Estou há seis anos na putaria, limpo há exatas 14 horas.
Eu não era assim, não nasci putanheiro, eu era um cara normal. Acreditem!
Nos tempos em que eu não conhecia a periguetagem nem as putas, nos dias em que a dona Patroa não queria nada com a “hora do Brasil”, e eram quase todos os dias, eu matava no “cinco-a-um” e pronto! Tudo resolvido...acabavam as crises e o estresse.
Certo dia, olhei para o espelho e perguntei: — Cara! Que porra é essa? — Quando é que isso vai parar? — Vc não tem vergonha, não? — Ainda batendo punheta nessa idade? — Quantas foram ao longo de sua existência? (atualmente estimadas em 4.032, por baixo....Agora! Multiplique por 4 ml cada ejaculação e por 20 milhões de espermatozóides por ml, dava para povoar uma galáxia inteira e ainda sobrava!), — Quanta energia desperdiçada. — Quanta proteína jogada fora. — Quantas ainda serão? — Não! Isso tem que parar!
“Eu não bebo, não fumo, não cheiro
Não danço, não jogo, não namoro em pé
Mas no caminho que eu estou vou me acabar na mão
Eu não deixo, não aceito, não abro
Não permito, não tolero
Botar a perder essa bendita ereção
Um padre certa vez me disse:
O que não é bom certamente é mau
O que não é doce com certeza é fel
E o que não é inferno talvez seja o céu."
Essas palavras entoadas pelo meu Guru Espiritual, Falcão do Ceará, tocaram fundo na minha alma e eu tomei uma decisão firme: — A partir de hoje não bato mais punheta... — Se eu não parar com essa porra agora, vou morrer punheteiro...Imagine só: eu, velhinho, oitenta e tantos anos de idade, bengala na mão e batendo punheta...Provavelmente teria sérios problemas de artrite reumatóide, artrose, bursite, tendinite, descalcificação nos ossos e nas articulações do braço, tudo devido a Lesões por Esforço Repetitivo, a tal da LER...Quando eu morresse iriam escrever na minha lápide: Aqui jaz um grande punheteiro que morreu de ataque cardíaco batendo uma bela bronha... — Que merda eu vim fazer neste mundo: Bater punheta? — Este será o meu legado para a humanidade?....
Para! Para! Para! É agora ou nunca....Assim como o personagem “Lester” no filme “Beleza Americana”, eu parei de bater punheta, foi da noite para o dia como na Metamorfose da Kafka: Dormi punheteiro e quando acordei não sabia quem eu era.
O sofrimento era grande mas ia me safando com as fodinhas domésticas básicas. Me transformei num cara mais atencioso, mais gentil, escutava as lamentações da dona Patroa, até flores eu comprava! Tudo para deixa-la satisfeita com a minha cara.
As coisas iam caminhando, e eu mais conformado com a situação quando certo dia a dona Patroa inventou de fazer uma viagem longa - iria visitar parentes em terras distantes. Eu entrei em desespero: — agora fodeu? Quinze dias vai ser foda! A porra vai empedrar literalmente...Ovo fossilizado! PQP! O tempo de residência dos espermatozóides dentro do meu ovo nunca passou de cinco dias desde que conheci os prazeres do sexo solitário, e agora! Será que eles vão sobreviver lá dentro esse tempo todo? Será que meu ovo vai ficar roxo?
Dito e feito: A dona Patroa viajou. PQP! Os primeiros dias foram tranqüilos, mas ao final de uma semana eu já estava subindo pelas paredes...Começaram as crises de abstinência que afligem todo ex-viciado em alguma coisa....Saco pesado, ovo dolorido e latejante, e meu pau clamava por uma massagem...Toda manhã quando eu acordava ele já estava acordado, duro e olhando para mim com um olhar de pidão...
No banho, aquela lavadinha básica era uma tentação...Mas eu recusava: NÃO! Tenho que me manter firme. (essa porra deve ser igual ao primeiro gole....Fodeu! Basta uma para voltar tudo ao que era, ou pior!). Trato é trato: — NÃO BA-TO mais PU-NHE-TA e ponto final.
Ainda bem que nos últimos anos, nas TVs abertas, durante os finais de semanas, não tem nenhum programa que inspire uma bronha. Nos tempos de garoto eu não deixava passar em branco um programa do Chacrinha – o Velho Guerreiro (aquela Rita Cadilac era toda boa e levou foi bronha minha...talvez centenas...) e quando tinha show da Gretchen então, era uma bagaceira...“A Rainha do Bumbum”. Nos últimos tempos só o “Cine Prive” da Band, esse eu me recusei a olhar, sabia que não iria resistir, seria uma bronha certa!.Fui dormir cedo para não cair em tentação.
Fui dormir cedo e acordei cedo. Domingão, dia bonito para uma praia, uma cervejinha e coisa e tal, mulher na praia de fio dental passando bronzeador seria o fim. A praia também era um risco e passei o fim de semana em retiro espiritual.
Domingo à noite, mantendo a todo custo minha abstinência, peguei o carro e fui tomar uma cerveja acompanhada de um acarajé lá em Itapuã...Ninguém é de ferro né? Passei o final de semana todo trancafiado em casa e merecia espairecer um pouco. Mas Itapuã é foda – literalmente – e naquele ambiente “pérvico” comecei a ficar ainda mais agoniado. — eita lugarzinho para ter puta e periguete...Nunca tinha pensado em sexo pago, mas o assunto me veio a mente e fiquei ruminando a idéia enquanto comia o acarejé...
Retornando para casa, passando despretensiosamente pela orla e já meio que resignado com a situação, me deparo com o Pistão: um bando de putas e suas bolsas rodopiantes acenando e mostrando a bunda para os carros que passavam. Imediatamente vislumbrei a solução para os meus problemas: Vou solicitar a uma daquelas moças ali que me faça uma caridade e me tire dessa agonia (ela não é macaco gordo mas deve quebrar esse galho)...FODEU! Não parei mais, me tornei assíduo e cliente VIP da barraquinha do Bristô, que vendia cigarros e cachorro quente para as putas.
Recuso-me a bater punheta. Resultado: passei de um solitário e recatado punheteiro a um putanheiro que passa suas horas vagas — e as outras também, correndo atrás de putas e periguetes...Tudo isso só para cumprir a minha promessa de nunca mais bater punheta.
Colega_X
Eu não era assim, não nasci putanheiro, eu era um cara normal. Acreditem!
Nos tempos em que eu não conhecia a periguetagem nem as putas, nos dias em que a dona Patroa não queria nada com a “hora do Brasil”, e eram quase todos os dias, eu matava no “cinco-a-um” e pronto! Tudo resolvido...acabavam as crises e o estresse.
Certo dia, olhei para o espelho e perguntei: — Cara! Que porra é essa? — Quando é que isso vai parar? — Vc não tem vergonha, não? — Ainda batendo punheta nessa idade? — Quantas foram ao longo de sua existência? (atualmente estimadas em 4.032, por baixo....Agora! Multiplique por 4 ml cada ejaculação e por 20 milhões de espermatozóides por ml, dava para povoar uma galáxia inteira e ainda sobrava!), — Quanta energia desperdiçada. — Quanta proteína jogada fora. — Quantas ainda serão? — Não! Isso tem que parar!
“Eu não bebo, não fumo, não cheiro
Não danço, não jogo, não namoro em pé
Mas no caminho que eu estou vou me acabar na mão
Eu não deixo, não aceito, não abro
Não permito, não tolero
Botar a perder essa bendita ereção
Um padre certa vez me disse:
O que não é bom certamente é mau
O que não é doce com certeza é fel
E o que não é inferno talvez seja o céu."
Essas palavras entoadas pelo meu Guru Espiritual, Falcão do Ceará, tocaram fundo na minha alma e eu tomei uma decisão firme: — A partir de hoje não bato mais punheta... — Se eu não parar com essa porra agora, vou morrer punheteiro...Imagine só: eu, velhinho, oitenta e tantos anos de idade, bengala na mão e batendo punheta...Provavelmente teria sérios problemas de artrite reumatóide, artrose, bursite, tendinite, descalcificação nos ossos e nas articulações do braço, tudo devido a Lesões por Esforço Repetitivo, a tal da LER...Quando eu morresse iriam escrever na minha lápide: Aqui jaz um grande punheteiro que morreu de ataque cardíaco batendo uma bela bronha... — Que merda eu vim fazer neste mundo: Bater punheta? — Este será o meu legado para a humanidade?....
Para! Para! Para! É agora ou nunca....Assim como o personagem “Lester” no filme “Beleza Americana”, eu parei de bater punheta, foi da noite para o dia como na Metamorfose da Kafka: Dormi punheteiro e quando acordei não sabia quem eu era.
O sofrimento era grande mas ia me safando com as fodinhas domésticas básicas. Me transformei num cara mais atencioso, mais gentil, escutava as lamentações da dona Patroa, até flores eu comprava! Tudo para deixa-la satisfeita com a minha cara.
As coisas iam caminhando, e eu mais conformado com a situação quando certo dia a dona Patroa inventou de fazer uma viagem longa - iria visitar parentes em terras distantes. Eu entrei em desespero: — agora fodeu? Quinze dias vai ser foda! A porra vai empedrar literalmente...Ovo fossilizado! PQP! O tempo de residência dos espermatozóides dentro do meu ovo nunca passou de cinco dias desde que conheci os prazeres do sexo solitário, e agora! Será que eles vão sobreviver lá dentro esse tempo todo? Será que meu ovo vai ficar roxo?
Dito e feito: A dona Patroa viajou. PQP! Os primeiros dias foram tranqüilos, mas ao final de uma semana eu já estava subindo pelas paredes...Começaram as crises de abstinência que afligem todo ex-viciado em alguma coisa....Saco pesado, ovo dolorido e latejante, e meu pau clamava por uma massagem...Toda manhã quando eu acordava ele já estava acordado, duro e olhando para mim com um olhar de pidão...
No banho, aquela lavadinha básica era uma tentação...Mas eu recusava: NÃO! Tenho que me manter firme. (essa porra deve ser igual ao primeiro gole....Fodeu! Basta uma para voltar tudo ao que era, ou pior!). Trato é trato: — NÃO BA-TO mais PU-NHE-TA e ponto final.
Ainda bem que nos últimos anos, nas TVs abertas, durante os finais de semanas, não tem nenhum programa que inspire uma bronha. Nos tempos de garoto eu não deixava passar em branco um programa do Chacrinha – o Velho Guerreiro (aquela Rita Cadilac era toda boa e levou foi bronha minha...talvez centenas...) e quando tinha show da Gretchen então, era uma bagaceira...“A Rainha do Bumbum”. Nos últimos tempos só o “Cine Prive” da Band, esse eu me recusei a olhar, sabia que não iria resistir, seria uma bronha certa!.Fui dormir cedo para não cair em tentação.
Fui dormir cedo e acordei cedo. Domingão, dia bonito para uma praia, uma cervejinha e coisa e tal, mulher na praia de fio dental passando bronzeador seria o fim. A praia também era um risco e passei o fim de semana em retiro espiritual.
Domingo à noite, mantendo a todo custo minha abstinência, peguei o carro e fui tomar uma cerveja acompanhada de um acarajé lá em Itapuã...Ninguém é de ferro né? Passei o final de semana todo trancafiado em casa e merecia espairecer um pouco. Mas Itapuã é foda – literalmente – e naquele ambiente “pérvico” comecei a ficar ainda mais agoniado. — eita lugarzinho para ter puta e periguete...Nunca tinha pensado em sexo pago, mas o assunto me veio a mente e fiquei ruminando a idéia enquanto comia o acarejé...
Retornando para casa, passando despretensiosamente pela orla e já meio que resignado com a situação, me deparo com o Pistão: um bando de putas e suas bolsas rodopiantes acenando e mostrando a bunda para os carros que passavam. Imediatamente vislumbrei a solução para os meus problemas: Vou solicitar a uma daquelas moças ali que me faça uma caridade e me tire dessa agonia (ela não é macaco gordo mas deve quebrar esse galho)...FODEU! Não parei mais, me tornei assíduo e cliente VIP da barraquinha do Bristô, que vendia cigarros e cachorro quente para as putas.
Recuso-me a bater punheta. Resultado: passei de um solitário e recatado punheteiro a um putanheiro que passa suas horas vagas — e as outras também, correndo atrás de putas e periguetes...Tudo isso só para cumprir a minha promessa de nunca mais bater punheta.
Colega_X