Isso não é um alerta sobre as possibilidades do colorado no Brasileirão, que, no momento que escrevo essas asneiras, tá metendo 2 a zero no Fluminense lá no Rio, e espero que até eu terminar de escrever essas linhas já tenha havido a virada.
Minha preocupação, enquanto membro de uma confraria que preza pela moral e bons costumes, é sobre um assunto que envolve as maravilhas (ou desgraças) da medicina, mais precisamente da cirurgia plástica.
Hoje mesmo li na ZH sobre um inédito transplante de braços, onde um agricultor alemão, que havia perdido os dois braços num acidente, recebeu outros dois braços de um jovem morto também em uma fatalidade, cirurgia realizada na Universidade de Munique.
Já houve também aquele transplante de face numa mulher que teve seu rosto desfigurado, se não me engano, por mordida de um cachorro. Sem falar nos já conhecidos transplantes de coração, córneas, rins etc... (E ainda rezo pra que surjam transplantes de cérebro para alguns treinadores de futebol, políticos, "algumas" curiosas de fóruns e bops extremados).
Ou seja, a cirurgia plástica progride a passos largos, tão largos quanto os ombros masculinos em relação aos femininos. Ou vocês nunca perceberam essa diferença entre a grande maioria de homens e mulheres?
Bem, se você tem alguma dificuldade em perceber diferenças entre os sexos, é bom começar a se preocupar em aperfeiçoar seu senso de observação, pois esse avanço da medicina estética-reparadora tem permitido, como todos (ou quase todos) sabemos, a troca de sexo, mais precisamente a troca de genitálias, mais exatamente ainda a troca de um saco e um pau por uma miserável e fraudulenta buceta, digamos que uma versão paraguaia da xoxota tradicional, um engodo, uma sofisticada maneira de tirar dinheiro de míopes, surdos, bebuns e tarados que vagueiam pela escuridão da noite em busca da metelância desenfreada.
O assunto me veio à mente, em decorrência de comentários que li, em um tópico aqui do Sul, e que lembrou-me a advertência de um amigo médico, há uns dois anos atrás, de que havia uma "puta" em um prostíbulo do "alto" meretrício, que, na verdade não era bem "ela", mas sim "ele", transformado em "ela" pelas mãos de um habilidoso cirurgião plástico que, na minha insignificante opinião, deveria ser expulso do seu conselho de classe, pra aprender a não falsificar nosso mais sagrado objeto de prazer.
É claro que o sexo não se muda trocando de genitália. Isso é questão genética. Se nasceu homem, vai morrer homem, XY, mesmo que com um rasgão no meio das pernas no lugar de um extinto pinto. Acontece que, junto com a buceta transgênica, o cidadão que a possui costuma falar de forma feminina, vestir-se como puta, ter cabelos femininos, peitos de silicone e, óbvio, nome de mulher, o que pode, em se tratando de ambientes escuros, madrugada, teor alcoólico e pouca capacidade de raciocínio, típico da maioria que acessa fóruns de putaria, levar indivíduos incautos a comer gato por lebre. Nesse caso, gato castrado, filho de uma égua.
Até já contei a história de um cara que conheço bem, que quase entrou nessa, depois de ter tomado uns goles de conhaque e saído à caça na tradional Av. Farrapos de Porto Alegre. O episódio teve final feliz, porque, no caso não havia mesmo uma buceta, nem falsificada. De modos que ficou fácil fugir da situação.
Mas, nos tempos atuais, é preciso estar atento e forte, prestar atenção aos detalhes, conversar sobre assuntos diversos antes de comer uma possível puta, observar se os peitos são naturais, os traços faciais, a largura dos ombros, o timbre da voz e, muito importante, o índice PPM -o número de palavras ditas por minuto que, quando em excesso, revela forte tendência de que o seu objeto de prazer seja mesmo uma mulher.
Tenho até pensado em medidas da coordenação desse fórum, para alertar os foristas quanto à possibilidade de terem comido algo que não deviam. Deveríamos criar alguns critérios, baseados em características físicas e psicológicas que diferenciam homens e mulheres, atribuir pontos a eles, e criarmos a nossa TPM - Tabela de Probabilidade de ser Mulher, e, nos tópicos suspeitos, escrever:
"Atenção, esse td pode não ter sido forjado, mas a maldita buceta sim!"