Algumas acompanhantes que fazem temporada em Curitiba incluem a cidade nos locais em que se pode concorrer ao prêmio.
Eu creio que é uma questão de valor agregado e uso de tecnologia de pagamento e contato.
Em São Paulo a mulher que pede R$50,00 o nome da rifa, faz programas de R$400,00. Então 20 nomes na cartela daria R$1.000,00 com um prêmio de R$800,00, duas horas, e lucro de R$200,00.
O pagamento seria por transferência bancária, pix, pic pay.
Em Curitiba, alguns querem que o programa seja R$50,00, então com quanto, R$, estarão dispostos a pagar o nome na rifa? R$5,00, R$10,00.
Vinte nomes a R$5,00 daria R$100,00.
Vinte nomes a R$10,00 daria R$200,00.
Ou seja, o arrecadado total é o preço de um programa de 30 min ou de 1h, então um prêmio de duas horas exigiria um valor maior por nome na rifa, que poderia gerar crítica.
Observando que nem rifa de igreja para liquidificador é de R$5,00 ou R$10,00.
Outros aspecto de problema é a tecnologia de pagamento.
Aqui, a maior parte das acompanhantes não vai passar dados pessoais para transferência bancária, pois corre o risco de ter a sua privacidade perturbada, uma vez que alguns não consideram que o sexo pago é uma atividade profissional e que uma acompanhante não é acompanhante 24h por dia.
Além disso, uma ínfima parcela das acompanhantes de Curitiba usam as redes sociais como meio de divulgação do seu trabalho, e nenhum site de divulgação de fotos vai incluir a divulgação de rifas, pois em dois tempos serão notificados pela Caixa Econômica Federal sobre a ausência de registro para a atividade.