NEUTRO
Fez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:SIM
Agendamos pelo telefone e, mesmo sem me conhecer, ela caprichou nos pronomes... meu gostoso, meu tesão, e etc. (-1); marcamos, numa parada de ônibus, na hora do Ângelus, e ela estava lá, pontual (+1). Jeito de comerciária pobre, que dá duro para manter a família (+1), que trabalha naquelas lojas da Rua Nova, e que compra compulsivamente, a prestações, a versão piorada do que as globais usam na novela das 8 (-1).
Pergunta para que motel quero ir, dando-me a oportunidade de optar por gastar mais ou menos (+1). Na guarita do motel, antecipa o trabalho da recepcionista e começa-me a dizer detalhadamente o que tem em cada suíte (-1). Aprova minha escolha (+1) com ar de especialista, e completa dizendo “ôba, quero te chupar bem gostoso na banheira” (-1).
No quarto corre para tirar a roupa antes que eu possa olhá-la (-1); digo que espere, que se sente comigo. Ela sorri e concorda, tentando se ajustar ao meu estilo (+1). Seu rosto é desarmônico (-1) e está mal cuidado (-1). O corpo é miúdo, nada além do comum (+1.
No news are good news).
Pego-lhe a mão, grossa, e vejo um resto de esmalte escuro depositado sobre o catoco das unhas roídas (-1). Ela se envergonha um pouco (+1), revelando espontânea timidez por baixo de uma falsa total desinibição. Entendi que lhe seria mais fácil mostrar-me seu cu - público - que o íntimo e inegável sintoma da ansiedade.
Passo-lhe uma cerveja, que desenrosco com ajuda de um guardapo, e pergunto como vão as coisas. Pergunta genérica, para permitir que eu me aproxime, e sinta seu cheiro enquanto conversamos. Ela faz o que imagina ser a cara de uma pessoa inteligente (-1) e diz que “a sociedade é foda” (-1), e o “sistema 'tá pôde” (-1).
Que merda! - penso. Um revival, completamente trash, das petistas dos anos 80 com quem saí (-1). Nada mais brochante!
Pega um cigarro na bolsa (-1), mas antes de acender lembra-se que está trabalhando (+1), e pergunta se me incomodo (+1). Respondo que prefiro que não fume. Ela sorri. Levanto-me, sirvo-lhe de mais uma cerveja, e me aproximo de seus cabelos - precariamente descoloridos e maltratados (-1). O couro cabeludo revela sujeira e suor (-1) apesar dos fios molhados e untados com um condicionador barato (-1).
Ela entendeu meu movimento, e se antecipa em mentir que só usa produtos da Natura (-1). Desço-lhe a mão pelos seios, bonitos (-1), e beijo o pescoço. Os pelinhos finos da nuca arrepiam (+1); o mamilo, hirto, também parece gostar da brincadeira (+1). Levanta-se, e se vira para mim. Roça no meu pau e sorri ao ver que está duro (+1). Tenciono beijá-la, mas desvio vendo resto de comida no aparelho dentário (-1), que parece brilhar sob a luz difusa do quarto. Lembro dos test-drives postados por vocês, e fico feliz de ter hesitado por um segundo. Ao menos com uma certeza saio daqui: esperma não oxida o metal usado na indústria ortodôntica.
Vou ao chuveiro, e no caminho testo a temperatura da água da banheira. Fumaça de cigarro no quarto (-1): ela, de calcinha e sem blusa, fuma.
Você acendeu o cigarro – falo irritado.
- Pode não, amor? (-1). Burra (-1), surda (-1) ou cínica (-1)? – pergunto-me.
Apaga isso e vem fumar outra coisa. Ela não demora, vem, e boqueteia-me com a competência que só o treinamento diário é capaz de desenvolver. Levanto-a pelo cabelo, trazendo para dentro da banheira. Na imersão, higienizo-lhe a boceta usando a água e a espuma do banho - já estava molhadinha (+1). Brinco anilhando-lhe o cu; ela parece estranhar um pouco, mas aceita sem problemas (+1). Desenrolo eu próprio a camisinha, e busco lubrificação extra na boceta: em duas lentas estocadas permito que, encaixada, rebole um pouco. Desembainho da xota, e ponho no cu. Apertado (+1), mas que cede sem dificuldade (+1).
Repetimos aqui a operação servindo-nos agora do outro buraco: uma vez dentro eu paro, e deixo que trabalhe; ela, competente, faz bem o serviço (+1) surpreendendo-me com a sofisticada técnica de pressionar e relaxar o esfíncter enquanto é fodida. Reparo na bundinha, pequena e preteritamente bela, surpreendendo-me também com a grande quantidade de finas finas de estrias que traz entalhadas a partir das ancas (-1). Uma tatuagem de mau gosto também ajuda enfeiar (-1) a bela vista do seu solícito furo, que é orlado por escuras manchas (+1), reafirmando que tem muito mais que um pé na cozinha.
Avalio que é bom que ela se permita agora sodomizar (+1) depois de algum tempo de puritanismo - como já registra, nesse fórum, a sua biografia!
Seu cu parece ter nascido para isso (+1), e até mesmo o simples ato de cagar pode ser descrito como perda de tempo!
Gozo; ela intui a exata hora do gozo, grita, e parece gritar como quem goza. Nessa hora, sua performance sexual vai a um patamar de maestria. Demoro a tirar o pau, aproveitando as últimas pulsações que ela me imprime. Enlanguescido, desnudo a camisinha e deixo-me descansar na banheira.
Sinto que a água já esfriou, mas não me incomodo. Procuro com o nariz os cheiros do lugar enquanto escuto o
chuá causado por sua saída da banheira. No umbral do quarto, vejo a pequena mulher ir na direção da porta. Penso que tão pouca carne para tanta putaria é um bom exemplo de otimização de recursos. Peço uma cerveja e digo, pensando alto, que
- a natureza não é pródiga! De cerveja na mão, ela me serve enquanto diz
- sou mais o cantor do Psirico (-1). Estranho a resposta, e saio rapidamente do estado de torpor. Enquanto peço que repita o que disse, e ela fala qualquer merda, vejo que a mulher voltou da geladeira enrolada numa toalha branca, e que trouxe de lá, na outra mão, um objeto não solicitado, que veio virado em minha direção.
Era um celular. Com câmera.
- Que merda é essa?
- Ah, paixão (-1), né nada não. É meu celular...
- Estou vendo. E daí?
–É que as meninas vivem passando mensagem para mim...
Paro por um segundo. E agora? Peço para ver o celular? Tomo à força? Como avaliar essa merda de acontecimento? As notas “mais um” ou “menos um” que usei para avaliar, ludicamente, cada etapa brincadeira, não têm a dimensão do incômodo e da perplexidade na qual me encontro (???) nesse momento.
Pergunto-me, querendo avaliar o potencial problema que pode ser causado por uma foto, o que é que esta mulher sabe de mim. Verifico que sabe, basicamente, a placa de meu carro, pois meu nome foi inventado... A profissão que lhe revelei, não exerço mais. A cidade de onde supostamente venho é, apesar do sotaque que ainda mantenho, uma falsa pista (embora, admito, que quero voltar para lá). Mas porra! Se foi mesmo uma foto, para que? Peço a conta. Ela pergunta o que houve. Vem em minha direção, e enfia a mão dentro da cueca enquanto abotôo a camisa. Vejo o celular encima da mesa, ao lado de sachês abertos de catchup, e de um saco de batatinhas Ruffles.
- Porra, você não me disse que tinha aberto essa merda! (-1)
- Ô paixão (-1), desculpa. Quer que eu pague? (+1)
- Deixa para lá... Sento-me, impaciente, avisando pelo telefone a recepção do incidente, e solicitando nova conta. A vozinha dissonante da atendente adverte que vou ter que aguardar o estorno da conta anterior (-1).
Jade desiste, e vê que nada mais vai acontecer (+1, pela inteligência inevitável diante do óbvio). Veste-se, e explica que comprou não sei quantos metros de cerâmica para não sei quem no seu cartão (-1, PPP), "filosofa" mais uma vez, concluindo que o
sistema está podre (-1), pergunta-me se já fui ao Carnatal (-1), e se conheço o
GP Guia. Como só lhe dirijo atenção quando provocado pela última pergunta, diz que tem muitos amigos lá (aqui) que a ajudam.
Acende outro cigarro (-1). Não me contenho, e mando apagar essa merda!
Amigos? Pergunto-me, lembrando do que Adam Smith teria se perguntado depois da leitura da Ilíada: -
haveria amizade possível entre clientes e fornecedores? Estou convencido mais uma vez que essa moça é um desperdício de talento: se não se pode imaginar que pare para cagar enquanto poderia, a bem da eficiência, dar o cu o tempo todo, tampouco se há de admitir que faça programas quando deveria chefiar o departamento
Economic Theory em Harvard!
Não sei se, pelo saldo, foi um TD positivo ou negativo. Peço-lhes que ajudem a cotejar, pela narrativa, essa insólita experiência, substituindo o (???) por um valor positivo ao negativo.
Agradeceria se se pusessem em meu lugar, ajudando a entender o ocorrido. Já passaram por algo parecido?
Por enquanto, sugiro aos confrades apenas atenção (que ela, a atenção, não costuma fazer mal a ninguém), e solicito da moderação que analise a legitimidade dos
posts sobre a moça que é, segundo ela própria, tão intensamente bem relacionada entre nós.