MST - Movimento dos sem terra

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MST - Movimento dos sem terra

#811 Mensagem por florestal » 24 Mar 2011, 19:51

O MST é uma falsa concepção de esquerda. Esquerda não é isso de ficar invadindo terras com dinheiro público e imaginar que o socialismo seja uma coisa totalmente abstrata como o paraíso celeste; o MST possui inspiração religiosa, é a pastoral da terra da Igreja Católica quem sempre estimulou esse movimento.

Fosse um movimento de esquerda real, pós-comunista ou social-democrata, já teriam há muito se organizado para produzirem algo rentável. Esquerda hoje é quem se preocupa com inclusão social pelo trabalho e educação e não quem fica justificando atos absurdos como destruir laranjal.

O Brasil precisa criar a esquerda, que não existe; os coronéis nordestinos, como o ACM, faziam a cesta do povo, vendiam comida a um preço mais barato com subsídio governamental, tudo isso para se elegerem. A mesma coisa que faz o PT no poder com essas bolsas. O PT é mais do mesmo e mais do mesmo não muda a situação de exclusão em que vivem milhões de brasileiros.

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FMT
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Re: MST - Movimento dos sem terra

#812 Mensagem por FMT » 25 Mar 2011, 15:17

O que o MST precisa fazer é excluir dos seus quadros, gente como um senhor que posta neste topico, gente que pensa que é o rei ou rainha da verdade.
Saber respeitar opiniao dos outros pode ser um bom começo. Titititi, mimimimi é o que eles fazem, eles os maus instruidos que comando este movimento.
Tem gente que é contra o agronegocio, eu até entendo, alguns pontos que os incomodam. Mas devriam ver se as familias que vivem disso fazem para seus empregados.

Questionar,falar,por numeros é muito facil, vai adminstrar um negocio onde milhares de familias "dependem" de vc, isso eles nao falam ou fazem.

Fico tranquilo,pois, enquanto tivermos pensamentos como de uns e outros esse movimento nao caminha para lugar nenhum!

O interessante é que muitos nunca pisaram em uma grande fazenda, para ver como tudo funciona, e mesmo assim tem uma opiniao melhor que a dos demais.

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Roy Kalifa
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Re: MST - Movimento dos sem terra

#813 Mensagem por Roy Kalifa » 26 Mar 2011, 19:52

O MST na verdade não quer terra. Eles querem é fazer valer na base da força os seus ideais ultrapassados.

O MST não tem a simpatia de grande parte da população e isto os deixa furiosos, pois frustra e tole as suas atuações.

É um movimento fadado ao fracasso. Anotei aí e depois me cobrem.

Em tempo: Mimimi é o caralho.

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Tricampeão
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#814 Mensagem por Tricampeão » 26 Mar 2011, 21:37

fazendeiro mt escreveu:Saber respeitar opiniao dos outros pode ser um bom começo.
Concordo consigo em gênero, número, grau e orientação sexual.
E tenho certeza que você vai concordar comigo que postagens como as seguintes não demonstram respeito pela opinião dos outros.
Membro da Turminha do Mimimi escreveu:Discutir com radicais é pura perda de tempo mesmo..... mimimi mimimi mimimi
Outro membro da Turminha do Mimimi escreveu:Poxa amigo mimimi, se você tivesse me falado, eu contribuiria para comprar as balas. Mas não de borracha, e sim de verdade, e de grosso calibre mimimi mimimi mimimi
Mais um membro da Turminha do Mimimi escreveu:Assim são os hipócritas e maniqueístas: quando a fonte de informação não os favorece, desqualificam-na mimimi mimimi mimimi
Ainda outro membro da Turminha do Mimimi escreveu:nem citei mst na minha frase apenas demonstrei que sua frase era completamente idiota mimimi mimimi mimimi
Concorda comigo, não concorda?
Eu nunca me neguei a discutir com ninguém aqui, certo, colega?
Eu nunca ameacei mandar bala em ninguém aqui, ameacei, colega?
Eu nunca chamei ninguém de idiota, ou de hipócrita, ou de maniqueísta aqui, chamei, colega?
Concorda comigo que é a Turminha do Mimimi que precisa mudar de comportamento e ajustar-se aos novos ventos da liberdade de expressão e do respeito à opinião alheia, não concorda, colega?

Agora que estamos de acordo, pare de tentar escorregar e responda ao que eu perguntei.
Onde estão as estatísticas que comprovam isso que você escreveu?
fazendeiro mt escreveu:Os Governos (passados, Lula e FHC) tentaram tratar do assunto,mas esbarraram num grupo de pessoas que só queriam um pedaço de terra, para lotear e vender posteriormente.
Por que é assim que você granjeará respeito para as suas opiniões: comprovando-as mediante FATOS.
Nunca de outra forma.
Mas não será difícil embasar suas opiniões com FATOS, será, colega?

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Carnage
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Re: MST - Movimento dos sem terra

#815 Mensagem por Carnage » 27 Mar 2011, 16:42

http://blogdosakamoto.uol.com.br/2011/0 ... -em-jirau/
O efeito dominó da revolta em Jirau
23/03/2011 - 2:46


Conversei com jornalistas que foram cobrir a situação causada pelos protestos no canteiro de obras da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. Quase todos foram com uma pauta sobre vandalismo, mas voltaram com um número maior de matérias tratando de graves problemas trabalhistas e de sério desrespeito aos direitos fundamentais. Isso foi percebido pelos leitores/ouvintes/telespectadores que acompanharam o caso com atenção nos últimos dias, a ponto de refletir nas cartas e e-mail recebidos em redações. As primeiras notícias trataram de quebra-quebra, depois começou a aparecer o pano de fundo.

Não estou querendo justificar a destruição da farmácia que atendia os trabalhadores, por exemplo. Mas é impossível entender todo o contexto se não for explicado que a dita atuava praticamente em um esquema de “barracão”, fazendo com que trabalhadores contraíssem dívidas ilegais. Jornalismo tem que tratar de causas e consequências.

Mesmo passando o necessário filtro nos rumores e boatos que correm de um lado para o outro nessas horas quentes, ainda assim o que sobra já dá para arrepiar o cabelo. Denúncias de maus tratos, condições degradantes, violência física. Coisas que acionistas de grandes empresas não gostam de ver exposto por aí e, por isso, são repetidas vezes negadas pelos serviços de relações públicas ao longo de anos.

O que aconteceu em Jirau tem um mérito: escancarou a caixa preta das grandes obras ligadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), trazendo à tona o que vem sendo alardeado há tempos por movimentos sociais e organizações da sociedade civil: que esses canteiros se tornaram máquinas de moer gente – noves fora os impactos ambientais e nas populações locais.

E olha que não estou nem recorrendo à minha cantilena e falando do caso de trabalho escravo em Jirau em 2009, quando 38 pessoas aliciadas no Maranhão foram resgatados enquanto trabalhavam para a Construtora BS, que prestava serviço ao consórcio responsável pela construção da usina. Mas sim de um processo estrutural causado pela pressa em terminar e gerar energia, pelos cortes de gastos e pela necessidade de manter a lucratividade do empreendimento. Tudo com o apoio de dinheiro público, ou seja, eu, tu, nós.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) afirmou que vai manter os repasses do empréstimo à obra. A descoberta dos problemas questiona os critérios de financiamento da instituição. Pois o começo de tudo não foi uma briga entre operários e motoristas ou problemas com comida e alojamentos. Aquilo era uma complexa bomba-relógio de insatisfação pronta para detonar, com mais pessoas trabalhando que recursos físicos e humanos para mantê-las. O banco não é fiscal, mas também não pode ficar em uma posição de só caixa registradora.

Além dos problemas encontrados pelo Ministério do Trabalho e Emprego ao longo do tempo, os ministérios públicos Federal e Estadual de Rondônia impetraram uma ação civil pública contra o estado, o município de Porto Velho, a União, o Ibama, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Energia Sustentável do Brasil (ESBR, empresa responsável pelas obras), por descumprimento de condicionantes nas áreas de saúde, educação, transporte e segurança. Ou seja, o que não faltava era informação à disposição (por isso mesmo assusta ver algumas matérias que foram ao ar na TV com um grau incrível de desconhecimento da realidade, mostrando que tem gente em redações não sabendo usar nem o Google na pesquisa).

O BNDES deveria ter tido mais cuidado e monitorado isso, lembrando que a bomba soltou vários avisos de fumaça, nos últimos anos, antes de explodir. Se tivesse feito isso, provavelmente estaria suspendendo agora os repasses ou aplicando novos condicionantes. As usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, têm R$ 13,3 bilhões de financiamento do BNDES.

Agora, os responsáveis pelas obras falam na adoção patamares mínimos. O mais engraçado é que esses patamares já existem e se chamam legislação trabalhista. É só seguir o que está lá, sem tirar nem por. Mas, aí, a obra ficaria cara e inviável, não é mesmo?

E tem mais um probleminha aí no meio: a terceirização tresloucada. A quantidade relativa de empregados das empresas diretamente responsáveis por uma grande obra é pequena em comparação aos empregados das subcontratadas. Um consórcio contrata o Tio Patinhas para tocar um serviço, que subcontrata o Mickey, que subcontrata o Pateta, que deixa tudo na mão de três pequenas empreiteiras do Zezinho, do Huguinho e do Luizinho. Às vezes, o Zezinho não tem as mínimas condições de assumir turmas de trabalhadores, mas toca o barco mesmo assim. Aí, sob pressão de prazo e custos, aparecem as bizarrices. Depois, quando tudo acontece, Pateta, Mickey, Tio Patinhas e o consórcio dizem que o problema não é com eles. Ninguém quer pagar o pato – literalmente.

Enquanto isso, muita gente que assiste ao que está acontecendo pela TV fica achando que os trabalhadores que tocaram o terror fizeram isso por prazer. Terror é a situação em que estava um mundaréu de gente, provisoriamente alojada no Sesi de Porto Velho, sob um calor do cão, e com a “escolta” da polícia para que não saíssem e criassem tumulto na cidade. Não é campo de concentração porque não estava a céu aberto.

São bons esses momentos em que a sociedade regurjita sua entranhas, serve para pessoas perceberem que não estão sozinhas, leva ao reconhecimento da própria condição e pode gerar um efeito dominó. O UOL mostrou que protestos ocorreram em outros lugares (Além de Jirau, revolta de operários afeta outras duas grandes obras do PAC). Trouxe aqui que em Estreito (MA), as críticas também subiram o tom.

Imagina se todos esses protestos iniciais levassem a pipocar outros pelo país, em um fenômenos semelhante ao que está acontecendo no mundo árabe?

Vamos levantar os podres que estão por trás do “milagre do crescimento” e ver se ele se sustenta após ter sido colocado ordem na casa. Isso se não jogarem tudo para baixo do tapete em nome da ordem pública e dos financiamentos de campanha. De novo.
http://blogdosakamoto.uol.com.br/2011/0 ... tal-a-clt/
Depois do Código Florestal, a CLT
22/03/2011 - 2:05


Terminada a batalha pelo Código Florestal, a bancada ruralista/Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional deve avançar sobre a Consolidação das Leis do Trabalho. As idéia não é fazer uma ampla reforma, até porque isso levaria a parte não-pelega dos sindicatos para as ruas (como ocorreu com o caso da derrubada da Emenda 3), mas o suficiente para causar problemas aos trabalhadores rurais – que, historicamente, estão entre os mais vulneráveis da sociedade.

O novo Código Florestal tornou-se polêmico por propor um corte na proteção ambiental do país. Anistia para quem cometeu infrações ambientais, isenção de pequenas propriedades de refazerem as reservas desmatadas, redução da faixa mínima de mata ciliar que deve ser preservada à beira de cursos d’água, estão entre as medidas. Proíbe novos desmatamentos por um prazo de cinco anos, algo difícil de cumprir uma vez que a política do fato consumado (tipo: “desmataê, que depois a gente muda a lei e perdoa tudo”) já mostrou que é o forte por aqui. Na toada atual, o novo Código deve ser aprovado, não com o texto do relator Aldo Rebelo, mas com uma solução negociada – o que, tudo indica, será péssimo mesmo assim. Por exemplo, sabe as metas de redução de emissão de gases causadores de efeito estufa, alardeadas pelo país lá fora? Então, vão para o beleléu.

Em entrevista ao jornal DCI (resumo da matéria), uma das lideranças da bancada ruralista, o deputado federal Moacir Micheletto (PMDB-PR), deu sinal de que questões ligadas a previdência social, jornada de trabalho, insalubridade e contratos estão na mira.

Ele reclama da legislação trabalhista: “Precisamos adequar porque ninguém mais hoje quer empregar no campo”. Como se contratar pessoas para gerar riqueza dentro da propriedade fosse um favor concedido pelo fazendeiro. O deputado também usa a justificativa de falta de definição do que seja trabalho escravo como dificuldade para a fiscalização dos produtores. Bem, até uma guaxinim morto-vivo ressucitado em um ritual de magia negra que tentasse se informar saberia rapidamente que o conceito é claro e é aplicado diariamente.

Por fim, diz que os fiscais do trabalho são “ríspidos” em suas autuações no país. Pode ser, mas pergunto: rispidez ou firmeza? Qual seria a opção, caso fossem encontradas centenas de pessoas em condições deploráveis? “Olha, me desculpe o mal jeito, ô coronel. Mas vou ter que aplicar uma multa no…no…no senhor. Eu sei, eu sei, é ruim porque a colheita tá em curso, né? Me desculpe mesmo, mas não tem como. O coronel entende, né? Não é culpa minha, são essas leis idiotas que dizem que esse pessoal não pode viver desse jeito”.

Concordo com a análise de juristas que dizem ser possível desburocratizar, simplificar e tornar mais eficiente a aplicação da CLT, o que geraria economia de recursos, e mesmo diminuir a contribuição previdenciária, sem reduzir direitos. O problema é cortar direitos de trabalhadores rurais, sob a justificativa de que eles valem menos que os urbanos, apesar da lei dizer o contrário. Ou, pior, de que isso é necessário para melhorar a competitividade na concorrência global. Então, cortem proporcionalmente os ganhos dos acionistas e os lucros, oras!

Nessa guerra de trincheiras, quem recebe salário no final do mês certamente terá fortes emoções.

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#816 Mensagem por Tricampeão » 27 Mar 2011, 21:35

Carnage escreveu:
O que aconteceu em Jirau tem um mérito: escancarou a caixa preta das grandes obras ligadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), trazendo à tona o que vem sendo alardeado há tempos por movimentos sociais e organizações da sociedade civil: que esses canteiros se tornaram máquinas de moer gente – noves fora os impactos ambientais e nas populações locais.
O problema, evidentemente, não é o PAC, e sim as empreiteiras.
A construção da Ponte Rio-Niterói, por exemplo, ficou famosa como um moedor de piões. Não foi "obra do PAC".

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Re: MST - Movimento dos sem terra

#817 Mensagem por FMT » 28 Mar 2011, 13:39

Sr Tricampeao!

Nao concordo com o senhor em alguns pontos,mas isto nao vem ao caso.

Gostaria de reinterar o que escrvi no meu ultimo post deste topico, que nao formo opiniao em numeros ou fatos publicados pela imprensa. Seria facil crucificar o MST,por tudo que sai na imprensa,mas infelizmente sao usados por terceiros.

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#818 Mensagem por Tricampeão » 29 Mar 2011, 15:59

fazendeiro mt escreveu:Gostaria de reinterar o que escrvi no meu ultimo post deste topico, que nao formo opiniao em numeros ou fatos publicados pela imprensa.
Ué, você forma opinião baseado em quê, então?

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Re:

#819 Mensagem por roladoce » 02 Abr 2011, 10:32

Tricampeão escreveu:
fazendeiro mt escreveu:Gostaria de reinterar o que escrvi no meu ultimo post deste topico, que nao formo opiniao em numeros ou fatos publicados pela imprensa.
Ué, você forma opinião baseado em quê, então?

voce já respondeu.. :badgrin: :badgrin: :badgrin:

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#820 Mensagem por Tricampeão » 17 Abr 2011, 11:13

roladoce escreveu:
Tricampeão escreveu:
fazendeiro mt escreveu:Gostaria de reinterar o que escrvi no meu ultimo post deste topico, que nao formo opiniao em numeros ou fatos publicados pela imprensa.
Ué, você forma opinião baseado em quê, então?

voce já respondeu.. :badgrin: :badgrin: :badgrin:
Imagino que não se trate disso.
Trata-se, sim, de hiperexposição à mídia venoliberal.
Como em qualquer outra situação vergonhosa, a pessoa nesse caso não aceita e teima em não querer reconhecer o FATO.
Realmente, é vergonhoso que uma pessoa alfabetizada tenha como única fonte de informação o Jornal Comprado Nacional.
É compreensível que a pessoa nesse caso não aceite e teime em não querer reconhecer o FATO.
E é compreensível que alguém nessa situação tente desviar a atenção, tachando a opinião alheia de "ultrapassada", para não ter que discutir o assunto.
Compreensível, mas lamentável, porque só prejudica ao próprio afetado, uma vez que impede que ele resolva seu problema.

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Re: MST - Movimento dos sem terra

#821 Mensagem por Dr. Jalim Rabei » 18 Abr 2011, 09:06

Roladoce,

O cara definitivamente..........acendeu o seu "baseado"....... :lol: :lol: :lol:

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O Pastor
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Re: MST - Movimento dos sem terra

#822 Mensagem por O Pastor » 18 Abr 2011, 09:46

Frei Betto, Frei Leonardo Boff...
Batismo de Sangue: um caminho para compreensão da prática educativa da espiritualidade



Leonardo Venicius Parreira Proto


A obra (de Frei Betto) e o filme (de Helvécio Ratton), Batismo de Sangue apresenta-nos uma leitura da realidade do período da repressão política no Brasil a partir do golpe de 64, no envolvimento dos frades dominicanos do Brasil, defendendo as idéias de uma teologia voltada para a libertação dos oprimidos, realidade vivenciada pelos grupos de esquerda, e em especial, ligados à Igreja Católica, da sua ala progressista e com grupos de juventude organizados numa prática educativa em que se desenvolvia um método de compreensão dos acontecimentos e da estrutura social que ligava fé e vida; ação e teoria; com claro objetivo de transformação das estruturas sociais de injustiça numa proposta evangélica de igualdade dos bens materiais para todas as pessoas, contrariando assim a lógica do sistema capitalista em que uns possuem muito e a maioria está sem condições mínimas de sobrevivência.

No filme podemos perceber criticamente como as opções políticas, no caso da tradição religiosa daquele grupo dominicano a espiritualidade é entendida como uma dimensão também política, pode nos levar a Ver a realidade e engajar-se numa luta contra quaisquer sistema opressor, sem condições de renunciar a tomada de consciência, assumindo para si e para os/as outros/as as conseqüências do projeto de libertação. Lembremos com essas características do texto capítulo 3 do livro do Êxodo no encontro de Moisés com o Deus que É – Javé libertador que no contato com o povo convoca a militância para libertar os cativos do peso da casa do Faraó, de sua escravidão.

Lembremos, nesse mesmo contexto histórico-social, do grandioso educador Paulo Freire (2004), em seu texto sobre a pedagogia do oprimido. Sua idéia a respeito da prática da educação voltada para a liberdade, pressupõe um método, o do diálogo, que somente pode ser realizado por nossa condição de humanidade, pois trabalha o elemento da palavra como um propósito transformador do mundo – aliás, “mera coincidência” com a leitura do Evangelho de João 1, 14: o verbo se fez carne e habitou entre nós. Palavra para esse educador-político pernambucano a serviço do encontro com o/a outro/a, num exercício de escuta e fala, no qual pronúncia o mundo e põe-se a pensá-lo e transforma-lo (não basta ficar somente nas idéias, na oração) é necessário ir à realidade e cria-la ou recria-la, num movimento permanente e cotidiano da libertação individual, mas impreterivelmente coletiva da humanidade.

Esse sentido revolucionário das idéias e ações é fruto da espiritualidade pé-no-chão, como bem colocou os/as teólogos/as da libertação, e no filme, vemos o sangue como um fator de assumência das causas e um pacto/batismo com aqueles/as desprovidos de sua dignidade, de seus direitos; mesmo numa população brasileira-latina esmagada pelo recurso ideológico da alienação social, máquina de produção de cegueiras da exploração dos seres humanos, sobretudo dos/as trabalhadores/as, responsáveis sim pela produção de riqueza dessa pátria índio-latina-africana.
A teologia da libertação e sua espiritualidade encarnada nos mostram a face de um Deus que se indigna com o sangue derramado do aviltamento da riqueza explorada dos corpos da maioria das classes dominadas, enquanto as classes dirigente/dominantes fossem servidas no banquete de seus palácios e bens materiais de luxo. Aos empobrecidos dessa América-Brasil às migalhas (Mt. 15, 21-28) das sobras, restos direcionados não aos pobres, mas aos lixos dos aterros sanitários, por isso hoje, em slogans de ecologistas das classes médias, é importante cuidar dos aterros sanitários (não produzam tanto lixo, reciclemos! É a propaganda!), esquecendo-se da pobreza que nem acesso ao lixo é permitido, numa preocupação vil com a natureza em si, dissociando-a do humano, assim como temos feitos desde modernidade.

A discussão da enorme produção de lixo, a preocupação com nossa relação com o mundo “natural” é importante, mas não deve ser maior do que a causa estrutural como o sistema capitalista em sua fase neoliberal, gerador das desigualdades sociais, formador das classes sociais (privilegiadas-dominantes e marginalizadas-dominadas); fatores estes responsáveis pelos sacrifícios de seres humanos e com estes suas conseqüências: pobreza, epidemias, inchamento populacional nas cidades, esvaziamento do campo, fome, devastação das árvores, assoreamento e poluição das matas ciliares e rios... e por aí vai...).
Aqui então, uma demonstração da leitura de espiritualidade apontada nessa obra cinematográfica, é preciso rezar a realidade, julgando-a com uma proposta teológica que permita: primeiro – ver a realidade social; segundo – disposição para transformá-la; terceiro – executarmos uma ação do dia-a-dia transformadora do real; quarto – avaliar as lutas (conquistas e derrotas) de maneira permanente e quinto – celebrar ao Deus da Vida e de nossa condição histórica. Portanto, ao nos apresentar um método da Igreja da América Latina (Conferência Episcopal Latino Americana – CELAM) nos faz rememorar o quanto precisamos insistindo nessa abordagem metódica, pois o Ver-Julgar-Agir-Avaliar-Celebrar, é um instrumento de oração-prática-teoria fundamental para realizarmos em comunidade e coletividade a práxis da crítica social (afinal, nós que estamos na igreja, somos seres sociais e vivemos em dada sociedade).

Esse mesmo jeito de cultivar a espiritualidade engajada nos ajuda a desejar uma sociedade e comunidade melhor, justa e igualitária. A juventude dominicana daquele período expressou bem essa forma de desejo de um mundo sem opressão, vivido numa experiência particular e imediata da repressão militar, e por essa mesma razão enfrentou momentos de profunda crise e conflito com seus algozes, seus perseguidores, tendo ao limite da consciência corporal humana suportar a tortura de choques, ponta-pés, cacetetes, socos e outras barbáries da posição do opressor. Situação insuportável e angustiante, dos momentos tortuosos, suportados em momentos das agressões físicas e verbais com o olhar e cabeça voltada para uma espiritualidade desejante de libertação, de transcendência da situação de humilhação e deploração.
Leonardo Boff (2000), em sua colaboração com esse viés teológico da libertação, e em sua própria releitura da experiência da luta pela liberdade nos ajuda a pensar o ser desejante, utópico e livre de sistemas de opressão. Para este:

“A transcendência principalmente se dá no encontro com as pessoas. Às vezes, acontece: você está numa crise existencial, sem rumo, e encontra alguém que tem palavras seminais, que lhe acende uma luz, que coloca a mão no seu ombro, que aponta um caminho (...) Você tem uma experiência de transcendência, de ruptura de seu círculo fechado, de apoio existencial libertador” (p. 48-49).

No filme essa imagem trabalhada por Boff (2000) é experimentada no limiar do cárcere dos jovens frades dominicanos quando os mesmos celebram na prisão a Páscoa de Jesus, oferecendo aos que acreditam e não acreditam em Deus a partilha da comunhão, inclusive, para os militares, agentes oficiais do regime repressor, indo ao encontro de todos, numa proposta evangélica de radicalidade, rezada todos os dias, no cultivo de uma espiritualidade atenta aos clamores dos mais pobres, sem excluir qualquer possibilidade de libertação do próprio opressão, afinal, como diria Paulo Freire (2004), a opressão somente terminará quando oprimido e opressor forem dialogicamente libertados.

Essas idéias devem valer o sangue derramado por um dos jovens dessa proposta de revolução do Evangelho e do modelo de sociedade, no corpo batizado e ressuscitado de Frei Tito de Alencar feito e nascido sob o chão de nossa Latino-América.

Referência Bibliográfica
Bíblia Pastoral. São Paulo: Paulinas, 1990.
BOFF, Leonardo. Tempo de transcendência: o ser humano como um projeto infinito. Rio de Janeiro: Sextante, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 38 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.

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Tricampeão
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#823 Mensagem por Tricampeão » 23 Abr 2011, 21:07

Boas notícias:
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 8540,0.htm
MST contabiliza 80 invasões durante 'abril vermelho'
19 de abril de 2011 | 18h 25
JOSÉ MARIA TOMAZELA - Agência Estado

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) já contabiliza mais de 80 invasões de fazendas em 17 Estados durante o "abril vermelho", a jornada nacional de luta pela reforma agrária, conforme nota divulgada hoje. Também foram ocupadas desde o início do mês 13 sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), além de outros órgãos do governo.

A mobilização, que já envolveu 20 mil militantes em todo o País, teve sequência hoje em São Paulo com a invasão do escritório regional do Incra em Teodoro Sampaio, no Pontal do Paranapanema, oeste paulista.

De acordo com Ricardo Barbosa, da direção estadual, o movimento protesta contra a falta de assistência aos assentados na região e quer a retomada na destinação de terras para a reforma agrária. Os 100 militantes continuavam no prédio no final da tarde de hoje. "Não temos data para sair", disse o líder.
Finalmente, a imprensa venoliberal se curva à realidade e decide noticiar as ações do MST em prol da democracia e da justiça social.
O MST, maior movimento popular do Brasil, já pôs 20.000 militantes em campo. A oposição não deve ter esse número de pessoas dispostas diistribuir panfleto na rua.
É o povão (desculpem o uso da palavra, que provoca alergia em alguns colegas) na luta pelo cumprimento das nossas leis.
Todos os cidadãos deviam seguir o exemplo. Democracia não se faz sentado na poltrona assistindo o William Bonner, senhores.
E já vou avisando que quem vier com mimimi será implacavelmente contradito com FATOS.
Não tenho piedade de quem é contra a justiça social, já sabem.

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Dr. Jalim Rabei
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Re: MST - Movimento dos sem terra

#824 Mensagem por Dr. Jalim Rabei » 25 Abr 2011, 09:59

Povão na sua frase, quer dizer arruaceiros, baderneiros, bandidos???

Não me provoca alergia não....provoca ASCO.....

Invadir propriedades = CRIME...não sei porque não se cumpre a lei nesse país e não colocam esta turma na cadeia.....já que eles brigam tanto por direito a uma propriedade, sem ter que trabalhar, sem ter que pagar por ela....uns metros quadrados de cela, já seria um bom começo.....

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#825 Mensagem por Tricampeão » 25 Abr 2011, 21:56

Dr. Jalim Rabei escreveu:Povão na sua frase, quer dizer arruaceiros, baderneiros, bandidos???

Não me provoca alergia não....provoca ASCO.....

Invadir propriedades = CRIME.
Povão = trabalhadores.
Ccupar propriedades destinadas à Reforma Agrária = CUMPRIR A LEI.
Impedir que propriedades destinadas à Reforma Agrária sejam entregues aos trabalhadores = CRIME.
São criminosos os agrofascistas e aqueles que os defendem.
São combatentes da justiça social os trabalhadores que pressionam para que as autoridades relapsas cumpram a lei.
Dr. Jalim Rabei escreveu:..não sei porque não se cumpre a lei nesse país e não colocam esta turma na cadeia....
É claro que sabe.
Por que têm grana.
Os agrofascistas, que são os criminosos que obstam ao cumprimento da Constituição, deviam estar todos em cana, mas as autoridades relapsas não querem que se cumpra a lei.
E vocês, inimigos da justiça social, os defendem, porque são completos ignorantes.
Terras destinadas à Reforma Agrária devem ser entregues aos trabalhadores. Essa é a lei.

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