Kengo, rapaz, acho que estamos desvirtuado o tópico, mas vamô lá.
É bom dialogar com você porque me faz repensar e questionar os meus pontos de vista.
Respondi o seu post porque sempre coço a cabeça quando ouço coisas do tipo: O Chávez tem todo direito de não renovar a concessão da empresa de comunicação e blá blá blá – isto nada tem nada a ver com ditadura (nem com um iníciode ditadura)...; deveria haver um órgão fiscalizador da imprensa no Brasil...; tem que fechar tal revista e tal jornal.
Quando você disse que a Folha deixou de ser um jornal investigativo, coerente e de credibilidade, acho que você exagerou. Ela pode até errar aqui ou ali, acho que são erros toleráveis. Mas dizer que não tem credibilidade, aí não. Um adendo: só a entrevista da Renata Lo Prete com o Roberto Jefferson, mostrando pro Brasil o que era o Mensalão, já mostra uma boa dose de credibilidade. Até então, o PT tinha uma aura de ser um partido ético, até eu acreditava nisto. Lembro de alguns comentaristas dizendo que aquela história era coisa da oposição e golpista.
Hoje a folha deu amplo espaço sobre o esquema de corrupção do Azeredo e do Walfrido em Minas. A Eliane Catanhede escreve: Azeredo zera jogo ético entre petistas e peessedebistas – na capa.
Em relação à matéria do metrô, na época ficou na minha cabeça os culpados: cagada 1: do Consórcio – que fez a obra, cagada 2: do metrô que não fiscalizou a obra e cagada 3: do governo que fez o contrato. Sinceramente, faz tempo e não lembro de ter lido que o tal contrato impedia o metrô de fiscalizar a obra, pra mim a cagada 2 era do metrô. Talvez, a reportagem tenha sido num tom abaixo do que você esperava, mas omissa, acho que não foi.
Por último, sobre a demissão do presidente do metrô, realmente, lembro d’ele ter saído. Se ele pediu demissão, errei ao dizer que foi demitido. Não sei nem se é o caso do cara do metrô, mas se um chefe tem um subordinado que não dá conta do recado, deve tirá-lo. Já no caso da ANAC, como é agência reguladora, não há como, por isso deveria ter sido muito rigoroso na escolha do comandante dum órgão tão importante.
E afinal, quem teve grande atitude, o Serra ao aceitar o pedido de demissão ou o Luiz ao pedir?
Só pra provocar mais um pouco: se vc tem tanta crítica aos tucanos, não acha que devia mudar sua escolha política?
Abraços.
É bom dialogar com você porque me faz repensar e questionar os meus pontos de vista.
Respondi o seu post porque sempre coço a cabeça quando ouço coisas do tipo: O Chávez tem todo direito de não renovar a concessão da empresa de comunicação e blá blá blá – isto nada tem nada a ver com ditadura (nem com um iníciode ditadura)...; deveria haver um órgão fiscalizador da imprensa no Brasil...; tem que fechar tal revista e tal jornal.
Quando você disse que a Folha deixou de ser um jornal investigativo, coerente e de credibilidade, acho que você exagerou. Ela pode até errar aqui ou ali, acho que são erros toleráveis. Mas dizer que não tem credibilidade, aí não. Um adendo: só a entrevista da Renata Lo Prete com o Roberto Jefferson, mostrando pro Brasil o que era o Mensalão, já mostra uma boa dose de credibilidade. Até então, o PT tinha uma aura de ser um partido ético, até eu acreditava nisto. Lembro de alguns comentaristas dizendo que aquela história era coisa da oposição e golpista.
Hoje a folha deu amplo espaço sobre o esquema de corrupção do Azeredo e do Walfrido em Minas. A Eliane Catanhede escreve: Azeredo zera jogo ético entre petistas e peessedebistas – na capa.
Em relação à matéria do metrô, na época ficou na minha cabeça os culpados: cagada 1: do Consórcio – que fez a obra, cagada 2: do metrô que não fiscalizou a obra e cagada 3: do governo que fez o contrato. Sinceramente, faz tempo e não lembro de ter lido que o tal contrato impedia o metrô de fiscalizar a obra, pra mim a cagada 2 era do metrô. Talvez, a reportagem tenha sido num tom abaixo do que você esperava, mas omissa, acho que não foi.
Por último, sobre a demissão do presidente do metrô, realmente, lembro d’ele ter saído. Se ele pediu demissão, errei ao dizer que foi demitido. Não sei nem se é o caso do cara do metrô, mas se um chefe tem um subordinado que não dá conta do recado, deve tirá-lo. Já no caso da ANAC, como é agência reguladora, não há como, por isso deveria ter sido muito rigoroso na escolha do comandante dum órgão tão importante.
E afinal, quem teve grande atitude, o Serra ao aceitar o pedido de demissão ou o Luiz ao pedir?
Só pra provocar mais um pouco: se vc tem tanta crítica aos tucanos, não acha que devia mudar sua escolha política?
Abraços.