Enquanto não se cria o "Espaço do Payador", abro este tópico em memória do maior deles, Jayme Caetano Braun, que escreveu esta homenagem:
BUCETA
Grande buceta crioula
Tu foste criada à toa
Todos te acham mui boa
Pois qualquer índio tu cevas
Podes gritar sem reserva
Pois estás coberta de glória
Por sempre obter vitória
Nos piçassos que tu levas
Te chamo de vitoriosa
Por conhecer tua fama
Porque sei que numa cama
Quando a piça te procura
A resistência se apura
Fica molhada e desmaia
E eu duvido que ela saia
De ti novamente dura
Cada vez mais me convenço
Velha buceta bagual
Que tua fama é mundial
Por foderes com perícia
E às vezes só por malícia
Tu prova o que tenho dito
Pois muitas moças bonitas
Já metestes na polícia
Por isso que te admiro
Lagoa de bom tamanho
Lugar em que tomo banho
Quando estou afadigado
Na volta é mato cerrado
E o lago é profundo e feio
Onde eu pulei de ponteio
Quantas vezes, nem estou lembrado
Buceta, sempre és querida
Seja de moça ou de china
Pois tua graça domina
Desejos da humanidade
E eu confesso esta verdade
E onde náo entra teu nome
Qualquer espécie de homem
É homem pela metade
E aqui encerro, buceta
Porque já estou de pau duro
Mas quando eu pular o muro
Daqui para a eternidade
Faça-me esta vontade
Em vez de rezarem missa
Escrevam na minha piça
O teu nome, majestade.
BUCETA
Grande buceta crioula
Tu foste criada à toa
Todos te acham mui boa
Pois qualquer índio tu cevas
Podes gritar sem reserva
Pois estás coberta de glória
Por sempre obter vitória
Nos piçassos que tu levas
Te chamo de vitoriosa
Por conhecer tua fama
Porque sei que numa cama
Quando a piça te procura
A resistência se apura
Fica molhada e desmaia
E eu duvido que ela saia
De ti novamente dura
Cada vez mais me convenço
Velha buceta bagual
Que tua fama é mundial
Por foderes com perícia
E às vezes só por malícia
Tu prova o que tenho dito
Pois muitas moças bonitas
Já metestes na polícia
Por isso que te admiro
Lagoa de bom tamanho
Lugar em que tomo banho
Quando estou afadigado
Na volta é mato cerrado
E o lago é profundo e feio
Onde eu pulei de ponteio
Quantas vezes, nem estou lembrado
Buceta, sempre és querida
Seja de moça ou de china
Pois tua graça domina
Desejos da humanidade
E eu confesso esta verdade
E onde náo entra teu nome
Qualquer espécie de homem
É homem pela metade
E aqui encerro, buceta
Porque já estou de pau duro
Mas quando eu pular o muro
Daqui para a eternidade
Faça-me esta vontade
Em vez de rezarem missa
Escrevam na minha piça
O teu nome, majestade.