Algumas, por ordem cronológica:
Destoando do tópico, pois esta não se refere a time, mas sim seleção:
Derrota do Brasil para a França em 1986, quartas-de-final, com Zico, que estava voltando de uma séria contusão, entrando no segundo-tempo e perdendo penalidade no final do jogo. Hoje, penso que se tivesse vencido a França, teria perdido para a Alemanha, e se vencesse esta última, pararia no Maradona, na final.
Uma derrota difícil de engolir, do ponto de vista particular e circunstancial, foi frente ao Corinthians na final do campeonato brasileiro de 1990. Foi particularmente ruim em virtude da família, da rua, dos colegas de escola, em sua maioria esmagadora serem corintianos, haja encheção de saco e deboche. Diferente de hoje, naquela época, com treze anos, eu possuia uma visão passional do futebol, o time podia estar uma bosta que eu encontrava algum motivo para reclamar, dizer que foi injusta a derrota, coisa de moleque mesmo.
Adiante, conclui que o Corinthians havia merecido o caneco, pois a despeito de ser um time composto em sua maioria por pernas-de-pau, era um time raçudo, que merece muito mais valor do que esses times de estrelinhas que o Corinthians montou adiante, além do que tinham o Neto, que naquela época já era gordo, mas jogava muito, merecia ter ido à copa, mas o Lazarone preferiu jogar com Valdo, Alemão, Dunga. Hoje, lembro-me de que após a final, o S.P. passou a sondar o técnico do Corinthians, Nelsinho Batista, pois mais do que hoje, naquela época, os times trocavam de técnico como quem troca de cueca; no final, Nelsinho não acertou, Telê ficou, e como zombaram em virtude da permanência dele, que nessa altura carregava mais do que nunca a pecha de pé-frio, pois havia perdido duas copas e outras coisas mais. Doravante, Telê
eternizar-se-ía na memória tricolor.
Agora, a pior mesmo foi aquela para o Velez, na final da Libertadores, em pleno Morumbi, aquele título seria importantíssimo para coroar aquele time vencedor.