Gastronomia – Enologia – Bebidas e Drinks em Geral - Dicas de Bares e Restaurantes.

[Maestro Alex]

mais uma dica de vinho...

Ercavio Tempranillo Roble 2005
Espanha


ROBERT PARKER: 90 PONTOS.

Vermelho-violáceo vivo. Impacto poderoso de cerejas negras, mirtilos e ameixa, com notas florais de rosas e minerais. Estrutura intensa com frutado negro e vibrante, textura muito sedosa e bela persistência.

REGIÃO: Castilla - Toledo

COMPOSIÇÃO DE CASTAS: 100% Tempranillo (conhecida localmente como Cencibel).

GRADUAÇÃO ALCOÓLICA: 13,35° GL

CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS: O clima é marcadamente continental, com temperaturas muito elevadas no verão, ainda que as noites sejam bastante frescas, e invernos rigorosos. A pluviosidade é baixíssima na meseta alta de Ocaña, que se estende a 750m de altitude.

CARACTERÍSTICAS DO SOLO: Solos com composição calcária e argilosa.

ELABORAÇÃO: Colheita manual no final de setembro. A fermentação alcoólica ocorre em tanques de aço inoxidável sem adição de leveduras cultivadas, com temperatura controlada a 28°C. Maceração sucessiva. O vinho é então trasfegado para as tinajas manchegas (ânforas de argila tradicionais) onde sofre a fermentação malolática. Finalizada a malolática, trasfega-se o vinho às barricas de carvalho para a maturação.

ENVELHECIMENTO: 05 meses em barricas novas de carvalho francês e americano.

ESTIMATIVA DE GUARDA: 5 anos

DIRETRIZES ENOGASTRONÔMICAS: Peito de pato ao molho de frutas do bosque, chuletón de ternera (bisteca de vitela assada), filet mignon glaçado ao balsâmico.

TEMPERATURA DE SERVIÇO: 18°C

PREMIAÇÃO MAIS RELEVANTE:

Ø ROBERT PARKER: 91 pontos (safra 2003): "um valor espantoso, feito com 100% Cencibel (o nome local para a Tempranillo). Magníficas notas de licor de mirtilo entremeadas com grafite e minerais pulam da taça deste tinto 2003 rubi-violáceo. Garba-se de uma fabulosa intensidade, de uma textura fascinante, e de um final rico, concentrado, sem arestas. Poderia competir com vinhos 4 ou 5 vezes mais caros. Bravo!".

Conteúdo : 750

[Compson]

Esses nomes de uva portugueses são de fuder. Maria Gomes, ora pois pois. Se não me engano, também existem nomes como Esgana-cão, Bastardo e Rabigato.

Piriquita

Se não fosse pela tradição, quem se arriscaria a escolher um vinho chamado Bastardinho de Azeitão ou um Calhau Rolado.

E o Porca da Murça, alguém já tomou?

[Maestro Alex]

um branco pro verão...

Château Bel Air Perponcher Entre-Deux-Mers 2005
França

Aprox. R$ 60.00

Amarelo-palha com reflexos verdeais. Aromas intensos e finos de cítricos, sobre notas herbáceas agradáveis. Boca de média estrutura, acidez "crocante" e um limpo fim-de-boca com laivos de mel e cravo.
Conteúdo : 750

[Maestro Alex]

Receita vegetariana

Salada verde com molho quente de cogumelos


1/ 2 maço de escarola (use as folhas do miolo)
1/ 2 pé pequeno de alface crespa
1/ 2 pé de endívia frissée
1 xícara de tomate-cereja cortado ao meio

Para o molho
6 colheres (sopa) de óleo de oliva
1 dente de alho pequeno bem picado
300 g de cogumelos variados (paris e shimeji) fatiados
2 colheres (sopa) de molho de soja (shoyu)
3 colheres (sopa) de suco de limão
Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto



Arrume as folhas em uma saladeira ou pratos individuais e misture o tomate.

Preparo do molho
1. Em uma frigideira, aqueça 2 colheres (sopa) do óleo de oliva e junte o alho. Frite somente até começar a dourar.
2. Acrescente os cogumelos e o molho de soja. Deixe cozinhar por 5 minutos.
3. Retire do fogo e acrescente os ingredientes restantes. Misture bem e despeje sobre a salada de folhas. Sirva logo com torradas pinceladas com óleo de oliva.

[Maestro Alex]

Para agradar sua musa...

Esmeralda

Prosecco
4 gotas de suco de limão
folhas de Hortelã (socadas em um copo para caipirinha com 2 colheres (chá) de açúcar)

Misture as gotas de suco de limão com as folhas de hortelã. Coe e coloque em uma taça do tipo flûte (para champagne e vinhos espumantes). Complete com o Prosecco. Sirva bem gelado.

[Maestro Alex]

uma salada...

Horiatiki - Salada Grega Rústica


1 xícara de queijo tipo feta em cubos ou esmigalhado grosseiramente
1 pé de alface romana, cortado em fatias largas
1 pimentão vermelho pequeno cortado em fatias
1 pimentão verde pequeno cortado em fatias
1 pepino japonês, com casca, cortado em fatias
4 tomates médios, cortado em cubos ou em 8 pedaços cada
1 cebola roxa média, cortada em fatias
1/2 xícara de azeitonas pretas médias

Tempero
1 colher (chá) de orégano seco
Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
Azeite de oliva grego (aproximadamente 1/3 xícara)
1/2 limão espremido ou 2 colheres (sopa) de vinagre tinto


Numa saladeira grande misture todos os ingredientes e depois tempere com o orégano, o sal e a pimenta moída. Pouco antes de servir acrescente o azeite de oliva e o limão (ou vinagre).

[Tricampeão]

Esses paulistas gostam de zoar a caipirada. Como é que eu vou arrumar queijo feta, homem de Deus? Só se você me mandar por Sedex.

Uma pergunta aos enólogos daqui: hoje tomei um vinho que tinha aquela rolha que parece de plástico, em lugar de cortiça. Foi correto o garçom ter me servido um pouco para provar ou ele apenas executou um ritual sem sentido neste caso?

[Compson]

Esses paulistas gostam de zoar a caipirada. Como é que eu vou arrumar queijo feta, homem de Deus? Só se você me mandar por Sedex.

Uma pergunta aos enólogos daqui: hoje tomei um vinho que tinha aquela rolha que parece de plástico, em lugar de cortiça. Foi correto o garçom ter me servido um pouco para provar ou ele apenas executou um ritual sem sentido neste caso?

Não sei, mas aproveitando a pergunta: alguém aí já rejeitou mesmo um vinho depois de prová-lo?

[Tricampeão]

Não sei, mas aproveitando a pergunta: alguém aí já rejeitou mesmo um vinho depois de prová-lo?

Acho improvável por dois motivos: primeiro, porque a deterioração da rolha ocorre acho que em apenas 1% dos casos; segundo, porque o próprio garçom dá uma cheirada despistada ao abrir a garrafa, um vinho estragado nem seria servido para prova.

[CARTEIRADOR BANIDO]

Foi correto o garçom ter me servido um pouco para provar ou ele apenas executou um ritual sem sentido neste caso?

Apenas manteve o ritual, ainda mais se estava acompanhado.



Fui

[Maestro Alex]

Foi correto o garçom ter me servido um pouco para provar ou ele apenas executou um ritual sem sentido neste caso?

Apenas manteve o ritual, ainda mais se estava acompanhado.



Fui

2

essas rolhas plásticas... é foda... já não fazem vinhos como antes...

Trica: não pode mandar queji feta por sedex que eu saiba... mas sim via transporte... quantos kg?

[Compson]

Não sei, mas aproveitando a pergunta: alguém aí já rejeitou mesmo um vinho depois de prová-lo?

Acho improvável por dois motivos: primeiro, porque a deterioração da rolha ocorre acho que em apenas 1% dos casos; segundo, porque o próprio garçom dá uma cheirada despistada ao abrir a garrafa, um vinho estragado nem seria servido para prova.

Então de qualquer jeito é só um ritual, embora com Sangue de boi a coisa seja mais kitsch ainda...

[faregiador]

Uma pergunta aos enólogos daqui: hoje tomei um vinho que tinha aquela rolha que parece de plástico, em lugar de cortiça.

Longe de mim ser énologo, só um modesto apreciador de vinhos.

Essa questão da rolha de cortiça x sintética é bastante polêmica entre os aficcionados. Funcionalmente, ambos materiais são eficazes em isolar o vinho do ambiente externo à garrafa. A cortiça apresenta uma grande neutralidade no processo de evolução do vinho no seu envelhecimento (20, 30 anos) na garrafa. Do ponto de vista negativo, a cortiça pode ser contaminada e mofar, estragando o vinho.

Quanto à rolha sintética, ainda não se passou bastante tempo para ter uma amostragem que a desqualifique no quesito neutralidade. Por outro lado, a sintética não mofa.

Procurei agora e encontrei essas duas páginas que falam sobre as rolhas e também sobre as tampas de rosca.

http://www.terra.com.br/istoedinheiro/3 ... _rolha.htm
http://correio-mor.blogspot.com/2006/06 ... carto.html

Foi correto o garçom ter me servido um pouco para provar ou ele apenas executou um ritual sem sentido neste caso?

Faz parte do ritual/tradição. Nesse momento, quem pediu o vinho vai aferir se está do seu agrado e se pode ser servido a todos que estão na mesa. Observa-se a cor do vinho, se tem resíduos estranhos, cheira-se o vinho procurando perceber o que vem à mente (frutas, especiarias, barril de carvalho, que é normalmente percebido como cheiro de baunilha, etc.). Ao provar o vinho, procura-se perceber as sensações: doçura na ponta da língua, acidez (como o "pinicado" dos espumantes) na parte de cima da língua, taninos na gengiva e nas laterais da língua. Taninos fortes dão a sensação de secura, como se a boca tenha sido secada com um guardanapo. Um bom vinho tem esses fatores bem equilibrados.

alguém aí já rejeitou mesmo um vinho depois de prová-lo?

Acho improvável por dois motivos: primeiro, porque a deterioração da rolha ocorre acho que em apenas 1% dos casos; segundo, porque o próprio garçom dá uma cheirada despistada ao abrir a garrafa, um vinho estragado nem seria servido para prova.

A questão não é só se o vinho estiver estragado. Sommeliers de verdade são capazes de dizer o nome de vinhos tradicionais apenas provando-os. Com isso, se o maitre sugerir, digamos, um Romanée Conti e o sommelier achar que o paladar não bateu, mesmo sem o vinho estar estragado, pode rejeitá-lo.

Só uma vez vi um vinho ser rejeitado por um amigo com quem estava jantando e provou o vinho que tinha sido sugerido pelo maitre. O maitre pediu desculpas e trocou por outra marca. Mas o sujeito, apesar de boa gente, era radicalmente chato quando não gostava de alguma coisa, não só com vinhos.

[Tricampeão]

Interessante o que o faregiador escreveu. Pra mim, só podia mandar voltar se estivesse estragado, tipo com rolha mofada, avinagrado, com rato morto dentro, etc.; se não estivesse na temperatura certa, por exemplo, ainda teria conserto. Mandar voltar porque não gostou, nunca ouvi falar. Mesmo porque pra degustar devidamente seria preciso esperar alguns minutos após a abertura da garrafa e repetir a operação.
Sobre as rolhas, confesso que não tenho envergadura sensorial nem financeira para tomar um vinho envelhecido 20 anos na garrafa. Pra mim, a rolhinha de plástico manda bem; além de não mofar, não resseca.

[Maestro Alex]

Interessante o que o faregiador escreveu. Pra mim, só podia mandar voltar se estivesse estragado, tipo com rolha mofada, avinagrado, com rato morto dentro, etc.; se não estivesse na temperatura certa, por exemplo, ainda teria conserto. Mandar voltar porque não gostou, nunca ouvi falar. Mesmo porque pra degustar devidamente seria preciso esperar alguns minutos após a abertura da garrafa e repetir a operação.
Sobre as rolhas, confesso que não tenho envergadura sensorial nem financeira para tomar um vinho envelhecido 20 anos na garrafa. Pra mim, a rolhinha de plástico manda bem; além de não mofar, não resseca.

Eu sou um saudoso, tenho aberto garrafas de safras 1984 em rolhas de cortiça em perfeito estado...