Não se trata de briga nenhuma entre os putanheiros Clinton e Roman Barak, que aliás são bons companheiros de cervejada e de conversas estapafúrdicas sobre o mundo-cão da putaria, boca do lixo e adjacências.
O título do tópico nada mais é do que um chamariz, ao melhor estilo "Revista Contigo dos anos 70" ou "Aqui Agora dos anos 80", para essa disputa entre Barack Obama e Hillary Clinton pela candidatura à Presidência dos EUA pelo Partido Democrata.
Até o momento, parece que Obama tem levando vantagem, ainda que não muita, no quadro geral. Mas Hillary vez por outra vence as prévias em algum estado americano
A importância deste embate para o Brasil pode parecer mínima, mas não é pouco dizer que os EUA ainda são o nosso maior parceiro comercial, não obstante tenha crescido muito os negócios com Europa, Rússia, China, África e países do Oriente Médio nos últimos anos. Se a economia americana entrar em colapso, quais serão os efeitos para a nossa (a Bolsa de Valores de São Paulo está tendo chiliques e os mais valentes investidores se acovardaram)
Um outro aspecto do pleito é carga emocional das campanhas, que a meu ver muito se deve a reflexo do que tem ocorrido nas eleições de outros países americanos. Não há como negar que a eleição de Evo Moralez na Bolívia se deveu a carga emocional do embate "índios X brancos da elite", assim como aqui no Brasil a vitória de Lula foi carregada nos braços daqueles que "queriam ver um igual na Presidência", se é que se pode dizer que o Lula seja a imagem mais bem acabada do brasileiro.
Me chamou atenção este comercial de Barack Obama, com a música símbolo da luta dos negors norte-americanos pelas igualdade de direitos, que é de deixar os olhos marejados "a la" Spike Lee...
http://www.youtube.com/watch?v=swIBaUD2 ... re=related
Hillary, por outro lado, aparentemente venceria fácil as prévias com seu currículo de boa esposa (afinal de contas, para nós putanheiros principalmente, o que poderia ser melhor do que uma esposa que perdoa as aventuras sexuais do marido?), preparo (advogada e senadora de notável capacidade de trabalho) e imagem destacável como líder do direito de igualdade das mulheres.
Mas não foi bem como ela esperava. A disputa está acirrada porque Obama tem se apresentado melhor que ela na TV, com mais recursos de oratória e clamor popular. Nem o apoio que o marido Bil tem lhe dado parace surtir o efeito avassalador esperado.
Como negativo, se Hillary é mal vista pelas próprias mulheres que não a perdoam por ter perdoado Bill "putanheiro" Clinton, Obama parece ser inconsistente para boa parte dos eleitores que querem alguém com experiência administrativa para domar a crise econômica pela qual o país passa.
Por quem vocês torcem parece ser uma pergunta bem tola, pra quem tem um parco senso de realidade.
Mas seria interessante saber o que pensam os gpguianos sobre os candidatos à Presidência dos EUA.
Abraços.
Roman Barak.