A casas bahia paga salários irrisórios, explora seus funcionários mas ao menos emprega pessoas do povo. Não discrimina ninguém. Pelo que sei para trabalhar na Daslú a pessoa tem que ter parentesco com alguém "importante".cwbb escreveu:Bem, melhor que a Daslu...
Pelo menos emprega mais gente!
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LUÍS NASSIF
Lições do caso Daslu
O sábio recluso, com quem converso de vez em quando, anotou todos os dados divulgados sobre o esquema Daslu, e chegou a conclusões relevantes para avaliar a dimensão do crime fiscal: 1) Se um vestido de US$ 1.000 na origem entra no Brasil com documentos de importação de US$ 100, o pagamento pelo dólar comercial só pode ser desses US$ 100 correspondentes à fatura comercial que acompanha a mercadoria. Os outros US$ 900 que precisam ser pagos ao fabricante na origem têm que ser remetidos pelo paralelo. 2) Para fazer a remessa pelo paralelo, é preciso ter reais em caixa dois que correspondam a dez vezes o valor das importações. Havia, então, uma mega-sonegação para gerar esses reais. Segundo indícios prováveis, a Daslu registra vendas de R$ 120 milhões a R$ 130 milhões por ano. Várias noticias da mídia econômica falam em vendas efetivas em torno de R$ 400 milhões. 3) Se for verdadeiro, o maior prejudicado pelo esquema Daslu não é a União, mas o Tesouro paulista. Um vestido que entra no país por US$ 100, quando na realidade custou US$ 1.000 na fábrica, será vendido a um preço de butique de US$ 1.600. Ora, se a tributação no desembaraço (Imposto de Importação + IPI +ICMS) incide sobre US$ 100, significa que a Daslu vai ter um crédito de ICMS só sobre esses US$ 100, uma vez que a importadora laranja repassa pelo preço pelo qual recebeu. Então haveria um ICMS gigantesco sobre a diferença (18% sobre US$ 1.500). Para o esquema se manter em pé, haveria a necessidade de uma mega-sonegação de ICMS. A Secretaria da Fazenda trabalha em cima de cruzamento de dados e alterações estatísticas. Para não deixar marcas, o esquema deve ter sido desenvolvido por anos e anos. 4) Registre-se outro lado inexplicável do esquema Daslu. A Alfândega é uma das instituições mais antigas do Brasil. Tem a mesma idade do Brasil enquanto nação. Seus técnicos sabem perfeitamente o valor das mercadorias importadas. Possuem catálogos e listas de preços de tudo o que é importado. Pode até, por acaso, fazer-se uma vez ou algumas vezes, mas não por anos a fio, como um canal livre de importação. 5) Se ainda existisse a Cacex -abolida pelo governo Collor-, um caso Daslu não poderia ter existido, diz ele. A Cacex operava por setores de produtos e com especialistas que conheciam mais do que os próprios empresários. Para licenciar uma importação, era preciso juntar a lista de preços oficial do fabricante e os catálogos completos. Além disso, ela tinha seus próprios meios de verificação. Era uma máquina eficiente e íntegra de defesa dos interesses do país. O governo Collor aboliu a Cacex porque já estava em tratativas para assinar um megacontrato de verificação de importações com a suíça SGS (Societè Generalle de Surveillance), empresa verificadora que checa a importação e a exportação em vários países da África, inclusive da Nigéria. A empresa só atuava em países sem estrutura própria. O fechamento da Cacex não foi acompanhado pelo devido aparelhamento da Alfândega.
FSP 21/07/2005
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Para quem passa perto da estaçao de trem (Vila Olimpia) e olha as garotas de preto, ve que sao garotas do "povo", que vem de trem oriundas da periferia. Bonitinhas, jeitosinhas, algumas universitarias, algumas parecem "modelos" ja passadas (mais de 20)...ElPatrio escreveu:A casas bahia paga salários irrisórios, explora seus funcionários mas ao menos emprega pessoas do povo. Não discrimina ninguém. Pelo que sei para trabalhar na Daslú a pessoa tem que ter parentesco com alguém "importante".cwbb escreveu:Bem, melhor que a Daslu...
Pelo menos emprega mais gente!
Mais um crime cometido pela Daslú.
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Henrique[/quote]| Link: | |
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peace and love !!!!!!!!!!!!!!!cwbb escreveu:Lembro-me sempre de uma canção do Sting em que ele diz mais ou menos "nunca vi uma solução militar que não acabasse em algo pior".
Tendo a concordar.
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Realmente, até eu, que acho que esquemas do gênero são regra, estou pasmo com as cifras movimentadas em apenas um deles ! É dinheiro demais com o tal Valério e parceiros !scorpionking escreveu:Quem não recebeu dinheiro do Valério?
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POIS É... O PC FARIAS É BEBEZINHO DE PEITO.....METROPOLIS escreveu:Realmente, até eu, que acho que esquemas do gênero são regra, estou pasmo com as cifras movimentadas em apenas um deles ! É dinheiro demais com o tal Valério e parceiros !scorpionking escreveu:Quem não recebeu dinheiro do Valério?
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Eh qnt mais melhor e o resto do povo se fudendo!cwbb escreveu:Discordo, Manda Bala.
A sonegação é inevitável quando você tem uma margem de lucro reduzida e sofre uma concorrência forte, o que não parece ser o caso da Daslu. Parece que o caso aqui é ganância mesmo!
Outra questão que surge é sobre o finaciamento do BNDS. Para receber tal financiamento você teoricamente tem que estar com todos os impostos em dia. Se a investigação começou há 2 anos, qual foi a maracutaia que esta senhora fez? Quem recebeu propina para a liberação?
Quanto às Casas Bahia, é obvio que também sonegam, é obvio que exploram os funcionários e até compram mercadoria de procedência duvidosa. Mas atendem uma parcela da população (a maior) que nunca poderia comprar uma geladeira(por exemplo) na Daslu. Então, porque não usar o dinheiro do BNDS para financiar essa parcela da população?
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Folha: Só dá o "outro lado"
Atualizado e Publicado em 26 de março de 2009 às 23:24
http://www.viomundo.com.br/img/outro_lado.jpg
http://www.viomundo.com.br/img/daslu.jpg
Na cobertura da Folha Online sobre a prisão de Eliana Tranchesi temos uma manchete factual e quatro "outro lado", incluindo um artigo de um conselheiro editorial do jornal que lida com educação e um vídeo de um protesto de "cerca" de 15 pessoas -- a Folha não conseguiu contar até 15? -- em defesa do "trabalho social" da dona da Daslu.
Ninguém se lembrou de perguntar: quantas escolas dá para fazer com R$ 1 bilhão sonegados pela Daslu? A dificuldade que a elite paulistana tem com a idéia de que ela precisa cumprir a lei é uma enormidade. Depois dizem: "O problema do Brasil é a impunidade". Não é lindo?
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