Outro dia estava me lembrando de uma barca que entrei.
Já faz um bom tempo e eu marquei com a sujeita no Centro, ela me disse que tinha privê, larguei eu meus afazares matinais e fui almoçar para as bandas do Shopping Lapa. Ela me disse inclusive que o "privê" era ali pertinho. Ficou de me encontrar então na saída do shopping junto ao camelódromo e me passou a descrição, morena, 1.75m, cabelos ondulados, eu já pensei que o Sargenteli vinha junto.
Está esse espantalho que vos escreve parado na saída do shopping quando rompe pelo camelódromo uma mulata de uns 2,5m de altura com uma saia quase cobrindo o umbigo que quando passava até os sinos da igreja viravam para olhar aquela bunda. Ela chegou próximo onde eu estava parado e mandou essa, - Seu Francisco, tudo bem??, nisso a vida voltava ao normal no camelódromo quando viram o tamanho do seu acompanhante.
Mas a parte melhor estava por vir. Saímos caminhando juntos, não sem as boas e velhas viradas de rosto para apreciar ou se espantar com aquela bunda, e fomos em direção a av. Sete, entramos nela caminhando e eu já esboçava uma reclamação, minha santa ainda está longe, não é bem ali, me respondeu a Adele Fátima da Cidade Baixa, ela me para em frente a uma portinhola, com uma escada quase tipo Magirus do Corpo de Bombeiros, e nós escalamos aquela pirambeira de mínimos degraus até o terceiro andar ou o sótão daqueles sobrados antigos que tem por ali, lá em cima tinha uma saleta sem janelas (tinha o buraco com umas cortinas, mas janela não tinha não) com uma pia e um cano e ao lado um colchão no chão que não era de solteiro mas nem de longe era de casal, ela se vira para mim e diz: - pode ficar a vontade quer tomar banho?? apontando o cano.
Carai, eu respirei e falei, preciso largar essa vida pqp, o que não se faz por um grelo vermelho, bom mas já que cheguei aqui inteiro pior não pode ser, mas foi, não pela trepada que até que foi muito boa, dadas as circunstâncias, a mulher era show, aquela bunda quando tirou a saia me deixou realmente espantado, mas não é que quando estava eu tomando uma "ducha" fria para retornar à vida, não rola um barulho era alguèm chegando para um dos "quartos" que ficavam ao lado, e aquela porra era dividida com divisórias de madeira. O cabra assoviava parecia que estava soprando no meu ouvido.
Botei a roupa voando, paguei e despenquei do pardeeiro. Depois foi parar para tomar um chopp e rir da porca miséria daquela vexatória situação.
O lembrança sem jeito, só não lembro das porras dos nomes, esses me somem para deleite de muitos.
Contribuí!!!!!!!