Bruna Surfistinha – O Doce Veneno do Escorpião
Onde assisti: Ripado da Net
Ano de produção: 2011
Nota: 6,0
Achei o filme razoável. Mais pra ruim, do que pra bom. Algumas poucas cenas bacanas, como a do vintão, embora exagerada. Eu já fui a vários vintões e não sei se uma meretriz apenas razoável como a Bruna iria causar tanto alvoroço. O diretor forçou a barra ali ao querer colocar o povo humilde como “meio sujo” e deslumbrado com a “patricinha”, mesmo sendo uma patricinha mais ou menos. Mesmo assim, foi uma bela cena, talvez a mais criativa de um filme que apenas se esforçou em ser “limpo” e tentou contar de forma eficiente a história de uma das primeiras putas a usar bem a Internet, a seu favor.
O que é inevitável é comparar a gatíssima da Deborah Secco com a sem-sal da Bruna. A Bruna Surfistinha verdadeira, pra quem conhece, sabe que fisicamente não se equipara com a atriz, chega a ser desumano tal comparação. Qualquer um corre o risco de ficar apaixonado pela Deborah, agora a Bruna, sei não, apenas aqueles putanheiros que bopam por qualquer uma. O papel do Cássio Gabus Mendes chega a dar dó, coitadinho, pior é que estamos cansado de ver esse tipo de cena aqui no Forum. Um BOP inflacionador de mercado, pedante, que não conegue entender qual o seu papel no mundo da putaria. Tomou um toco no final, como esperado.
Achei que o filme tinha de ser mais apimentado. Faltou por exemplo explicitar como o sexo ANAL, que ainda é tabu na sociedade brasileira (que é o grosso dos que verão o filme), foi importante na ascensão da Bruna. Este era ou é, um dos pontos mais fortes no atendimento dela, além do oral sem capote, por exemplo. Por isso, achei que o filme poderia ter sido mais explícito em relação a estes detalhes, o detalhe da dinâmica do atendimento de uma garota de programa. Fica parecendo que o diretor ficou com medo de cair na vulgaridade, o que acabou sendo um erro, porque dava pra ser mais explicito sem ser vulgar. Houve, por exemplo, como sempre acontece em filmes deste tipo, muito enfoque ao consumo de cocaína da menina e pouco no que mais interessava. Imaginem que cena antóliga, a deliciosa da Deborah SEcco dizendo pro cliente:
COME MEU CÚ, FILHO DA PUTA!!! Eu ia bater punheta pro rfesto da minha vida com essa cena.
O filme acaba também descambando pra idéia muito comum de hoje em dia, meio simplista, mostrado em revistas como NOVA, Marie Claire e agora até Superinteressante, de que putanheiro padrão, é o putanheiro BOP que vai à zona em busca de afeto, atenção e carinho que não encontra mais nas suas esposas megeras. Há de se ter muito cuidado com isso, porque há casos e casos. E cada um vai na zona por motivos diferentes.
O roteiro pra mim também falha, ou é muito insatisfatório ao tentar firmar as bases psicológicas que levaram a protagonista pra vida no meretrício. OK, ela era adotada, tomava uns esculachos do irmão fdp, os colegas da escola a ridicularizavam, o pai era meio estúpido, mas daí até chegar ao ponto de tomar uma decisão dessas...não que vc vá explicar uma coisa que talvez nem a Raquel Pacheco saiba, mas vc como diretor ou escritor de roteiro pode tomar uma licença, digamos, poética e trabalhar melhor este assunto, mostrando que a Bruna já tinha tendências pra gostar de pornografia, etc. Senão fica realmente parecendo que tudo não passou de birrinha de menina mimada, a famosa crise pré-adolescente. Poder-se-ia, por exemplo, mostrar como esse universo de classe média é hipócrita e cheio de contradições o que forçou a menininha de familia, virtar puta.
Atuação da Deborah Secco foi de razoável pra boa. Gostei. Acho até que ela carrega o filme nas costas em muitos momentos, porque a falta de novidade em várias cenas é evidente. A menina se esforçou e mesmo não sendo uma atriz de ponta no que tange a grandes atuações, convence. Ela não tem culpa se o diretor foi hesitante. E convenhamos, ela está uma delícia de gostosa.
MELHORES CENAS: a cena do vintão e a cena em que ela transa pela primeira vez no Privê, com a câmera pegando o ângulo de frente.
No mais, filme comum, sem grandes novidades e achei até a produção meio esculachada de fraca em alguns momentos.
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Aí, Deborah SEcco...larga aquele corno do Roger. Fica comigo, eu te amo muito!!! Mato minha namorada e ainda te dou uma mesada de $2000 sua gostosaaaaaaaaaaa!!!