O Amor é Lindo - Autor: Nosferato, colaboração Zé e Fortimbrás

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O Amor é Lindo - Autor: Nosferato, colaboração Zé e Fortimbrás

#1 Mensagem por General » 29 Ago 2008, 10:20

Preliminarmente, eu diria que não é correto dizer “bancar uma gp”, pois entenderei que o que está em jogo aqui é um relacionamento verdadeiro, ou seja, namorar a gp e, por conseguinte, destinar a ela seus recursos, como prova de amor.

Posto isso, afirmo que vale a pena sim namorar uma gp, bem como investir nela, e vos afirmo por experiência própria, apenas ressaltando que já passei por essa fase, eis que, atualmente, não me encontro namorando, mas sim me encontro amasiado com uma gp, isso há cerca de três anos. Eu a conheci em um randevu, confesso, mas após o nosso trigésimo quinto encontro ali, notamos que havia algo mais forte entre nós, um sentimento que transcendia a relação cliente-puta.

Ela prometeu-me que se eu a assumisse, ela nunca mais entraria em um puteiro. Eu aceitei. Ela cumpriu a promessa, nunca mais adentrando em uma casa de tolerância, mas no final acabou virando “free”, ou seja, passando a atender os clientes em um motel. Confesso que não era isso que em havia planejado, mas também não seria coerente dizer que ela não cumpriu a promessa.

Por outro lado, após refletir muito, pensei que se ela abandonasse o velho ofício repentinamente, mesmo com as horas extras que eu andava cumprindo na firma, eu não conseguiria oferecer a ela o mesmo padrão de vida que ela possuía como garota de programa e, no frigir dos ovos, acabei cedendo até meu carro para ela se locomover atendendo os clientes. Afinal, abri uma exceção, pois percebi que em nome do nosso amor ela estava disposta a mudar, a prova cabal foi a retomada dos estudos, eis que ela já foi aprovada no supletivo do primeiro grau, e está prestes a concluir o ensino médio, técnico profissionalizante, diga-se de passagem.

Ela me diz, todos os dias, que tem planos de trabalhar como acompanhante (esse é o termo que ela prefere) no máximo até os 30 anos de idade, mas talvez até pare antes, tudo dependerá da nossa sorte. Há seis meses, nasceu nosso primeiro filho, uma criança linda por sinal. Apesar de eu não possuir nenhum parentesco com a raça oriental, o menino nasceu com os olhinhos puxados, mas sei lá, bebê é tudo meio parecido mesmo, né, alguns amigos meus, invejosos que são, querem me convencer a fazer um exame de paternidade, é meus caros, alguns não suportam a felicidade alheia, mas podem dizer o que for, nunca farei esse exame, pois sei que isso poderia gerar uma crise em nosso relacionamento, aliás, a desconfiança não pode ter espaço em uma relação de amor, salientando que esse tal exame poderia ser desgastante também para o psicológico da criança, se caso ela tomasse conhecimento desse fato futuramente.

Bem, por ora fico por aqui, minha mulher acaba de atender um cliente e chegar em casa, sendo que ela não gosta muito de me ver acessando esse fórum, ela é muito ciumenta e não toleraria de forma alguma que sequer eu pensasse em sair com outra mulher, seja puta ou não, e no fundo eu entendo esse comportamento por parte dela, mesmo porque ela não sai com os clientes para obter prazer, mas sim por uma questão profissional, sem sentimento nem tesão, logo por parte dela não há traição, o que a faz, com toda justiça, exigir respeito da minha parte.

(Passa-se algum pequeno tempo)

Pelo que notei, alguns colegas ao lerem meu relato ficaram com a impressão de que sou um sujeito subserviente, desses que são controlados pela parceira, mas ressalto que tal impressão é totalmente errônea.
Confesso que em virtude de ser uma pessoa tolerante, faço inúmeras concessões no meu relacionamento, mas essa não é a regra geral. Uma coisa que aprendi com meus relacionamentos é que devemos impor certas condições para a mulher, seja ela puta ou não.

Minha amásia (saliento que ela é acompanhante, para os que não leram meu relato anterior), repete-me todos os dias que possui o sonho de casar na igreja católica, toda enfeitada, trajando um longo vestido branco. Nunca neguei a realização desse sonho, mas condicionei a sua concretização ao fato de ela ter que se desvincular da velha profissão, algo que ela vem cumprindo paulatinamente, é como parar de fumar, meus caros colegas.

Como eu já disse, ela já se desvinculou dos cafetões, boates e prives, estando atualmente atendendo uma pequena lista de clientes antigos, somente os mais generosos e educados, segundo ela. Aliás, estou quase a convencendo de retirar o anúncio de um site de acompanhantes, embora ela não mostre o rosto nas fotos, apenas deixando o corpo à mostra, ressaltando que com todo o fotoshop que usam nas fotos, sinceramente, nem eu a reconheço direito ali, logo nem chego a sentir lá muito ciúme.

Mas é isso, meus caros, brevemente, ela estará totalmente desligada do “mercado”, bem como pronta para vestir um belíssimo vestido branco, representando a pureza, deixarei-a escolher o vestido que ela quiser, independente de preço, nem quem eu tenha que cortar o pagamento do plano de saúde dos meus avós, aliás, minha querida mulher, esclarecida que é, já me convenceu que o serviço do SUS não anda tão ruim atualmente, sendo que os velhinhos até se divertem relembrando o passado na fila, enquanto aguardam o atendimento.

Bem, mas voltando ao vestido, conhecendo-a, sei que ela escolherá o que houver de mais caro, não que ela seja uma pessoa que me explore, muito pelo contrário, apenas ela possui bom gosto, e como ela mesma diz, por coincidência, “o melhor infelizmente é o mais caro”. Posto isso, tenho que lhes confessar uma prova de amor incondicional da parte dela: ela contou a família dela, que mora no estado de Goiás, que fui o primeiro namorado que ela teve, que fui o único, sinto-me deveras orgulhoso disso, pois ela mesma já me disse várias vezes que se tivesse me conhecido antes, nunca teria entrado nessa vida de garota de programa, nem sequer teria se relacionado com outro cara, isso basta para mim, quer ver prova maior de consideração e respeito do que essa?

Como toda relação requer reciprocidade, o mínimo que posso fazer é aceitar o pedido que ela me fez, o qual se consiste no seguinte: após nossa relação consolidar-se no casamento religioso, devidamente abençoado pelo catolicismo (tradicional, diga-se de passagem, minha mulher não vê com bons olhos esses padres cantores, essa linha chamada progressista da igreja), mudaremos para uma casa, que estou financiando a longuíssimo prazo, toda montada conforme o desejo manifesto por ela, onde terei o prazer inenarrável de recepcionar como moradores toda a família dela que virá de Goiás, saindo do aluguel, para vir residir conosco, não sei como acomodar ainda treze pessoas em um espaço projetado para três, mas será por pouco tempo, segundo minha mulher, só até eles se estabilizarem por aqui.

Bem, resumindo a história, cada vez me sinto um homem mais feliz, resolvido e realizado.
Zé da escreveu:Dou todo o apoio ao colega Nosferato.
Aliás, Nosferato, faltou você contar que se mudou para perto do Lido, pois já não aguentava ter que ver a Lucicléia, digo, Evellynn Loira Gaucha Ferrari ter que pegar ônibus até altas horas, se arriscando naquelas bandas da Liberdade, e agora tudo ficou muito mais tranquilo, até mesmo quando ela sai tarde da noite para pernoitar lá.

Manda um abraço por trás na vad...errrr minha amiga.

Abração.
Bem, meu cara Zé, fui obrigado a fazer isso depois que ela levou aquela facada de um nóia, o qual queria levar a jaqueta de couro dela, ficou uma baita cicatriz no ombro.
Porém, atualmente, encontrei outra solução, ela está atendendo em local próprio, ou seja, no próprio apartamento que aluguei para nós morarmos na baixada do Glicério, porém, como defendo a linha dura nos meus relacionamentos, impus uma condição que sempre foi seguida a risca por ela: nunca ela deve atender um cliente quando eu estiver em casa, somente no meu horário de trabalho, entre as 08h00 e às 19h00, dos dias úteis.

Apesar de ter se queixado um pouco no começo, ela nunca contrariou essa regra, pois respeito é tudo em um relacionamento, além do que sou um homem à moda antiga, daqueles que controlam seus relacionamentos, dando as ordens em casa e não pedindo. É amigo, mulher é que nem trem, tem que mantê-las na linha, senão...

O único problema é quando saio mais cedo do serviço, sou obrigado a ficar flanando pelo centrão, esperando dar o horário para chegar em casa.
Fortimbrás escreveu:Acho o Nosferato um cara muito sensato. Por, isso, manifestarei aqui o meu apoio em relação a sua conduta linha dura e irrepreensível para com sua amada.

Poucos aqui sabem, mas tenho alguma experiência no que diz respeito a dividir colchão com uma gp, ou ex-gp. Ia buscá-la todas as noites , de segunda a sábado, em uma clínica de moema. O ambiente era bem profissional e , no momento em que as gps saíam , todas juntas, para irem pra casa, parecia muito mais o ambiente de final de aula de uma faculdade, com as meninas de cabelo preso, moleton amarrado à cintura e a cara limpa.

É , se você parar para pensar com isenção, um emprego como qualquer outro. Mesmo que , em muitas noites, tivéssemos que evitar o sexo, para poder resguardar o corpinho exausto de Norminha. Certa feita, teve que se ausentar do emprego por cerca de duas semanas, até que os pontos de seu cu pudessem cicatrizar e ela pudesse voltar a andar e a sentar normalmente. Lógico que eu evitava também beijá-la, pois ficava encanado com o fato dela deixar que os clientes todos gozassem na boca dela. Mas nunca fui mesmo de muito fã de beijos, isso pouco me importava.

O que realmente me deixava ligado a ela era o afeto imenso que sentia por aquela porquinha. Era uma moça extremamente carinhosa, atenciosa e amorosa. Tanto que , muitas vezes, tínhamos que desligar o telefone de casa, porque alguns clientes da clínica as vezes ligavam no meio da noite , só para ficarem papeando com ela. As vezes, para que não se sentissem tão solitários, ela ia ao encontro deles, para fazer companhia.

Infelizmente, eu e Norminha não estamos mais juntos. Mas foi intenso enquanto durou. Uma relação madura, eu diria, onde pus a prova toda a minha dita convicção de abandonar , pelo menos naquele instante, com as convicções pequeno burguesas que pressupõe que todo casal deve ser careta, conservador e austero. Naquela época, eu decidi transgredir toda essa caretice e resolvi viver, com toda a intensidade possível, o meu caso de amor com uma piranha engolidora de porra.

Por isso, digo, de coração: vai fundo , Nosferato. Viva esse amor com toda a plenitude possível, que vai ser totalmente excelente.
Primeiro, agradeço aos amigos pelo apoio dispensado, seja por compreensão, seja por cumplicidade.

Mas...

Antes que isto transforme-se em uma espécie de “blog do nosferato”, além do que já expus demais a vida da minha amada por aqui, darei por encerrada minha participação, lançando mão da velha psicanálise de botequim para explicar o fenômeno BOP x ANTI-BOP, que se manifesta em inúmeros tópicos do fórum, como não é diferente no presente.

Primeiro, não vou dizer “todos”, pois não sou de generalizar, mas começarei dizendo “boa parte”. Então, digo-lhes que boa parte dos putanheiros carregam dentro de si um eterno conflito.
Imaginem que dentro do putanheiro, no bom sentido (psicológico), é claro, coabitassem um “Rubens Castilho” e um “Bolinho” em uma eterna contenda, ora sobrepondo-se um, ora o outro.

Não estou dizendo isso no sentido da hipocrisia, tampouco da dissimulação, é conflito psíquico mesmo. Explicarei adiante tal hipótese. Ocorre que quando o sujeito encontra-se sóbrio, sentado em uma cadeira, defronte ao computador, pensando com a cabeça de cima (normalmente isso ocorre quando o sujeito está postando em assuntos gerais), o lado ou arquétipo “Rubens Castilho” é o que se manifesta, enxergando o contexto da relação puta-putanheiro.

Por outro lado, quando o sujeito encontra-se no quarto, sozinho com a puta e a mercê de uma espécie de “canto das sereias”, o lado “Bolinho” pode se manifestar imperiosamente, assumindo o comando das ações, ocasião em que a cabeça de cima deixa de funcionar. E mesmo após um curto espaço de tempo, após a realização do td, o sujeito pode ainda não ter sofrido a retomada de consciência, razão pela qual se ele já se sentar, logo em seguida, diante do computador para postar o TD, conseqüentemente, poderemos ler um TD tão meloso, que uma simples leitura poderá levar um diabético à UTI.

Adiante, passado o momento “Bolinho”, o sujeito recobra a razão e aparece na parte de A.G. defendendo suas teses “Castilhianas” e assim o conflito segue.

Alguém aí já teve a impressão ao ler um determinado TD (deveras meloso) que nem parecia aquele velho forista, repleto de reputação, que o havia redigido? “Nem parece o mesmo cara, você pensa”. Ou ainda, alguém aí já ouviu de alguma puta frases como: “no fórum ele é tão diferente do que é na verdade quando estamos juntos”, caso esse em que o arquétipo “Bolinho” só chegou a se manifestar dentro das quatro paredes.

Ressalto que o tal arquétipo “Bolinho” não necessariamente se manifesta em todos os TDs, mas que ele existe, ele existe, nem que seja lá nas profundezas do inconsciente, só esperando por uma fraqueza do putanheiro para manifestar-se.

Portando, amigos, quando vocês notarem, após a realização de um TD, que o arquétipo “Bolinho” acaba de se manifestar em vocês, não postem o TD imediatamente, segure seu coração e aguarde nem que for preciso uma semana até o ego voltar a ser o senhor da situação, momento em que o arquétipo “Castilhão” volta a comandar a psique do putanheiro.

:wink:

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Clinton
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#2 Mensagem por Clinton » 29 Ago 2008, 16:05

É incrível, mas este fórum tem verdadeiros filósofos. Se existisse um prêmio Nobel da literatura lupanária, certamente o agraciado viria daqui.

Fico estupefato como o pessoal põe a cabeça para funcionar a serviço do bem trepar e entender a natureza humana nos mais profundos e recônditos espaços do conhecimento.

Parabéns, Nosferato.

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Mr hyde
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#3 Mensagem por Mr hyde » 31 Ago 2008, 21:41

=D> =D> ao autor e aos comentaristas

:lol:

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