Santa Virgínia - Autor: Nosferato

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Santa Virgínia - Autor: Nosferato

#1 Mensagem por General » 23 Jan 2008, 13:39

Título: Santa Virgínia

Virgínia era a filha única daquele casal provinciano. Quando criança, sua aparência frágil lhe rendia uma preocupação quase neurótica por parte do pai, Eleonardo. A pele alva, os cabelos negros e lisos, o corpo macérrimo, os olhos azuis, somados a uma palidez natural, conferiam à Virgínia um ar inocente, mas tão belo quanto triste. Desde a mais tenra idade, fora educada a partir dos preceitos católicos que regiam a vida de praticamente todas as famílias daquela pequena cidade. Conforme fora determinado por Eleonardo, todas as noites, a pequena, ajoelhada ao lado de sua cama, fechava os olhos e rezava em voz baixa. Eleonardo, que fazia questão de observar a cena por detrás da porta do quarto, a qual permanecia entreaberta, orgulhava-se, dizendo a si mesmo: “minha filha é uma santa”. Os anos transcorriam-se iguais naquele lugar, como em um ritual, até que, aos seus quatorze anos, Virgínia deparou-se com sua primeira tragédia familiar: sua mãe, Odete, fora prensada contra um muro por um caminhão velho, desgovernado e sem freios, que transportava bois entre fazendas locais. Eleonardo, no dia do velório, trajado de preto, fitava o choro compulsivo da filha, mas um pensamento estranho e perturbativo o assolava, pois havia nele a sensação de alívio e agradecimento por tal infortúnio ter vitimado sua esposa e não sua preciosa Virgínia. Doravante, seriam apenas os dois e, após a morte de Odete, acirrava o ânimo religioso de Eleonardo, que, por sua vez, impelia sua filha a trilhá-lo no caminho do fanatismo. Já nos seus dezessete anos, Virgínia abandonara a languidez, sua beleza e indisfarçáveis curvas lhe rendiam, por unanimidade dos homens, o título de mulher mais bela e atraente daquela cidade. Nas ruas, todos os olhares dirigiam-se a ela, que os ignorava como se retribuir um simples olhar fosse um ato dos mais pecaminosos. "Que desperdício", os homens diziam ao seu redor. Eleonardo, movido por um ciúme doentio, mas que se disfarçava em forma de proteção, fazia Virgínia acompanhá-lo em seu armazém, diariamente, pois a hipótese de sua filha permanecer distante de seu olhar controlador o desnorteava profundamente. Os únicos momentos em que Virgínia escapava dos olhos do pai eram durante as visitas realizadas à igreja, onde, influenciada pelo próprio pai, executava algumas tarefas de auxílio ao padre Bento, o qual era visto por Virgínia como um segundo pai, inclusive, Virgínia ostentava um crucifixo no pescoço, presente ofertado pelo Padre Bento quando do seu aniversário de cinco anos de idade, desde então, ela nunca o havia retirado do pescoço. A verdade é que padre Bento, por ser a única pessoa, além do próprio pai, com quem era permitido Virgínia confabular livremente, passou a ser, devido às circunstâncias, também a única pessoa a quem ela depositava sua confiança, suas confidências e segredos, os quais não eram muitos, pois em sua vida nada acontecia.
Mas foi ao padre que, certa vez, Virgínia decidiu confessar algo que há dias atormentava seus pensamentos.

Cabisbaixa e enrubescida, disse ao padre:
- Padre, tenho vergonha, mas tenho que lhe confessar algo...

O padre a encorajou:
- Diga, minha filha. Diga-me o que está atribulando sua alma!

Gaguejante, confidenciou:
- Outro dia, ao acordar...permaneci deitada na cama e, repentinamente, me surpreendi acariciando meu próprio corpo. Senti algo estranho, um misto de prazer e culpa, porém a culpa sobrepujou-se, e é esse o sentimento que carrego desde então!

Padre Bento, após ouvi-la com atenção, condenou-a de forma veemente, demonstrando claramente o quão pecaminoso era aquele gesto:

- Influência do belzebu! Bradou o padre em voz alta.

Mas, após um longo discurso histérico, o padre acalmou o espírito de Virgínia, convencendo-a que ainda restava uma solução que demandaria um receituário de penitências, o qual, seguido com devoção, afastaria o demônio daquela pobre alma. E como parte do "ritual de purificação", dois dias depois, em uma tarde em que só o Padre encontrava-se na igreja, Virgínia foi conduzida por ele a uma pequena saleta situada nos fundos da igreja, na qual havia estantes que alcançavam o teto nas quatro paredes, todas recheadas com um sem-número de estatuas de santos. Os poucos raios de luz que penetravam na sala o faziam através de um pequeno vitral, quase que escondido, atrás de uma dos santos. Ali, no meio daquele cômodo, padre Bento, imperativamente, exigia que ela ajoelha-se e rogasse perdão por seus pecados. Minutos depois, seguindo as orientações do Padre, Virgínia balbuciava algumas orações, parecendo estar mergulhada em uma espécie de transe. Padre Bento, que se encontrava caprichosamente atrás de Virgínia, levou suas mãos no dorso da penitente, desabotoando suavemente seu vestido, desnudando suas costas. Súbito, desferiu uma chicotada nas costas de Virgínia, dizendo: "você deve ignorar a dor ou qualquer sensação física para transcender os pecados da carne". Em seguida, após outras três chicotadas, terminou de despi-la e, diante do corpo nu de Virgínia, o padre deslizou suas mãos nas costas da penitente, até que seus dedos atingiram as nádegas, a cona, detendo-se nesta última por mais tempo, onde esfregava os delicados lábios com as pontas dos dedos. Então, devidamente ajeitado por detrás dela, aproximou o membro rígido das nádegas de Virgínia e encaixou-o vagarosamente na buceta, onde passou a penetrá-la paulatinamente. A presença da platéia inanimada, composta pelas inúmeras estatuas que cercavam o ambiente, por alguma motivação inconsciente, deixavam o padre tão enlevado que, abandonando completamente a ponderação que lhe era normalmente peculiar, passou a penetrar aquela fenda com avidez, em um movimento que foi recrudescendo, até que, suado e ensandecido, seu uivo bestial anunciou que sua ação findara-se com o gozo. Virgínia, ainda mergulhada em uma espécie de transe, sentia um êxtase, acreditando estar mergulhada em alguma experiência estritamente mística. Após retirá-la da sala, Padre Bento ordenou que a penitente retornasse para casa, não sem antes fazê-la prometer que aquela experiência era um segredo reservado a ambos e deus e que a salvação de sua alma pecadora dependia da repetição daquele ritual durante quantas vezes fossem necessárias.
Passaram-se meses, e as visitas de Virgínia à saleta dos santos eram recorrentes. Qualquer gesto ou pensamento banal por parte dela eram interpretados por padre Bento como um pecado atroz, que só poderia ser remediado através de infindáveis penitências.
Naquela cidade, juntamente com o padre Bento, uma figura temida e inquestionável, conhecida como coronel Guimarães, ditava as regras e a política local. E foi em um dos muitos encontros entre ambos na fazenda do coronel, regados a muita bebida e comida farta, que, após várias garrafas do melhor vinho, segurando um charuto entre os dedos, o coronel exclamou, altissonante:

- Eu seria capaz de dar duzentas cabeças de gado por uns instantes com Virgínia!.

Nesse instante, os olhos do padre brilharam e, após uma talagada de vinho, esfregou as mãos, dizendo:
- Quatrocentas cabeças de gado, coronel, quatrocentas cabeças de gado e terás o que desejas!”.

O coronel, desconfiado, pois no fundo, a despeito do padre ser seu parceiro político, sabia que estava diante de uma raposa, mas ainda assim concordou com o proposto, pois o que lhe era exigido era quase nada diante de sua riqueza e da possibilidade de possuir a mulher mais desejada da cidade.
Alguns dias depois, o coronel atendia a um chamado do padre na igreja, onde seria concretizado o negócio recém-fechado entre eles. O padre, que já contava com o incremento de gado em suas terras, recebeu e conduziu o coronel para a sala dos santos, no fundo da igreja, onde, após abrir a porta, o coronel deparou-se com Virgínia de costas e nua, ajoelhada sobre um tapete, como se fosse um anjo a esperá-lo. A visão de Virgínia nua endoideceu o coronel, que, boquiaberto, em um misto de espanto e desejo, aproximou-se vagarosamente dela, tocou seu corpo, acariciando sua pele por alguns instantes. Virgínia não reagia. Só minutos depois, o coronel se deu conta que ao seu redor encontravam-se aquelas estátuas de santos, todas ali, como se estivessem fitando-o. Sentindo-se sufocado, olhou para trás, a porta estava encostada e outras imagens pareciam afrontá-lo. De repente, sentiu vertigens e seu desejo por Virgínia esmoreceu completamente. Uma sensação de pânico tomou conta do coronel que só queria sair daquela sala, mas, ajoelhado bem atrás de Virgínia, não conseguia sequer se erguer do chão, apenas manifestando seu horror com um grito. O padre, vindo ao seu socorro, retirou dali o coronel, que, arfando, disse:

- É o que mais quero, padre, mas agora não vou conseguir, neste lugar não vou conseguir e por ora não sei quando poderei fazê-lo!.

O padre foi categórico:

- Ora, minha parte eu cumpri, logo faço jus ao pagamento prometido, meu caro coronel, esse tipo de percalço é de sua inteira responsabilidade e não estava no contrato...ah, coronel, já deixou avisado, também, que o agendamento de outro encontro lhe custará mais algumas cabeças!.

E, com um riso debochado, completou: "da próxima vez lhe mostro como se faz, meu caro coronel".

Exaurido e sem argumentos, o coronel voltou a sua fazenda, atormentado, pois aquilo nunca lhe ocorrera antes.
Enquanto isso, Eleonardo a cada dia orgulhava-se mais do apego de sua santa filha as causas religiosas, nunca sequer imaginando o que acontecia no interior da igreja. Mas certo dia, Eleonardo recebeu uma carta anônima, escrita com letras arredondadas e femininas, na qual se descrevia tudo que se sucedera nos últimos oito meses entre o padre e sua filha. Eleonardo, petrificado, questionou a si mesmo sobre a autoria da carta, cujo título era “Virgínia, a putinha do padre”. Pensou: “quem seria o monstro capaz de inventar aqueles impropérios”. Por outro lado, outro pensamento o aterrorizava, uma repentina desconfiança em relação ao padre Bento suscitara em seu íntimo naquele instante: "Por que haveria de confiar tanto no padre?", pensou.
Eleonardo, então, sentindo-se traído e movido por seus pensamentos conflitantes, dirigiu-se ao quarto de Virgínia, empurrou a porta, dizendo: “leia isso, minha filha...”. Virgínia, diante daquele Eleonardo irreconhecível, assustou-se e, trêmula, apanhou o papel. Já nas primeiras linhas, Virgínia caiu em prantos. Eleonardo, segurando-a nos braços, firmemente, sacudia-a, dizendo: “diga que é mentira, diga que é invenção”. Virgínia balançava a cabeça e não conseguia esboçar sequer uma palavra. Nesse instante, Eleonardo agarrou-a, tentou beijá-la na boca, mas ela o repeliu. Eleonardo, então, empurrou-a sobre a cama e retirou-se do quarto, retornarndo, instantes depois, com uma faca em uma das mãos. Eleonardo golpeou Virgínia, que caiu sobre o chão, desfalecida e sangrando. Então, vendo o corpo de Virgínia, um sentimento de horror tomou conta de Eleonardo, que, após largar a faca sobre o chão, abraçou o corpo da filha e beijou-a no rosto e depois na boca. Em seguida, com uma expressão desfigurada, resmungou coisas ininteligíveis e, rastejando, foi ao outro quarto da casa, onde, trêmulo, reuniu forças para abrir a gaveta de uma cômoda, onde apanhou um revólver, mirou-o na altura do ouvido e, após hesitar durante alguns segundos, por fim, pressionou o gatilho. Vizinhos ouviram o estampido e chegaram ao local minutos depois. Eleonardo, que morrera instantaneamente, foi socorrido em vão. Virgínia sobreviveu, sendo removida a um hospital localizado numa cidade próxima, recebendo o melhor tratamento possível, tudo pago pelo coronel Guimarães, que traçava planos para ela. Quando ela já se encontrava convalescente, certo dia, ao acordar, deparou-se com o coronel ao lado de sua cama. O coronel, acariciando os cabelos da enferma, disse:

- Não se preocupe, você não ficará sozinha, será minha protegida e a levarei para minha fazenda”.
Virgínia, ainda exaurida, respondeu em voz baixa:
- É gratificante saber que há pessoas tão boas quanto o senhor e o padre Bento em minha vida!

Dias depois, um dia antes da alta médica, a enfermeira entrou no quarto de Virgínia. Sua cama estava vazia. Virgínia, naquele instante, encontrava-se na boléia do caminhão de um desconhecido, com o qual viajaria durante dias, ofertando seu corpo em troca de comida e do transporte rumo ao desconhecido. Chegou, por fim, a uma cidade mui iluminada, onde, após caminhar esporadicamente durante algumas horas, deparou-se com o mar pela primeira vez. Naquele dia, Virgínia completava dezoito anos de idade, todavia, sentia que havia envelhecido dez anos nos últimos dez dias. Caminhando na praia, vagarosamente, foi se adentrando no mar. Ajoelhou-se diante das ondas, deixando-as bater contra seu corpo. Mergulhou o rosto nas mãos molhadas e deslizou-as até o pescoço e, segurando firmemente o crucifixo que há anos a acompanhava, arrancou-o de si em um movimento brusco, deixando-o cair e afundar nas águas escuras. Virgínia estava morta e em seu lugar, naquele gesto, nascia Beatriz, uma mulher que, doravante, seria para todos, mas, sobretudo, de ninguém.

Nosferato

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#2 Mensagem por DrHiena » 23 Jan 2008, 14:27

Mais um lugubre autor para a Academia de Letras do GPG.. Beatriz...para onde sera que ela foi?? Mas o Padre Bento se deu bem...

Gostei muito do texto...Parabens :roll:

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Hot Sereno
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#3 Mensagem por Hot Sereno » 23 Jan 2008, 16:49

Caro Nosferato,

Grande texto.
E sou obrigado a perguntar, tendo em vista alguns relatos autobiográficos nesse espaço:
Você, algum dia em sua vida, foi padre? Ou, custo a crer, ainda é? :shock:

Como diria o Fortimbras, espero que tenha mais de onde saiu essa.
E passe o telefone dessa santa, a Bia.


Sereno, devoto de Santa Virginia.

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#4 Mensagem por Príncipe das Trevas » 23 Jan 2008, 17:17

Grande texto amigão, parabéns...

Isso que eu chamo de uma puta "sacranagem"....hehehe

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#5 Mensagem por CARTEIRADOR BANIDO » 23 Jan 2008, 17:19

Bom de ler...

Fui

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Maestro Alex
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#6 Mensagem por Maestro Alex » 23 Jan 2008, 18:52

Muito bem ler...

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#7 Mensagem por Fortimbrás » 23 Jan 2008, 20:55

Confesso que não me causa surpresa o nível do texto do Nosferato, pelo que já conhecia dele, de outros tópicos. Impiedoso e implacável com sua heroína, pobre menina...

Lembra o Nelson Rodrigues, não lembra ? A vida, como ela é.

Parabéns Nosferato.

Brilhante.

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faregiador
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#8 Mensagem por faregiador » 23 Jan 2008, 22:14

Muito bom. Parabéns !

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#9 Mensagem por JapaGti » 24 Jan 2008, 09:43

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Peter_North
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#10 Mensagem por Peter_North » 24 Jan 2008, 18:00

Vejamos... Tem pedofilia, incesto, sangue, putaria, sexo, dor, morte e é altamente herege. Preciso dizer o quanto gostei? Acho que não é necessário.

Um imenso PARABÉNS ao grande Nosferato. Uma das melhores crônicas de todas as postadas aqui. Novamente, parabéns.

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#11 Mensagem por Velho Rabugento » 25 Jan 2008, 13:52

Amigo, Nosferatu, meus parabéns. Excelente conto. Se lançássemos esses textos em livro, pode ter certeza de que ficaríamos ricos. :D Viva a Academia Putanhística de Letras! Viva os imortais!
Daqui da cidade das andorinhas e dos sites falsos, estou mandando, via MP para os responsáveis, uma modesta contribuição.

Abraços. 8)

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Nosferato
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#12 Mensagem por Nosferato » 27 Jan 2008, 23:45

Agradeço a todos os nobilíssimos comparsas de putaria que acima teceram seus comentários. Realmente, conforme foi dito, há um quê de Nelson Rodrigues no texto, aliás, como eu disse ao General, acredito que as pornochanchas, a velha psicanálise de boteco, além de várias talagadas de bebida vagabunda também serviram como fonte. Por outro lado, devo ressaltar que o texto não é autobiográfico :lol: ...pois a despeito de eu não prestar, acredito piamente que o personagem Padre Bento ainda consegue ser mais canalha do que eu.

Aproveito para parabenizar a todos os putanheiros que participam dessa área, pois os textos que leio aqui são realmente originais e divertidos.

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curiosamesmo
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#13 Mensagem por curiosamesmo » 28 Jan 2008, 18:28

Muiiiiiiiiiiiiitttttttttttoooooooooo bom! Parabéns Nosferato.

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Clinton
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#14 Mensagem por Clinton » 29 Jan 2008, 22:03

Parece que não sou apenas eu um profundo admirador de Nélson Rodrigues. Também nosso colega Nosferato bebeu desta fonte inspiradora e o faz em grande estilo.

Pela primeira vez leio em um texto brasileiro a expressão "cona", comum no português de Portugal. Interessante.

Recentemente comentei com o General como os textos dessa seção têm sido cada vez melhores e este é um belo exemplo.

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#15 Mensagem por General » 30 Jan 2008, 08:19

Texto primoroso.

Faltou chamar o pau do padre de marzapio e o do coronel de mangalho.

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