NEUTRO
Nome da Garota:Gabi
Fez Oral sem camisinha:NÃO
Beijou na Boca:SIM
09/02/08 - Cheio de expectativa esperei a dor de cabeça passar pra me render aos prazeres mundanos nesta que seria a novidade das férias. Embalado pelos posts dos colegas acima, não via a hora de chegar. No caminho tomei tanta chuva que até encostei o carro porque já não enxergava nada. Parece-me que puteiro funciona ao contrário dos barzinhos: sábado é o pior dia e a noite o pior horário. E como sou sortudo, minha saturday night fever foi pro bueiro junto com a chuva que castigava São Bernardo do Campo, minha terra natal. Logo na entrada, uma viatura da PM com um soldado em posição de alerta ao lado do segurança. Teria sido uma ocorrência de briga ou violência? Batida por drogas talvez? Relutei a entrar, quase dissimulei minha passagem, mas a luxúria foi maior que o juízo (mais uma vez). Acenei com a cabeça ao policial, cumprimentei o segurança e adentrei ao prédio. O parceiro do sentinela fardado e de vista grossa estava lá dentro, mais a vontade do que as próprias putas, bebendo alguma coisa em pequenas doses no american bar. Quando percebi a descontração do homem, concluí o pensamento anterior: haveria de cobrar proprina então? Não sei, uma das garotas me dissera que os milicos eram conhecidos do dono da zona, por isso o comportamento descontraído. Havia um batalhão da PM do outro lado da avenida, o que explica a presença dos homens da lei, tão íntimos quanto genuínos vizinhos de longa data.
Logo que entrei fui atendido com a típica gentileza e cortesia dos bartenders e garçons de bordel de luxo. Havia pouco movimento, não chegava nem a meia dúzia o número de garotas. Espaço bom, acomodações razoáveis, confesso que gostei do terraço com churrasqueira, já me via ali rodeado de primas na minha formatura com os amigos. Cheguei por volta das 23:00 horas e a casa já estava com clima de fim de festa. Putas bêbadas, criando caso, gritando as últimas dores de um fim de expediente penoso. As mais belas figuras estavam saindo justamente enquanto eu preparava minha entrada no balcão da recepcionista, esta cujos olhos eram constantemente esfregados pelos delicados e finos dedos alvos, mostrando sua cota de cansaço naquele dia. Sentei num sofá frente a TV de tela plana e tentei conter o assédio do garçon em me empurrar alguma bebida. Cedi, pedindo uma cerveja. Durante os longos intervalos entre cada gole, uma e outra criatura deselegante e sem brilho me abordava de forma sonsa e desentendida. Sobrei como o último cliente, todos estavam rezando pra que eu fosse embora de uma vez e os libertasse daquela servidão infeliz e forçada. Foi então que uma garota remanescente, numa última cartada pra abonar seu dia e salvar o dos demais colegas de trabalho, resolve acabar com aquela leseira e simplesmente me obriga a ir pro quarto com ela. Como não queria perder viagem e de fato precisava mesmo de sexo, paguei, já sabendo do erro que cometera. Quando digo "me obriga" entenda: me puxa pelo braço com uma mão, e com a outra carrega a bolsa estufada com seus pertences, pronta pra ir embora, dizendo abertamente que todos estavam ali ainda só por minha causa e que a casa já ia fechar. Era pouco depois da meia-noite e me disseram que a casa funcionava no esquema "até o último cliente". Agora sei o que signifca ser "o último cliente".
Sexo mecânico igual torno CNC de usinagem - limpeza, preparação (setup), execução e produto final (nesse caso um refugo). A única sensação boa da noite foi o orgasmo. A gente paga pra ter uma experiência, pra se sentir bem, não somente por uma ejaculação. A moça possuía um corpo ainda atraente, profissional habilitada conduzia com habilidade o equipamento. Baixa estatura (por volta de 165 cm), silhueta esbelta, fino contorno do nariz (do meio dos olhos à ponta), cabelos lisos de um comprimento que não devia ultrapassar os ombros, tingidos de loiro. No mais sem grandes surpresas. Porém, de novo sobre o ambiente, incomodava ver o esforço que todos faziam para manter a simpatia, disfarçando o cansaço e a indisposição a prestarem seus serviços, resultando numa educação mais falsa que o orgasmo da prima. Vai ver a culpa era minha, o cara errado, na hora errada, no lugar errado. Achei que esse tipo de coisa era pra ser feito a noite, na surdina, mas pelo visto o sábado a noite não é o horário nobre, o
prime time da putaria. Digo isso pois não é a minha primeira noite de sábado frustrada em prostíbulo. Quando virei as costas pro salão, me dirigindo ao quarto de mão dada com a acompanhante, um sujeito em traje social ao passar por mim disse à um outro sujeito que não pude identificar: "só mais esse e a gente vai embora hein!". É por isso que me sinto um lixo quando saio de puteiro. Sempre saio jurando que nunca mais voltarei, mas além de não cumprir promessa, sou burro demais, insisto no erro e vejo o quanto dependo de sexo, enxergando assim cada vez mais nitidamente a forma de animal que eu sou.
Estranha noite de sábado. Um dia tão lindo, ensolarado, quente e de céu azul, findado por uma torrente gelada, passageira e apressada, que intensa caiu pra lavar o mormaço acumulado pelos dias secos e inflamados.
- Extrato -
Programa de 1 hora: R$200 (Incluído Garota + quarto)
1/2 hora: R$150
Pagamento com cartão (seja débito ou crédito) é cobrado adicional de R$17
Entrada: R$40 consumíveis (programa libera entrada e cobra o consumido)
Suíte com hidromassagem: apenas para grupos ou ironman's que se trancarem por mais de 2 horas