Uma vez, uma Puta me escreveu um desabafo, não vou revelar nem o nome de guerra, não sei se purpurinou, ou se sua angústia a levou... (Maestro Alex)
Tenho o coração destruído de tanto simular que amo.
A única entrada que permite que meus sentimentos sejam reais é minha vagina.
Meus peitos sempre fartos.
Tento simular que sou diferente.
Sou assim.
O suor queima meus sentimentos de P...
Embebeda minha pele entre odores masculinos.
Meus lábios abrem.
Acariciam a auréola do amor imaculado.
Os falos indecentes, de cabeças vermelhas.
Apontam para minha pele. Derramam-se. Banham-me toda.
Se derrama o amor..., floresce..., se espalha.
Sou uma mulher. Capaz de amar…
Três notas de cinqüenta abrem minhas pernas.
Cavalgo entre os gemidos da solidão. Isso foi o que aprendi.
Ninfomana do amor .
Luxúria de pegar os amores dos outros.
Devoradora de homens.
Tenho vontades...
Tenho vontades de amar. Mas não sei o que é o amor.
Sou polêmica. O aprendi da vida.
O melhor pagante do amor de onze minutos.
Só abro a boca e engulo, uma e outra vez.
Os sons silenciam minha alma.
Abro as pernas como querendo comer.
Deito na grama.
Faminta de sexo.
Sou P…, faminta de amor.