Meu caro Gasparzinho Comunista,
Num primeiro momento, ao ler sua pergunta, pensei comigo: "Mas que pergunta imbecil!"
Depois, pensando melhor e deixando os preconceitos de lado, revi meu posicionamento e concluí: "Mas que puta pergunta imbecil!"
Todavia, como você bem sabe, exerço isto aqui como um sacerdócio. Advindo disso, não posso deixar nenhuma pergunta sem resposta, mesmo que estas sejam cretinas, no melhor estilo de Al Jaffe.
Mulheres alcoólatras são uma caixinha de surpresa. Tive uma Regra 3 que só funcionava após a terceira dose de sakê. Em seu estado normal, embora fosse uma mulher bonita e sedutora, era meio paradona, daquele estilo que examina se o teto precisa de uma caiada enquanto trepa. Porém um Temaki, dois shitakes e três sakês depois, a mulher virava um azougue na cama. Chupada garganta profunda com rosca invertida, trepava de frango assado, de quatro, PPMM, cata-cavaco e no final, nem precisava pedir o cu que ela já oferecia, lambuzando-o com o que estivesse à mão, nem que fosse creme facial. Era uma maravilha! Eu a comia até ficar escalavrado e se o desãnimo se apoderasse de mim, ela tinha o sopro divino de levantar minha pica dormente. Aquela mulher merecia um estudo científico. Eu quase mandei fazer uma calcinha para ela, com uma estampa na bunda onde se lia: "Movida a álcool". No entanto, sou um cavalheiro e ponderei que sóbria ela não iria gostar da brincadeira, dado seu natural mau-humor.
Como você vê, este é um caso de mulher que, bem dosada, só oferece vantagens.
Porém, o Ministério da Saúde andou bem em obrigar as destilarias a advertir em suas publicidades: "Beba com moderação"
Se você é um rapaz que se preocupa com sua dosagem alcoólica, só de beijar uma mulher é porque não está muito habituado às lides alcoólicas, sendo frágil sua tolerância à bebida e, realmente, você deve tomar dois cuidados.
O primeiro cuidado é não deixar a mulher passar do ponto. Uma mulher que bebe demais perde seus atrativos naturais e precisa ser carregada, fica com uma elástica baba bovina (by Nélson Rodrigues). Pode até se tornar um vulcão na cama, mas ao invés de expelir lavas de sensualidade e desejo, expelirá golfadas de vômito e jatos de bosta. O cu, nestas condições, não será a maravilha que você imaginou.
O segundo cuidado será saber exatamente com que tipo de mulher você está saindo. Se ela é o modelo esponja, que bebe, bebe e não cai, você rapaz frágil e pouco tolerante ao álcool, estará irremediavelmente perdido, pois o beijo dela, com o inevitável bafo de onça, expelirá tanto álcool através de suas vias respiratórias, que certamente você será pego no teste do bafômetro.
Porém, há uma situação ainda pior com a mulher esponja. Como rapaz frágil que és, tentará impressioná-la, acompanhando-a na noitada etílica e você bem sabe, cu de bêbado não tem dono.
Portanto, sua maior preocupação não deve ser o receio de ser flagrado no teste do bafômetro, mas sim, no teste da farinha.