Essa semana conheci dois restaurantes. Um deles fazia parte da minha wish list recente e outra fazia parte da minha wish list do passado e tinha esquecido.
Pasquale (Rua Amália de Noronha, 167 - orestaurante fica em frente à loja de presentes Cesar Bertazoni, aquele ruazinha de quem sai da Sumaré em direção à Dr Arnaldo sentido Paulista)
O restaurante é bem cheio porque tb é pequeno. Faz o estilo rústico chique. Muita gente descolada, sem aqueles novos-ricos exibindo seus carros importados , mas gente calçando all star e jeans mas com 3 milhôes de dolares ou + aplicados através de um private banker. Ou intelectuais, jornalistas antenados e gente do mercado financeiro, os peixes pequenos...
Chama a atenção nos fundos o aglomerado de pessoas em frente a uma geladeira onde se escolhe os antepastos. É um dos pontos altos da casa. Aliás foi considerada a melhor cantina da cidade ano passado numa revista.
Pedi um espaguete à carbonara que estava divino. Estava com o molho no ponto certo. Minha família também adorou a escolha. Havia capeletti em brodo, esse um tanto suave demais.
Acabei não pedindo a sobremesa pois queríamos ir a outro lugar para isso mas também não me animei com as goiabadas. Era tudo à base de goiabada, provavelmente caseira. Como não sou chegado, passei.
Preço razoável, na faixa média. Certamente voltarei apesar da sobremesa insossa.
Marcel (Rua da Consolação, 3555 -
http://www.restaurantemarcel.com.br/sis ... &pagina=59)
Era um restaurante que eu estava querendo ir à muito tempo, por achar que era um desses "obrigatórios" em São Paulo de tão tradicionais.
No caso a fama é por conta dos suflês.
Animei-me a ir pela companhia em primeiro lugar e depois por uma promoção do meu cartão de crédito, no mês do meu aniversário. Fui lá aproveitar.
O lugar é muito bonito mas um tanto impessoal. Lembra lobby de hotel 5 estrelas.
Quando pensei ter visto detalhes em madeira nobre, raiz de nogueira ou coisa assim, o que vi era uma espécie de pintura ou pátina sei lá. A primeira decepção.
As pessoas nem eram esnobes, eram pessoas normais, gente de bigode e cabelos grisalhos e senhoras com botox recém-aplicados, com aquela cara de sapo, se achando lindas, show de horror....
O atendimento era meio estranho. Eu olhava para a cara do garçon e ele olhava para a minha cara, sem ação. Olhava pra ele de novo e ele olhava para mim. Finalmente falei " A carta de vinho..." e ele continuou olhando...Perdi a paciência "Não vai me trazer a CAR-TA DE VI-NHOOO!?" quase soletrei. Acho que eles só respeitam pessoas arrogantes.....daí para frente o atendimento melhorou.
Mas saí frustrado.
O suflê é legal, o que eu pedi era de champignon, alho poró e mais alguma coisa q nem lembro. O da minha linda companhia era de queijo roquefort mas ela não comeu nem metade. Como de hábito, preferiu atacar o meu...por que mulher tem essa mania?!...rs
Mas a maior frustração foi o suflê doce. Parecia um bolinho Anamaria de chocolate do avesso, só que mole, morno e inflado. Achei meio sem gosto.
Bom, valeu pelo bom vinho chileno cabernet sauvignon Armador safra 2005 (não entendo pickles de vinho mas desceu bem).
"TD" nesse restaurante foi "neutro" quase negativo porque mesmo com desconto a conta foi mais que um td de luxo.
Não recomendo. Não voltarei.