Segui com uns amigo para este inferninho e já no caminho sentia algumas revoluções na parte baixa de minha barriga, me lembrei que matei uma feijoada em um boteco no almoço e que a mesma não caíra bem a tarde inteira era um tal de peidar e arrotar, mas amigo e amigo e precisava acompanha-los na empreitada.
Enfim chegamos e após revista na entrada seguimos para um mezanino e nos acomodamos, bebida vai bebida vem e a vontade bateu de vez, perguntei a uma garota onde era o banheiro e ela me apontou a lateral do palco, desci e me lembro que estava tendo a bingoceta , e eu fui com minha cartela e palitinho na mão para o banheiro.
Ai começaram meus problemas, primeiro o banheiro estava parecido com o do Pacaembu um cheiro de mijo infernal, entrei em um dos três boxes e percebi que não tinha papel, sai as pressas com a calça arreiada e olhei o outro e nada, o terceiro e ultimo estava trancado, voltei ao primeiro e pensei nas meias.
Pensei em fechar a porta mas só existia os furos do trinco, então foi uma mão na porta, outra na parede para tentar não encostar no vaso e começei o serviço.
Entre peidos e dores no intestino fiz uma montanha que cobria a água, foi rápido o serviço e o cheiro começou a se espalhar, pra dizer a verdade foi a primeira vez que fiquei enjoado com meu próprio cheiro.
Pensava, e agora como eu tiro meu sapato para o uso da meia, o chão estava todo mijado e soltei da porta e comecei a tira-lo quando a porta ia se abrindo eu parava e segurava, levou uns dez minutos para retirar a meia e eu ouvia a reclamação daqueles que entravam por causa do cheiro.
Me limpei, joguei a meia borrada no lixo e sai de cabeça baixa.
O cheiro havia seguido para o interior da boate e parecia que todo mundo olhava pra mim, catei a primeira que cruzou comigo e fui para um quarto para despistar.
Entrei com a infeliz e paguei o que ela pedia só por uma chupeta.
Pensei, aqui deve Ter uma ducha para tomar um banho, engano meu....tinha a ducha mas não esquentava, era final de junho e estava um frio assustador, mesmo assim enfiei a buzanfa debaixo do chuveiro e sem sabonete lavava no esfrega com as mãos, sai do banho acho que com inicio de ipotermia pois tremia de uma maneira que quase não conseguia falar e perguntei a infeliz da toalha.
Aqui não tem toalha não, vou pegar a minha lá em baixo.
Fiquei abraçado a mim mesmo esperando o retorno dela tremendo. Lá vem ela com uma toalha mais velha do que eu, mas fui na base do apalpo para me enxugar e quando já estava melhor bateram na porta avisando que o tempo havia acabado.
Paguei R$70,00 para tomar um banho gelado e me enxugar em uma tolha suja.
Voltei para a mesa que meus amigos estavam, contei a história e todos riram, mal acabei de contar bateu a vontade de outra cagada, aconteceu o mesmo da anterior, sorte que na primeira usei só uma meia.
Desta vez não fui tomar banho gelado, paguei a consumação e obriguei todos a irem embora, pois o carro era o meu.