Metade dos doadores de sangue com HIV mentem na triagem

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Metade dos doadores de sangue com HIV mentem na triagem

#1 Mensagem por MCS » 12 Mai 2008, 12:17

É uma atitude criminosa, espero que ninguém do forúm pratique esse tipo de coisa, deveria é dar cana.

Doadores de sangue mentem na triagem, aponta pesquisa
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da Folha Online

Metade dos doadores de sangue diagnosticados com HIV mentiu na entrevista de triagem anterior à coleta, prosseguindo com a doação. Esta é uma das constatações feitas por pesquisa de César de Almeida Neto, defendida como tese na Faculdade de Medicina da USP.

A pesquisa, realizada entre 1999 e 2003, mostra que 48,9% dos doadores infectados sequer teriam feito a coleta do sangue, caso não houvessem omitido informações durante a entrevista.

Almeida Neto trabalha na Fundação Pró-Sangue, onde é chefe do Departamento de Notificações e Orientação de Doadores com Sorologias Alteradas. "Após a confirmação do diagnóstico, quando o resultado dava positivo, muitas vezes a nova entrevista realizada não batia com o que fora falado na triagem".

Para Almeida Neto, as omissões na triagem podem significar uma falta de credibilidade da entrevista como ferramenta de seleção de doadores. "Alguns doadores podem achar a triagem preconceituosa e sem embasamento, o que não acontece".

Para o pesquisador, a triagem, se bem aplicada, diminui os riscos de transmissão, não só do HIV, como também de outros agentes de doenças.

Entre os homens, foram comprovados como fatores de risco para o HIV as relações sexuais com outros homens, as relações sexuais em troca de dinheiro e ter tido relações sexuais com duas ou mais parceiras nos últimos 12 meses.

Almeida Neto também acredita numa relação entre o HIV e as drogas injetáveis, mesmo que nas entrevistas isso não tenha destaque. "Mesmo entre usuários de drogas, existe um preconceito em assumir o uso de drogas injetáveis, fazendo a pessoa negar o uso mesmo na entrevista pós-diagnóstico. No entanto, foi constatada uma relação forte entre a presença do HIV e a sorologia positiva para Hepatite C, bastante comum entre esses usuários."

Entre as mulheres, no entanto, os fatores de risco para o HIV não eram propriamente delas, mas de seus parceiros sexuais. Mulheres com parceiros usuários de drogas injetáveis e parceiros que tiveram cinco ou mais parceiras nos últimos 12 meses correm mais riscos de apresentar HIV positivo. "No caso das mulheres, foram propostas triagens direcionadas ao comportamento também de seus parceiros", explica.

Mudanças no perfil

Para o pesquisador, é importante manter uma triagem atualizada no que diz respeito às doenças, em especial à aids: "O perfil da pessoa com o HIV mudou bastante desde a epidemia dos anos 1980. Atualmente o perfil dos infectados inclui muito mais mulheres, pessoas de baixa renda e do interior, e a triagem precisa considerar estas mudanças."

Outra doença que o médico considera negligenciada pelas campanhas de saúde e pelos meios de comunicação é a sífilis. A pesquisa mostra uma mudança também no perfil dos portadores de sífilis. "A sífilis pregressa é característica de pessoas mais velhas, heterossexuais, que tinham o hábito de freqüentar zonas de prostituição. Hoje, os novos casos de sífilis são em pessoas novas, em geral homo ou bissexuais", esclarece o pesquisador.

Existe ainda uma relação entre a sífilis contraída recentemente e a infecção pelo vírus da aids. A pesquisa de Almeida Neto mostrou que um portador de sífilis recente tem 40 vezes mais chance de ser também um portador do HIV, quando comparado aos portadores de sífilis pregressa. "Houve uma mudança de comportamento das pessoas, uma mudança social, e isso se reflete no rol de doadores."

Diagnóstico

Os testes aplicados no sangue de doadores no Brasil são capazes de identificar a infecção pelo HIV a partir de quatro a oito semanas após o contágio. Almeida Neto afirma que o exame é confiável, mas faz um apelo: "As pessoas que estiverem com alguma suspeita em relação à sua saúde não devem ir ao banco de sangue com o propósito de fazer um 'exame de aids'. Para isso existem os Centros de Testagem e Aconselhamento, que realizam exames gratuitamente e entregam os resultados mais rápido que os bancos".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 0782.shtml

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Ryuusaku Hata
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Não doe sangue para fazer o teste

#2 Mensagem por Ryuusaku Hata » 12 Mai 2008, 12:46

Pelo menos que esperem doze semanas de abstinência ou sexo monogâmico antes de doar sangue, evitando o falso negativo e assim contaminar o receptor do seu sangue.

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j,j
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#3 Mensagem por j,j » 12 Mai 2008, 15:45

Bando de FDP.

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Tricampeão
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Re: Metade dos doadores de sangue com HIV mentem na triagem

#4 Mensagem por Tricampeão » 12 Mai 2008, 19:02

MCS escreveu:"Alguns doadores podem achar a triagem preconceituosa e sem embasamento, o que não acontece".
MCS escreveu:"Entre os homens, foram comprovados como fatores de risco para o HIV as relações sexuais com outros homens, as relações sexuais em troca de dinheiro e ter tido relações sexuais com duas ou mais parceiras nos últimos 12 meses."
Ahem.

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Parma69
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#5 Mensagem por Parma69 » 28 Mai 2008, 14:27

Hj tentei doar sangue mas no hospital que fui não aceitava doação.
Apesar de fazer sexo com gp, sempre uso camisinha por isso acho que não estou contaminado.
Acho que tentei fazer um bem a sociedade, ou não?
Putanheiro não deve doar?

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j,j
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#6 Mensagem por j,j » 28 Mai 2008, 16:29

Parma69 escreveu:Hj tentei doar sangue mas no hospital que fui não aceitava doação.
Apesar de fazer sexo com gp, sempre uso camisinha por isso acho que não estou contaminado.
Acho que tentei fazer um bem a sociedade, ou não?
Putanheiro não deve doar?
Acretido que não.

Deixe isso para os crentes.

:lol: :lol: :lol: :lol:

Pois por mais que usemos camisinhas, somos grupo de risco.

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superdinamo
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#7 Mensagem por superdinamo » 29 Mai 2008, 11:34

j,j escreveu:
Parma69 escreveu:Hj tentei doar sangue mas no hospital que fui não aceitava doação.
Apesar de fazer sexo com gp, sempre uso camisinha por isso acho que não estou contaminado.
Acho que tentei fazer um bem a sociedade, ou não?
Putanheiro não deve doar?
Acretido que não.

Deixe isso para os crentes.

:lol: :lol: :lol: :lol:

Pois por mais que usemos camisinhas, somos grupo de risco.
Acho esse um critério preconceituoso. Não é o fato de transar com puta que te coloca em grupo de risco, mas sim o fato de transar sem camisinha, seja com puta ou não-puta. Acho que não devem doar sangue as pessoas que tem relação sexual sem camisinha fora de um relacionamento monogâmico.......mesmo assim, tem um monte de dona de casa que pega HIV do marido infiel e bisexual. Um putanheiro que usa sempre camisinha corre menos risco do que uma dona de casa casada com um marido que pula a cerca e, o que é pior, um marido bisexual.

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PRS
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#8 Mensagem por PRS » 29 Mai 2008, 12:17

Acho que está havendo uma certa confusão nas críticas.

A palavra chave é "promiscuidade" - GPs, apesar de alguns BOPs acharem que são únicos, são promiscuas. E putanheiro, apesar de algumas GPs acharem que o namorado delas lhes é fiel, são promiscuos. ( Introdução à Putaria - aula 101)

Quanto mais relações com parceiros diferentes, maior a possibilidade de algo dar errado e acontecer contaminação, caso um dos parceiros tenha algum tipo de DST.

Então, faz sentido , por uma mera questão estatistica, ter-se "receio" , da parte dos hospitais, em receber doações de sangue de putanheiros. Daí colocarem aquela regra de "x de limtie de parceiros ocasionais em x tempo".

[s]

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j,j
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#9 Mensagem por j,j » 29 Mai 2008, 12:18

superdinamo escreveu:
j,j escreveu:
Parma69 escreveu:Hj tentei doar sangue mas no hospital que fui não aceitava doação.
Apesar de fazer sexo com gp, sempre uso camisinha por isso acho que não estou contaminado.
Acho que tentei fazer um bem a sociedade, ou não?
Putanheiro não deve doar?
Acretido que não.

Deixe isso para os crentes.

:lol: :lol: :lol: :lol:

Pois por mais que usemos camisinhas, somos grupo de risco.
Acho esse um critério preconceituoso. Não é o fato de transar com puta que te coloca em grupo de risco, mas sim o fato de transar sem camisinha, seja com puta ou não-puta. Acho que não devem doar sangue as pessoas que tem relação sexual sem camisinha fora de um relacionamento monogâmico.......mesmo assim, tem um monte de dona de casa que pega HIV do marido infiel e bisexual. Um putanheiro que usa sempre camisinha corre menos risco do que uma dona de casa casada com um marido que pula a cerca e, o que é pior, um marido bisexual.
Sim concordo, mas mesmo assim não deixamos de ser um grande grupo de risco.

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#10 Mensagem por LUCMAR » 29 Mai 2008, 22:16

ACHO QUE DEPENDE DO HOSPITAL.....

Fiz duas doações de sangue, na entrevista da triagem sempre comentei que tive relações fora do casamento com preservativo. A única exigência foi o uso do preservativo. Então ora, para que serve a camisinha???? :roll:

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Dick Laurent
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#11 Mensagem por Dick Laurent » 18 Out 2008, 12:42

Podemos pôr na discussão também a decisão da justiça, dada a não sei quanto tempo, que proibia o uso de critério de descarte de doadores o fato da pessoa ser homossexual; algo que era orientado (na surdina) aos centros captadores. Ou seja, apesar do que é propagandeado na mídia e do que é dito por alguns profissionais da área, a idéia de grupos de risco ainda existe. Homossexuais ainda são vistos como promíscuos (embora muitos sejam mais monogâmicos que muitos heterossexuais) e potenciais transmissores de hiv; prostitutas (ou usando o termo hipócrita e politicamente correto deles, proffisionais do sexo) idem e todos que transitam nesse meio. Curioso, o único critério que deveria ser usado na avalição seria o uso constante da camisinha pelo entrevistado. Não me importa se o cara transa com dez pessoas numa semana ou com duas num ano, o risco está no fato de ele usar ou não camisinha. Pode-se alegar que ter duas parceiras "estáveis" em um ano (o recomendado pela OMS) é mais seguro do que ficar trocando de parceira toda semana. Sobre qual critério? É mais perigoso transar com duas pessoas num ano totalmente sem camisinha (é o que acontece numa relação estável) ou com vinte mas usando camisinha? A primeira, claro. O risco da camisinha estourar, se usada corretamente, é o mesmo tanto na primeira quanto na centésima relação. E o fato de uma pessoa confiar no seu parceiro ou estar com ele há um certo tempo pode parecer seguro pra essa pessoa, não para o resto do mundo.

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#12 Mensagem por Dr. Zero » 14 Fev 2009, 17:20

não adianta ficar bravo, pois a eficácia do preservativo não é de 100%, então transar com um monte de gente, mesmo usando o preservativo, ainda é significativo do ponto de vista de promiscuidade

é claro que não utilizar o dito cujo é centenas de vezes pior

somos todos putanheiros, então a gente não está "limpo", por mais que esse pensamento nos desagrade

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#13 Mensagem por ussama » 26 Fev 2009, 18:47

quase todo banco de sangue hoje, pelo menos nos grandes centros, é capaz de detectar anticorpo na janela de 6 dias. entao a mentira do cara vai ter perna curta.

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#14 Mensagem por Nazrudin » 16 Jul 2009, 21:31

ussama escreveu:quase todo banco de sangue hoje, pelo menos nos grandes centros, é capaz de detectar anticorpo na janela de 6 dias. entao a mentira do cara vai ter perna curta.
Sério isso? Muito bom.

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Dr. Zero
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#15 Mensagem por Dr. Zero » 17 Jul 2009, 01:04

http://criasnoticias.wordpress.com/2008 ... e-nos-eua/

Resumo da matéria:
Uma primeira parte de um estudo sobre doadores de sangue, chamado “Retroviral Epidemiology Donor Study” (REDS), será divulgado neste próximo sábado no Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia – Hemo 2008. Os dados revelam que a prevalência em doadores de primeira vez e altruístas (aqueles que vão ao hemocentro por conta própria) no Brasil foi de 0,14% para HIV e 0,44% para HCV – vírus da hepatite C. De acordo com a especialista na área, Dra. Ester Sabino, da Fundação Pró-Sangue, os índices são cinco vezes maiores do que nos Estados Unidos, por exemplo. “Algumas pessoas desconhecem outros locais que realizam o teste de HIV. Além disso, para a pessoa às vezes é mais fácil ir ao banco de sangue fazer o teste ao invés de assumir que esteve exposta e precisa realizar o teste de HIV”, disse.
A prevalência dos vírus HIV e Hepatite C são mais comuns em doadores altruístas do que em doadores de reposição (que doam sangue porque têm algum parente hospitalizado que necessita de transfusão). Nestes, a prevalência foi de 0,07% para HIV e 0,26% HCV.
“Estas pessoas com comportamento de risco, optam em doar sangue, pois o resultado sai mais rápido. O que muitos não sabem, é que existe uma janela imunológica que mascara o vírus, passando despercebido nos testes e trazendo sérios riscos de infecção para a pessoa que receber uma transfusão”, explicou Ester Sabino.

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