Pra mim esta pesquisa está furada. Tenho certeza que a AIDs deve estar avançando muito mais rapidamente entre os não instruídos. O que ocorre é que as pessoas com mais intrução vão ao médico com mais regularidade, tem acesso a mais informações, ficam mais ligadas em sintomas, fazem pesquisas na net, fazem check-ups laboratoriais com mais frequência, etc etc., então, naturalmente, quando se envolvem em situações de risco, acabam sendo diagnosticadas com mais frequencia que os menos intruídos.
Assim, na minha opinião, o número de casos de HIV entre os menos instruídos está subestimado, pois quanto menor a instrução, menor as chances da pessoa ter uma iniciativa de se ligar em sintomas e procurar médicos para fazer exames. O menos instruído acaba sendo diagnosticado só quando está nas últimas. E ainda existe, entre os menos instruídos, a idéia de que é impossível que uma pessoa de boa aparência, corada, rechonchuda, tenha HIV. Já vi putas do predião dizendo isso. Então, esse povo menos instruído só vai fazer um exame de HIV quando estiverem em estado avançado de sintomas ,o que costuma demorar um certo tempo.