Cardoso escreveu:Caro JC,
Até tu, Brutus?
Sds,
Cardoso
Não existe mais lealdade na putaria, meu caro, são os tempos modernos.
Acho que carcamos demais em alguns pontos por aqui: o problema não é o cara sair civilmente com gp,ngp,purpurinada, a pqp; e sim confundir alhos com bugalhos e levar de roldão os outros nessa estória, como n bops iludidos fizeram e ainda fazem nesse forum. Não parece ser o caso do excelentissimo ex-presidente, se bem que com apaixonados nunca podemos ter certeza,
Não tenho problemas em pagar conta das mulheres com quem saio, sejam putas, não putas, freiras, colegas, etc...fui criado da seguinte forma a) quem convida, paga b) homem paga a conta da mulher.
Ja saí civilmente com purpurinadas e gps , sem que tenha rolado sexo na parada ;se fosse essa minha intenção eu contratava logo e matava logo a vontade, vou ficar ensebando pra que? Uma das relações mais honestas entre homem e mulher é a relação cliente x prostituta : ambos deixam bem claro o que querem desde o inicio.
Claro, está, que há que se ter bom senso ; um encontro social não é necessariamente um pedido de namoro - embora pareça ser o caso do Cardoso, como relata JC, o fiel escudeiro.E se a GP ou purpurinada não quer ser tratada como puta, não se comporte como tal.
Pausa para uma parábola:
[parábola ogra]
GP 1: após eu ter ido visita-la na casa da familia, aonde estava rolando alguns problemas pessoais bem brabos de saude, convidou-me pra conhecer o novo ap para onde ela estava mudando. Por incrivel que possa parecer acreditar não estava especulando que fosse rolar nada pelo simples que quem me conhece pessoalmente sabe que não tenho aquele biotipo que desperta sonhos molhados nas mulheres e nem se pode dizer que eu seja um mega-super-fucker cliente de GPs e muito menos sou o que definiriam como simpático. Enfim, rolou uma daquelas fodas ogristicas que teve de ser uma "rapidinha" - usando as palavras dela - porque ela precisava voltar pra casa ainda naquele dia (eram quase 23h já).
GP 2: conversava muito no msn com a mesma, numa das raras visitas a SP, fui visita-la no flat - e me atendeu vestida dos pés à cabeça ;acho que só faltou vestir um moleton com capuz. Um rápido papo - ficar olhando pra cama aonde ela atendia gerava especulações muito interessantes que iriam com certeza melar a noite - no mau sentido - e saímos para uma pizza , num shopping nem lembro qual. Conversamos, rimos (ela tinha algumas tiradas que beiravam o surreal como "é bom não faltar gasolina senão vou ter de parar pra dar o rabo pra poder encher o tanque") e nos despedimos comportadamente.
Purpurinada: fez um almoço comemorativo para comemorar o novo endereço; foram varios convidados ma só eu sabia do passado de GP. Um pusta dum almoço - feijão branco com linguiça e toicinho e arroz a grega e litros de Coca-Cola;como manda qualquer regra de cortesia não fui de mãos abanando - levei uma torta para ajudar na sobremesa. Não rolou nada nem recebi convite para "voltar mais tarde" nem o esperava. Fui pra casa quase rolando , portanto, foi lucro - para deixar gordo feliz, basta dar-lhe comida.
NGP: quase me custou o emprego. Era noiva mas não se dava bem com ele (mas acabou casando mesmo assim) ; alugava meus ouvidos direto , chorava por qualquer coisa, falava bagaray. Baixinha, olhos verdes, peituda e , na falta de termo melhor, espevitada. Um belo dia , quando eu me recuperava de uma gripe, aparece em casa trazendo um bolo que ela fez. Enfim, ficou nesse banho-maria um bom tempo; sou lento, distraído mas não burro. Portanto, um belo dia convidei pra uma pizza, paramos depois na praia, beijos, malhos, a coisa ia bem , estou quase alcançando aquele material de fazer espanhola, quando ela se afasta e diz mais ou menos assim "ai, meu Deus, não sei se dou pra você".
Olho ao redor, não acho nenhum tacape para ajuda-la a decidir com uma boa traulitada no cocoruto, tento argumentar mas debalde;entidades à parte, decidiu não dar. Deu pra outro cara do escritorio tres semanas depois e ainda mandou flores pra ele agradecendo a noite. E eu quase mandei ela se fuder em alto e bom som, no meio do escritorio.Quase.
Moral da estória: se tá com intenção, ao sair com uma mulher, de trepar contrata logo uma GP, porque com mulher nunca se pode ter certeza de nada.
[/fim da parábola]
Ok, de volta a tirar sarro, quer dizer, comentar sobre as aventuras de Cardoso o Gentleman.
Na boa,concordo com o JC,sobre não ter diferença entre sair com purpurinadas e ngps (a chance de voce ficar na mão é igual em todas como pude demonstrar) , e também com o El Patrio, quando diz que a grana é dele e se ele gastou aquele dinheiro e ficou feliz, bom pra ele.
Com R$ 250 eu pagava uma suruba num privê mas sou um ogro e não um individuo refinado como o dignissimo. Eu só posso realmente ,admitir, em relação ao mesmo, com toda franqueza:
a) uma inveja por poder gastar R$ 250 num jantar
b) uma admiração por ganhar um selinho e ainda ser humilde em ficar contente com isso
c) a coragem em publicar isso tudo; nesse forum admitir tal coisa é pra bravos. Ou insanos.
Sendo só para o momento,
Cordiais saudações,
Subscrevo-me
[s]
