No histórico velório do Zequinha Estelita, figura querida dos boêmios, Roniquito apareceu completamente chumbado. Ouviu uma choradeira na câmara mortuária ao lado (estavam velando outro defunto) e foi tirar satisfação. Entrou com tudo no velório alheio e disparou: “Olha aqui! O nosso morto é muito melhor! É muito mais bonito! Esse morto de vocês é uma bosta!”. Novamente foi preciso uma intervenção semi-divina para deter o linchamento em curso.
Causus do Comanchero
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OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
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Mais uma rapidinha do Roniquito:
No histórico velório do Zequinha Estelita, figura querida dos boêmios, Roniquito apareceu completamente chumbado. Ouviu uma choradeira na câmara mortuária ao lado (estavam velando outro defunto) e foi tirar satisfação. Entrou com tudo no velório alheio e disparou: “Olha aqui! O nosso morto é muito melhor! É muito mais bonito! Esse morto de vocês é uma bosta!”. Novamente foi preciso uma intervenção semi-divina para deter o linchamento em curso.
No histórico velório do Zequinha Estelita, figura querida dos boêmios, Roniquito apareceu completamente chumbado. Ouviu uma choradeira na câmara mortuária ao lado (estavam velando outro defunto) e foi tirar satisfação. Entrou com tudo no velório alheio e disparou: “Olha aqui! O nosso morto é muito melhor! É muito mais bonito! Esse morto de vocês é uma bosta!”. Novamente foi preciso uma intervenção semi-divina para deter o linchamento em curso.
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Bem, não encontrei na Internet ou mesmo na biografia do Roniquito, “Dr. Roni e Mr. Quito: a Vida do Amado e Temido Bôemio de Ipanema” de Scarlet Moon de Chevalier (http://www.submarino.com.br/books_produ ... 2593&ST=SR), qualquer referência ao fato dele dirigir automóvel ou não.
Agora, tendo em vista o imenso quantitativo de paus d’água que estão soltos pelas ruas, pilotando automóveis e, inclusive, destruindo o patrimônio público, não ficaria impressionado se Roniquito também possuísse um ...
Agora, tendo em vista o imenso quantitativo de paus d’água que estão soltos pelas ruas, pilotando automóveis e, inclusive, destruindo o patrimônio público, não ficaria impressionado se Roniquito também possuísse um ...
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Parabéns,Comanchero.(bom o nick)
Aliás, tem um nome que como Nick, MADAME SATÃ, seria engraçado alguem usar num forum como o nosso;só que tem um problema...
Ah, devo dizer que gostei muito desse trecho:
Mr Hyde (no momento Dr. Henry Jekyll)
Aliás, tem um nome que como Nick, MADAME SATÃ, seria engraçado alguem usar num forum como o nosso;só que tem um problema...
Ah, devo dizer que gostei muito desse trecho:
Grande abraço e estarei com o copo na mão esperando a abordagem do próximo assunto.Livre dos espíritos, Roniquito era um gentleman. Beijava as mãos das senhoras e encantava-as com sua inteligência e educação. Mas era bom não confiar. A poção que o fazia passar de Dr. Jekyll a Mr. Hyde...
Mr Hyde (no momento Dr. Henry Jekyll)
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Vamos entrar nos puteiros bradando: EI, EI, EI, RONIQUITO É O NOSSO REI!!!
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Essa é interessante,
Em 1915, Rui Barbosa apostou que seu colega Alberto Sá não conseguiria fazer o discurso de posse no Instituto Histórico da Bahia se utilizar a letra “A” em nenhum momento. Por incrível que pareça, acabou perdendo ...
Observação: o texto está no português anterior a reforma ortográfica de 1972.
____________________________________________
"Meus ilustres e digníssimos consócios. Meus senhores.
Por mim, humilde membro que vou ser deste Instituto, eu vos direi sem orgulho em que me oçulte: errou no que pretende, perdeu no que collime esse que de mim muito esperou em prol deste lusido grêmio, que, sem o meu débil concurso, vive com brilho e vence com fulgor.
Sim. Porque eu que neste momento vos dirijo um verbo simples e despretensioso, cumprindo somente o desejo de exprimir o sentimento de jubilo de que me possuo, por ser tido no vosso doce e utilíssimo convívio; no meu viver, quer como homem público, quer como efficiente de um tempo ido, sem dons que me nobilitem, sem luzes que me guiem no presente o rumo do futuro; em pouco, em muito pouco mesmo, posso proteger o curso luminoso deste conjuncto de homens eminentes, deste grémio benemérito, por isso que, nem de leve, fulgem em mim resquícios de primor. Fizestes, escolhendo-me vosso consocio, o que só costumo ver nos espíritos superiores e que, por isso mesmo, surtem seus vôos por sobre míseros preconceitos.
Eis o motivo por que eu me deixei prender nos elos do vosso gentil convite, e devo dizer-vos, sincero, quem fui, quem sou e quem serei, vencendo o pórtico luminoso deste templo repleto de fulgores.
Quem fui ? O débil rebento de um tronco bom e, sobretudo honesto, em cujo viver de espíritos eleitos só virtudes vi florirem e vícios nem de longe pretenderem prender.
Eduquei-me sob o influxo do bem e tive por complemento dos meus modestos e humildes genitores um excellente mestre conhecido de todos vos, que tem sido entre nós erguido em mil louvores, que nem lhe podem dizer seu merecimento entre os velhos, entre os moços e entre os que recebem no presente o brilho do seu espírito selecto, fulgindo como um sol que incide nos pequeninos cérebros, sequiosos de luz.
Do collegio, de que conservo vivo o exemplo do bom e do honesto, fui vencer o tirocínio superior , onde, por muito feliz, entre docentes e condiscípulos, conservei desde o inicio, ouvindo Fillinto, Leovigildo e Guerreiro, um nome sem deslizes, que desgostos me trouxesse, no meio de muitos estudiosos como eu.
Tenho por mim neste recinto quem vos pode dizer se me exprimo correcto neste ponto.
Depois, colhido o louro de um torneio vencido, penetrei o mundo de illusões, suppondo, ingénuo que fui, fruísse o meu viver num sorrir. Dentro em pouco, porém, vi que o sorriso nos moços nem sempre é o prenuncio de um futuro venturoso, e, sim, um como prólogo ou inicio de um soffrer continuo, de um existir repleto de decepções e mil desgostos sem fim.
Sem que desperte dores no recesso do meu peito ferido, eu vos direi: fúnebre dobre de sino, ouvido por mim, filho extremoso, pelo espírito desse que me deu o ser e que se foi, rumo do céo, morrendo como um justo, entre outros golpes bem fundos, foi o primeiro que me fez sentir os negrores deste mundo em que vivemos.
Soffri e soffri muito com o ter perdido o meu ecellente e nobre genitor.
Superior, porem, eu fui vencendo os óbices do sentimento, tendo como tive e felizmente tenho consorte e filhos, meus enlevos, que me impellem, cheio de fé e de vigor, no trilho em que me vou conduzindo neste orbe, rico de dores, e pobre, muito pobre mesmo, de momentos bons e felizes como este.
Isso é que fui.
Quem sou? Um pequenino servo de Themis que fiz do direito em si o ponto em que reside o immenso bem dos homens, e que Deus quiz fosse tido por nós como virtude de virtudes, e que delle mesmo nos veio por intermédio do conhecimento que todos nós devemos ter do direitos e deveres próprios, bem como dos de outrem.
Eu vos disse de princípio que tínheis feito de mim um juízo immerecido, escolhendo-me vosso consocio.
Disse e repito. Com o serdes gentis, ergueste-me, um homem simples que sempre fui, nos gestos de um outro indivíduo, desejoso de ter nome e ter estudos que o elevem, que o dignifiquem, por meio dos conhecimentos scientificos, vendo, ouvindo, lendo, como de cérebro sem luz, seguisse sem temores, no intuito de vencer.
Eis o que sou.
Quem serei ? Se fui um zero, como vos disse, hoje sou um número entre vos, que, no futuro hei de escrever com orgulho todo meu, por me sentir no vosso doce e superior convivio.
Flue no meu ser um jubilo incontido, por me ver neste recinto, todo luz, todo bello, todo proveito, como si templo se celebre sob os meus olhos o novo surgir de um sol no meu espírito, sequioso de lume que me excite o empenho de viver no centro puro em que me detendes com os grilhões de vossos profundos conhecimentos.
Tudo eu terei, recebendo do vosso ensino o que deixei de ter em outros tempos, quer porque o desleixo me tolhesse, quer porque inconsciente ou cego eu estivesse.
Eu venho beber comvosco em fonte cujo espelho reflecte os melhores dons contidos neste solio, no mesmo berço de Ruy, o vinho scientifico que me inebrie o intellecto, sorvendo-o em copos de ouro.
Eu venho com os olhos fitos neste horizonte cheio de luz. E vendo os seus primores, sentindo-lhe os nobres effeitos, noto que, por isso mesmo tudo menos eu, concorre com o seu brilho em beneficio deste grémio, cujos pórticos, neste momento, penetro como sócio.
Sinto-me um homem differente, sinto-me muito bem, como si de mim se fosse um outro eu e o próprio ressurgisse, revivesse sob o influxo poderoso dos vossos fecundos emprehendimentos.
0 meu íntimo sentir, que os vossos ouvidos percebem nos breves termos do meu singelo dizer, é tudo o que de sincero reside nos refolhos do meu peito, repleto desse mesmo vigor e nobres volições com que tendes erguido o Instituto Histórico" que de mim pode ter somente fogosos e effusivos elogios.
Tendes nisso o meu futuro proceder.
Dizem que tudo pode quem quer. Todo o homem consegue o que pretende deste mundo, persistindo firme no desejo, mormente si possuir os requisito de intellecto, si bem que pobres como os meus.
Neste meu discurso, producto exclusivo de um esforço ingente que despendi como noviço que sou de vosso culto, vêde somente o designio que nutri de exprimir os meus sentimentos sem o emprego de um symbolo de todo preciso no modo de dizer ou de escrever o que os nossos espíritos concebem e podem produzir.
Quiz, testei e consegui que me ouvísseis por minutos, sem que dissesse o primeiro signo com que se expoem os estylos.
Revele-se-me o inepto intento. Perdôe-se-me o estulto proposito. No intuito que tive e bem vêdes que cumpri, louve-se menos em mim o exquisito escopo, que o meu illustre e glorioso mestre doutor Ernesto C. Ribeiro, que recebe de um seu discipulo, num excêntrico discurso, os meus intimos encomios, pois delle eu só tenho tido luzes e conselhos com que pudesse ser recebido neste instituto.
Elle o emérito cultor do verbo que o celebrizou entre os profundos conhecedores do portuguez, que encontre no meu gesto o empenho que tive de querer ser-lhe gentil, dizendo-lhe, de público, o muito bem que lhe quero e o sincero respeito que lhe voto.
Consocios. Sede indulgentes comigo.
Recebei-me como se eu fosse um proscripto que buscou o recolhimento deste tecto, em que vejo luzindo os espíritos nobres dos conselheiros Torres e muitos outros de escol; do mesmo modo que crio o desejo certo e imperecível de tudo emprehender em prol deste instituto, dos seus beneficios presentes e futuros, do seu brilho eterno, do seu progresso vencedor, do seu indefectível merecimento, do seu luzente fim, do seu destino vigoroso, conhecidos, "Urbi et Orbi" como sobremodo úteis e por sempre proveitosos.
Tenho concluído."
Em 1915, Rui Barbosa apostou que seu colega Alberto Sá não conseguiria fazer o discurso de posse no Instituto Histórico da Bahia se utilizar a letra “A” em nenhum momento. Por incrível que pareça, acabou perdendo ...
Observação: o texto está no português anterior a reforma ortográfica de 1972.
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"Meus ilustres e digníssimos consócios. Meus senhores.
Por mim, humilde membro que vou ser deste Instituto, eu vos direi sem orgulho em que me oçulte: errou no que pretende, perdeu no que collime esse que de mim muito esperou em prol deste lusido grêmio, que, sem o meu débil concurso, vive com brilho e vence com fulgor.
Sim. Porque eu que neste momento vos dirijo um verbo simples e despretensioso, cumprindo somente o desejo de exprimir o sentimento de jubilo de que me possuo, por ser tido no vosso doce e utilíssimo convívio; no meu viver, quer como homem público, quer como efficiente de um tempo ido, sem dons que me nobilitem, sem luzes que me guiem no presente o rumo do futuro; em pouco, em muito pouco mesmo, posso proteger o curso luminoso deste conjuncto de homens eminentes, deste grémio benemérito, por isso que, nem de leve, fulgem em mim resquícios de primor. Fizestes, escolhendo-me vosso consocio, o que só costumo ver nos espíritos superiores e que, por isso mesmo, surtem seus vôos por sobre míseros preconceitos.
Eis o motivo por que eu me deixei prender nos elos do vosso gentil convite, e devo dizer-vos, sincero, quem fui, quem sou e quem serei, vencendo o pórtico luminoso deste templo repleto de fulgores.
Quem fui ? O débil rebento de um tronco bom e, sobretudo honesto, em cujo viver de espíritos eleitos só virtudes vi florirem e vícios nem de longe pretenderem prender.
Eduquei-me sob o influxo do bem e tive por complemento dos meus modestos e humildes genitores um excellente mestre conhecido de todos vos, que tem sido entre nós erguido em mil louvores, que nem lhe podem dizer seu merecimento entre os velhos, entre os moços e entre os que recebem no presente o brilho do seu espírito selecto, fulgindo como um sol que incide nos pequeninos cérebros, sequiosos de luz.
Do collegio, de que conservo vivo o exemplo do bom e do honesto, fui vencer o tirocínio superior , onde, por muito feliz, entre docentes e condiscípulos, conservei desde o inicio, ouvindo Fillinto, Leovigildo e Guerreiro, um nome sem deslizes, que desgostos me trouxesse, no meio de muitos estudiosos como eu.
Tenho por mim neste recinto quem vos pode dizer se me exprimo correcto neste ponto.
Depois, colhido o louro de um torneio vencido, penetrei o mundo de illusões, suppondo, ingénuo que fui, fruísse o meu viver num sorrir. Dentro em pouco, porém, vi que o sorriso nos moços nem sempre é o prenuncio de um futuro venturoso, e, sim, um como prólogo ou inicio de um soffrer continuo, de um existir repleto de decepções e mil desgostos sem fim.
Sem que desperte dores no recesso do meu peito ferido, eu vos direi: fúnebre dobre de sino, ouvido por mim, filho extremoso, pelo espírito desse que me deu o ser e que se foi, rumo do céo, morrendo como um justo, entre outros golpes bem fundos, foi o primeiro que me fez sentir os negrores deste mundo em que vivemos.
Soffri e soffri muito com o ter perdido o meu ecellente e nobre genitor.
Superior, porem, eu fui vencendo os óbices do sentimento, tendo como tive e felizmente tenho consorte e filhos, meus enlevos, que me impellem, cheio de fé e de vigor, no trilho em que me vou conduzindo neste orbe, rico de dores, e pobre, muito pobre mesmo, de momentos bons e felizes como este.
Isso é que fui.
Quem sou? Um pequenino servo de Themis que fiz do direito em si o ponto em que reside o immenso bem dos homens, e que Deus quiz fosse tido por nós como virtude de virtudes, e que delle mesmo nos veio por intermédio do conhecimento que todos nós devemos ter do direitos e deveres próprios, bem como dos de outrem.
Eu vos disse de princípio que tínheis feito de mim um juízo immerecido, escolhendo-me vosso consocio.
Disse e repito. Com o serdes gentis, ergueste-me, um homem simples que sempre fui, nos gestos de um outro indivíduo, desejoso de ter nome e ter estudos que o elevem, que o dignifiquem, por meio dos conhecimentos scientificos, vendo, ouvindo, lendo, como de cérebro sem luz, seguisse sem temores, no intuito de vencer.
Eis o que sou.
Quem serei ? Se fui um zero, como vos disse, hoje sou um número entre vos, que, no futuro hei de escrever com orgulho todo meu, por me sentir no vosso doce e superior convivio.
Flue no meu ser um jubilo incontido, por me ver neste recinto, todo luz, todo bello, todo proveito, como si templo se celebre sob os meus olhos o novo surgir de um sol no meu espírito, sequioso de lume que me excite o empenho de viver no centro puro em que me detendes com os grilhões de vossos profundos conhecimentos.
Tudo eu terei, recebendo do vosso ensino o que deixei de ter em outros tempos, quer porque o desleixo me tolhesse, quer porque inconsciente ou cego eu estivesse.
Eu venho beber comvosco em fonte cujo espelho reflecte os melhores dons contidos neste solio, no mesmo berço de Ruy, o vinho scientifico que me inebrie o intellecto, sorvendo-o em copos de ouro.
Eu venho com os olhos fitos neste horizonte cheio de luz. E vendo os seus primores, sentindo-lhe os nobres effeitos, noto que, por isso mesmo tudo menos eu, concorre com o seu brilho em beneficio deste grémio, cujos pórticos, neste momento, penetro como sócio.
Sinto-me um homem differente, sinto-me muito bem, como si de mim se fosse um outro eu e o próprio ressurgisse, revivesse sob o influxo poderoso dos vossos fecundos emprehendimentos.
0 meu íntimo sentir, que os vossos ouvidos percebem nos breves termos do meu singelo dizer, é tudo o que de sincero reside nos refolhos do meu peito, repleto desse mesmo vigor e nobres volições com que tendes erguido o Instituto Histórico" que de mim pode ter somente fogosos e effusivos elogios.
Tendes nisso o meu futuro proceder.
Dizem que tudo pode quem quer. Todo o homem consegue o que pretende deste mundo, persistindo firme no desejo, mormente si possuir os requisito de intellecto, si bem que pobres como os meus.
Neste meu discurso, producto exclusivo de um esforço ingente que despendi como noviço que sou de vosso culto, vêde somente o designio que nutri de exprimir os meus sentimentos sem o emprego de um symbolo de todo preciso no modo de dizer ou de escrever o que os nossos espíritos concebem e podem produzir.
Quiz, testei e consegui que me ouvísseis por minutos, sem que dissesse o primeiro signo com que se expoem os estylos.
Revele-se-me o inepto intento. Perdôe-se-me o estulto proposito. No intuito que tive e bem vêdes que cumpri, louve-se menos em mim o exquisito escopo, que o meu illustre e glorioso mestre doutor Ernesto C. Ribeiro, que recebe de um seu discipulo, num excêntrico discurso, os meus intimos encomios, pois delle eu só tenho tido luzes e conselhos com que pudesse ser recebido neste instituto.
Elle o emérito cultor do verbo que o celebrizou entre os profundos conhecedores do portuguez, que encontre no meu gesto o empenho que tive de querer ser-lhe gentil, dizendo-lhe, de público, o muito bem que lhe quero e o sincero respeito que lhe voto.
Consocios. Sede indulgentes comigo.
Recebei-me como se eu fosse um proscripto que buscou o recolhimento deste tecto, em que vejo luzindo os espíritos nobres dos conselheiros Torres e muitos outros de escol; do mesmo modo que crio o desejo certo e imperecível de tudo emprehender em prol deste instituto, dos seus beneficios presentes e futuros, do seu brilho eterno, do seu progresso vencedor, do seu indefectível merecimento, do seu luzente fim, do seu destino vigoroso, conhecidos, "Urbi et Orbi" como sobremodo úteis e por sempre proveitosos.
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VERSÃO CAPITÃO CAVERNA PARA O “DISCURSO SEM A LETRA A”
“Bem ...
Pois é ...
Hummm ...
CAcet ... iiiiiii ... que merdA ... fudeu ...
Quer sAber de umA coisA? VÁ pArA A putA que o pAriu !!! Que merdA de ApostAzinhA mAis bAbAcA ...
FodA-se o cArAlho !! Estou cAindo forA ... ”
(se afasta da tribuna bufando de raiva, mas antes passa na copa, pega uma garrafa de whisky e marca um HH com a galera ...)
“Bem ...
Pois é ...
Hummm ...
CAcet ... iiiiiii ... que merdA ... fudeu ...
Quer sAber de umA coisA? VÁ pArA A putA que o pAriu !!! Que merdA de ApostAzinhA mAis bAbAcA ...
FodA-se o cArAlho !! Estou cAindo forA ... ”
(se afasta da tribuna bufando de raiva, mas antes passa na copa, pega uma garrafa de whisky e marca um HH com a galera ...)
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Um pouco de cultura escatológica e roqueira ... Com vcs uma breve biografia de G.G. Allin, uma das figuras mais porras loucas e repugnantes do Rock’n’Roll no anos 80.
Qual a utilidade de ser perder tempo lendo uma coisa dessas?? Nenhuma, é apenas interessante.
G.G. Allin: o extremo dos extremos
Por Bruno Cahu
A matéria abaixo foi originalmente publicada no site Vitrolaz.
Vida de jornalista tem dessas coisas. Nem sempre é possível dominar o assunto sobre o qual nos debruçamos. O cinema sempre foi uma prioridade, o que me fez deixar muita coisa boa de lado. Curiosamente, foi através do cinema que cheguei até essa pauta. Nas minhas navegadas pela internet, descobri um documentário chamado Hated – G.G. Allin and The Murder Junkies. O vídeo trata de uma figuraça punk dos anos 80 chamado G.G. Allin. A breve sinopse da fita despertou meu interesse de cara.
____________________________________
Imaginem um cantor que perambulava pelas cidades dos Estados Unidos feito um mendigo, maltrapilho e drogado. Seus shows, realizados da forma mais precária possível, tinham propaganda boca a boca e acabavam em menos de dez minutos. A razão? Num mundo onde G.G. Allin vivia, MARILYN MANSON ou mesmo o velho Ozzy, seriam apresentadores de programa infantil na TV Globo. Para aumentar minha surpresa, também descobri que não faço parte de um pequeno grupo. Até mesmo dentro da comunidade “roqueira” pouca gente ouviu falar nele. Os que conhecem, preferem ignorar, tamanho seu extremismo e obscenidade.
No final de sua carreira, Allin era o completo porralouca. Adentrava o palco nu, completamente drogado e/ou alcoolizado. Como de costume, defecava no palco, ingeria parte das fezes e arremessava o restante contra a platéia. Não satisfeito, se arrebentava todo durante a apresentação. Automutilação era algo corriqueiro. Pedaços de madeira, instrumentos e até o próprio microfone, que não raro era introduzido no ânus do cantor, eram utilizados numa pancadaria fenomenal. A polícia era chamada para acalmar os ânimos e levava Allin pro xadrez. Festinha divertida essa, não?
Outro aspecto interessante das lendárias apresentações era a relação do músico com a platéia. O público também participava e geralmente saia no braço com ele. Em outros momentos, costumava apontar aleatoriamente um indivíduo e incitava uma agressão generalizada contra o infeliz. Pois é, tinha gente pagando para ser espancado por uma multidão enfurecida.
Por outro lado, G.G. Allin foi o maior exemplo da verdadeira atitude punk. Ele era o que queria ser, não importando a opinião dos outros. O modo niilista como levava a vida suscitou várias dúvidas quanto a sua sanidade mental. O mundo não estava pronto para alguém como ele, que certamente é um nome forte na lista negra da música nos anos 90. Não que fosse muito barulho por nada. Afinal, ligar o rádio e escutar músicas do calibre de I Wanna Fuck Myself, Hard Candy Cock, I Wanna Piss On You e Kill Thy Father, Rape Thy Mother não era nada instrutivo.
A jornada apocalíptica de Allin terminou no dia 28 de junho de 1993, quando após um show, saiu correndo pelado pelas ruas de Nova York. Chegando na casa de um amigo, deu continuidade ao que mais tarde seria diagnosticado como uma overdose de heroína. Durante seu enterro, G.G. Allin que trajava uma jaqueta com a expressão “Fuck Me” gravada, teve seu caixão usado como cinzeiro pelos amigos e fãs. Isso é o que se pode chamar de final punk. Onde quer que esteja, Allin deve estar orgulhoso.
Abaixo, destaco trechos interessantes do texto The G.G. Allin Mission. Uma espécie de manifesto terrorista escrito por ele enquanto cumpria pena na penitenciária de Jackson State. Atentem para a convicção do cara. Mesmo dentro de sua loucura, ele mantinha uma estrutura de pensamento linear e coerente. Uma lógica Perturbadora.
“Se você acredita no verdadeiro rock'n'roll underground, então é hora de fazer alguma coisa. A hora é agora de derrubar a situação e declarar guerra às gravadoras, estações de rádio, publicações, bares e qualquer um que promova a chamada "cena" que existe atualmente. Precisamos destruir tudo e tomar de volta o que está nas mãos de empresários idiotas e conformistas. Mas a ação deve começar agora e sangue poderá ser derramado. (...) Quando nasci em 1956, o rock'n'roll estava começando a existir. Por quê? Porque eu o criei. Eu criei Elvis. Eu fiz tudo acontecer. Mesmo antes de nascer eu já estava comandando. Mas através dos anos as pessoas deixaram a coisa desandar. É por isso que estou pronto para tomar conta de tudo novamente. Ninguém mais teria culhões. Todos me decepcionaram. O dinheiro e o comercialismo fizeram todos se venderem. Até Iggy me decepcionou. Os Sex Pistols me decepcionaram. Sid me decepcionou quando se apaixonou (é por isso que estão mortos). E hoje temos os Ramones elogiando bandas como o Guns n' Roses, que representam tudo que devíamos destruir. Mas agora estamos em 1991. Esta é a década para a derradeira mutilação sangrenta. Hora de tirar o rock'n'roll das mãos das massas e devolver às pessoas que não aceitariam conforto e conformidade a nenhum custo. Então eu cometerei suicídio em pleno palco e o sangue do rock'n'roll se tornará o veneno do universo para sempre. Olhe ao redor e veja o que está acontecendo. Gravadoras invertebradas beijando o c* do sistema, pressionadas pela grana da mídia e pelos políticos. (...) Devemos sabotar as gravadoras não comprando seus produtos. Um boicote. Se quiser um disco, roube-o. Assim não ficarão com o seu dinheiro. Nós precisamos parar de alimentá-los. Seu apoio deve agora convergir para mim - G.G. Allin, o comandante líder e terrorista do rock'n'roll. Por quê você acha que estou na prisão? Porque eles sabem que eu sou e temem minha verdade. Nossa sociedade quer parar minha missão. Eles querem é fazer uma lavagem cerebral em você e mantê-lo ligado na MTV, em seus estagnados e seguros mundos. É necessário destruir o rock'n'roll. Eu sou o salvador. É por isso que sou considerado uma ameaça à sociedade.”
Qual a utilidade de ser perder tempo lendo uma coisa dessas?? Nenhuma, é apenas interessante.
G.G. Allin: o extremo dos extremos
Por Bruno Cahu
A matéria abaixo foi originalmente publicada no site Vitrolaz.
Vida de jornalista tem dessas coisas. Nem sempre é possível dominar o assunto sobre o qual nos debruçamos. O cinema sempre foi uma prioridade, o que me fez deixar muita coisa boa de lado. Curiosamente, foi através do cinema que cheguei até essa pauta. Nas minhas navegadas pela internet, descobri um documentário chamado Hated – G.G. Allin and The Murder Junkies. O vídeo trata de uma figuraça punk dos anos 80 chamado G.G. Allin. A breve sinopse da fita despertou meu interesse de cara.
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Imaginem um cantor que perambulava pelas cidades dos Estados Unidos feito um mendigo, maltrapilho e drogado. Seus shows, realizados da forma mais precária possível, tinham propaganda boca a boca e acabavam em menos de dez minutos. A razão? Num mundo onde G.G. Allin vivia, MARILYN MANSON ou mesmo o velho Ozzy, seriam apresentadores de programa infantil na TV Globo. Para aumentar minha surpresa, também descobri que não faço parte de um pequeno grupo. Até mesmo dentro da comunidade “roqueira” pouca gente ouviu falar nele. Os que conhecem, preferem ignorar, tamanho seu extremismo e obscenidade.
No final de sua carreira, Allin era o completo porralouca. Adentrava o palco nu, completamente drogado e/ou alcoolizado. Como de costume, defecava no palco, ingeria parte das fezes e arremessava o restante contra a platéia. Não satisfeito, se arrebentava todo durante a apresentação. Automutilação era algo corriqueiro. Pedaços de madeira, instrumentos e até o próprio microfone, que não raro era introduzido no ânus do cantor, eram utilizados numa pancadaria fenomenal. A polícia era chamada para acalmar os ânimos e levava Allin pro xadrez. Festinha divertida essa, não?
Outro aspecto interessante das lendárias apresentações era a relação do músico com a platéia. O público também participava e geralmente saia no braço com ele. Em outros momentos, costumava apontar aleatoriamente um indivíduo e incitava uma agressão generalizada contra o infeliz. Pois é, tinha gente pagando para ser espancado por uma multidão enfurecida.
Por outro lado, G.G. Allin foi o maior exemplo da verdadeira atitude punk. Ele era o que queria ser, não importando a opinião dos outros. O modo niilista como levava a vida suscitou várias dúvidas quanto a sua sanidade mental. O mundo não estava pronto para alguém como ele, que certamente é um nome forte na lista negra da música nos anos 90. Não que fosse muito barulho por nada. Afinal, ligar o rádio e escutar músicas do calibre de I Wanna Fuck Myself, Hard Candy Cock, I Wanna Piss On You e Kill Thy Father, Rape Thy Mother não era nada instrutivo.
A jornada apocalíptica de Allin terminou no dia 28 de junho de 1993, quando após um show, saiu correndo pelado pelas ruas de Nova York. Chegando na casa de um amigo, deu continuidade ao que mais tarde seria diagnosticado como uma overdose de heroína. Durante seu enterro, G.G. Allin que trajava uma jaqueta com a expressão “Fuck Me” gravada, teve seu caixão usado como cinzeiro pelos amigos e fãs. Isso é o que se pode chamar de final punk. Onde quer que esteja, Allin deve estar orgulhoso.
Abaixo, destaco trechos interessantes do texto The G.G. Allin Mission. Uma espécie de manifesto terrorista escrito por ele enquanto cumpria pena na penitenciária de Jackson State. Atentem para a convicção do cara. Mesmo dentro de sua loucura, ele mantinha uma estrutura de pensamento linear e coerente. Uma lógica Perturbadora.
“Se você acredita no verdadeiro rock'n'roll underground, então é hora de fazer alguma coisa. A hora é agora de derrubar a situação e declarar guerra às gravadoras, estações de rádio, publicações, bares e qualquer um que promova a chamada "cena" que existe atualmente. Precisamos destruir tudo e tomar de volta o que está nas mãos de empresários idiotas e conformistas. Mas a ação deve começar agora e sangue poderá ser derramado. (...) Quando nasci em 1956, o rock'n'roll estava começando a existir. Por quê? Porque eu o criei. Eu criei Elvis. Eu fiz tudo acontecer. Mesmo antes de nascer eu já estava comandando. Mas através dos anos as pessoas deixaram a coisa desandar. É por isso que estou pronto para tomar conta de tudo novamente. Ninguém mais teria culhões. Todos me decepcionaram. O dinheiro e o comercialismo fizeram todos se venderem. Até Iggy me decepcionou. Os Sex Pistols me decepcionaram. Sid me decepcionou quando se apaixonou (é por isso que estão mortos). E hoje temos os Ramones elogiando bandas como o Guns n' Roses, que representam tudo que devíamos destruir. Mas agora estamos em 1991. Esta é a década para a derradeira mutilação sangrenta. Hora de tirar o rock'n'roll das mãos das massas e devolver às pessoas que não aceitariam conforto e conformidade a nenhum custo. Então eu cometerei suicídio em pleno palco e o sangue do rock'n'roll se tornará o veneno do universo para sempre. Olhe ao redor e veja o que está acontecendo. Gravadoras invertebradas beijando o c* do sistema, pressionadas pela grana da mídia e pelos políticos. (...) Devemos sabotar as gravadoras não comprando seus produtos. Um boicote. Se quiser um disco, roube-o. Assim não ficarão com o seu dinheiro. Nós precisamos parar de alimentá-los. Seu apoio deve agora convergir para mim - G.G. Allin, o comandante líder e terrorista do rock'n'roll. Por quê você acha que estou na prisão? Porque eles sabem que eu sou e temem minha verdade. Nossa sociedade quer parar minha missão. Eles querem é fazer uma lavagem cerebral em você e mantê-lo ligado na MTV, em seus estagnados e seguros mundos. É necessário destruir o rock'n'roll. Eu sou o salvador. É por isso que sou considerado uma ameaça à sociedade.”
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Muito bom, Comancha!!! Muito bom!!!
Como cultura geral é ótimo... Mas que eu me lembre, esse ainda é um fórum hétero... Não acho que seja prudente usá-lo na divulgação biográfica de uma figura que pegava o microfone e enfiava no cu...
Tô te estranhando, meu caro...
ahahahahahahah
Como cultura geral é ótimo... Mas que eu me lembre, esse ainda é um fórum hétero... Não acho que seja prudente usá-lo na divulgação biográfica de uma figura que pegava o microfone e enfiava no cu...
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Tirando a escatologia e o homossexualismo, o que ele disse, citadopelo Comancheiro no último parágrafo, é o que pode-se levar a sério.
Devia ter mesmo um movimento não só do rock'n'roll, mas do meio musical, que declarasse guerra às gravadoras, às rádios e seus jabás e principalmente a televisão que é uma das grandes responsáveis por essa lavagem cerebral anticultural que vivemos hoje!
O que é o Guns'n'Roses senão uma grande merda comercializada com uns drogaditos metidos a rebeldes do rock'n'roll!? Enquanto nos anos 70 tínhamos grandes bandas do rock como Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple e super bandas progressivas como: Jethro Tull, Yes, Rush (mais pesado nessa época) ; e foi quando surgiu o AC/DC, Van Halen, Iron Maiden, nos final da década de 80 para a de 90, surge algo como Guns'n'Roses!! E ISSO PODE-SE COMPARAR ?
Devia ter mesmo um movimento não só do rock'n'roll, mas do meio musical, que declarasse guerra às gravadoras, às rádios e seus jabás e principalmente a televisão que é uma das grandes responsáveis por essa lavagem cerebral anticultural que vivemos hoje!
O que é o Guns'n'Roses senão uma grande merda comercializada com uns drogaditos metidos a rebeldes do rock'n'roll!? Enquanto nos anos 70 tínhamos grandes bandas do rock como Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple e super bandas progressivas como: Jethro Tull, Yes, Rush (mais pesado nessa época) ; e foi quando surgiu o AC/DC, Van Halen, Iron Maiden, nos final da década de 80 para a de 90, surge algo como Guns'n'Roses!! E ISSO PODE-SE COMPARAR ?
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Está é para quem gosta de música:
O assassino de John Lennon, contratado pela CIA? David Bowie e Mick Jagger, pegos na cama juntos pela mulher do primeiro? Todos esses são parte da lista dos 25 melhores rumores da história do rock que o site da revista "Rolling Stone" norte-americana compilou.
Encabeça a relação a famosa história de que Paul McCartney morreu em um acidente, em meados da década de 60, e está sendo substituído até hoje por um sósia! - ele chegou até a brincar com a história intitulando um de seus discos ao vivo de "Paul is live", ou seja, Paul está (ao) vivo.
Outra "vítima" de conspirações orquestradas pela agência de inteligência dos Estados Unidos foi Bob Marley. A lenda fantasiosa diz que o câncer que tirou a vida do rei da música jamaicana foi obra da CIA.
Entre outros itens estão as famosas e bem conhecidas histórias de que Marilyn Manson é, na verdade, o ator Josh Saviano, o Paul de "Anos incríveis", e que o blueseiro Robert Johnson vendeu sua alma ao demônio para conseguir suas lendárias habilidades musicais.
Veja abaixo a lista completa do site da "RS":
1. Paul McCartney já morreu e há um sósia em seu lugar até hoje.
2. Um assessor de Stevie Nicks, do grupo Fleetwood Mac, tinha que colocar supositórios de cocaína porque as vias nasais da cantora estavam destruídas .
3. A cheinha Mama Cass (cantora de "Make your own kind of music", que foi tocada na série "Lost") morreu sufocada com um sanduíche de presunto.
4. A mulher de David Bowie pegou seu marido na cama com Mick Jagger.
5. Mark Chapman foi contratado pela CIA para matar John Lennon.
6. Integrantes do Led Zeppelin usaram um peixe como brinquedo sexual em uma fã.
7. Jim Morrison foi morto por integrantes do governo Richard Nixon. Ou fingiu estar morto. Ou morreu de ataque cardíaco em um quarto de hotel em Paris enquanto se masturbava.
8. Debbie Harry, do grupo Blondie, foi seqüestrada uma vez por um serial killer.
9. O finado baterista do Who, Keith Moon, jogou um carro em uma piscina do hotel Holiday Inn, que baniu o grupo de suas filiais desde então.
10. Após um acidente de carro, Gene Simmons do Kiss enxertou uma língua de vaca em sua própria língua.
11. Rod Stewart, a rapper Lil' Kim e Jordan, do New Kids on the Block, tiveram que fazer uma lavagem de estômago após ingerirem sêmen.
12. Durante uma apreensão em busca de drogas no apartamento de Mick Jagger, a polícia encontrou a cantora Marianne Faithfull fazendo um uso "criativo" de uma barra de chocolate.
13. Marilyn Manson removeu uma de suas costelas para poder fazer sexo oral em si mesmo.
14. Alice Cooper e Frank Zappa defecaram no palco para impressionar um ao outro.
15. Bob Marley foi assassinado ou teve seu câncer por culpa da CIA.
16. Phil Collins escreveu "In the air tonight" após testemunhar um homem deixar outro se afogar.
17. Keith Richards faz transfusões de sangue periódicas.
18. Jack e Meg White (White Stripes) são irmão e irmã.
19. "Hotel California", dos Eagles, fala sobre uma igreja cristã abandonada e depois dominada por satanistas; os próprios Eagles são satanistas.
20. O produtor Bob Ezrin conseguiu o choro das crianças na música "The kids", de Lou Reed, dizendo aos filhos que a mãe deles havia morrido.
21. O nome Pearl Jam é inspirado em uma geléia preparada com o alucionógeno peiote que a avó do cantor Eddie Vedder fazia.
22. Charles Manson, líder da seita que matou a então mulher do diretor Roman Polanski, tentou entrar no grupo Monkees.
23. Marilyn Manson é o ator que fazia Paul Pfeiffer na série "Anos Incríveis".
24. O blueseiro clássico Robert Johnson vendeu sua alma ao demônio para conseguir tocar guitarra bem.
25. Roy Orbison era albino e usava óculos porque era cego.
Essa daqui eu tinha certeza (e francamente ainda tenho) que eram verdades:
4. A mulher de David Bowie pegou seu marido na cama com Mick Jagger.
6. Integrantes do Led Zeppelin usaram um peixe como brinquedo sexual em uma fã;
9. O finado baterista do Who, Keith Moon, jogou um carro em uma piscina do hotel Holiday Inn, que baniu o grupo de suas filiais desde então.
12. Durante uma apreensão em busca de drogas no apartamento de Mick Jagger, a polícia encontrou a cantora Marianne Faithfull fazendo um uso "criativo" de uma barra de chocolate.
17. Keith Richards faz transfusões de sangue periódicas.
19. "Hotel California", dos Eagles, fala sobre uma igreja cristã abandonada e depois dominada por satanistas;
20. O produtor Bob Ezrin conseguiu o choro das crianças na música "The kids", de Lou Reed, dizendo aos filhos que a mãe deles havia morrido.
24. O blueseiro clássico Robert Johnson vendeu sua alma ao demônio para conseguir tocar guitarra bem.
O assassino de John Lennon, contratado pela CIA? David Bowie e Mick Jagger, pegos na cama juntos pela mulher do primeiro? Todos esses são parte da lista dos 25 melhores rumores da história do rock que o site da revista "Rolling Stone" norte-americana compilou.
Encabeça a relação a famosa história de que Paul McCartney morreu em um acidente, em meados da década de 60, e está sendo substituído até hoje por um sósia! - ele chegou até a brincar com a história intitulando um de seus discos ao vivo de "Paul is live", ou seja, Paul está (ao) vivo.
Outra "vítima" de conspirações orquestradas pela agência de inteligência dos Estados Unidos foi Bob Marley. A lenda fantasiosa diz que o câncer que tirou a vida do rei da música jamaicana foi obra da CIA.
Entre outros itens estão as famosas e bem conhecidas histórias de que Marilyn Manson é, na verdade, o ator Josh Saviano, o Paul de "Anos incríveis", e que o blueseiro Robert Johnson vendeu sua alma ao demônio para conseguir suas lendárias habilidades musicais.
Veja abaixo a lista completa do site da "RS":
1. Paul McCartney já morreu e há um sósia em seu lugar até hoje.
2. Um assessor de Stevie Nicks, do grupo Fleetwood Mac, tinha que colocar supositórios de cocaína porque as vias nasais da cantora estavam destruídas .
3. A cheinha Mama Cass (cantora de "Make your own kind of music", que foi tocada na série "Lost") morreu sufocada com um sanduíche de presunto.
4. A mulher de David Bowie pegou seu marido na cama com Mick Jagger.
5. Mark Chapman foi contratado pela CIA para matar John Lennon.
6. Integrantes do Led Zeppelin usaram um peixe como brinquedo sexual em uma fã.
7. Jim Morrison foi morto por integrantes do governo Richard Nixon. Ou fingiu estar morto. Ou morreu de ataque cardíaco em um quarto de hotel em Paris enquanto se masturbava.
8. Debbie Harry, do grupo Blondie, foi seqüestrada uma vez por um serial killer.
9. O finado baterista do Who, Keith Moon, jogou um carro em uma piscina do hotel Holiday Inn, que baniu o grupo de suas filiais desde então.
10. Após um acidente de carro, Gene Simmons do Kiss enxertou uma língua de vaca em sua própria língua.
11. Rod Stewart, a rapper Lil' Kim e Jordan, do New Kids on the Block, tiveram que fazer uma lavagem de estômago após ingerirem sêmen.
12. Durante uma apreensão em busca de drogas no apartamento de Mick Jagger, a polícia encontrou a cantora Marianne Faithfull fazendo um uso "criativo" de uma barra de chocolate.
13. Marilyn Manson removeu uma de suas costelas para poder fazer sexo oral em si mesmo.
14. Alice Cooper e Frank Zappa defecaram no palco para impressionar um ao outro.
15. Bob Marley foi assassinado ou teve seu câncer por culpa da CIA.
16. Phil Collins escreveu "In the air tonight" após testemunhar um homem deixar outro se afogar.
17. Keith Richards faz transfusões de sangue periódicas.
18. Jack e Meg White (White Stripes) são irmão e irmã.
19. "Hotel California", dos Eagles, fala sobre uma igreja cristã abandonada e depois dominada por satanistas; os próprios Eagles são satanistas.
20. O produtor Bob Ezrin conseguiu o choro das crianças na música "The kids", de Lou Reed, dizendo aos filhos que a mãe deles havia morrido.
21. O nome Pearl Jam é inspirado em uma geléia preparada com o alucionógeno peiote que a avó do cantor Eddie Vedder fazia.
22. Charles Manson, líder da seita que matou a então mulher do diretor Roman Polanski, tentou entrar no grupo Monkees.
23. Marilyn Manson é o ator que fazia Paul Pfeiffer na série "Anos Incríveis".
24. O blueseiro clássico Robert Johnson vendeu sua alma ao demônio para conseguir tocar guitarra bem.
25. Roy Orbison era albino e usava óculos porque era cego.
Essa daqui eu tinha certeza (e francamente ainda tenho) que eram verdades:
4. A mulher de David Bowie pegou seu marido na cama com Mick Jagger.
6. Integrantes do Led Zeppelin usaram um peixe como brinquedo sexual em uma fã;
9. O finado baterista do Who, Keith Moon, jogou um carro em uma piscina do hotel Holiday Inn, que baniu o grupo de suas filiais desde então.
12. Durante uma apreensão em busca de drogas no apartamento de Mick Jagger, a polícia encontrou a cantora Marianne Faithfull fazendo um uso "criativo" de uma barra de chocolate.
17. Keith Richards faz transfusões de sangue periódicas.
19. "Hotel California", dos Eagles, fala sobre uma igreja cristã abandonada e depois dominada por satanistas;
20. O produtor Bob Ezrin conseguiu o choro das crianças na música "The kids", de Lou Reed, dizendo aos filhos que a mãe deles havia morrido.
24. O blueseiro clássico Robert Johnson vendeu sua alma ao demônio para conseguir tocar guitarra bem.
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Após a grande vitória de cinco a dois do Clube Atlético Mineiro sobre o Sport Club Corinthians Paulista, não poderia me furtar a citar um dos maiores escritores brasileiro da segunda metade do século vinte, Roberto Drummond.
Roberto Francis Drummond (Ferros, Minas Gerais, 21 de dezembro de 1933 — Belo Horizonte, 21 de junho de 2002) foi um jornalista e escritor brasileiro. Participou da chamada literatura pop, marcada pela ausência de cerimônias e pela proximidade com o quotidiano.
Antes de residir, a partir da adolescência, em Belo Horizonte, a família do escritor viveu em Guanhães, Araxá e Conceição do Mato Dentro. Na capital mineira, inicou no jornalismo na extinta Folha de Minas. Aos 28 anos, passou a dirigir a revista Alterosa, fechada pela Ditadura Militar em 1964. Durante um ano trabalhou no Rio de Janeiro, retornando a Belo Horizonte em 1966, onde passou a escrever colunas esportivas e crônicas.
O sucesso na literatura começou com seu primeiro livro, A morte de DJ em Paris, em 1971. Relançado em 1975, bateu recordes de vendas, recebendo o Prêmio Jabuti de autor revelação. Na década de 80, inicia uma nova fase de sua produção literária, com a publicação de Hitler manda lembranças. Seu maior sucesso foi o romance Hilda Furacão, publicado em 1991 e adaptado para a televisão em 1998 numa minissérie de sucesso da Rede Globo.
Roberto Drummond também fez um programa esportivo diário na TV Bandeirantes de Belo Horizonte. O escritor era fanático torcedor do Clube Atlético Mineiro. Morreu vítima de problemas cardíacos, no dia da partida entre Brasil e Inglaterra pelas quartas-de-final da Copa do Mundo de 2002.[/quote]
O amor de Roberto Drummond pelo Atlético Mineiro se traduziu em vários textos e, dentre eles, o mais famoso é este:
SER ATLETICANO
Se Houver uma camisa branca e preta pendurada no varal durante uma tempestade, o atleticano torce contra o vento.
Ah, o que é ser atleticano?
É uma doença?
Doidivana paixão?
Uma religião pagã?
Benção dos céus?
É a sorte grande?
O primeiro e único mandamento do atleticano é ser fiel e Amar o Galo sobre todas as coisas.
Daí que a bandeira atleticana cheira a tudo neste mundo.
Cheira ao suor da mulher amada.
Cheira a lágrimas.
Cheira a grito de gol.
Cheira a dor.
Cheira a festa e a alegria.
Cheira até mesmo a perfume francês.
Só não cheira a naftalina, pois nunca conhece o fundo do baú, trêmula ao vento.
A gente muda de tudo na vida.
Muda de cidade.
Muda de roupa.
Muda de partido político.
Muda de religião.
Muda de costume.
Até de amor a gente muda.
A gente só não muda de time, quando ele é uma tatuagem com as iniciais C.A.M., do Clube Atlético Mineiro, Gravado no coração.
É um amor cego e tem a cegueira da paixão.
Já vi o atleticano agir diante do clube amado com o desespero e a fúria dos apaixonados.
Já vi atleticano rasgar a carteira de sócio do clube e jurar:
—Nunca mais torço pelo Galo!
Já vi atleticano falar assim, mas, logo em seguida, eu o vi catar os pedaços da carteira rasgada e colar, como os Amantes fazem com o retrato da amada.
Que mistério tem o Atlético que às vezes parece que ele é gente?
Que a gente o associa às pessoas da família (pai, mãe, irmão, filho, tio, prima)?
Que a gente confunde com a alegria que vem da mulher amada?
Que mistério tem o Atlético que a gene confunde com uma religião?
Que a gente sente vontade de rezar "Ave Atlético, cheio de Graça?"
Que a gente o invoca como só invoca um santo de fé?
Que mistério tem o Atlético que, à simples presença de sua camisa branca e preta, um milagre se opera?
Que tudo se alegra à passagem de sua bandeira?
Que tudo se transfigura num mar branco e preto?
Roberto Francis Drummond (Ferros, Minas Gerais, 21 de dezembro de 1933 — Belo Horizonte, 21 de junho de 2002) foi um jornalista e escritor brasileiro. Participou da chamada literatura pop, marcada pela ausência de cerimônias e pela proximidade com o quotidiano.
Antes de residir, a partir da adolescência, em Belo Horizonte, a família do escritor viveu em Guanhães, Araxá e Conceição do Mato Dentro. Na capital mineira, inicou no jornalismo na extinta Folha de Minas. Aos 28 anos, passou a dirigir a revista Alterosa, fechada pela Ditadura Militar em 1964. Durante um ano trabalhou no Rio de Janeiro, retornando a Belo Horizonte em 1966, onde passou a escrever colunas esportivas e crônicas.
O sucesso na literatura começou com seu primeiro livro, A morte de DJ em Paris, em 1971. Relançado em 1975, bateu recordes de vendas, recebendo o Prêmio Jabuti de autor revelação. Na década de 80, inicia uma nova fase de sua produção literária, com a publicação de Hitler manda lembranças. Seu maior sucesso foi o romance Hilda Furacão, publicado em 1991 e adaptado para a televisão em 1998 numa minissérie de sucesso da Rede Globo.
Roberto Drummond também fez um programa esportivo diário na TV Bandeirantes de Belo Horizonte. O escritor era fanático torcedor do Clube Atlético Mineiro. Morreu vítima de problemas cardíacos, no dia da partida entre Brasil e Inglaterra pelas quartas-de-final da Copa do Mundo de 2002.[/quote]
O amor de Roberto Drummond pelo Atlético Mineiro se traduziu em vários textos e, dentre eles, o mais famoso é este:
SER ATLETICANO
Se Houver uma camisa branca e preta pendurada no varal durante uma tempestade, o atleticano torce contra o vento.
Ah, o que é ser atleticano?
É uma doença?
Doidivana paixão?
Uma religião pagã?
Benção dos céus?
É a sorte grande?
O primeiro e único mandamento do atleticano é ser fiel e Amar o Galo sobre todas as coisas.
Daí que a bandeira atleticana cheira a tudo neste mundo.
Cheira ao suor da mulher amada.
Cheira a lágrimas.
Cheira a grito de gol.
Cheira a dor.
Cheira a festa e a alegria.
Cheira até mesmo a perfume francês.
Só não cheira a naftalina, pois nunca conhece o fundo do baú, trêmula ao vento.
A gente muda de tudo na vida.
Muda de cidade.
Muda de roupa.
Muda de partido político.
Muda de religião.
Muda de costume.
Até de amor a gente muda.
A gente só não muda de time, quando ele é uma tatuagem com as iniciais C.A.M., do Clube Atlético Mineiro, Gravado no coração.
É um amor cego e tem a cegueira da paixão.
Já vi o atleticano agir diante do clube amado com o desespero e a fúria dos apaixonados.
Já vi atleticano rasgar a carteira de sócio do clube e jurar:
—Nunca mais torço pelo Galo!
Já vi atleticano falar assim, mas, logo em seguida, eu o vi catar os pedaços da carteira rasgada e colar, como os Amantes fazem com o retrato da amada.
Que mistério tem o Atlético que às vezes parece que ele é gente?
Que a gente o associa às pessoas da família (pai, mãe, irmão, filho, tio, prima)?
Que a gente confunde com a alegria que vem da mulher amada?
Que mistério tem o Atlético que a gene confunde com uma religião?
Que a gente sente vontade de rezar "Ave Atlético, cheio de Graça?"
Que a gente o invoca como só invoca um santo de fé?
Que mistério tem o Atlético que, à simples presença de sua camisa branca e preta, um milagre se opera?
Que tudo se alegra à passagem de sua bandeira?
Que tudo se transfigura num mar branco e preto?
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