Vou direto ao ponto: o personagem Olavo, da novela Paraíso Tropical está mexendo com muita gente.
Tem gente boa soltando as asinhas, assumindo postura que jamais imaginei.
Num dos capítulos da semana passada, Olavo assumiu de vez a sua condição de BOP, declarando o seu eterno amor à Bebel.
Até aí tudo bem, tenho visto muita coisa parecida em alguns posts do GPGuia. Mas por aqui os foristas estão protegidos pelo nick e não estão diretamente expostos.
Na verdade, acho que tem forista que assume a condição de BOP pra zoar com a gente mesmo, ou seja, no anonimato realiza um desejo que ainda não se tornou realidade.
O Commander, por exemplo, é um caso típico de bopismo frustrado. Aqui no GPGuia ele é BOP (embora ele negue) mas ainda não conseguiu sê-lo, de fato, na vida real (ahahahahahaahah, brincadeira hein, Commander ... )
Mas o que me assustou foram os comentários que circularam no ambiente de trabalho e no churrasco de final de semana.
Uns “cuecas” falaram com “assumiriam” publicamente, sem problemas, o papel do Olavo, desde que a mulher fosse mesmo a Bebel (Camila Pitanga). Outros falaram que no mundo de hoje, das relações ilimitadas e complexas, nada é impossível. Ou seja, não disseram “dessa água não beberei”.
As mulheres presentes, por sua vez, não censuravam os comentários. Pelo contrário, achavam que o BOPISMO é factível e o mais importante é o amor. Ou seja, a relação Olavo-Bebel significa que o amor não tem fronteiras.
Caraca, será que eu ouvi tudo isso direito, ou eu exagerei nas minhas taças de vinho ?
Tudo bem, vivi outros tempos, em que ninguém assumia publicamente a homossexualidade e hoje a coisa se tornou pública, constitucionalmente e legalmente protegida, sendo vedada a discriminação do indivíduo por opção sexual.
Mas doravante terei que suportar BOP publicamente assumido, com dedo em riste apontado para mim, caso eu lhe lance um olhar de censura ?
E no futuro será crime de discriminação social/sexual criticar um BOP ?
Estou atônito.
Help, preciso de um psicanalista, não consigo entender a atual geração.