Se há putas que gozam?
Eis uma discussão das mais antigas e contraditórias do mundo da putaria. Contraditória, pois um dos motes da putaria é almejar o próprio gozo e não o gozo da parceira contratada. Por outro lado, contraditório também é o ser humano como costumam dizer alguns psicanalistas de botequim.
Bem, na minha humilde opinião, acredito que putas que gozam são seres tão raros quanto as ex-putas, ou seja, não vou afirmar categoricamente que elas não existem, mas que devem ser muito raras, devem ser. Isso me faz refletir, se às vezes já é difícil levar uma não-puta ao gozo, imagine uma puta, que trepa todos os dias com vários caras. Tudo que sei é que a cada dia as putas mais perspicazes vão descobrindo o quão seus clientes importam-se com o “gozo” delas e a partir daí, por conseguinte, vão preparando interpretações cada vez mais convincentes, ainda mais se o preço do programa for alto. Imaginem alguma situação hipotética em que as putas recebessem valores fixos por mês independentemente da quantidade ou qualidade das trepadas realizadas, quantas que se dizem gozar continuariam a fazê-lo com seus clientes? Então, o que será que as fazem gozar? Seu pinto ou algo que se encontra próximo a ele, mais precisamente no interior do bolso?
Bem, no final das contas, na maioria esmagadora das vezes, tudo é faz-de-conta. As putas fazem de conta que gozaram, eu faço de conta que acreditei que elas gozaram e, em seguida, elas gozam sim, mas da minha cara por acreditarem que eu acreditei que elas gozaram.
