Shows – Concertos – Apresentações - Música (de todo tipo) – Comentários e Dicas

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#181 Mensagem por MaosDeFada » 19 Mai 2006, 13:24

Boa gente, o Debussy.
Jovem tímido, dizem que não tinha uma vida sexual plena, embora
vivesse em cabarés, muito amigo das putas que o tratavam como
a um filho.
Sua casa estava sempre aberta aos amigos necessitados.
Presenteava crianças pobres no Natal, tinha um bom coração.
As putas aposentadas, que não mais podiam exercer suas atividades,
eram recebidas como hóspedes na casa de Debussy.
Além do enorme talento, tinha um coração sensível a questões sociais.
:wink:

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#182 Mensagem por Tricampeão » 19 Mai 2006, 14:00

maestroalex escreveu:Entre suas obras principais, destacam-se:

Pelléas et Mélisande
Le printemps
Prélude à L’après-midi d’un faune
Cinq poèmes de Baudelaire
Trois poèmes de Mallarmé
Faltou a Suite Bergamasca, da qual faz parte o famoso Clair de Lune.

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#183 Mensagem por MaosDeFada » 19 Mai 2006, 14:12

Suite bergamasque - 1890

1. Prélude

2. Menuet

3. Clair de lune

4. Passepied


http://www.ptloma.edu/music/MUH/compose ... s_List.htm

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#184 Mensagem por Maestro Alex » 19 Mai 2006, 14:32

Tricampeão escreveu:
maestroalex escreveu:Entre suas obras principais, destacam-se:

Pelléas et Mélisande
Le printemps
Prélude à L’après-midi d’un faune
Cinq poèmes de Baudelaire
Trois poèmes de Mallarmé
Faltou a Suite Bergamasca, da qual faz parte o famoso Clair de Lune.
Obrigado Tricampeão! e a nossa Jurássica :lol: Mãos de Fada...
Imperdoável... :wink:

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#185 Mensagem por Maestro Alex » 19 Mai 2006, 15:56

Tricampeão escreveu:
maestroalex escreveu:Entre suas obras principais, destacam-se:

Pelléas et Mélisande
Le printemps
Prélude à L’après-midi d’un faune
Cinq poèmes de Baudelaire
Trois poèmes de Mallarmé
Faltou a Suite Bergamasca, da qual faz parte o famoso Clair de Lune.
Já agradeci em resposta anterior a sua lembrança... só para constar... e como gosto pessoal... não acho que seja o melhor dele... mas é agradável para acompanhar um bom whisky e relaxar da vida agitada... :wink:

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#186 Mensagem por xana-town » 19 Mai 2006, 15:58

Dica de música clássica para todos os sonegadores:

John Cage: 4' 33" :)

http://interglacial.com/~sburke/stuff/cage_433.html

http://www.700km.com.br/mundobizarro/cage.php

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Vexations

#187 Mensagem por xana-town » 19 Mai 2006, 16:35

Dica de música clássica paro os BOPs que fazem repetecos com a mesma GP:

Erik Satie: Vexations

http://www.faktoport.com/wiki/pt/ve/Vexations.htm

Falando de repetecos com a mesma GP, desejo introducir uma nova palavra na língua portuguesa: BUCEJO.

BOCEJO = abertura da boca, ocasionada por sono, preguiça ou aborrecimento

BUCEJA= abertura da buceta (duma GP)., occasionada por sono, preguiça ou aborrecimento.

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#188 Mensagem por Maestro Alex » 19 Mai 2006, 16:51

O amigo canadense é um apreciador dos bons... mas essa é uma turma mais complicada de entender não? Innovadores da música clássica sem dúvidas... mas boas escolhas... Grande Colega!

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#189 Mensagem por Maestro Alex » 19 Mai 2006, 17:14

Mais um louco e visitante de cabarés...

Eric Alfred Leslie Satie (Honfleur, 17 de Maio de 1866 – Paris, 1 de Julho de 1925) foi um compositor e pianista francês.

Erik Satie nasceu em 17 de Maio de 1866 no distrito de Pont-l'Evêque, em Honfleur, na região da Normandia, França. Teve dois irmãos mais novos, Olga e Conrad. Sua mãe, Jane Leslie Aston, era escocesa e morreu quando ele tinha 7 anos. Seu pai, Jules Alfred Satie, francês, foi morar em Paris e Erik foi criado por seu tio boêmio Adrien Satie.

Em Honfleur aprendeu piano com Gustave Vinot, discípulo de Niedermeyer e organista da igreja de Sainte-Catherine.

Mudou-se para a capital francesa em 1878 e com 14 anos ingressou no Conservatório de Paris, onde foi depreciado pelos professores, sendo considerado medíocre, preguiçoso, imprestável e sem o menor senso de ridículo.

Foi morar em um pequeno quarto na Rue Cortot 6, em Montmartre. Tornou-se pianista no Chat Noir (onde se apresentou ao gerente como sendo "gymnopedista") e Auberge du Clou onde conheceu Debussy.

O título "Gymnopédie" é tido como derivado do antigo festival grego Gymnopaedia, dedicado ao deus Apollo, onde jovens nus dançavam ao som da música de flauta e lira.

Em 1891, influenciado pelo amigo Joseph-Aimé Paladan, ingressou na ordem Rosacruz, uma instituição voltada para o esoterismo, e também escreveu algumas músicas para as cerimônias rosacrucianas. Mais tarde fundou sua própria igreja, "L'Eglise Métropolitaine d'Art de Jésus Conducteur", da qual era o único membro, e excomungava todos que discordassem dele.

Em 1898 deixou Montmartre e se mudou para um modesto quarto na Rue Cauchy, 22, em Arcueil, subúrbio industrial de Paris, onde morou até sua morte. Caminhava nove quilômetros todos os dias para ir tocar em Montmartre.

Com quase 40 anos, surpreendeu a todos quando resolveu votar a estudar. Em 1905 ingressou na Paris Schola Cantorum e estudou contraponto e orquestração com Vincent d'Indy e Albert Roussel. Após 3 anos recebeu o diploma com a avaliação "três bien" (muito bom).

Era um sujeito excêntrico e irreverente. Além de compor, Satie também gostava de escrever e fazer caricaturas, inclusive dele mesmo. Seus escritos autobiográficos, Mémoires d'um Amnésique, fizeram sucesso. Escreveu também Escritos em forma de Grafonola e Cahiers d'un Mammifére, um livro com poemas, canções e relatos que revelam seu estilo irônico.

Media 1,67 m. Era famoso por possuir 12 idênticos ternos cinza de veludo e fazia coleção de guarda-chuvas e cachecóis. Detestava sol. Tinha mania de comida branca: arroz, ovo, coco, peixe, nabo, queijo entre outras.

Seu único amor foi a vizinha pintora e modelo dos pintores Renoir e Degas, Suzanne Valadon. O romance, que durou só 6 meses, começou em 14 de Janeiro de 1893 e Satie a pediu em casamento logo no primeiro dia, mas ela acabou casando-se com outro.

Foi o inventor da música ambiente, que ele chamava de musique d'ameublement. A música sendo usada como uma mobília, para preencher o ambiente. Segundo ele, era uma música que fizesse parte dos ruídos naturais e os levasse em conta, sem se impor, que tomasse conta dos estranhos silêncios que ocasionalmente caíam sobre os convidados, e que neutralizasse os ruídos da rua. Mas sua música não funcionava porque as pessoas insistiam em ficar quietas prestando atenção à sua performance. Daí ele gritou nervoso: "Falem alguma coisa! Mexam-se! Não fiquem aí parados só escutando!". Na época sua idéia pareceu uma piada.

Outra coisa interessante eram as instruções de interpretação que ele anotava em suas partituras.

Foi também um dos precursores do minimalismo, abolindo as estruturas complexas e sofisticadas, com absoluto despojamento e simplicidade da forma. Seu primeiro exemplo foi a peça Vexations, uma obra formada por 32 compassos que se repetem 840 vezes.

Foi mentor do grupo chamado "Les Six", uma banda de vanguarda que reagiu contra a influência do romantismo e do impressionismo na música. Esse grupo era composto por Darius Milhaud, Arthur Honegger, Francis Poulenc, Georges Auric, Louis Durey e Germaine Tailleferre, e tinha a supervisão de Jean Cocteau.

Ele e Picasso foram grandes amigos. Picasso disse inclusive que Satie foi uma das influências mais importantes em sua vida. Em 1917 os dois trabalharam juntos no ballet Parade, para o Ballet Russo de Diaghilev. Satie compôs a música, inovadora e original, na qual incorporou sons de máquina de escrever, sirene e tiro de pistola, e que foi objeto de escândalo. Picasso cuidou do cenário e do vestuário. E Jean Cocteau escreveu o argumento. Foi onde apareceu pela primeira vez o termo surrealismo, usado por Appolinaire sobre o Parade, para descrever uma criação artística que explora o mundo dos sonhos e do subconsciente. A palavra "surrealismo" descreveu mais tarde todo um movimento artístico e literário que viria a surgir.

Em 1918 escreveu Socrate, drama sinfônico, para quatro sopranos e pequena orquestra, com textos de Platão traduzidos por Victor Cousin, de uma austeridade extrema. Sua obra prima que marcou sua mudança de estilo e gênero.

A música de Satie foi na altura apreciada por poucos e desprezada pela maioria dos compositores e críticos musicais. Diversas fragilidades lhe costumavam ser apontadas, a mais importante das quais se referia à sua deficiente formação enquanto compositor e pianista. Dizia-se então que as suas miniaturas musicais com escalas pouco convencionais, harmonias estranhas e uma total ausência de virtuosismo instrumental eram apenas o reflexo de um compositor de fracos recursos técnicos. A verdade é que Satie tinha consciência das suas debilidades, tanto que em 1905 chegou a frequentar aulas com músicos prestigiados, abandonando por algum tempo a vida boémia a que se entregara com empenho — incluindo as sessões do Café du Chat Noir, em Montmartre, onde tocava todas as noites sob o nome de Gymnopédiste. Só que, entretanto, acabou por se desinteressar das aulas e, após cerca de 15 anos sem compor, decidiu retomar a composição e regressar à vida nocturna de Paris. Mas as suas peças continuaram a ser profundamente originais e discretamente subversivas, buscando inspiração num ambiente artístico estranho aos circuitos institucionais: os bares e cabarets que ele conhecia tão bem.

Tornou-se "cult" entre os jovens compositores, que eram atraídos pelos títulos bem-humorados de suas peças, e exerceu grande influência em seus amigos, os notáveis contemporâneos Debussy e Ravel, mudando assim o curso da história da música.

Após anos de bebedeira, morreu de cirrose em 1 de Julho de 1925. Em seu quarto acharam, atrás de seu velho piano, uma música que acreditavam perdida, que ele tinha escrito uns 26 anos antes, chamada Jack-in-the-box.


Obras para piano
Trois Gymnopédies 1888 - calma, suave, delicada, melodia estranhamente bela, deixando que o silêncio se mostre entre cada som. Debussy foi dos primeiros a descobrir e admirar essas peças, tanto que orquestrou a primeira e a terceira, e Roland-Manuel orquestrou a segunda.
Trois Gnossiennes 1890 exóticas, estilo oriental, a terceira foi orquestrada por Poulenc.
Allegro 1884
Fantaisie-valse 1885
Valse-ballet 1885
4 Ogives 1886
3 Sarabandes 1887
Première pensée Rose+Croix 1891
Fete donnée par des Chevaliers Normands en l'honneur d'une jeune demoiselle 1892
Danses gothiques 1893
Modéré 1893
Vexations 1893
Deux Pièces froides 1897
Poudre d'or 1901
Trois Morceaux en forme de poire 1903, escreveu quando foi acusado de compor músicas que não tinham nenhuma forma.
Le Piccadilly 1904- um misto de vaudeville e jazz.
Passacaille 1906
Prélude en tapisserie 1906
Nouvelle pièces froides 1910
En habit de cheval 1911
Trois véritables préludes flasques (pur un chien) 1912
4 préludes flasques (pour un chien) 1912
Les Pantins dansent 1913
Chapitres tournés en tous sens 1913
Croquis et agaceries d'un gros bonhomme en bois 1913
Embryons desséchés 1913 - tem duas partes: uma forte e rápida e outra lenta e melodiosa. Termina repetindo várias vezes o mesmo acorde.
Enfantillages pittoresques 1913
Menus propos enfantins 1913
Peccadilles importunes 1913
Vieux sequins et vieilles cuirasses 1913
Heures séculaires et instantanées 1914
Les 3 valses du précieux dégouté 1914
Sports et divertissements 1914
Trois Valses distinguées du précieux dégoûté 1914
Trois poèmes d'amour 1914
Choses vues à droite et à gauche, sans lunettes 1914
Avant-dernières pensées 1915
Trois maladies 1916
Sonatine bureaucratique - uma paródia bem humorada de Clementi, escrita como uma sátira à onda neoclássica que começava a aparecer. 1917
5 Nocturnes 1919
Premier menuet 1920
Reverie de l'enfance de Pantagruel 1920
Ludions, 5 mélodies 1923 . entre outras obras.

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#190 Mensagem por xana-town » 19 Mai 2006, 18:32

Um clássico do jazz, So what de Miles Davis, inesquecível.

http://www.jazztrumpetsolos.com/solo.as ... olo=SoWhat

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#191 Mensagem por faregiador » 19 Mai 2006, 22:23

maestroalex escreveu:Eric Alfred Leslie Satie (Honfleur, 17 de Maio de 1866 – Paris, 1 de Julho de 1925) foi um compositor e pianista francês.
(...)
Obras para piano
Trois Gymnopédies 1888 - calma, suave, delicada, melodia estranhamente bela, deixando que o silêncio se mostre entre cada som.
Gosto muito da Trois Gymnopédies, especialmente a Gymnopédie 1, mas não conhecia a biografia do Eric Satie. Interessante. Valeu pela aula.

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#192 Mensagem por Maestro Alex » 19 Mai 2006, 22:51

faregiador escreveu:
maestroalex escreveu:Eric Alfred Leslie Satie (Honfleur, 17 de Maio de 1866 – Paris, 1 de Julho de 1925) foi um compositor e pianista francês.
(...)
Obras para piano
Trois Gymnopédies 1888 - calma, suave, delicada, melodia estranhamente bela, deixando que o silêncio se mostre entre cada som.
Gosto muito da Trois Gymnopédies, especialmente a Gymnopédie 1, mas não conhecia a biografia do Eric Satie. Interessante. Valeu pela aula.
Boa pra ser ouvida com um bom whisky... :wink:

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#193 Mensagem por DragonballZ » 19 Mai 2006, 23:41

Hoje estou na 1a. Sinfonia de Beethoven. Acompanhado de meu fiel Black Label. :wink:
Abs.

DBZ.

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#194 Mensagem por Maestro Alex » 19 Mai 2006, 23:47

DragonballZ escreveu:Hoje estou na 1a. Sinfonia de Beethoven. Acompanhado de meu fiel Black Label. :wink:
Abs.

DBZ.
Boa companhia... :!: :wink:

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#195 Mensagem por Maestro Alex » 20 Mai 2006, 10:12

Seguindo com os clássicos, mais um que gostava de mulheres...

Frederic Chopin

Em 1831, o jovem Frederic Chopin, chegava em Paris. Nascido em 22 de fevereiro de 1810, trazia na bagagem meia dúzia de suas melhores obras e um amor inabalável pela Polônia, sua terra natal. Pianista talentoso desde criança, estava em excursão pela Europa, especificamente em Viena, onde já estivera quando menino, mostrando seu virtuosismo aos habitantes da capital austríaca.

Começou a estudar música com apenas 4 anos, alcançando rapidamente o sucesso não apenas em sua cidade, mas por toda a Polônia e mesmo na Rússia. Na primeira vez que esteve em Viena, em 1829, o público e a crítica o aclamaram. Mas, desta vez, a cidade não se mostrou tão receptiva. Haviam dezenas de virtuoses como ele.

Para completar sua má sorte, surpreende-o a notícia de que houve uma insurreição em Varsóvia. A revolta é sufocada brutalmente pelos soldados russos. Milhares de pessoas são exiladas, outras são proibidas de voltar à pátria. As cartas que enviava à sua família não eram respondidas. Resolve partir para Paris, passando antes pela Alemanha, onde encontra Schumann.

Contam que na primeira vez que visitou a casa do compositor ele não estava em casa. Sua esposa, Clara, o recebeu. Ela não falava francês, Chopin não falava alemão. Diz a história que ele se sentou ao piano e tocou algumas composições suas. Clara fez o mesmo com as músicas do marido.

Se isso é verdade ou não não se sabe. O que há de concreto é um artigo e Schumann na Nova Gazeta Musical, que dizia, a respeito de Chopin: "Tirem os chapéus, senhores, um gênio".

Em Paris, encontra rapidamente a fama e o sucesso. Fino, elegante, gentil, ele possui todos os predicados para ser aceito na sociedade francesa. Além disso, os poloneses contam com a simpatia do povo francês, o que lhe facilita ainda mais a estadia em seu novo país.

Tímido e reservado, de maneiras aristocráticas, Chopin destacou-se primeriamente como concertista de piano e professor, no que era muito requisitado pelas famílias ricas. Seu virtuosismo ao piano, somado ao seu aspecto doentio, contribuíam para a difusão da imagem do gênio. Em Paris torna-se amigo de Franz Liszt, Berlioz, Vitor Hugo e toda a plêiade de artistas que estão na capital francesa nessa época.

Chopin teve um grande caso de amor na juventude, com uma jovem chamada Maria Wodzinska. A história terminou por imposição da mãe da moça, que não permitiu mais o relacionamento. Se a incipiente tuberculose de Chopin foi ou não a causa, é discutível. Só não há dúvida do efeito que a decisão teve no espírito do compositor, que reuniu todas as cartas enviadas por Maria em um pacote intitulado Moja Bieda, "minha desgraça". Antes dela, Chopin havia se apaixonado por Constantia Gladskowa, uma famosa soprano, muito cortejada. O tímido Chopin jamais se declarou a ela, mas dedicou-lhe o adágio de seu Concerto em Concerto em Fá Menor, op.21.

Jovem, solteiro, rico e bem posicionado na capital francesa, a popularidade de Chopin era enorme. Todavia, continuava a morar sozinho. Em 1837, porém, essa situação mudou. Conheceu Aurore Dudevant, uma estranha mulher que assinava seus escritos com o nome de Georges Sand, e tinha o estranho hábito de se vestir de homem. Pois foi justamente com ela que Chopin passou a viver. Os parisienses se escandalizaram com a relação, mas Chopin continuou a ser cortejado

Sua saúde piorava dia a dia. Uma de suas irmãs já havia morrido de tuberculose. O "mal do século" também o atingira, e, em busca de tratamento, esteve com Georges Sand na ilha espanhola de Majorca. Excursionou também pela Inglaterra, onde seus concertos não lhe trouxeram vantagens pecuniárias.

Estava pobre. Todo o dinheiro que havia ganho ele gastou, e dependia agora de amigos para viver. Esse era seu maior problema, viver. Seus amigos não tiveram de esperar muito. Em 17 de outubro de 1849, a tuberculose o matou.

Em seu enterro, um punhado de terra polonesa foi lançada sobre seu caixão: era sua última vontade e sua última declaração de amor à Polônia.

Obras

Falar em Chopin é falar em piano. A maioria esmagadora de suas obras são para esse instrumento, e mesmo suas obras orquestrais o incluem.

Suas músicas mais famosas pertencem ao período parisiense do compositor. Um detalhe no que se refere às músicas de Chopin: suas obras mais populares são realmente brilhantes. Portanto, não precisamos ter escrúpulos de ouvir pela milésima vez o Noturno op. 9 n 2, a Valsa op. 81 n1 - Grande Valsa Brilhante, o Impromptu Op. 66 - Fantasie-Improptu, o Estudo op 10 n 12, - Revolucionário, escrito no calor da revolução polonesa, o Tristesse op. 10 n 1, o Prelúdio op. 28 n 15, da Gota d'Água, a Poloneise op. 93 e Mazurka op. op.7 n 1.

São essas obras breves que garantem a imortalidade de Chopin, não apenas por sua profusão de belas melodias, mas também por suas harmonias inovadoras e utilização de todos os recursos do piano, explorado como o mais lírico dos instrumentos.

Apesar de não serem suas melhores obras, seus dois concertos para a piano, em Fá Menor op. 21 e em Mi menor op.11, escritos em 1830, servem como curiosidade, apenas para quem já está mais familiarizado com sua obra. Ao contrário, suas sonatas para piano são bons exemplos de como Chopin soube cultivar as grandes formas sem perder o brilho. A famosa Marcha Fúnebre é o segundo movimento da Sonata n 2, que precisa ser ouvida inteira para obter seu total efeito.

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