NEUTRO
Nome da Garota:Bia
Fez Oral sem camisinha:NÃO
Fez Anal:NÃO
Beijou na Boca:SIM
Sugestão de trilha sonora para ler este TD, Riders On The Storm
http://www.youtube.com/watch?v=_-2TNXqE ... ed&search=
Resolvi voltar ao lugar no meio da semana que passou. Naquele dia fazia um frio de lascar e já passava das 7 da noite. Caia uma fina garoa quando atravessei o Largo Paissandú, a Avenida Rio Branco e a Ipiranga. E no caminho observei vários mendigos jogados pelas ruas encolhidos envoltos por míseros cobertores imundos e que passavam desapercebidos pelos transeuntes que aglomeravam-se nas filas de ônibus desesperados para voltar para casa e fugir do frio e do cansaço de um dia de trabalho fodido. As pessoas estão acostumadas com a miséria que as cerca. E não percebem sequer sua própria miséria existêncial diluída na atmosfera densa e sombria da cidade grande. Mas eu percebo, sou um miserável que ainda não perdeu a sensibilidade e a capacidade de percepção da rotina. Da fodida rotina do cotidiano dessa cidade. Pareço aprisionado a um só lugar como uma galinha estúpida que fica sem poder sair de dentro do círculo de giz. Um ser autômato. Mas que ainda enxerga. E o pior é que nem pena dessa gente eu sinto mais. Eu sinto mais pena de mim mesmo ao pensar que vou entrar na bosta de um lugar fodido pra comer uma buceta e ainda ter que pagar. Bom, penso por um instante, estou melhor que essa gente e isso sadicamente me conforta.
Quando adentrei ao território da Cracolândia passando pelas ruas Vitória, Aurora, Dos Gusmões, o cenário é o de um amontoado de cortiços verticais. De pedestres africanos conversando em sua lingua nativa e de todo o tipo de gente muito estranha. Numa dessas ruas passo em frente de uma avicultura fedorenta pertencente a um chinês e ao lado da avicultura há uma casa de artigos religiosos afro-brasileiros. Na entrada da loja uma estátua de Exu Caveira com Tridente nas mãos olha para as galinhas empoleiradas do seu vizinho chinês. As galinhas fedorentas ciscam ignorando completamente a entidade. Sinistro. Lembro das galinhas e do círculo de giz mas foda-se. Sou livre apesar da chuva e do frio então sigo em frente.
Andar por essas ruas a noite realmente é uma experiência transcedental e única.
No quadrilátero da cracolândia compreendida entre a avenida São João e a Rua dos Andradas, formando dois lados paralelos, e as avenidas Ipiranga e Duque de Caxias, as outras duas paralelas limítrofes do quadrilátero, lá no meio está meu destino. Imagine um retângulo 10 X 5. Com seus lados numerados de zero a 10 na horizontal e da esquerda para a direita, com o marco zero no vértice esquerdo (sao joao com ipiranga). E de 0 a 5 na vertical, de baixo para cima. Esta sauninha se encontra nas coordenadas (2, 4), ou seja, próxima da São João e da Duque de Caxias, nos limites da cracolândia.
Esquina da Rua Barão de Limeira do predião com a General Osório. Antes de entrar no puteiro passei num boteco para tomar um pra esquentar e fugir da chuva que apertava. O boteco era bem sinistro. Parecia ponto de encontro daqueles tiozinho que ficam com a placa oferecendo ouro e outros bagulhos. Estavam todos ali reunidos alguns ainda com a porra da plaquinha pendurada no pescoço. Me ajeitei num canto e fiquei de bituca na conversa. De pé um cara até bem vestido conversava um tiozinho de cor que mais parecia um preto velho saído loja de artigos vizinha do poleiro chinês. E o teor da conversa era bem estranho. O cara estava negociando, pelo que entendi, uma receita médica com o tiozinho.
E o tiozinho não tinha pinta de doutor.
Só então percebi que o sujeito tinha os olhos avermelhados e uns trejeitos neuróticos, do tipo de quem está na fissura. Na neurose por uns bagulhos alucinantes. O tiozinho gesticulava muito e o rapaz parecia estático com seus olhos vermelhos vidrados enquanto falava e ouvia. A conversa foi rápida. Parece que fecharam por 100 reais. Uma receita médica falsa por 100 reais vendida num boteco. Meu Deus!! Um negócio havia sido fechado ali. O comprador iria para a uma farmácia qualquer, enganaria o farmacêutico e depois se entupiria de drogas. Enquanto isso o vendedor, na figura do tiozinho preto velho, tomaria sua cachacinha para comemorar mais um negócio fechado.
Depois disso só merestava terminar de tomar meu barato rapidinho e sai fora. Fiquei imaginando oq mais se negociava naquele bar...
A corrupção está presente na sociedade e manifestações de diversas formas de corrupção podem ser vistas e encontradas dentro de um boteco sujo até o Palácio do Planalto passando por todos os setores de nossa sociedade escrota. Ninguém se salva. E a Cracolândia pulsa.
Vazei do bar e saí no meio da chuva fria mesmo. Entrei na sauninha, sentei, pedi um guaraná e fiquei de bituca, como no bar de negócios, mas agora com os olhos atentos, observando as vagabas. Não tinha nenhum cueca no lugar naquele momento. E poucas garotas sentadas pelos cantos. O lugar é escuro. Ao chegar vc sobe as escadas e passa por uma grade ferro, como se entrasse numa prisão, depois passa por uma porta e enfim está dentro. Tem um pequeno balcão de bar logo na entrada, do lado direito. Do outro lado, oposto ao bar, existem duas mesas de sinuca. No meio entre o bar e as mesas de sinuca encontram-se dispostas algumas mesas redondas e cadeiras de plástico. Do lado esquerdo do bar estão as saunas e os banheiros. Os quartos localizam-se atrás das mesas de sinuca protegidos por uma divisória de madeira. Esses quartinhos são cubículos bem parecidos com os do predião. Com uma pequena cama de solteiro e pouco espaço em volta. Uma merda. O banheiro é unico e fica do lado de fora, como já mencionei, junto a sauna.
A Juliana bunduda, que era meu alvo, estava trocada e de saída. Para meu azar mais uma vez não deu pra sair com ela. A Nana também não estava e mesmo que estivesse, apesar da excelente foda descrita logo acima, não sairia com ela novamente em tão pouco espaço de tempo. Então esperei por outra oportunidade. Foi quando uma garota que estava sentada nas mesinhas de plástico me chamou a atenção. Não propriamente por sua beleza mas por se parecer com uma outra garota, a Chiquinha do Orion. Aquela garota era praticamente um clone perfeito da Chiquinha oq mexeu com minha imaginação. Para quem conhece o Orion sabe quem é a Chiquinha que hoje gerencia o tal de Frenetic Dancing e que antes trabalhava na bilheteria. Apesar de não ser puta ela é um dos patrimônios da casa. Na verdade a Chiquinha curte colar um vélcro mas mesmo assim ela me dá barato. E para quem não conhece a Chiquinha descreverei a garota:
Péle branca, 1,50 de altura, bem chaveirinho mesmo. Cabelos pretos até os ombros. Rosto razoavelmente bonito e ligeiramente triangular, lábios pequenos. Narizinho delicado. Bem bonitinha.
Tem seios bem pequenos, seu ponto fraco, pernas bonitas e bundinha média e ajeitada. Não tem marcas de estria e nem celulite perceptíveis. Realmente uma gracinha.
Então fui até a Chiquinha Cover para conversar e fiquei sabendo que seu nome era Bia. Que era cearense, casada e que seu marido não sabia de sua atividade. Me contou ainda que era ambiciosa e que trabalhava para poder manter sua vida de consumo. Gostava de fazer muitas compras e que o dinheiro que seu marido lhe dava não era o suficiente. Me falou isso com toda a naturalidade do mundo. Mostrou-se simpática e tranquila. Não tive dúvidas. Chamei-a para o quarto.
Bom, a transa foi razoável. Ela chupa com camisinha e até te faz massagem. Mas se comparada com a Nana, sua colega, fica devendo em termos de empolgação. Pobre Chiquinha Cover, levaria um positivo se não fosse a concorrência desleal de sua correga que manda muito bem. Mas como estava frio pra cacete e o quarto é uma merda então mandarei um neutro.
De qualquer forma é uma boa dica.
Deu pra esvaziar o saco com o cover da gerentinha do Orion depois da aventura sinistra pela qual passei.