É, elas passam pela vida da gente em algum momento e assim como o mar elas vêm e vão.
Conheci uma dessas recentemente, no início de 2007, Bopice ao primeiro TD, morena cor de jambo, alta e bonita, 1 metro e não sei quanto de perna, beijos calorosos e o que interessa sexo de primeira como a muito não tinha, totalmente sem frescura, buceta doce e encharcada. A quanto tempo eu não rasgava um cu daquela maneira? Várias enrabadas e a mesma sequer me cagara no pau.
Os encontros se tornaram mais freqüentes, uma, duas, três vezes, estourando o limite básico de repetecos com uma boa GP, mas como lido aqui nesse espaço em uma outra crônica, uma boa GP deve ser apreciada igual a um bom prato de comida, até quem sabe o momento em que se enjoasse do sabor, acho que nessa leitura encontrei a desculpa que eu queria para meus repetecos constantes.
Escutava que estávamos tendo uma certa intimidade, causos eram contados e o canto da sereia entoado, me perguntava se era possível o que estava acontecendo.
Tentava obter esta certa intimidade, mas só recebia promessas, promessas estas que nunca se realizavam. Uma ida ao swing, visita ao seu novo apartamento, um 0800 pelo aniversário e outro pelo décimo TD.
TDs estes que se acumulavam em um número absurdo sem ser feita a mínima pressão, naturalmente, positivaços em sua boa maioria, um sorriso, um beijo, pica em riste e lá vamos nós de novo, já estaria eu totalmente cego pela BOPICE?
Todos sempre tentamos conseguir aquela concessão, na espera de não ser mais um a ser seduzido pelo canto, obtive sim, alguns insucessos, mas continuei a retornar sem saber bem o porquê, só sabia que ali encontraria uma puta de primeira para me servir na próxima hora.
Uma despedida de ano e tanto, o sexo com ela está melhor do que com a namorada, não poderia acontecer, mas acontece. Viagem marcada e escuto:
-Isso é para você ir com o gosto da minha buceta.
O ano vira o tempo passa e quando a reencontro muito que rapidamente percebo alguma coisa diferente, os beijos calorosos esperados não vêm. Mulheres eu penso.
Mais uma vez a encontro e sinto o frio novamente. Vou me embora e retorno outro dia para fazer um último TD, o prato já não estaria tão saboroso? Faria disto um rito de passagem para encontrar alguma outra? Volto para consumar o rito e sou rejeitado por um motivo dúbio, por algum curto intervalo de tempo fico desnorteado e digo foda-se, vida que segue, existem mais de um milhão de putas ao alcance da minha carteira.
Um dia recebo a notícia que agora eu só teria uma namorada pois a minha “preferida” havia ido embora. Sem despedida sem nada, para onde foi a amizade que a mesma dizia que possuíamos? Tento ligar para ela, caixa postal. Assim como outras mais uma que some.
Putas, assim como elas vêm elas vão, e sem deixar rastro.
Até a próxima.
Mirko, quase que se enrolando, mas não desta vez.