O Fotógrafo - Autor: Mister Orion

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O Fotógrafo - Autor: Mister Orion

#1 Mensagem por Mister Orion » 25 Jul 2004, 01:35

Meu nome é André. Só vou me identificar assim para manter sigilo sobre a minha identidade. Sou Engenheiro Civil, 37 anos, casado, não tenho filhos e desfruto de ótima situação financeira, depois conto por quê.
Somente por estes dados pode parecer que eu sou um cara com pouca coisa para contar. Um cara comum. Talvez uma viagem para o exterior, alguma surpresa do dia-a-dia, nada além disso.
No entanto, eu tenho uma confissão a fazer, tenho uma história para contar, verídica, apesar de parecer ficção. E preciso voltar ao tempo para começá-la.
Quando eu tinha 12 anos de idade, uma pequena revolução aconteceu na minha casa. Meu pai, um comerciante de meia idade, com três filhos (duas mulheres), esposa e algumas dívidas acertou na loteria. Não me pergunte se foi a loto, a esportiva ou outra qualquer, eu realmente não me lembro. Assim como não me lembro de quanto foi o prêmio em valores atuais, mas sei que foi uma boa soma.
Depois de muita comemoração e alegria, meu pai se sentou, fez as contas e planejou todo o nosso futuro. Pagou suas dívidas, fez uma reforma na casa, comprou um carro novo, não muito caro e fez uma boa poupança para si, a esposa e os filhos. Continuou trabalhando.
Com exceção das melhorias, nossa vida permaneceu mais ou menos a mesma, externamente falando, porque dentro da minha mente um novo mundo se construiu. Eu ainda podia me lembrar dos presentes de aniversários que haviam sido trocados, de autoramas para carrinhos de plástico, de bicicletas para roupas, me lembrava dos sacrifícios que via minha mãe fazendo para driblar a falta de dinheiro e tudo o mais. E, de uma hora para outra, eu poderia, com sensatez e discrição, fazer o que quiser. Sim porque as limitações de antes acabaram.
Eu me lembro de ter escolhido a escola em que fiz o segundo grau, me lembro também de não me preocupar com o vestibular pois meu pai me disse que poderia pagar qualquer faculdade, desde que me visse formado. Em suma, tudo aquilo que eu havia aprendido sobre as limitações da vida até os meus doze anos, se transformaram em um mundo de experimentação e prova, desde que houvesse a dissimulação, a discrição.
Bom, fiz a minha faculdade, tive minhas namoradas e me casei com uma médica de família rica. Enquanto minhas irmãs se juntaram para montar uma grande imobiliária que funciona hoje em SP, eu decidi abrir, por conta própria, um escritório de projetos de engenharia que, honestamente, não é lá muito rentável, mas no qual posso trabalhar nos projetos que gosto sem nenhuma pressão e tirar algum tempo livre. Meus investimentos e outros negócios já tem rentabilidade suficiente para formar uma bela renda.
Minha esposa, a quem amo muitíssimo, é uma idealista. Sou obrigado a ficar vezes e mais vezes esperando ela em casa devido a um plantão, um paciente que piora, etc. Ela é definitivamente um workaholic. Também nunca se importou com dinheiro pois sempre teve o que quis.
Desta forma, tive durante todos esses anos dinheiro, tempo e disponibilidade suficiente para me dedicar um pouco a outros hobbies. Na adolescência, fui jogador de futebol, quase entrei num time grande; antes de casar fiz alguns cursos de cinema, cheguei a produzir um curta metragem; mas o que me chamou a atenção mesmo foi a fotografia, que conheci durante o curso de cinema e me aprofundei em meus primeiros anos de casamento quando percebi que passaria um bom tempo sozinho, em casa com minha esposa trabalhando.
Montei um pequeno estúdio em casa e passei a fazer experimentações. Fotos de paisagens, testes com luz, arquiteturas, natureza morta, até chegar nas pessoas. Quem conhece fotos sabe que é o objeto mais difícil a ser fotografado. As possibilidades de se errar uma foto de uma pessoa são muito grandes. A pessoa pode não ajudar muito, não ser fotogênica, a foto pode sair artificial, deixar a pessoa artificial ou pior, retratar com mais detalhes suas imperfeições.
Testei muito e fiz várias experimentações. Fiz cursos. Naveguei horas e horas pela Internet. Até que me deparei com um site, que nem existe mais, chamava-se nervemag.com. Foi quando vi uma experiência de um americano: ele tirava fotos das pessoas com roupas e depois, na mesma posição, ao lado, sem. Haviam homens, mulheres, garotas lindas e idosas.
Tive uma idéia.
Chamei meu amigo Humberto, um advogado bastante experiente e tivemos uma longa conversa sobre direitos sobre imagem. Humberto é meu amigo de muitos anos, conduziu vários processos para mim e para meu pai, é nosso testamenteiro. Ou seja, sabe de cada detalhe da minha vida.
Preparamos uma minuta de um contrato que ele achou de alto risco, mas bastante plausível. Eu achei que o risco valia a pena.
Procurei uma outra conhecida, uma mulher chamada Irene, fotógrafa também, mas que tomava aquilo que eu chamo de hobby por sua profissão primeira. Ela tem um estúdio nos jardins muito mais equipado do que o meu, com uma equipe bem afinada e, por necessidade e destino, já na época do curso, havia aceitado alguns trabalhos mais privados e confidencias. Casais com fantasias envolvendo fotografias enquanto transam e coisas afins.
Por um bom preço ela topou a minha proposta e pude por em prática meu plano.
Confesso que fiquei muito nervoso no início, imprimi alguns cartões com um nome fictício e a profissão de agente de modelos fotográficos, o mais importante era o endereço que constava no cartão para onde meus objetos fotográficos se dirigiam. No início o Humberto ia comigo para assinar o contrato que afirmava meu compromisso de nunca exibir publicamente as fotos a serem tiradas e que elas ficariam guardadas até a data da minha morte, cabendo meu advogado ou pessoa responsável de seu escritório incinerá-las quando eu morresse.
É difícil pensar na própria morte. Eu mesmo tive dificuldades de avaliar essas palavras no início. Mas agora sei que ao final terei levado uma vida proveitosa por tudo que construí e projetei, por ter sido bom filho, irmão e marido e principalmente por ter aproveitado o que a vida pode oferecer de melhor para um homem.
Mas vocês devem estar curiosos com os detalhes da minha empreitada. Pois bem. Aluguei, em nome da empresa, um apartamento comercial próximo do trabalho, montei-o com sofás, geladeira, fogão, cama e grandes prateleiras onde guardo os álbuns de fotografias. O apartamento está aparelhado com uma espécie de banheira grande e um estoque de combustíveis. As fotos serão queimadas um dia. Pretendo cumprir o contrato.
As mulheres que assinam o contrato tem plena consciência de que não poderão pegar as fotos de volta pois foram pagas para isso, o escritório de advocacia do Humberto tem ordens de queimar os álbuns sem abri-los, pois todos tem uma pequena chave de segurança. Irene recebe dinheiro suficiente para nunca revelar o que sabe, confio em seu silêncio.
Ah, as mulheres, são escolhidas por mim, aleatoriamente nas ruas, metrô, nos ônibus. Entrego meu cartão, faço uma proposta financeira com um olhar confiável o suficiente para levar meninas de 18 a 35 anos, casadas, ricas, pobres, prostitutas, donas-de-casa, executivas, médicas e toda uma gama de profissões, a serem despidas por minhas lentes. Existem casos em que eu deixo para explicar melhor a empreitada na hora da assinatura do contrato e digo somente:
- Com licença, você gostaria de ganhar $$$ reais? Entre em contato com este telefone e converse, sem nenhum compromisso. Raras vezes em que não consigo convence-as.
As vezes vou na sessão de fotos, as vezes não. Irene trabalha com algumas poses básicas, de pé – corpo inteiro, de costas – corpo inteiro, sentada em uma cadeira de pernas abertas. As vezes eu ligo para Irene comentando algum detalhe anatômico que achei imprescindível para a próxima sessão.
O dinheiro que pago a elas sai de minha conta pessoal, por sinal ainda com bastante saldo, graças a meu pai. Minha esposa de nada desconfia pois em nada mudo minha rotina. Como já falei, gosto muito dela e fotos de nus são apenas um hobby pessoal. Nestes 12 anos já fotografei mais de 150 mulheres diferentes para quem paguei 100, 500, 1000, 5000 e até 15000 reais em alguns casos dependendo da beleza, meu interesse, novidade ou dificuldade do objeto. Em algumas oportunidades eu sou bastante insistente para conseguir minha modelo. Posso garantir que todas estão hoje satisfeitas, com seu dinheiro e sem nenhum risco para suas intimidades.
Eu fico feliz diante de meu inventário erótico. Objetos de meu desejo, meu fascínio e que só consegui por pura conveniência do destino de uma loteria de alguns anos atrás. Para aqueles que acham desperdício de dinheiro afirmo que o que faço, faço porque posso. Meu dinheiro é aplicado também produtivamente, em caridade e tudo mais, mesmo porque consigo realizar pequenos sonhos daquelas mulheres que assinam os contratos, o que torna minha tarefa caridosa também. Afirmo com convicção que a maioria absoluta de minhas modelos valeu a pena o dinheiro gasto. Fotografei gps e mulheres fáceis interessadas só no dinheiro, confesso que algumas voltei até a reencontrar para um td, mas o grande barato, aquilo que faz o meu hobby ser gratificante mesmo é mesmo passar por um colégio, no final da tarde, encontrar uma mamãe gostosona buscando seu filho na escola e fazer a proposta.
Algumas precisam de mais argumentação, algumas eu até subo o valor até o limite que mentalmente estabeleço. Tímidas, elas aparecem no escritório para assinar o contrato e depois são levadas até o estúdio. Algumas horas depois saem com seu bolão na mão e eu posso me deliciar com aqueles corpos e rostos pouco tocados, ou até intocados, com aquela beleza privada, despindo corpinhos pálidos e delicados por tanto andarem cobertos. Tudo aquilo que a gente imagina quando despe uma mulher com os olhos, seja sua colega de trabalho ou chefe, professora ou musa da TV, mas só pode montar uma figura mental. Eu consigo o original.
Sim porque algumas putas são realmente fenomenais, mas nada comparáveis as executivas saradas e bem cuidadas, as ingênuas patys, as pudicas mamães, as donas-de-casa, as secretárias de grandes escritórios, etc. Como há mulheres neste mundo que podiam muito ser modelos, mas infelizmente escolhem outras profissões e tornam impossível o olhar bisbilhoteiro que todo homem gosta de passear por seus corpos.
Já ouvi propostas, já fui assediado durante a sessão, assim como tive casos de quase desistências e correrias para vestir-se novamente, rostos satisfeitos e envergonhados.
Tenho tara pelas branquinhas. O Santo Graal são aquelas com corpos bem feitos, bundinha, sem celulites e além disso que tenham também um belo busto. Maravilha. São raras.
Resolvi contar minha história aproveitando a repercussão das crônicas dos colegas foristas. Contei com ajuda do Mister Orion para me apresentar a este clube fechado.
Por enquanto nenhum de meus amigos ou conhecidos conhece o meu arquivo. Vou pensar em abrir para alguns poucos sortudos, bem poucos, afinal existe um contrato a ser preservado. Vou pensar no assunto.
Por enquanto fica a idéia de que o ser humano pode fazer tudo aquilo que lhe é permitido, pondo em prática sua idéia por mais absurda que seja se lhe for dada a ferramenta certa. Não sei quando terminará esta contagem de mulheres, talvez quando acabar o dinheiro, mas sei que quando tudo terminar escrevam na minha lápide: Aqui jaz André, esposo, filho, irmão amado. Viveu bem, e como viveu!!!

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Dr. X
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#2 Mensagem por Dr. X » 26 Jul 2004, 12:16

Interessante esse texto !!

Alias quem quiser dar uma olhada no site mencionado no texto, segue o link:
http://web.nonono.org/web/*/www.nervemag.com

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#3 Mensagem por ElPatrio » 02 Ago 2004, 20:56

Salve mister orion!

Seu texto,muito bem escrito por sinal, é o relato de um nobre fetiche. Quem de nós nunca despiu uma mulher com os olhos da mente?!

Creio que ninguém passou impune.

E o tal André transformou esse sonho em realidade. Confesso que lendo seu texto por um momento me imaginei no lugar do andré a ver as gostosas que eu quisesse peladas. Apesar de classe média demais para meu gosto,mesmo assim me agradou.

Quem sabe um dia não fazemos o encontro do André como o Gordo do Orion
:shock:

Bela viagem,parabéns!

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