Paradigmas da putaria.

[Descasado Recente]

Prezado Presidente.

Estava eu, pouco tempo faz, assistindo a uma partida de ludopédio entre o glorioso Radio de Mococa e o Grêmio Recreativo de Presidente Venceslau, quando, num deste momentos comuns de divergência entre a assistência do espetáculo e o arbitro, a mesma entoou em alto e bom som o já tradicional coro de:

Filha da puta !
Filha da puta !
Filha da puta !
Filha da puta !
Filha da puta !

Até ai tudo bem, porque realmente é público e notório que puta tem vocação para parir juiz de futebol.

Porem para minha surpresa, no final do espetáculo, ao ler a ficha técnica do jogo me deparo com o nome do Juiz, Luis Fernando xxxxxx JUNIOR, o que obviamente quebrou o paradigma de que não existe filho de puta chamado JUNIOR.

Será que agora também começarão a existir enterros de anões ?

Estou contruindo uma casinha em uma das cidades em questão e pretendo decorar o Jardim com estatuas de anões, e se eles começarem a ser enterrados ao invés de virarem estatuas de jardim, haverá seguramente uma alta especulativa no preços das mesmas.

O que faço ?

Em tempo, a depressão melhorou depois da resposta sobre putolatria obrigado...

[Clinton]

Meu caro Descasado Recente,

O problema relativo à decoração do jardim, com os tradicionais anões, não chega a ser relevante, uma vez que eles já estão sendo substituídos pelos sapos verdes deitados ou sentados, mas sempre sorrindo, ou por plaquinhas com os dizeres "Nesta casa tem gente feliz" ou ainda, "Na casa do vovô e da vovó tem bolinho, beijinho e carinho".

Além do mais, li na Vejinha São Paulo que hoje já estão usando os anões para segurança de casa noturna. Se a moda pega, quero só ver o que vai acontecer se um anão ou uma anã vierem me revistar no C&C.

Quanto ao juiz de futebol, o tradicional filho da puta, as coisas estão realmente mudando. Veja você que, semana passada, um incauto torcedor entrou em campo para exercer seu inalienável direito de surrar o juiz quando, de repente...tomou uma cacete do juiz, veja você!

Eu sou do tempo em que juiz de futebol, além de filho da puta, era viado. Vide Margarida e Armando Marques.

As coisas andam tão degringoladas hoje em dia, que as putas estão conseguindo que os putanheiros desavisados reconheçam a paternidade de seus pimpolhos. Antigamente, se uma galinácea entrasse com uma investigação de paternidade, bastava ao putanheiro provar que a buceta da cidadã era um parque aberto à visitação pública. Na dúvida, o pobre infante carregava em seu RG o tradicional XXXXXXXX, no espaço destinado ao pai na filiação.

Hoje, esta maldita ciência, que desenvolveu o execrável celular com GPS, também criou o exame de DNA, que só serve para batizar juiz de futebol como "Júnior" e dar ibope ao programa do Ratinho.

[Erico]

"Na casa do vovô e da vovó tem bolinho, beijinho e carinho".

Vou visitar esta casa para comer as netas, digo comer bolinho, dar beijinho nas netas, digo comer beijinho e fazer carinho nas netas, com meu picolé duro, digo pau duro mesmo... Só espero que o presentinho não seja carinho... Espero que se contentem com o meu leitinho...



Não estou interessado em saber se a vovó dá, pois ela já deu o que devia dar. Só espero que o vovô não seja o Dr. Birimbau.



É... Pensando bem, talvez o anelzinho, digo o bolinho da filha seja ainda comestível, apesar de um pouco passado...

[Cadelão]

"Na casa do vovô e da vovó tem bolinho, beijinho e carinho".

Vou visitar esta casa para comer as netas, digo comer bolinho, dar beijinho nas netas, digo comer beijinho e fazer carinho nas netas, com meu picolé duro, digo pau duro mesmo... Só espero que o presentinho não seja carinho... Espero que se contentem com o meu leitinho...



Não estou interessado em saber se a vovó dá, pois ela já deu o que devia dar. Só espero que o vovô não seja o Dr. Birimbau.



É... Pensando bem, talvez o anelzinho, digo o bolinho da filha seja ainda comestível, apesar de um pouco passado...

O netinho Eriquinho ta taradinho hehe................

[lupicas]

Meu caro Descasado Recente,

Eu sou do tempo em que juiz de futebol, além de filho da puta, era viado. Vide Margarida e Armando Marques.

sem falar no grande Roberto Nunes Morgado, o Morgadinho (ou seria Molhadinho?), que era bom juiz mas tinha um pessimo costume: dar o cu pra todo mundo. Deu no que deu. Agasalhou o croquete durante a vida, mas ao menos morreu como macho: sentando a sapata na mulher.

Antes de falecer, internado na Clinica Bezerra de Menezes, em São Bernardo do Campo, Numes Morgado pediu um novo exame de Aids. A entrega dos resultados acabou se transformando no pior momento de sua vida. Ele recebeu trêmulo o envelope lacrado com o resultado do exame. Ao ler o que todos já sabiam, começou a chorar e a gritar – “Eu não tenho aids coisa nenhuma! É meningite! É só um problema de pulmão! Quero um terceiro exame. Este aqui é fajuta” – acusa entre lágrimas.

Numes Morgado chegou a voltar para casa, ficar junto com a família. Uma semana depois, mesmo com proibição médica, ele tomou uma garrafa de pinga. Quando voltou para seu apartamento na Praia Grande, bateu na mulher e chutou o filho. Morgado estava completamente embriagado. Foi obrigado a se internar novamente na Clínica Bezerra de Menezes. Desde então seu estado de saúde foi piorando. Com o tempo ele ficava cada vez mais fraco. Sua morte foi inevitável.