AGORA EU QUERO QUE ZIDANE!
1. Um absurdo, meus caros, foi um absurdo o que vimos no sábado, mas não me surpreendi. Suspeitei que isso ia aconteceu. Só não digo que tinha certeza porque não sou a Mãe Dinah. Uma seleção de covardes, de pulias, de cretinos, vaidosos com seus recordes pessoais. Verdade seja dita, exceção à regra foram os esforçados Zé Roberto, Lúcio, Juan e Dida. Eu podia até falar bem de Cicinho, Robinho e Kaká, pelo caráter, mas se deixaram contagiar pelos líderes do time ou não podia mesmo fazer nada. Não falei que o Kaká deve ter levado uma comida por ter reclamado do Ronaldo no primeiro jogo? Esses meninos aí, se não enveredarem pelo banditismo, vai ter sua chance em 2010, assim espero. O Ronaldinho Gaúcho somente mostrou que ainda não tem personalidade. Apenas isso. Falta-lhe, também, equilíbrio emocional, mas aí acho que é exigir demais. Agora, aquela quadrilha de bandidos formada por Roberto Carlos, Ronaldo, Adriano, Emerson, Cafu e Parreira, não há perdão. Tinha que ser como na Colômbia, seis balas, uma na nuca de cada um! O Roberto Carlos, então, é o maior bandido da história do futebol brasileiro, não tenho dúvida. O deboche, a falta de compromisso com a nação, filho-da-puta, macaco careca desgraçado. O Cafu não prestou nem pra ler aquele protesto contra o racismo. Que vozinha de cú. Lobo na pele de cordeiro. No jogo contra Gana, deixou de passar a bola para o Ronaldinho num gol feito apenas pra poder fazer um gol “de presente” para o seu filho. Miserável egoísta. E ainda tem coragem de comparar essa seleção com a de 1982, que perdeu, sim, pra Itália, mas de cabeça erguida e fazendo ainda dois gols no Zoffi. Cretinos! Desses seis bandidos temos de nos livrar. Eles são o câncer do futebol brasileiro. Mas não me venham com soluções como chamar o Vanderley Luxemburgo, porque esse é outro bandido que só fez ganhar dinheiro com intermediação de venda de jogadores quando foi técnico e nunca ganhou nada. Não me façam isso. Sou santista e sei do que estou falando. A seleção que disse que ia ganhar e se pudesse ia jogar bonito perdeu e jogou de forma horrenda! Se D'us quiser, não quero mais ver essa corja. Para 2010, outra mentalidade tem de se formar. Cometemos todos os erros possíveis das copas passadas em que perdemos: da Copa de 1950, o salto alto e a falta de respeito ao adversário, da Copa de 1954, a desorganização e o espírito de cachorro sarnento, nas palavras de Nelson Rodrigues, da Copa de 1966, tentar combinar jogadores em decadência com um juventude despreparada, da Copa de 1974, a vaidade, o individualismo e o sistema tático desatualizado, da Copa de 1978, a desculpa de ficar pondo a culpa nos outros, sem assumir os próprios erros, da Copa de 1982, a falta de humildade e o estrelismo, da Copa de 1986, achar que, mesmo jogando mal, de uma hora prá outra iria resolver o problema com um gol tirado da cartola, e daí por diante. Uma nova filosofia deve ser formada para o futebol brasileiro. Aquelas equipes que ganharam as Copas de 1958, de 1962 e de 1970, aquelas sim, nos deram grandes lições. Eu quero ver um novo Didi, novos Garrincha, Rivelino, Tostão, Nilton Santos, Gérson. Um novo Pelé, não esse eu não espero...
2. Viva Zizu! Zinedine Zidane, o menino pobre da periferia, o filho de imigrante sem perspectiva. Também a França tem sua história de conto de fadas no futebol, não é nosso monopólio. Não adiantou o líder fascista Le Pen dizer que a seleção francesa jogava mal porque está repleta de negros e árabes. Pelo contrário, isso foi um motivador. Será que faltou isso para nós? Zizu, no sábado, foi magnífico, estupendo, imortal! O que Zidane fez num jogo, a França nunca fez em toda sua história futebolística. Passes magistrais, dribles desconcertantes, que incluiram canetas entre as pernas de brasileiros atônitos, desvencilhar-se de quatro marcadores e até um chapéu em Ronaldo que pareceu de desenho animado, de história em quadrinhos, sei lá. O francezinho que todos diziam estar acabado para o futebol, foi um duque e o dono do jogo! Poucas vezes vi alguém fazer o futebol parecer tão fácil de ser jogado. Quem joga futebol sabe do que estou falando. Não é fácil ter tanta classe, tanto requinte, numa partida. Nem ter tamanha visão do campo. O espectador vê o jogo do alto e do alto, de onde é fácil perceber o companheiro de time do outro lado do campo e a desatenção da zaga adversária, como Zidane viu ao cobrar a falta e colocar a bola no pé de Henry para que este marcasse o gol da nossa morte. Mas Zidane viu isso tudo da horizontal! Nesse particular, nessa mesma categoria, acho que somente estejam Gérson, Cruyff e Beckenbauer. Mas Zizu também dribla, também dá show, como Garrincha, como Maradona. E Zizu ainda faz gol, como os dois que marcou de cabeça na final de 1998, como Pelé. A França tem do que se orgulhar. E nós?
3. Simpatizo, sim, com o Felipão, e não é porque ele também é um apreciador da erva mate. Gosto do Felipão porque ele é de carne e osso! O Brasil preciso disso, gente com sangue nas veias! Força Portugal! Pelo Felipão e pelo chimarrão!
Abraços,
Barak