1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer

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#1 Mensagem por Nosferato » 22 Mar 2008, 23:58

PORTISHEAD - THIRD (2008)

Há alguns anos, ouvi dois discos que abriram um pouco a minha mente em relação à música, são eles: “dummy” (1994) e “portishead” (1997), da banda de trip hop britânica Portishead, aliás, nem sei se esses discos saíram no Brasil. Os caras, então, ficaram mais de dez anos sem lançar, no entanto, no início de abril deste ano, sairá um novo disco deles, “Third”, que, para variar, já vazou na web. Pelo pouco que ouvi, a linha prossegue a mesma, ou seja, o vocal angustiante de Beth Gibbons somado a uma atmosfera de mistério e tensão. O disco, aparentemente, não é tão bom quanto os anteriores, mas está longe de ser ruim, como muitos estão dizendo, pelo menos na minha opinião.

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O Pastor
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#2 Mensagem por O Pastor » 23 Mar 2008, 17:08

O forista Nosferatu quer me tirar de minha dieta de SAMBA, sei...

Essa historia de novo disco do Portishead já dura 10 anos e finalmente eles lançam material novo, e digo pra resumir a coisa numa frase só: DISCO QUE PODERIA TER SIDO LANCADO HÁ DEZ ANOS ATRAS.

Daí vem as criticas em cima da banda. Passados 10 anos eles não trazem nada de novo. A musica hoje esta’ completamente diferente dos tempos em que Bristol ditava as tendências da musica pelo mundo, com Tricky, Massive Attack e esse Portishead.

“Há alguns anos, ouvi dois discos que abriram um pouco a minha mente em relação à música, são eles: “dummy” (1994) e “portishead” (1997), da banda de trip hop britânica Portishead, aliás, nem sei se esses discos saíram no Brasil. Os caras, então, ficaram mais de dez anos sem lançar, no entanto, no início de abril deste ano, sairá um novo disco deles, “Third”, que, para variar, já vazou na web. Pelo pouco que ouvi, a linha prossegue a mesma, ou seja, o vocal angustiante de Beth Gibbons somado a uma atmosfera de mistério e tensão. O disco, aparentemente, não é tão bom quanto os anteriores, mas está longe de ser ruim, como muitos estão dizendo, pelo menos na minha opinião.”

Na verdade, o disco não vazou na Internet. Alias, esse papo de disco vazar na Internet e’ jogada de marketing, todos os artistas usam isso como estratagema. As musicas do “Third” já estão disponíveis no site oficial da banda desde 18 de marco, onde cada uma pode ser adquirida pela módica quantia de .₤0,79 (em torno de R$3,00). Dai a infestar os e-mules e kazaas da vida e’ um abraço.

Quem tiver grana e quiser comprar:

http://www.portishead.co.uk/news.php
http://www.7digital.com/stores/productD ... pid=214961


A expectativa de um 3º. disco do Portishead vem de longe. Me lembro que em 2002, um dos maiores hoax da historia da Internet, foi que o terceiro álbum da banda havia vazado e se chamava “Alien”. Inclusive sites importantes como o All Music e Amazon.com chegaram a escrever notas sobre o album. Na verdade, o tal “Alien” era um disco homônimo de uma banda semi-desconhecida chamada Mandalay. Vejam uma das musicas que foi erradamente creditada ao Portishead em 2002 em todos os sites de busca:

http://www.youtube.com/watch?v=sDs0zaop ... re=related - Insensible

Foi nesse período que a vocalista Beth Gibbons lançou seu disco solo, o bom “Out of SEason”, disco dentro das tradições de vocais melancólicos da cantora. Para muitos e’ o terceiro disco da banda.

http://www.youtube.com/watch?v=Dh6KiuCMmzE – Mysteries (Beth Gibbons)

Mas na verdade, na verdade, nem o “Third” e nem o “Out of Season” da cantora Beth Gibbons e’ o terceiro disco oficial. Eles lançariam em 1998 um disco ao vivo, gravado em Roseland em Nova York, com as musicas do “Dummy” e “Portishead”. Inclui o maior sucesso comercial da banda, o hit “All Mine”:

http://www.youtube.com/watch?v=R84_BnMpx2E – All Mine
http://www.youtube.com/watch?v=9HILtyPfMWk – Cowboys

O “Third” em si, na minha opinião, não traz grandes novidades quando se fala em Portishead. Esperava-se mais para uma banda que ficou mais de 10 anos sem lançar material inédito. Mas do ponto de vista da musica e o contexto atual, com certeza já entra na lista dos grandes lançamentos do ano de 2008 e pelo que pude escutar, pode sim, ser um dos melhores discos do ano. Mesmo repetitivo, “Third” ainda conserva um pouco da estranheza da banda, que já’ não e’ tão crua quanto aquela da obra-prima “Dummy”, mas ainda assim e’ um baita disco.

E vejam que a banda “deixou vazar” tambem o vídeo oficial de uma das melhores musicas:

http://www.youtube.com/watch?v=Lsuz4ki31zA - Machine Gun

E essa que so’ tem o áudio e’ muito boa, tambem:

http://www.youtube.com/watch?v=IqITyRdN ... re=related - Magic Doors

Alem dessas duas, destacaria ainda a musica de abertura “Silence” e a excelente “Small”.

Não e’ tão bom quanto “Dummy”, mas e’ comparável ao segundo disco homônimo de 1997. Numa escala de 0 a 5, daria nota 4. Vejo uma boa carreira pra esse disco.

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ursão
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#3 Mensagem por ursão » 10 Abr 2008, 15:14

Existe um livro que trata sobre o título do tópico.

Nesse blog vc pode ler mais sobre ele.
http://coisapop.blogspot.com/2007/10/10 ... orrer.html

E no blog a seguir, via torrent vc consegue baixar os CDs, q estáo sendo postados, tá quase no CD de número 80.
http://1001-discos.blogspot.com/search? ... results=12

esse sim vale a pena.

Quer ver se acho a listaegm dos 1001 discos prá postar prá galera!

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O Pastor
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#4 Mensagem por O Pastor » 10 Abr 2008, 20:12

Artista: Miles Davis
Disco: The Complete On The Corner Sessions - 35 Anos
Ano: 2007


Talvez a maior contribuição que a cultura estadunidense tenha dado para a humanidade no século XX, tenha sido o jazz. Mais do que isso, talvez o jazz sintetize toda a ambição que aquele povo tenha almejado alcançar. Do jazz veio seu primo próximo o Blues e seus filhos pródigos que vão desde o soul-funk passando pelo rock ‘n’ roll.

Se tem um cara que resume o gênero do ponto de vista do arrojo, experimetalismo, ousadia, genialidade e porque não, perversão, o nome dele e’ Miles Davis. Indiscutivelmente vai estar sempre na lista dos 5 maiores músicos do século XX. Encabeça a minha lista que e’ seguida por Duke Ellington, Thelonious Monk, John Coltrane e Dizzy Gillespie.

Esse cara lutou muito contra uma tendência que passou a vigorar no gênero a partir da década de sessenta que foi o da burocratização do jazz. Desnecessário dizer que a partir da ascensão do rock como ritmo popular, coube ao jazz ocupar o espaço de “musica seria” ao lado da musica clássica. Só que o jazz nunca foi serio e ao contrario da rigidez da musica clássica, o improviso e a descontração sempre foi a marca do gênero. Porem, mesmo hj, inexplicavelmente, e’ visto como a musica das “elites”, não conseguindo mais ocupar seu antigo espaço de popularidade.

Miles revolucionou a musica algumas vezes. Começou com o primoroso “The Birth of the Cool” de 1949, desacelerando as batidas numa época em que o ritmo frenético do be-bop de Dizzy e Parker ditavam as ordens no gênero. Depois veio alguns discos magníficos no meio da década de 50 para a Prestige, culminando com 3 obras primas para a Columbia: “Round About Midnight” (1955), “Milestones” (1958) e aquele que talvez seja o maior registro fonográfico do século XX, “The Kind of Blue” (1959). E nisso não inclui sua parceria antológica com o maestro Gil Evans em discos como “Miles Ahead” (1957), “Porgy and Bess” (1958) e “Sketches of Spain” (1959).

Depois ele mudaria a musica algumas vezes na década de sessenta também, sempre tocando com músicos espetaculares como o baterista Tony Williams, o pianista e arranjador Joe Zawinul, saxofonista Wayne Shorter, tecladista Herbie Hancock, o guitarrista John McLaughlin entre outros. Mas meu foco de interesse esta no que ele começou a fazer com a sua musica a partir de 1967, quando começou num processo lento e gradual de eletrificação. Na verdade quem já experimentava com instrumentos eletrônicos e contribuíam nas bandas do Miles eram os pianistas Herbie Hancock e Chick Corea.

Talvez para explicar melhor o que significou a eletrificação do jazz, seja necessário contextualizar o ambiente e a temperatura na qual a musica pop estava inserida. Era o final dos anos 60 e as experimentações de bandas como os Beatles, Jimi Hendrix Experience e Velvet Underground atingiam o seu auge. Sem contar a efervescência de caras como James Brown, de gente das gravadoras Motown, Stax e Atlantic Records que colocavam fogo no soul. A musica de estúdio vivia um momento único na historia.

Nesse ambiente Miles percebeu que o jazz tinha que encontrar seu espaço e sim, seguir em frente. Com certeza ele lançou 3 obras-primas indiscutíveis nesse período: “In A Silent Way” (1969), “Bitches Brew” (1969) e “A Tribute to Jack Johnson” (1970). Bitches Brew e’ um colosso, que na minha opinião sintetiza a musica dos anos 60. Ali se tem rock, funk, soul, blues e jazz de primeira qualidade. Um disco ainda hoje dificil de ser digerido, diria, um pontapé na boca do estomago.

E tudo isso para dizer que em 1972 ele lançou um disco ainda hoje subestimado, “On The Corner”. Esse disco foi o ponto de partida para uma serie de outras experimentações de Miles ate’ meio da década de 70, quando o gênio resolveu que não tinha mais nada a dizer e estava envolto a uma serie excessos de todo tipo. Ele so voltaria a cena no final da década.

On The Corner e’ o hibrido de suas experimentações com o funk de James Brown e Sly & The Family Stone. Um disco altamente funk, onde o sopro de seu trompete foi resumido a alguns zumbidos insistentes e histriônicos. Riffs, grooves e loops magníficos que muitos construtores de musica eletrônica dariam céus e terras para criarem. Detalhe, era 1972. Muitas camadas de musica e se tem a magnífica “Black Satin” cortesia da percussão esfuziante de Mtume e do baixista Michael Henderson.

Bom, esse disco esta sendo relançado agora em 2007 com a comemoração de seus 35 anos. Uma baita caixa com 6 Cds que cobre gravacoes do classico de 1972 e musica ineditas ainda nao lancadas do period entre 1972 e 1975, disponível apenas na gringa na faixa de 100 dolares. Ouvi e gostei muito.

Para saber mais a respeito:

http://wm07.allmusic.com/cg/amg.dll?p=a...fixzrgld6e

http://wm10.allmusic.com/cg/amg.dll?p=a...d13t8x6~T4

______________________________

Editado: topico juntado "The Complete On The Corner Sessions - 35 anos"
O Pastor, 10/04/2008

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#5 Mensagem por Velho Rabugento » 10 Abr 2008, 20:41

Caro amigo Pastor,

Este texto é seu? Achei uma excelente resenha. Principalmente por destacar a chamada "fase eletrônica" de Miles, coisa que muitos fãs mais puristas do jazz repudiam imbecilmente.
Bom, na lista que vc colocou, dos cinco melhores músicos, eu tenho de inserir mais um: Bird, embora clichê, é obrigatório. Cade vez que ouço The Complete Dial Sessions, fico mais maluco.
Isso me lembra que preciso comprar mais vinis. Odeio o som de CDS.
E que tal uma bela chupada numa buceta ouvindo o piano de Dave Brubeck e o sax alto de Joe Morello em Take Five? Dois clássicos. Para a phoda em si, Footprints - do Milestones.

Abraços. 8)

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O Pastor
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#6 Mensagem por O Pastor » 10 Abr 2008, 20:43

Artista: Milton Nascimento e Lo Borges
Disco: Clube da Esquina
Ano: 1972


Putada entre um TD e outro, vale a pena relaxar e descobrir novos sons. Se vcs nao conhecem ainda esse disco, entao ja passou da hora. Ve se conseguem pegar a letra...

Como bom mineiro, ja' conhecia a musica daquele povo ha' bastante tempo. No entanto, por varios motivos, nunca havia prestado atencao ao quanto eles eram geniais, isso ate' a uns 6 anos atras. Foi nesse periodo, que garimpando novidades na Internet, que resolvi que ja' era hora de criar coragem e escutar esse album do inicio ao fim. E foi como aquela luz que se ascende quando vc esta' na mais escura das penumbras.

Na minha opiniao e' um dos melhores registros ja' feitos na musica brasileira e o melhor da carreira de Milton e toda a turma das Gerais. Acredito que agradara' em cheio aqueles que gostam de MPB com uma boa pitada de rock dos 70.

E' o auge criativo de Milton, com musicas conhecidissimas, do naipe de "O Trem Azul", "Paisagem da Janela", "Nada Sera' Como Antes"...uma das coisas mais belas gravadas e' sem duvida a interpretacao incrivel de Milton para "Clube da Esquina No. 2". Seus sussurros, seu vocal coberto de minerio e suor, sua viola mineira e a fantastica orquestracao de Wagner Tiso dao a essa musica um climax imbativel. Ideal para se ouvir naquela tarde onde se quer refletir e ser feliz. Outra musica que me agrada em cheio e' "Cravo e Canela"...mas na verdade esse e' daqueles discos para se ouvir do inicio ao fim, seja qual for seu gosto musical.

E' desses discos essenciais, onde cada nota introduz algo novo que mesmo, mais de 35 anos depois, continua absolutamente atual. Recomendo tambem o solo de Lo Borges, o homonimo disco com um tenis branco na capa, lancado no mesmo ano desse Clube da Esquina.

Milton ainda teria diversos sopros de genialidade nos anos seguintes, com albuns espetaculares como "Milagre dos Peixes", "Minas", "Geraes" e "Sentinela", todos lancados entre 1973 e 1980.

Link sobre o disco:
http://cliquemusic.uol.com.br/br/Genero ... _Materia=8
Editado pela última vez por O Pastor em 27 Jun 2008, 19:07, em um total de 2 vezes.

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#7 Mensagem por O Pastor » 10 Abr 2008, 20:49

Velho Rabugento escreveu:Caro amigo Pastor,

Este texto é seu? Achei uma excelente resenha. Principalmente por destacar a chamada "fase eletrônica" de Miles, coisa que muitos fãs mais puristas do jazz repudiam imbecilmente.
Bom, na lista que vc colocou, dos cinco melhores músicos, eu tenho de inserir mais um: Bird, embora clichê, é obrigatório. Cade vez que ouço The Complete Dial Sessions, fico mais maluco.
Isso me lembra que preciso comprar mais vinis. Odeio o som de CDS.
E que tal uma bela chupada numa buceta ouvindo o piano de Dave Brubeck e o sax alto de Joe Morello em Take Five? Dois clássicos. Para a phoda em si, Footprints - do Milestones.

Abraços. 8)

Diz ai Velho rabugento...o texto e' meu sim, valeu!!!

Tambem adoro Chalie Parker, na verdade enumerei 5 apenas para me situar, mas na minha lista ha' bem mais que isso, o que inclui o Bird. Esse disco que vc mencionou dele e' fantastico. Adoro.

Dave Brubeck e' obrigatorio. Adoro "Time Out", disco que inclui "Take Five".

E' isso e nao se faca de rogado, estamos aguardando suas contribuicoes :D.

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#8 Mensagem por Maestro Alex » 10 Abr 2008, 20:56

O Pastor escreveu:
Velho Rabugento escreveu:Caro amigo Pastor,

Este texto é seu? Achei uma excelente resenha. Principalmente por destacar a chamada "fase eletrônica" de Miles, coisa que muitos fãs mais puristas do jazz repudiam imbecilmente.
Bom, na lista que vc colocou, dos cinco melhores músicos, eu tenho de inserir mais um: Bird, embora clichê, é obrigatório. Cade vez que ouço The Complete Dial Sessions, fico mais maluco.
Isso me lembra que preciso comprar mais vinis. Odeio o som de CDS.
E que tal uma bela chupada numa buceta ouvindo o piano de Dave Brubeck e o sax alto de Joe Morello em Take Five? Dois clássicos. Para a phoda em si, Footprints - do Milestones.

Abraços. 8)

Diz ai Velho rabugento...o texto e' meu sim, valeu!!!

Tambem adoro Chalie Parker, na verdade enumerei 5 apenas para me situar, mas na minha lista ha' bem mais que isso, o que inclui o Bird. Esse disco que vc mencionou dele e' fantastico. Adoro.

Dave Brubeck e' obrigatorio. Adoro "Time Out", disco que inclui "Take Five".

E' isso e nao se faca de rogado, estamos aguardando suas contribuicoes :D.
Maestro Alex escreveu:Um pouco de Dave Brubeck?

take five
http://br.youtube.com/watch?v=KgQ6z8l0zNs


St Louis Blues
http://br.youtube.com/watch?v=lBgR3bTcX ... re=related

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#9 Mensagem por Velho Rabugento » 10 Abr 2008, 21:20

Antes de dormir, amigos, nada como Oscar Peterson Trio.

Aí vai uma apresentação dos caras em 1961, na Itália:

http://www.youtube.com/watch?v=wacjJiKqfjo

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CARTEIRADOR BANIDO
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#10 Mensagem por CARTEIRADOR BANIDO » 10 Abr 2008, 21:37

Caro Maestro qual era sua sugestão do Coltrane :?:

:wink:

Fui

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Maestro Alex
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#11 Mensagem por Maestro Alex » 10 Abr 2008, 21:40

Ninguém Liga escreveu:Caro Maestro qual era sua sugestão do Coltrane :?:

:wink:

Fui
John Coltrane

Biografia | Discografia


Poucos artistas foram influentes no jazz como o saxofonista John Coltrane. Em cada um dos vários períodos principais da sua carreira foram produzidos trabalhos clássicos que permanecem até o dia de hoje como modelos para os jazzistas do mundo inteiro.

Nascido em Hamlet, N.C., no dia 23 de setembro de 1926, Coltrane começou a tocar como profissional em 1947, depois que deixou o serviço militar onde se apresentava com a banda da Marinha. Durante os anos seguintes Coltrane rodou em vários grupos sem se fixar, e só alcançou a fama depois que começou a refinar seu som sob a tutela de Miles Davis.

Em 1955 Coltrane se integrou ao Miles Davis Quintet como saxofonista-tenor, evoluindo rapidamente a ponto de se tornar um dos artistas mais poderosos desse grupo formidável. Infelizmente, em 1957 Coltrane foi despedido do Quintet devido ao uso da heroína. Depois de deixar as drogas, Coltrane trabalhou por um tempo com Thelonious Monk.

Em 1957 Coltrane registrou seu primeiro grande álbum(alguns dizem que é o melhor) como líder de banda, o "Blue Train". No ano ele voltou ao Miles Davis Quintet onde seu estilo de execução "sheets of sound" ganhou críticas elogiosas e um contrato para gravar um álbum na Atlantic.

Em 1959 o esforço solista de Coltrane em "Giant Steps" que teve o acompanhamento de piano-baixo-bateria, o colocou no devido lugar na história do jazz. Seguindo o sucesso de “Giant Steps”, Coltrane deixou o Miles Davis Quintet para começar um novo trabalho junto com o pianista McCoy Tyner, o baixista Jimmy Garrison e o baterista Elvin Jones.

Em 1960 Coltrane lançou outra obra-prima "My Favorite Things", que introduziu um período novo na sua carreira, marcada por um som mais minimalista, hipnótico e solos longos, redundantes. Embora chamado por alguns críticos como "anti-jazz", o novo estilo de Coltrane gerou ondas criativas no universo musical.

Logo depois de gravar em 1964 seu trabalho seminal "A Love Supreme", John Coltrane começou a procurar uma direção mais de vanguarda com a sua banda, que agora passa contar com vários instrumentistas de sopro e um segundo baixista (e depois, um segundo baterista). Evitando se deter na melodia, sua música se tornou mais improvisatival e intensa.

Tragicamente, antes de 1966 sua saúde estava começando a falhar: alguns culparam o excesso de trabalho, pelo fato de Coltrane praticar até 12 horas por dia. Ele faleceu no dia 17 de julho de 1967 de câncer no fígado e foi enterrado em Farmingdale, New York.

Discografia
1956 John Coltrane: The Prestige Recordings Prestige
1957 Cattin' with Coltrane and Quinichette DCC
1957 Lush Life Prestige
1957 Blue Train Blue Note
1958 Soultrane Mobile
1959 Giant Steps Atlantic
1960 Coltrane Plays the Blues Rhino
1960 My Favorite Things Atlantic
1960 Coltrane Jazz Atlantic
1961 Live at the Village Vanguard Impulse!
1961 Impressions Polygram
1962 Ballads Impulse!
1963 John Coltrane and Johnny Hartman Impulse!
1963 Live at the Half Note Delta
1964 A Love Supreme Impulse!
1965 Kulu Se Mama Impulse!
1965 Ascension Impulse!
1965 Meditations Impulse!
1965 New Thing at Newport Impulse!
1998 The Classic Quartet: Complete Impulse! Impulse!

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O Pastor
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#12 Mensagem por O Pastor » 10 Abr 2008, 21:56

Maestro Alex escreveu: Logo depois de gravar em 1964 seu trabalho seminal "A Love Supreme", John Coltrane começou a procurar uma direção mais de vanguarda com a sua banda, que agora passa contar com vários instrumentistas de sopro e um segundo baixista (e depois, um segundo baterista). Evitando se deter na melodia, sua música se tornou mais improvisatival e intensa.

A Maestro, faz isso comigo nao. Esse disco e' por demais extraordinario. Se Deus existe, ele era John Coltrane na feitura deste album. Excencial e' pouco...definitivamnete, ninguem pode morrer sem antes escutar "A Love Supreme".

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Maestro Alex
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#13 Mensagem por Maestro Alex » 10 Abr 2008, 23:51

O Pastor escreveu:
Maestro Alex escreveu: Logo depois de gravar em 1964 seu trabalho seminal "A Love Supreme", John Coltrane começou a procurar uma direção mais de vanguarda com a sua banda, que agora passa contar com vários instrumentistas de sopro e um segundo baixista (e depois, um segundo baterista). Evitando se deter na melodia, sua música se tornou mais improvisatival e intensa.

A Maestro, faz isso comigo nao. Esse disco e' por demais extraordinario. Se Deus existe, ele era John Coltrane na feitura deste album. Excencial e' pouco...definitivamnete, ninguem pode morrer sem antes escutar "A Love Supreme".
É música pura... é criatividade no extremo, é dor, é fibra, é visceral...


http://br.youtube.com/watch?v=92T4DQqQApE

A love supreme coltrane 1965

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Renton
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#14 Mensagem por Renton » 11 Abr 2008, 09:50

O Pastor escreveu:Artista: Milton Nascimento e Lo Borges
Disco: Clube da Esquina
Ano: 1972


Como bom mineiro, ja' conhecia a musica daquele povo ha' bastante tempo. No entanto, por varios motivos, nunca havia prestado atencao ao quanto eles eram geniais, isso ate' a uns 6 anos atras. Foi nesse periodo, que garimpando novidades na Internet, que resolvi que ja' era hora de criar coragem e escutar esse album do inicio ao fim. E foi como aquela luz que se ascende quando vc esta' na mais escura das penumbras.
Esse cd mesmo comecei ouvir faz um mês. Já conhecia algumas músicas, mas não sabia a loucura que podia chegar, e com leve pitada de Beatles.

Já amava Milton, desde o Angelus (1993), que comprei na Mesbla, loja antiga de UD em São Paulo, semelhante ao Mappin, numa noite em que estava puto da vida, era um aborrecente comportado, acho que ainda sou. Pode até ser um disco para gringo ouvir, e ganhar Grammys, mas bom demais!

Só o vi uma vez em São Paulo, no antigo Tom Brasil, ele estava magro demais, me deixou preocupado com sua saúde, não lembrava o bonachão Milton, mas o show foi muito bom e emocionante, prestou homenagem ao Ayrton Senna na música Canção da América, e o cara conseguiu tirar lágrimas de muitas pessoas, que ainda estavam comovidas, eu resisti bravamente, assistia aquela corrida em casa, mas engoli o choro e cantamos todos numa só voz.

http://youtube.com/watch?v=aeLw5vNDMH4

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MALEVO
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#15 Mensagem por MALEVO » 11 Abr 2008, 14:27

Não saberia relacionar 1001 discos, mas acho que quatro são fundamentais:

Getz/Giberto - O clássico, da capa preta. Dispensa apresentações.

Elis e Tom - Também não há o que comentar.

Bossa, Balanço, Balada / Sylvia Telles - Foi por muito tempo o meu disco perfeito. Canções absurdas, clássicos da bossa nova, interpretadas com a voz suave e contida da Sylvia, tudo arranjado pelo maestro Gaya. Disco lançado pelo selo Elenco, com as conhecidas capinhas em preto e branco e produção totalmente artesanal, apoiada unica e exclusivamente no talento assombroso dos realizadores. Para vocês terem uma idéia, vejam algumas das canções incluídas no LP: "Rio" (Roberto Menescal - Ronaldo Bôscoli), "Amor e paz" (Tom Jobim - Vinicius de Moraes), "Você e eu" (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes), "Ilusão a tôa" (Johnny Alf), "Só quis você" ( Roberto Menescal - Ronaldo Bôscoli), "Samba do avião" (Tom Jobim), "Insensatez" (Tom Jobim - Vinicius de Moraes) e "Vagamente" (Roberto Menescal - Ronaldo Bôscoli). Nem sei dizer qual a melhor.

Bossa Session / Sylvia Telles, Lucio Alves e o conjunto de Roberto Menescal - Outro disco animal da Sylvia pelo selo Elenco, com clássicos, desta vez na companhia do Lucio Alves, cantor com voz de travesseiro, e do genial conjunto do Menescal. Na época, 1964, era uma gurizada com muita tesão pra tocar. Destaque para a faixa "Ela é carioca", do Tom e do Vinícius, com o Lucio Alves, e o "remix" de "Esse seu olhar" e "Só em teus braços", ambas do Tom, com interpretação em dueto de Sylvia e Lúcio. Sim, sou apaixonado pela Sylvia Telles.
Editado pela última vez por MALEVO em 11 Abr 2008, 20:32, em um total de 1 vez.

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