Shows – Concertos – Apresentações - Música (de todo tipo) – Comentários e Dicas

[Roman Barak]

O The Who não fez um largo sucesso nos EUA, muito menos no Brasil, como outras bandas inglesas, notadamente os Beatles e os Rolling Stones. Assim como os Kinks, sua música e suas letras tocavam mais aos ouvidos e às mentes dos britânicos. Mas em seu repertório, o The Who tem material vasto para pesquisa não só musical mas comportamental da cultura pop dos anos 60 e 70. Desde as adolescentes "My Generation" até as óperas-rock "Tommy" e "Quadrophenia" e os excelentes "Live in Leeds" e "Who's Next", há muito o que apreciar, seja o vocal narrativo de Roger Daltrey, alternando com notas incrivelmente altas, seja a precisão e o fraseado do contrabaixo de John Entwistle (ao seu modo, inigualável), seja a subversão da bateria de Keith Moon (a bateria não é mais só a cozinha da banda, é a sala, o quarto e o box do chuveiro), seja a fantástica criatividade de Pete Towshend. Mas uma das coisas que mais me chamaram a atenção foi o que pude perceber no documentário biográfico "The Kids is Alright": eles eram realmente amigos, havia uma união entre eles que não se vê em outras bandas, nem daquele tempo, muito menos de agora, onde tudo é business.
Barak

[FucaBala]

HÁ 20 ANOS...

Ninguém com mais de 20 anos conseguiu escapar dos golpes certeiros dos Smiths. Morrissey, Johnny Marr e cia reinaram absolutos durante os anos 80, com as guitarras mais bonitas e melódicas da década, além das letras sofridas e angustiadas de Moz.

Todo mundo já cantou e dançou. Agora é hora de relembrar. O NME bota no ar um site especial para comemorar os 20 anos de lançamento de 'The queen is dead', o disco mais importante da carreira da banda.

Lá tem a crítica que o próprio jornal fez à época do lançamento do disco, um quiz, fotos, músicas e textos destacando a importância do álbum. Obrigatório.

Escrito por Daniel Tambarotti

Grande Smiths...

Uma das músicas mais conhecidas deste álbum: The Boy With The Thorn In His Side.

Composição: Morrissey/Johnny Marr

The boy with the thorn in his side,
behind the hatred there lies a murderous desire
for love...
How can they look into my eyes and still they don't believe me?
How can they hear me say those words - still they don't believe me?
And if they don't believe me now, will they ever believe me?
And if they don't believe me now, will they ever, they ever,believe me?
Oh ...
The boy with the thorn in his side,
behind the hatred there lies a plundering desire
for love
How can they see the Love in our eyes and still they don't believe us?
And after all this time...
(they don't want to believe us)
And if they don't believe us now, will they ever believe us?
And when you want to live,
how do you start, where do you go,
who do you need to know?
Oh...

[xana-town]

O The Who não fez um largo sucesso nos EUA, muito menos no Brasil, como outras bandas inglesas, notadamente os Beatles e os Rolling Stones.

As bandas inglesas que fizeram um sucesso no Canadá (eu falo particularmente do Québec [Montréal]) foram:

Deep Purple
Black Sabbath
The Who
The Cream (com Eric Clapton)
Jethro Tull
Genesis
Yes
Gentle Giant

e

as bandas americanas:

Gand Funk
Iron Maiden (In-a-Gadda-Da-Vida)

John e Yoko Ono escolheram Montréal (em 1969) pra fazer um bed-in.

http://nonono.cbc.ca/IDC-1-68-195-997 ... al_bed_in/

[Renton]

essa é para os Jurássicos:
alguém de vcs assistiu Frank - olhos azuis - Sinatra, ao vivo?
imagino um cassino, bebidas, mulheres... deve ter sido muito foda!

[Maestro Alex]

essa é para os Jurássicos:
alguém de vcs assistiu Frank - olhos azuis - Sinatra, ao vivo?
imagino um cassino, bebidas, mulheres... deve ter sido muito foda!

UMA en Las Vegas

Outra em Buenos Aires

"THE VOICE"...

[MaosDeFada]

UMA en Las Vegas

Outra em Buenos Aires

"THE VOICE"...

Várias, em sonhos

[Renton]

caro Maestro, eu o invejo!

mas fique sabendo que eu vi o Tom Jobim, no Memorial.... rs
pena que eu ainda era criança, mas não esqueço.

[Maestro Alex]

Jazz com um pé na África

BR Press


Pedro Henrique França/Especial para BR Press
(São Paulo, BR Press) - A série Bourbon Street Jazz Nights não está de brincadeira. Na semana passada, trouxe ao público o jazz pop de James Carter. Agora, nesta terça-feira (20/06) apresenta o multiinstrumentista, compositor, contrabaixista e dono de uma voz ultrasuave: Richard Bona.

O aclamadíssimo camaronês mescla com precisão doçura e ares nostálgicos. Em sua volta ao Brasil, Bona lança seu novo CD Tiki e ainda toca seus sucessos antigos.

Djavan

Tiki segue a mesma linha estética de seus três discos anteriores, dando a dimensão completa do talento do músico, que esbanja maturidade vocal. No CD, Bona é cercado por antigos "cúmplices" (ATN Stadwijk nos teclados, o virtuose Vinnie Colauita na bateria, entre outros) e ainda recebe convidados especiais, como Mike Stern – entre eles um brasileiro: Djavan.

Em Tiki, a sonoridade africana comparece com toque ancestral e contemporâneo, ligando também o aspecto cosmopolita das grandes capitais culturais do mundo globalizado. O resultado? Uma mistura do puro jazz com ritmos afro-cubanos, aliado às harmonias brasileiras e à energia do rap e do groove do Caribe – sem deixar de lado o pop anglo-saxão.

Pastorius

Entre baladas jazzy (Esoka Bulu), sambas revisitados (Akwa samba Yaya) e um tributo a Jaco Pastorius (Three Women), há o canto africano de Ida Bato.

Nesta única apresentação no Brasil, Bona vem acompanhado de Michael Heick (sax), Ernesto Silvério (bateria), Greg Fine (guitarra), Etienne Stadjick (teclado) e Samuel Martinez (percussão).

Couvert artístico: R$ 95,00.

Bourbon Street - Rua dos Chanés, 127; (11) 5095-6100

[Roman Barak]

1. Infelizmente, não assisti na vida real nem um décimo dos shows que vi em sonho, mas vou listá-los, sem ordem cronológica: Winton Marsalis, Buddy Guy, B.B.King, Sarah Vaughn, Eric Clapton, Roger Waters (Pink Floyd), Bob Dylan, Rolling Stones, Jeff Beck, Jethro Tull, Pearl Jam e Riachão.

Falta de Frank Sinatra a Charlie Parker, de Beatles a Chico Buarque, de Adoniran Barbosa a Eagles, de Ella Fitzgerald a Elis Regina, de Miles Davis a Iggy Pop...ou seja, quase tudo (hahahaha)

2. Mais uma letra, esta da cena underground da virada dos 1970 para os 1980:

THE PASSENGER (Iggy Pop)

I am the passenger and I ride and ride
I ride through the city's backsides
Isee the stars come out of the sky
Yeah, the bright and hollow sky
You know it looks so goog tonight

I am the passenger
I stay under glass
I look through my window so bright
I see the stars come out tonight
I see the bright and hollow sky
Over the city's ripped backsides
And everything looks good tonight
Singing la la la la ... lala la la, la la la ... lala la la etc

Get into the car
We'll be the passenger
We'll ride through the city tonight
We'll see the city's ripped backsides
We'll see the bright and hollow sky
We'll see the stars that shine so bright
Stars made for us tonight

Oh, the passenger
Haow, how he rides
Oh, the passenger

[Maestro Alex]

Ter, 20 Jun - 18h25
BBC tira do ar musical 'Top of the Pops' após 40 anos


Por Peter Griffiths

LONDRES (Reuters) - Mais de 40 anos depois de os Beatles e os Rolling Stones terem aparecido em sua primeira edição, a BBC vai tirar do ar o programa de música que é exibido há mais tempo na televisão britânica, "Top of the Pops".

Desde seu lançamento, em 1964, no auge da Beatlemania, o programa semanal que apresentava os singles mais vendidos na Grã-Bretanha acompanhou os gostos musicais sempre mutantes das gerações mais jovens.

A ascensão de canais de música 24 horas por dia, como a MTV, e da Internet, foi o toque de morte do programa.

No seu auge, "Top of the Pops" atraía um público de dezenas de milhões de telespectadores na Grã-Bretanha e quase cem outros países.

Mas a emissora britânica BBC, financiada com verbas públicas, disse que o programa não conseguiu competir com rivais que permitem aos espectadores "consumir a música de sua preferência, a qualquer hora do dia ou da noite".

"Temos muito orgulho de um programa que sobreviveu 42 anos no Reino Unido e se transformou em marca registrada mundial", disse a diretora de televisão da BBC, Jana Bennett, em comunicado na terça-feira. "Mas chegou a hora de levarmos o show a sua conclusão natural."

Os Rolling Stones abriram o show pela primeira vez com "I Wanna Be Your Man". Nesse dia, o programa foi encerrado com uma performance filmada dos Beatles cantando seu sucesso Número 1 nas paradas "I Want to Hold Your Hand".

A direção da BBC inicialmente encomendou apenas seis edições do programa. Desde então já foram apresentadas mais de 2.000.

O ex-apresentador do programa Paul Gambaccini disse que "Top of the Pops" foi praticamente obrigatório para gerações de fãs do pop, mas que foi prejudicado pelo fato de que os artistas famosos vêm lançando menos sucessos a cada ano.

"Era o noticiário da música pop", ele contou à rádio BBC. "Hoje em dia os artistas principais não lançam discos de sucesso com mais frequência do que a cada dois anos, e por essa razão o noticiário não é muito interessante."

"Top of the Pops" atraiu a maioria dos maiores nomes da música, desde o grupo The Jackson 5 e David Bowie, nos anos 1970, e Madonna e Kate Bush nos anos 1980, até o Oasis e Britney Spears na década de 1990.

Houve instâncias em que o misto de astros do rock e televisão ao vivo criou problemas.

Em 1991 o vocalista do Nirvana, Kurt Cobain, cantou "carreguem nas drogas, matem seus amigos" durante apresentação de um dos sucessos da banda, "Smells Like Teen Spirit".

Durante uma apresentação de "Purple Haze" em que a voz era reproduzida por playback, Jimi Hendrix parou, espantado, quando um engenheiro de som acidentalmente pôs para tocar uma fita da canção "Simon Smith and His Amazing Dancing Bear", do cantor britânico Alan Price.

Consta que Hendrix, constrangido, teria dito: "Não conheço a letra dessa música, cara".

[Roman Barak]

Além do "Top...", acho que tinha também um programa chamado "Thank your Lucky Star" na TV inglesa.
Um dado curioso é o fato de que, não obstante o "Ed Sullivan Show" fosse um programa da TV americana caretão, voltado para a família típica americana que se reunia no domingo à noite na frente da televisão, os Rolling Stones, com aquela imagem subversiva para os padrões do início dos anos 60, eram figurinha carimbada, compareciam pelo menos duas vezes por ano para lançar os seus compactos no mercado ianque. Como naquele tempo não tinha video clipe, a publicidade top de linha era essa. Satisfaction, Get off of my Cloud, Paint it Black, Let's Spend the Night Together, dentre outros sucessos, foram lançadas no mercado americano mediante performances no "Ed Sullivan", cuja pauta se assemelhava a um Domingão do Faustão, pois tinha apresentação de mágicos, malabaristas, estrelas da TV e do cinema, crianças soletrando e todo tipo de bobagem. Lixo e porcaria na TV sempre esteve presente, em qualquer lugar do mundo.

Agora, programa bom na TV americana foi um especial do Frank Sinatra, de 1967, se não me engano, em que ele recebeu como convidados Ella Fitzgerald e Tom Jobim, com quem cantou, dentre outras, "Garota de Ipanema". A performance de Ella foi uma das melhores da sua carreira e os arranjos da orquestra que acompanhou o Sinatra, uma coisa de louco, swingados e modernos (na época), com guitarras elétricas e tudo mais.

[faregiador]

as bandas americanas:
(...)
Iron Maiden (In-a-Gadda-Da-Vida)

Não era o Iron Butterfly que tocava In-a-Gadda-Da-Vida ?

[xana-town]

as bandas americanas:
(...)
Iron Maiden (In-a-Gadda-Da-Vida)

Não era o Iron Butterfly que tocava In-a-Gadda-Da-Vida ?

Oh boy...eu sou um burro.
Desculpe....sim, naturalmente era IRON BUTTERFLY.

Esqueci também de mencionar Led Zeppelin e Ted Nugent

[Maestro Alex]

Jazz - Brasil

João Donato

Biografia
João Donato de Oliveira Neto nasceu na cidade de Rio Branco, no então território do Acre, no dia 17 de agosto de 1934. Filho de João Donato de Oliveira Filho e Eutália Pacheco da Cunha.Com 5 anos já tocava acordeom de ouvido. Aos sete, piano, por música.

Chega ao Rio em 45 e no início dos anos 50 já atua no conjunto do violonista Fafá Lemos, como acordeonista. Sua primeira gravação é feita com Altamiro Carrilho. Na seqüência, o jazz é a ponte direta com o grupo que viria a criar a bossa nova: Tom Jobim, João Gilberto, Johnny Alf, Luís Bonfá, entre muitos outros.

Mais tarde integrou o grupo vocal "Os Namorados da Lua" e em 58, tocando piano e trombone, passou a participar de gravações e apresentações esporádicas. Sentindo a falta de oportunidades no mercado de trabalho, parte para os EUA para uma estada programada de 2 semanas, que acabou virando 12 anos.

Forma o seu próprio conjunto, com Milton Banana na bateria e Tião Neto no contrabaixo, e grava dois discos no Brasil, numa visita em 62, sendo que um deles editado, na volta à América, com o título de "Sambou... Sambou". Nesta vinda ao Brasil, Donato se vê envolvido no movimento da bossa nova, sendo considerado, até hoje, um de seus precursores e até o verdadeiro criador da tradicional batida, difundida por João Gilberto.

De volta aos EUA participa do primeiro disco de Astrud Gilberto e do álbum "But Shank And His Brazilian Friends", com suas composições sendo gravadas por Cannonball Adderley, Wes Montgomery, Sérgio Mendes e Dave Pike. No Brasil definitivamente Donato retoma sua carreira com o disco "Quem é Quem" e em 1974 lança o álbum "Lugar Comum" com composições em parceria com Caetano Velloso e Gilberto Gil.

Suas composições são ricas em inventiva e criatividade. Entre as mais conhecidas estão: "Amazonas", "Lugar Comum", "Simples Carinho", "Até Quem Sabe" e "Nasci Para Bailar".Segundo Tárik de Souza, na contra-capa do álbum "Leilíadas": "Durante muito tempo, João Donato foi um mito das internas da MPB. Gênio, desligado, louco, de tudo um pouco.

Mas agora ele está aqui, dentro da capa deste disco, esperando apenas que você leve para casa o seu piano bossa nova de requebros latinos e muito suingue de jazzista da escola do samba. Na sua ala, desfilam pagodeiros e vanguardistas; os intervalos de John Cage e os repiques de Martinho da Vila. Muita salsa no tempero: de Mongo Santamaria a Tito Puente.

Donato é um gourmet. Senta-se ao teclado de ébano & marfim (nessa ordem) e pesca os acordes com finura, sem se lambuzar em excessos de notas ou emperrar os quadris dos dançantes por avareza nos contrapontos".

Discografia
1962 Muito à Vontade Dubas
1963 A Bossa muito moderna de João Donato e seu Trio Universal?Dubas
1965 Sambou...Sambou Pacific Jazz
1965 The New Sound of Brazil RCA
1968 Quem é Quem EMI/Odeon
1970 Bad Donato Rare Brazil
1973 Donatodeodato 32 Jazz/Muse
1975 Lugar Comum Universal
1980 Spirit of Deodato Tobacco Road
1995 Coisas Tão Simples Blue Note
1997 Café Com Pão Lumiar
1999 Donato/Deodato Sony
1999 Só Danço Samba Lumiar
2000 Amazonas Elephant
2001 The Frog Elephant
2001 Ê Lalá Lay-ê Deckdisc
2003 Managarroba Deck Disc

[Maestro Alex]

Qui, 22 Jun - 03h30
Roger Waters canta em aldeia árabe-israelense e critica muro

Agência EFE



Jerusalém, 22 jun (EFE).- O músico britânico Roger Waters, ex-integrante do grupo Pink Floyd, vai se apresentar hoje ao ar livre na aldeia árabe-israelense Neveh Shalom, para um público previsto em 55 mil espectadores, como parte de sua turnê mundial.

As autoridades policiais esperam 20 mil carros congestionando a estrada de Tel Aviv a Jerusalém, via de acesso ao povoado. Mais de 1.500 policiais e seguranças, além de agentes secretos, estarão encarregados de manter a ordem numa área cercada de três quilômetros quadrados.

Waters, de 63 anos, deveria cantar num estádio esportivo de Israel. Mas, devido a críticas de seus fãs, o criador de "The Wall" e "The dark side of the moon" optou por atuar numa aldeia onde convivem judeus e cidadãos da minoria árabe do país, cristãos e muçulmanos.

Na primeira e única vez em que o cantor saiu do hotel onde está hospedado, em Tel Aviv, ele foi ontem à cidade de Belém, ao sul de Jerusalém. O objetivo era conhecer as placas de cimento do "muro de segurança" que Israel está construindo no território palestino da Cisjordânia.

"Derrubem!", pediu. "Isto é uma loucura, não é uma solução", acrescentou. Na visita guiada, ele foi acompanhado por funcionários de uma agência humanitária da ONU.

Waters apresentou as músicas do famoso disco "The Wall" ("O Muro"), do Pink Floyd, em Berlim, em 1990, após a queda do muro que dividia a capital da Alemanha.

"É uma construção horrível!", criticou, ao ver as placas de cimento armado. A maior parte do "muro", cerca de 90%, é uma cerca com sensores eletrônicos, para detectar infiltrações de supostos terroristas em Israel. Nos centros urbanos, ela é substituída pelo cimento.

Após afinar os instrumentos para o show, Waters deverá plantar uma muda de pinheiro pela paz entre israelenses e palestinos. EFE ez mf