acredito que a imprensa esportiva deve ter mais seriedade e se preocupar mais em denunciar esses desmandos da cartolagem do que em fazer fofoca com jogadores que vão a boates ou compram carros importados. E acredito que quem dá espaço a essa cartolagem para falar as besteiras que quiser, sem nenhuma contestação, em programas de rádio e televisão, não deveria mais ser aceito no Sindicato dos Jornalistas. Deveriam ser promovidos à condição de jabazeiros esportivos...
Por acreditar em todas essas coisas foi que aceitei o convite de O DIA e por aqui permaneci esse tempo todo. Achei que podia dar uma modesta colaboração para melhorar o futebol brasileiro. Não sei se consegui, mas, pelo menos, eu me diverti bastante. Espero que os leitores também tenham se divertido. Levo uma grande alegria pelos amigos que fiz e um enorme orgulho pelos inimigos que arrumei nesses 10 anos de coluna. Beijos para todos. A gente se vê por aí... "
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Deu em "O DIA", de hoje
Há seis anos, Bussunda se despedia dos leitores de O DIA
Bussunda estreou como colunista de O DIA em 1990. Ganhou coluna dominical em 1997 e se despediu em 20 de agosto de 2000, sob o calor da derrota para o Chile nas Eliminatórias da Copa de 2002. Quase seis anos depois, seu texto permanece atual.
"É curioso que o último ‘Mico da Semana’ seja um dos maiores micos pagos nestes 10 anos de coluna. O que a Seleção Brasileira pagou no Chile não foi um mico, foi um King Kong pra ninguém botar defeito. Como a gente já vinha dizendo aqui, Wanderley Luxemburgo mostrou, mais uma vez, que está completamente perdido. Não consegue impor um esquema de jogo, não repete uma escalação e já deu mais de uma prova de que não sabe o que fazer para acertar o time. Wanderley deveria fazer como eu e pedir o boné...
Caros leitores, depois de 10 anos de feliz convivência, estou me retirando deste espaço. Nesse período, eu me acostumei a receber o carinho e, às vezes, a revolta do público do DIA. Durante esse tempo, dediquei-me a brigar por algumas coisas em que acredito e pelas quais continuarei brigando, onde estiver. Acredito no futebol-arte praticado por Romário, Ronaldinho Gaúcho e Edílson. Acredito, que sem molecagem, não há futebol brasileiro. Acredito que ganhar é bom, mas ganhar jogando bonito é ótimo. Ganhar jogando feio e perder jogando bonito são coisas que não me apaixonam. O futebol só atinge seu status de esporte superior quando a gente vê um time que ganha dando show.
Acredito que o nosso futebol só voltará a ser o melhor do mundo quando se livrar do jugo dos cartolas despreparados, incompetentes, mal-intencionados, que levam jabá em transação de jogadores, em venda de cotas de televisão e no que mais pintar, saindo do futebol invariavelmente muito mais ricos do que entraram, apesar de repetirem que estão nessa por amor ao clube.
Acredito que a imprensa esportiva deve ter mais seriedade e se preocupar mais em denunciar esses desmandos da cartolagem do que em fazer fofoca com jogadores que vão a boates ou compram carros importados. E acredito que quem dá espaço a essa cartolagem para falar as besteiras que quiser, sem nenhuma contestação, em programas de rádio e televisão, não deveria mais ser aceito no Sindicato dos Jornalistas. Deveriam ser promovidos à condição de jabazeiros esportivos...
Por acreditar em todas essas coisas foi que aceitei o convite de O DIA e por aqui permaneci esse tempo todo. Achei que podia dar uma modesta colaboração para melhorar o futebol brasileiro. Não sei se consegui, mas, pelo menos, eu me diverti bastante. Espero que os leitores também tenham se divertido. Levo uma grande alegria pelos amigos que fiz e um enorme orgulho pelos inimigos que arrumei nesses 10 anos de coluna. Beijos para todos. A gente se vê por aí... "
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Quarta-feira, véspera do jogo com o Japão
Quarta-feira, véspera do jogo com o Japão
1. Repito o que já disse aqui: se o Brasil ganhar essa copa, o que é possível, sim, apesar de tudo, será uma vitória insossa, como foi a de 1994. Na minha opinião, que é diferente da de muita gente, na sua maioria componentes da comissão técnica dessa seleção, “futebol bom” não é só futebol que ganha copa do mundo, mas sim aquele que ganha jogando bonito! E olha que não sou daqueles que reverenciam a seleção de 1982 não, porque não acho que aquela era a seleção dos sonhos. Ou ninguém se lembra ou se faz de joão-sem-braço, mas aquela seleção do Zico, do Sócrates e do Júnior não conseguiu ganhar o Mundialito de 1981! A duríssimas penas superou a Argentina, que nem tinha mais o Kempes, e perdeu para o Uruguai na final. E aquela seleção perdeu da Itália por causa do salto alto, sim, que é o mesmo mal de que padecem alguns dos atuais jogadores. Futebol bom é aquele que é jogado bonito, mas que também ganha. Se formos pensar como o Parreira, que só quer saber do “resultado”, então a melhor seleção é mesmo a da Alemanha, que venceu todas as partidas e com um saldo de gols que é o triplo do saldo do Brasil. Futebol bom até agora, penso eu, tem sido o da Argentina, mesmo. Podem não gostar, camaradas, mas essa é a verdade, pelo menos até aqui. Esse 0 X 0 de hoje com a Holanda foi um “acordo de cavalheiros”, uma daquelas malandragens típicas dos portenhos pra poupar os jogadores que já tinham cartões amarelos, quando para os holandeses também não interessava se matar em campo. O Parreira quer falar de resultado, resultado é isso, velho. Aprenda!
2. Podem negar o quanto quiserem, mas que há desunião no grupo, isso ninguém me tira da cabeça. O Kaká está puto da vida com o Ronaldo e com o Adriano. Tanto que disse que o Ronaldinho Gaúcho não está conseguindo brilhar porque, no Barcelona, a função do Camisa 10 é de armar as jogadas (e não fazer gols) para os dois atacantes velozes, coisa que Ronaldo e Adriano estão longe de ser. Pelé fez 1.300 gols, mas armou 2.600 outros gols, essa sim sua função primordial no Santos e na seleção de 1970. Se os atacantes não se apresentam, o que pode fazer o Ronaldinho Gaúcho? Agora, ele não pode falar em público que prefere jogar com Robinho e com Fred, porque senão vai ferir os sentimentos do Ronaldo e o Parreira não vai gostar. Não é possível! Esse Ronaldo deve estar dando o rabo para o Parreira, só pode ser essa a explicação! E eles devem fazer ménage a trois com o Cafu, que é uma besta, além de tudo, só é capitão porque é “legal”, "uma boa pessoa". Ele tá em boa forma? Correr é boa forma? Jogador tem que jogar! Com essa desunião, não há time que vença. Esse é um mal da Holanda, por exemplo, carcomida há anos pelo racismo entre os seus jogadores.
3. O Parreira não devia ser o técnico da seleção de futebol porque ele não passa de um professor de educação física. Aliás, veio dele essa mania imbecil de jogador chamar o técnico de “professor”. Ele me lembra os professores de educação física que tive no final dos anos 70 e começo de 80, que desqualificavam o futebol como esporte, afirmando que os “esportes do futuro” eram o vôlei e o basquete. Bah! Coisa de boiola ou de punheteiro. O Parreira não só não entende, como também não gosta de futebol. Não passa de um preparador físico. Eu preferia que o técnico brasileiro fosse, então, o Bernardinho do vôlei, que dentre outras qualidades não mantém um time titular, ele reveza todos os jogadores, todos os jogadores são o time, não admite estrelismo nem hierarquia. Mas a minha preferência é que se chame um Cruyff pra dirigir o Brasil. Além de gostar muito de futebol e de ter sdio um dos maiores craques da história do futebol, ele é disciplinador. Com ele não tem jogador metido a besta querendo mandar no time. Não me saí da cabeça a imagem do Cruyff, quando era técnico do Barcelona, dando uma puta duma “comida de rabo” em holandês no Romário porque ele tinha abandonado a concentração pra passar a noite na boite. O Cruyff não quis saber, foi no saguão do hotel mesmo, na frente de todo mundo, até da imprensa. Nunca tinha visto aquilo, o Romário “bad boy” com o rabo entre as pernas, cabeça baixa, tentando pedir desculpas. Com o Cruyff não ia ter essa viadagem de bolha no pé, febre, principalmente depois que se sabe o Ronaldo saiu da concentração pra passar a noite nas boites alemãs com o Roberto Carlos.
4. Trocadilhos infames: a Alemanha já tem o artilheiro da Copa porque mantém seu atacante “Klose” do gol A Holanda não passa da segunda fase na Copa porque continua jogando com Cocu aberto. A despeito da sua experiência como jogador de seleção, Cocu sempre se abre todo para a penetração adversária. Não me culpem, apenas reproduzi o que ouvi nas ruas. É muita merda!
Abraços,
Barak
1. Repito o que já disse aqui: se o Brasil ganhar essa copa, o que é possível, sim, apesar de tudo, será uma vitória insossa, como foi a de 1994. Na minha opinião, que é diferente da de muita gente, na sua maioria componentes da comissão técnica dessa seleção, “futebol bom” não é só futebol que ganha copa do mundo, mas sim aquele que ganha jogando bonito! E olha que não sou daqueles que reverenciam a seleção de 1982 não, porque não acho que aquela era a seleção dos sonhos. Ou ninguém se lembra ou se faz de joão-sem-braço, mas aquela seleção do Zico, do Sócrates e do Júnior não conseguiu ganhar o Mundialito de 1981! A duríssimas penas superou a Argentina, que nem tinha mais o Kempes, e perdeu para o Uruguai na final. E aquela seleção perdeu da Itália por causa do salto alto, sim, que é o mesmo mal de que padecem alguns dos atuais jogadores. Futebol bom é aquele que é jogado bonito, mas que também ganha. Se formos pensar como o Parreira, que só quer saber do “resultado”, então a melhor seleção é mesmo a da Alemanha, que venceu todas as partidas e com um saldo de gols que é o triplo do saldo do Brasil. Futebol bom até agora, penso eu, tem sido o da Argentina, mesmo. Podem não gostar, camaradas, mas essa é a verdade, pelo menos até aqui. Esse 0 X 0 de hoje com a Holanda foi um “acordo de cavalheiros”, uma daquelas malandragens típicas dos portenhos pra poupar os jogadores que já tinham cartões amarelos, quando para os holandeses também não interessava se matar em campo. O Parreira quer falar de resultado, resultado é isso, velho. Aprenda!
2. Podem negar o quanto quiserem, mas que há desunião no grupo, isso ninguém me tira da cabeça. O Kaká está puto da vida com o Ronaldo e com o Adriano. Tanto que disse que o Ronaldinho Gaúcho não está conseguindo brilhar porque, no Barcelona, a função do Camisa 10 é de armar as jogadas (e não fazer gols) para os dois atacantes velozes, coisa que Ronaldo e Adriano estão longe de ser. Pelé fez 1.300 gols, mas armou 2.600 outros gols, essa sim sua função primordial no Santos e na seleção de 1970. Se os atacantes não se apresentam, o que pode fazer o Ronaldinho Gaúcho? Agora, ele não pode falar em público que prefere jogar com Robinho e com Fred, porque senão vai ferir os sentimentos do Ronaldo e o Parreira não vai gostar. Não é possível! Esse Ronaldo deve estar dando o rabo para o Parreira, só pode ser essa a explicação! E eles devem fazer ménage a trois com o Cafu, que é uma besta, além de tudo, só é capitão porque é “legal”, "uma boa pessoa". Ele tá em boa forma? Correr é boa forma? Jogador tem que jogar! Com essa desunião, não há time que vença. Esse é um mal da Holanda, por exemplo, carcomida há anos pelo racismo entre os seus jogadores.
3. O Parreira não devia ser o técnico da seleção de futebol porque ele não passa de um professor de educação física. Aliás, veio dele essa mania imbecil de jogador chamar o técnico de “professor”. Ele me lembra os professores de educação física que tive no final dos anos 70 e começo de 80, que desqualificavam o futebol como esporte, afirmando que os “esportes do futuro” eram o vôlei e o basquete. Bah! Coisa de boiola ou de punheteiro. O Parreira não só não entende, como também não gosta de futebol. Não passa de um preparador físico. Eu preferia que o técnico brasileiro fosse, então, o Bernardinho do vôlei, que dentre outras qualidades não mantém um time titular, ele reveza todos os jogadores, todos os jogadores são o time, não admite estrelismo nem hierarquia. Mas a minha preferência é que se chame um Cruyff pra dirigir o Brasil. Além de gostar muito de futebol e de ter sdio um dos maiores craques da história do futebol, ele é disciplinador. Com ele não tem jogador metido a besta querendo mandar no time. Não me saí da cabeça a imagem do Cruyff, quando era técnico do Barcelona, dando uma puta duma “comida de rabo” em holandês no Romário porque ele tinha abandonado a concentração pra passar a noite na boite. O Cruyff não quis saber, foi no saguão do hotel mesmo, na frente de todo mundo, até da imprensa. Nunca tinha visto aquilo, o Romário “bad boy” com o rabo entre as pernas, cabeça baixa, tentando pedir desculpas. Com o Cruyff não ia ter essa viadagem de bolha no pé, febre, principalmente depois que se sabe o Ronaldo saiu da concentração pra passar a noite nas boites alemãs com o Roberto Carlos.
4. Trocadilhos infames: a Alemanha já tem o artilheiro da Copa porque mantém seu atacante “Klose” do gol A Holanda não passa da segunda fase na Copa porque continua jogando com Cocu aberto. A despeito da sua experiência como jogador de seleção, Cocu sempre se abre todo para a penetração adversária. Não me culpem, apenas reproduzi o que ouvi nas ruas. É muita merda!
Abraços,
Barak
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Memórias do Futebol Arte Brasileiro
Para que sirva de inspiração para o escrete brasileiro, vale lembrar a final do campeonato de 2002 na qual o Santos sagrou-se campeão, após anos na fila, batendo o Corinthians. Foi quando o Robinho nasceu para o mundo!
Santos Campeão: uma vitória corinthiana!
(domingo, 15 de dezembro de 2002)
Não tenho dúvida. Foi sim uma vitória corinthiana. Permitam-me explicar. A vitória da “Garotada da Vila” (assim mesmo, com letras maiúsculas) sobre o time do Corinthians foi mesmo uma vitória sofrida até o último minuto. Afinal, não se diz por aí que ser corinthiano é ser um sofredor. E de virada, outro folclore da turma do Parque São Jorge. Mas que virada!
Logo no início, o Santos perdeu Diego “Armando Jogadas” em razão de dores musculares. O menino - sim porque, lembrando o espanto de Nelson Rodrigues ao ver Pelé jogar numa goleada de 5 a 2 do Santos sobre o América em 1958, na qual o Rei sozinho fez 4, não se pode acreditar que alguém tenha 17 anos, simplesmente porque com 17 ninguém é alguém ainda, é apenas um ensaio de gente - não pôde ter a alegria de jogar a final e deixou a torcida santista com um certo receio. O Peixe também não pôde contar com Alberto, o “Diamante Branco” com reinvenção da bicicleta e tudo, injustamente cassado pela arbitragem do jogo anterior. A torcida corinthiana, ocupando mais da metade do estádio paulistano - além de tudo, foi-nos negada uma partida na Vila Belmiro -, aterrorizava os caiçaras do jeito que podia. O time adversário era ótimo, a começar por seu técnico Parreira, que reorganizou o time e deu maturidade aos seus craques. Em suma, os fatos conspiravam contra a tranqüilidade dos santistas. O Santos era favorito sim, mas no fundo tinha mais que respeito pelo adversário, que vinha de vitórias durante toda uma década e que estava acostumado a decisões. Neste mesmo campeonato, desbancou um Fluminense confiante, tanto pela vantagem em gols quanto pelo “fator Romário”. O timão não afinou e despachou o tricolor carioca na segunda partida. Era certo que não iria afinar com o Santos também. Sob tais circunstâncias, a torcida caiçara agitou e levantou o Peixe como pôde, mas nos bastidores, atrás das cortinas do teatro, quase temia a força corinthiana. Afinal, “virada” era o sobrenome do Corinthians. O jogo, inclusive, começou melhor para o timão. Além disso, na partida inteira os jogadores corinthianos provocaram os craques santistas. Chegavam “chegando”, isto é, às bordoadas, como o soco na cabeça de Robert e a joelhada na orelha de William. William, aliás foi perseguido em campo por Anderson, irritado com os avanços do garoto da Vila na área corinthiana. Mas logo começou a brilhar o talento de Robert, do “dono da zaga” Alex, de Léo, de Elano, do comandante Paulo Almeida, do arqueiro kkkkkkkkk Costa e em grau superlativo e imperial, o personagem da partida, Robinho “Arantes do Nascimento”. O estádio parou diante das suas jogadas, que já entraram para história do futebol brasileiro. No primeiro tempo, as oito “pedaladas” foram um espetáculo à parte. Fosse outro seu autor, serviriam a humilhar, escorraçar o excelente Rogério. Mas não, foram a mais pura expressão brincalhona da beleza do futebol autêntico, da várzea, do campinho de terra batida. Roubar-lhe a bola? Como? Por onde? Sem por os pés na bola, imobilizou o “beck” e anulou a zaga adversária que, antes de pensar no que fazer para impedir um provável avanço do moleque para o gol, preferiu, inconscientemente, admirar a jogada. Preferiu ser tomada pela perplexidade e pelo prazer de olhar, sem perder um único segundo, aquela cena magistral. Rogério apenas recuava, parecendo querer dar mais espaço para a jogada ocorrer. Que fazer?, perguntaria Lênin, estivéssemos diante da miséria do povo da Rússia czarista em 1917. A decisão cabia a Rogério e a este restou apenas marcar a falta dentro da área. Não havia como pensar em outra alternativa. E após o apito, Robinho, como um pequeno príncipe etíope, mas maduro e decidido, como se adulto fosse, pegou a bola e exigiu bater ele mesmo o pênalti. A conversão em gol era o inevitável. Estava escrito. Como que ordenou ao goleiro Doni que pulasse para o outro lado, que não atrapalhasse a entrada da bola no gol. Depois, em meio a uma acomodação do time santista, veio a virada adversária, daquelas que fizeram a história do Corinthians. O silêncio da torcida santista só era comparável àquele dos brasileiros no Maracanã no final da Copa de 50. Tudo informava que o timão, usando de suas últimas forças, vindas não se sabe de onde, em seguida faria o terceiro gol e ganharia o campeonato. Todo um trabalho de meses estaria perdido. E a esperança de 18 anos também. A sina do Peixe parecia vir a prevalecer. Mas nos últimos momentos da batalha, o heroísmo, a rara virtude que só os bravos possuem, decidiu a partida. Primeiro, foi kkkkkkkkk Costa a “Muralha Chinesa” no gol do Santos, intransponível a ponto do corinthiano kkkkkkkkk Luciano estampar um sorriso defensivo no rosto para esconder sua perplexidade diante do que via. O close das câmeras não deixou dúvidas. Nem era necessário ser expert em leitura labial para entender seu desabafo: “P. q. p. Não acredito. Esse cara não existe”. Com efeito, o arqueiro santista praticou ao menos três defesas indefensáveis e em seqüência inacreditável. Numa delas, ressuscitou Yashin, o “Aranha Negra”, lendário goleiro russo da Copa de 58. Noutra, N´Como, do divertido Camarões da Copa de 82. Foi kkkkkkkkk Costa o primeiro fator desestabilizante para o Corinthians. A seguir, Robinho “Arantes do Nascimento”, correndo pela lateral, escapou de um carrasco adversário, que ficou largado no chão pensando como pôde o moleque escapar de seu carrinho. Ágil como um impala, surpreendeu a defesa do timão e fez um passe perfeito para Elano - saído não se sabe de onde - marcar, incontestável, o gol de empate e da vitória. Após este empate, no final do segundo tempo, seria impossível uma nova reação corinthiana. Como fazer mais dois gols em tão pouco tempo? A partida estava definida, encerrada. Ledo engano. Ainda restavam alguns mirrados instantes, insuficientes, pensou-se, mesmo para uma corrida do meio de campo para a área. Mas foram. 44 minutos do segundo tempo. Robinho – sim, caros leitores, novamente ele - endiabrado, inverossímil como Peter Pan ou a Mula-sem-cabeça, fez a jogada da partida, se não do campeonato. Acelerando pela lateral rumo à área adversária, mobilizou diretamente dois “becks” e indiretamente toda a defesa corinthiana. Ou melhor, o time corinthiano, que a esta altura, desesperado, havia retornado todo para o seu campo a fim de evitar o inevitável. Robinho – dizem que Leão, ao chegar no Santos, reclamou da diretoria porque esta teria lhe empurrado “um neguinho com umas canelinhas finas...” - fechou a partida com chave de ouro. O “menino de pernas de elástico” carregou como quis os pobres Rogério e Vampeta, e estes seguiram-no como que hipnotizados, obedientes a um mago. Ilusionista, daqueles de capa e cartola, enganou-os dando a impressão que iria correr até a linha de fundo para cruzar, já que não conseguiria encontrar espaço para chutar direto para o gol. Novo engano: inesperadamente, como de costume, volta-se para a direção contrária e contorna os “becks”, que só não caíram sentados porque as travas de suas chuteiras não permitiram. Driblou o próprio juiz. Simon nesse momento estava tão próximo do lance que não se sabe se para melhor cumprir sua missão de árbitro ou se para não perder a oportunidade única de ver a jogada bem de perto, como um fã, como um torcedor. Depois do “passa menino” nos zagueiros, o “Reizinho da Vila Belmiro” passou perfeito para Léo, que já estava livre – sim, porque a defesa do Parque São Jorge não sabia o que fazer, se se preocupava com Robinho ou se olhava para os demais jogadores do time caiçara. A defesa não percebeu, mas já estava indefesa. Léo então tocou de forma precisa, sem firulas, e o pobre Doni nada pode fazer. 46 minutos do segundo tempo. Fim de jogo. Fim de Campeonato. Fim do Corinthians. Nada restou da seleção comandada por Parreira. Um time, é de reconhecer, capaz de derrotar qualquer daquelas seleções que disputaram com o Brasil a Copa do Mundo. Mas estava absolutamente rendido. O Santos não precisava jogar como jogou, mas jogou. Pensando bem, exatamente porque precisava, jogou. Para vingar 18 anos de espera, de mortes na praia. Parece que reencarnando os grandes Zito, Clodoaldo, Coutinho e, claro, Pelé, os “Garotos da Vila” cresceram no decorrer do campeonato. Um time bem montado, em termos táticos, e unido. Garotos. Era o que dispunha o técnico Leão, sem direito a contratação de estrelas, de craques experientes para reforçar o time, na política do custo zero do presidente do clube. Como confessou Leão, esperava-se que crescessem no decorrer de dois ou três anos, nunca um resultado tão cedo. Foi uma surpresa, ao menos para todos os santistas sinceros. Os times favoritos, São Paulo e Corinthians, não tiveram como negar a vitória a esta escrete que encantou o brasileiro, num ano de vitória para a nossa seleção, pentacampeã. Foi a volta do espetáculo, da alegria nos estádios. O melhor futebol do mundo agradece aos “Garotos da Vila”!
Para que sirva de inspiração para o escrete brasileiro, vale lembrar a final do campeonato de 2002 na qual o Santos sagrou-se campeão, após anos na fila, batendo o Corinthians. Foi quando o Robinho nasceu para o mundo!
Santos Campeão: uma vitória corinthiana!
(domingo, 15 de dezembro de 2002)
Não tenho dúvida. Foi sim uma vitória corinthiana. Permitam-me explicar. A vitória da “Garotada da Vila” (assim mesmo, com letras maiúsculas) sobre o time do Corinthians foi mesmo uma vitória sofrida até o último minuto. Afinal, não se diz por aí que ser corinthiano é ser um sofredor. E de virada, outro folclore da turma do Parque São Jorge. Mas que virada!
Logo no início, o Santos perdeu Diego “Armando Jogadas” em razão de dores musculares. O menino - sim porque, lembrando o espanto de Nelson Rodrigues ao ver Pelé jogar numa goleada de 5 a 2 do Santos sobre o América em 1958, na qual o Rei sozinho fez 4, não se pode acreditar que alguém tenha 17 anos, simplesmente porque com 17 ninguém é alguém ainda, é apenas um ensaio de gente - não pôde ter a alegria de jogar a final e deixou a torcida santista com um certo receio. O Peixe também não pôde contar com Alberto, o “Diamante Branco” com reinvenção da bicicleta e tudo, injustamente cassado pela arbitragem do jogo anterior. A torcida corinthiana, ocupando mais da metade do estádio paulistano - além de tudo, foi-nos negada uma partida na Vila Belmiro -, aterrorizava os caiçaras do jeito que podia. O time adversário era ótimo, a começar por seu técnico Parreira, que reorganizou o time e deu maturidade aos seus craques. Em suma, os fatos conspiravam contra a tranqüilidade dos santistas. O Santos era favorito sim, mas no fundo tinha mais que respeito pelo adversário, que vinha de vitórias durante toda uma década e que estava acostumado a decisões. Neste mesmo campeonato, desbancou um Fluminense confiante, tanto pela vantagem em gols quanto pelo “fator Romário”. O timão não afinou e despachou o tricolor carioca na segunda partida. Era certo que não iria afinar com o Santos também. Sob tais circunstâncias, a torcida caiçara agitou e levantou o Peixe como pôde, mas nos bastidores, atrás das cortinas do teatro, quase temia a força corinthiana. Afinal, “virada” era o sobrenome do Corinthians. O jogo, inclusive, começou melhor para o timão. Além disso, na partida inteira os jogadores corinthianos provocaram os craques santistas. Chegavam “chegando”, isto é, às bordoadas, como o soco na cabeça de Robert e a joelhada na orelha de William. William, aliás foi perseguido em campo por Anderson, irritado com os avanços do garoto da Vila na área corinthiana. Mas logo começou a brilhar o talento de Robert, do “dono da zaga” Alex, de Léo, de Elano, do comandante Paulo Almeida, do arqueiro kkkkkkkkk Costa e em grau superlativo e imperial, o personagem da partida, Robinho “Arantes do Nascimento”. O estádio parou diante das suas jogadas, que já entraram para história do futebol brasileiro. No primeiro tempo, as oito “pedaladas” foram um espetáculo à parte. Fosse outro seu autor, serviriam a humilhar, escorraçar o excelente Rogério. Mas não, foram a mais pura expressão brincalhona da beleza do futebol autêntico, da várzea, do campinho de terra batida. Roubar-lhe a bola? Como? Por onde? Sem por os pés na bola, imobilizou o “beck” e anulou a zaga adversária que, antes de pensar no que fazer para impedir um provável avanço do moleque para o gol, preferiu, inconscientemente, admirar a jogada. Preferiu ser tomada pela perplexidade e pelo prazer de olhar, sem perder um único segundo, aquela cena magistral. Rogério apenas recuava, parecendo querer dar mais espaço para a jogada ocorrer. Que fazer?, perguntaria Lênin, estivéssemos diante da miséria do povo da Rússia czarista em 1917. A decisão cabia a Rogério e a este restou apenas marcar a falta dentro da área. Não havia como pensar em outra alternativa. E após o apito, Robinho, como um pequeno príncipe etíope, mas maduro e decidido, como se adulto fosse, pegou a bola e exigiu bater ele mesmo o pênalti. A conversão em gol era o inevitável. Estava escrito. Como que ordenou ao goleiro Doni que pulasse para o outro lado, que não atrapalhasse a entrada da bola no gol. Depois, em meio a uma acomodação do time santista, veio a virada adversária, daquelas que fizeram a história do Corinthians. O silêncio da torcida santista só era comparável àquele dos brasileiros no Maracanã no final da Copa de 50. Tudo informava que o timão, usando de suas últimas forças, vindas não se sabe de onde, em seguida faria o terceiro gol e ganharia o campeonato. Todo um trabalho de meses estaria perdido. E a esperança de 18 anos também. A sina do Peixe parecia vir a prevalecer. Mas nos últimos momentos da batalha, o heroísmo, a rara virtude que só os bravos possuem, decidiu a partida. Primeiro, foi kkkkkkkkk Costa a “Muralha Chinesa” no gol do Santos, intransponível a ponto do corinthiano kkkkkkkkk Luciano estampar um sorriso defensivo no rosto para esconder sua perplexidade diante do que via. O close das câmeras não deixou dúvidas. Nem era necessário ser expert em leitura labial para entender seu desabafo: “P. q. p. Não acredito. Esse cara não existe”. Com efeito, o arqueiro santista praticou ao menos três defesas indefensáveis e em seqüência inacreditável. Numa delas, ressuscitou Yashin, o “Aranha Negra”, lendário goleiro russo da Copa de 58. Noutra, N´Como, do divertido Camarões da Copa de 82. Foi kkkkkkkkk Costa o primeiro fator desestabilizante para o Corinthians. A seguir, Robinho “Arantes do Nascimento”, correndo pela lateral, escapou de um carrasco adversário, que ficou largado no chão pensando como pôde o moleque escapar de seu carrinho. Ágil como um impala, surpreendeu a defesa do timão e fez um passe perfeito para Elano - saído não se sabe de onde - marcar, incontestável, o gol de empate e da vitória. Após este empate, no final do segundo tempo, seria impossível uma nova reação corinthiana. Como fazer mais dois gols em tão pouco tempo? A partida estava definida, encerrada. Ledo engano. Ainda restavam alguns mirrados instantes, insuficientes, pensou-se, mesmo para uma corrida do meio de campo para a área. Mas foram. 44 minutos do segundo tempo. Robinho – sim, caros leitores, novamente ele - endiabrado, inverossímil como Peter Pan ou a Mula-sem-cabeça, fez a jogada da partida, se não do campeonato. Acelerando pela lateral rumo à área adversária, mobilizou diretamente dois “becks” e indiretamente toda a defesa corinthiana. Ou melhor, o time corinthiano, que a esta altura, desesperado, havia retornado todo para o seu campo a fim de evitar o inevitável. Robinho – dizem que Leão, ao chegar no Santos, reclamou da diretoria porque esta teria lhe empurrado “um neguinho com umas canelinhas finas...” - fechou a partida com chave de ouro. O “menino de pernas de elástico” carregou como quis os pobres Rogério e Vampeta, e estes seguiram-no como que hipnotizados, obedientes a um mago. Ilusionista, daqueles de capa e cartola, enganou-os dando a impressão que iria correr até a linha de fundo para cruzar, já que não conseguiria encontrar espaço para chutar direto para o gol. Novo engano: inesperadamente, como de costume, volta-se para a direção contrária e contorna os “becks”, que só não caíram sentados porque as travas de suas chuteiras não permitiram. Driblou o próprio juiz. Simon nesse momento estava tão próximo do lance que não se sabe se para melhor cumprir sua missão de árbitro ou se para não perder a oportunidade única de ver a jogada bem de perto, como um fã, como um torcedor. Depois do “passa menino” nos zagueiros, o “Reizinho da Vila Belmiro” passou perfeito para Léo, que já estava livre – sim, porque a defesa do Parque São Jorge não sabia o que fazer, se se preocupava com Robinho ou se olhava para os demais jogadores do time caiçara. A defesa não percebeu, mas já estava indefesa. Léo então tocou de forma precisa, sem firulas, e o pobre Doni nada pode fazer. 46 minutos do segundo tempo. Fim de jogo. Fim de Campeonato. Fim do Corinthians. Nada restou da seleção comandada por Parreira. Um time, é de reconhecer, capaz de derrotar qualquer daquelas seleções que disputaram com o Brasil a Copa do Mundo. Mas estava absolutamente rendido. O Santos não precisava jogar como jogou, mas jogou. Pensando bem, exatamente porque precisava, jogou. Para vingar 18 anos de espera, de mortes na praia. Parece que reencarnando os grandes Zito, Clodoaldo, Coutinho e, claro, Pelé, os “Garotos da Vila” cresceram no decorrer do campeonato. Um time bem montado, em termos táticos, e unido. Garotos. Era o que dispunha o técnico Leão, sem direito a contratação de estrelas, de craques experientes para reforçar o time, na política do custo zero do presidente do clube. Como confessou Leão, esperava-se que crescessem no decorrer de dois ou três anos, nunca um resultado tão cedo. Foi uma surpresa, ao menos para todos os santistas sinceros. Os times favoritos, São Paulo e Corinthians, não tiveram como negar a vitória a esta escrete que encantou o brasileiro, num ano de vitória para a nossa seleção, pentacampeã. Foi a volta do espetáculo, da alegria nos estádios. O melhor futebol do mundo agradece aos “Garotos da Vila”!
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