Meu caro Bogus,
É para rir. Aliás, qualquer coisa que diga uma mulher, é sempre para rir, à exceção de: "bati seu carro; um poste atravessou na minha frente".
A "coçação de saco" sempre foi uma polêmica a criar intensos embates entre os sexos. Elas não entendem por que a gente põe a mão lá. Mas vamos por partes, como já dizia "Jack, the Ripper".
1ª parte - O saco é coçável?
Ao menos para mim, não. Não vejo qualquer viabilidade nisto, que chega até a ser um ato tresloucado. O saco é muito mais delicado do que as mulheres imaginam e coçá-lo dói.
Homem não coça o saco. Coça as cercanias: virilha, região pubiana e até a cabeça do pau, se estiver incomodado com uma gonorréia. Mas coçar o saco, propriamente dito, isto não. Muitas vezes enfiamos a mão no pau para ajeitá-lo melhor, principalmente quando os pentelhos enroscam na cabeça, mas as mulheres acham que estamos coçando.
Portanto, o termo "coçar o saco" não significa que o saco esteja sendo coçado.
2ª parte - É um ato nojento?
Depende do saco e suas cercanias. Se o cidadão não vê água há dias, certamente haverá um futum considerável, que irá se entranhar nos dedos, provocando golfadas de vômito em quem se atrever a cheirá-lo.
Porém, se o homem for asseado, essa qualificação de "nojento" é um mero exercício de retórica, um típico ato de "encheção de saco", com o perdão do trocadilho infame. Situa-se na mesma categoria da reclamação sobre você assistir jogo de futebol, corrida de Fórmula 1 e "Mundo dos Machos". Com efeito, ela não pode qualificar de nojento algo que ela lambe, beija e chupa com com tanto empenho. É algo ilógico, sem bem que lógica é uma palavra extirpada do Grande Dicionário Feminino.
3ª parte - O que fazer?
Diga, "você tem razão minha linda", pare de coçar e, assim que ela virar as costas, volte a coçar.
Este comportamento "pseudo-obediente" nada mais é do que a aplicação da minha teoria de vida: "As mulheres mandam, os homens fazem o que querem."