Valeu, mano Che, essa crônica me fez lembrar do absurdo todo que está bem na nossa frente e nem ligamos. É como estar na Matrix sonhando uma realidade inexistente (ou estar na caverna de Platão, para quem preferir uma comparação mais cult).
Trabalho num escritório numa parte "boa" da cidade (se é que existe), é fácil esquecer como essa nossa cidade é tão surreal. São Paulo é tudo isso que você escreveu mesmo, esse clima dark e desesperançado, ao mesmo tempo fascinante, vivo.
Só não sei o que é mais surreal, essa nossa cidade ou o nosso cotidiano (o meu pelo menos). Ficamos no escritório o dia inteiro na frente do computador, falando de coisas muito racionais, eventualmente fofocando da vida alheia, quando na verdade todos queríamos estar falando só do que realmente interessa, mulher (tirando as exceções de sempre, nada contra). Sem contar as secretárias e colegas gostosas que tratamos com o maior respeito que é pra manter o profissionalismo e o emprego, quando na verdade queríamos estar lá assoviando e mexendo com elas.
Enfim, valeu, você realmente enxergou além da Matrix.
Trabalho num escritório numa parte "boa" da cidade (se é que existe), é fácil esquecer como essa nossa cidade é tão surreal. São Paulo é tudo isso que você escreveu mesmo, esse clima dark e desesperançado, ao mesmo tempo fascinante, vivo.
Só não sei o que é mais surreal, essa nossa cidade ou o nosso cotidiano (o meu pelo menos). Ficamos no escritório o dia inteiro na frente do computador, falando de coisas muito racionais, eventualmente fofocando da vida alheia, quando na verdade todos queríamos estar falando só do que realmente interessa, mulher (tirando as exceções de sempre, nada contra). Sem contar as secretárias e colegas gostosas que tratamos com o maior respeito que é pra manter o profissionalismo e o emprego, quando na verdade queríamos estar lá assoviando e mexendo com elas.
Enfim, valeu, você realmente enxergou além da Matrix.