Como todos aqui sabem, eu detesto religiões. Todas!
Umas mais que outras, dependendo de como tratam determinados assuntos.
Mesmo quando eu ainda profetizava alguma crença (e isso já faz tempo), dizia que a verdade é uma questão geográfica, ou seja, se você nasce em determinado país, terá uma tendência a abraçar a religião e as crenças dominantes daquela localidade. Por isso, o que é uma verdade religiosa inquestionável em determinado lugar, é uma aberração em outro, cuja religião vai em outro sentido.
Nasceu daí a minha sensação de que havia algo de errado com esse conceito de divindade, pois se Deus ama igualmente seus filhos, estará sendo injusto com aquele que não teve culpa de nascer num determinado lugar em que a religião dominante não está de acordo com Seus desígnios.
Surgiu daí, meu primeiro sério questionamento: quais seriam, afinal, os desígnios de Deus?
Depois de muito meditar, cheguei à conclusão que nenhum e que Ele não passa de uma criação do homem para conseguir conviver com sua inevitável finitude carnal. Esta seria, no meu entender, uma explicação psicológica para as crenças da imortalidade da alma, mas depois outras se seguiram para me auto-explicar as religiões, sendo que o aspecto financeiro sempre prevaleceu para a "evolução' delas.
Pois bem, a fim de ilustrar o que digo, vejam este exemplo de como uma religião pode defender um ponto de vista que, para nós da cultura ocidental, é uma verdadeira aberração:
http://www.youtube.com/watch?v=u4NTtgOCd_M&NR=1
Por isso que eu não consigo acreditar em nenhum sacerdote. Todos eles têm a mais profunda convicção de que o que falam é o certo, o inquestionável e inspirado por Deus. Inclusive aqueles que redigiram a Bíblia.