Ponto de Rua (Men de Sá com Gomes Freire)

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Faixa de Preço:R$ 50
Anal:Sim 1Não 0
Oral Sem:Sim 1Não 0
Beija:Sim 1Não 0
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DANTE-RIO
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Ponto de Rua (Men de Sá com Gomes Freire)

#1 Mensagem por DANTE-RIO » 06 Nov 2008, 11:15

POSITIVO
Nome da Garota:N?vea

Fez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:SIM
Beijou na Boca:SIM
Nasci no Rio Grande do Sul, numa cidade chamada Lajeado. Sou filho de um Gaúcho com uma Francesa e, ainda criança, fui trazido para morar no Rio. Aqui me fiz o que sou!

Minha semente é gaúcha, mas minha raiz é carioca. Diz a árvore genealógica paterna que somos ligados a Bento Gonçalves por alguma dessas linhas que formam nossas gerações passadas. Com duas correntes revolucionárias correndo nas veias, uma gaúcha e a outra francesa, cresci libertário, indomável!... Acredito que seja essa a causa da doença que faz ebulir meu sangue nas madrugadas insones. A falta de um embate real me faz buscar na noite o meu campo de batalha ideal.

Não é confortável sofrer de insônia e é ela que me leva para as ruas enquanto muitos dormem tranqüilos. Ontem à noite, dentro de casa, não foi diferente, eu me senti claustrofóbico, precisava sair. Visto meu uniforme negro, entro no Sucatão, acelero e mergulho no negrume do asfalto... A chuva dava um clima cool à noite, tracei minha rota para a Lapa. Antes, enveredei com o carro por dentro da Vila Mimosa.

A prostituição não é bonita, mas eu passei boa parte da minha vida muito próximo das meretrizes e quando nos misturamos a um mundo que não é o nosso, esse mundo acaba fazendo parte de nós. Eu me tornei um promíscuo, avesso a compromissos, aprendi a mentir e me afastei da luz do dia.

Para andar na madrugada, nesse universo que abriga Putas e Rufiões, a primeira lição para um neófito é a de saber se tornar invisível. Sim, meu estimado amigo, só sobrevive no submundo da madrugada aquele que aprende a se camuflar. A primeira lei de todo bom Malandro é ser discreto.

A segunda lição, provavelmente a mais importante, mas a única que aprendi por acaso, foi aquela que me ensinou a arrebatar mulheres de família ou prostitutas sem ter um único tostão no bolso. Assim que me inaugurei como adulto, passei uma fase na pindaíba financeira, mas ao invés de me rebelar, me tornei criativo.

Vocês podem não acreditar no que irei contar, pois ninguém é obrigado a crer num Forrest Gump de Fórum. Na falta de dinheiro para o Motel, me vi comendo mulher, em pé, apoiado num muro, quase na porta de uma Delegacia em Botafogo. O melhor da história é que não fui detido por atentado ao pudor.

O planeta gira e os meus tempos de dureza ficaram para trás. Mas quando o dinheiro surgiu, eu já era um decadente, havia me apaixonado pelo underground, pela noite da Lapa, pela Praça Mauá e pelos recantos obscuros de Copacabana. Não havia mais cura!...

Chego à Lapa, estaciono em frente à Sala Cecília Meirelles e resolvo caminhar pela Men de Sá. Gosto de andar! Observo aquele burburinho moderno do antigo bairro Boêmio do Centro da Cidade. Procuro por uma aventura que talvez nem aconteça, todos os Malandros, Putas e Travestis que povoavam a Lapa se tornaram exilados, deram lugar a um bando de gente deslumbrada e sintonizada num modismo idiota.

Continuo andando, invisível... Quando alcanço a esquina da Gomes Freire, avisto uma garota num vestido preto, um tipo atraente, a pele bem clara contrastando com uns olhos escuros e brilhantes. Sentada numa cadeirinha de ferro, próximo a um vendedor de cachorro-quente, tomava uma cerveja e estava sozinha. Parei e, para analisar melhor e pedi uma long neck.

Certa vez, um amigo revelou uma pérola, me disse que Putanheiros e Putas são como mercúrio, se atraem!... Uma grande verdade!

Confesso, meu dileto companheiro, nunca tirei aquela fêmea branquinha, sentada a minha frente, como uma Prostituta de rua, ela me pareceu uma mulher comum, esperando amigas ou simplesmente aguardando para entrar numa balada. No entanto, era uma Puta! A máxima do “mercúrio” provou sua eficiência.

Eu me aproximei na intenção de azará-la e joguei minha velha cantada enigmática, mas que sempre trazia um coeficiente de bons resultados...

- Oi, desculpa chegar assim, mas eu estou querendo muito conversar com você, não é cantada, é sério! Vou deixar meu cartão, não quero interromper sua noite, mas me liga assim que puder, preciso falar com você. – Lancei a rede...

Partindo do princípio que toda mulher é constituída de curiosidade e do desejo imperativo de consumir, desenvolvi meu script tocando no ponto mais frágil da alma feminina, justamente a curiosidade.

Ela me olhou intrigada e respondeu...

- Podemos conversar agora e a sós se você me der um presentinho...

Putanheiro e Puta se esbarram mesmo quando não se reconhecem...

- E quanto é esse presentinho?

- R$ 50,00, mas só vou aqui perto, tem um hotel na Lavradio.

- E o que você não faz na cama?

- Não tem o que eu não faça.

A menina era articulada, falava bem, tinha uma beleza original, mas eu fiquei frustrado quando me vi indo em direção a Lavradio para fazer um programa, meu clima era de caça naquela noite. Porém, um bom Putanheiro não renega o seu destino.

O tal hotel fica no primeiro quarteirão da Lavradio, entrando pela Men de Sá, um local penumbroso e muito simples. O quarto era bem pequeno e a cama de casal dava a impressão de ter sido serrada em uma das suas extremidades, um pouco apertada.

Molhei o corpo na água gelada do minúsculo banheiro. Quando voltei, a garota estava nua e me fez recostar na cama. Iniciou um boquete que se assemelhava a um ritual, ela me engolia lentamente, descia a língua pelo meu membro até alcançar meu saco, voltava a engolir, alternava o movimento, lambia de cima abaixo novamente, como se estivesse esculpindo um pênis com a boca. Foi uma chupada que me impressionou.

Na hora da penetração, uma descoberta que poderia ter encerrado o nosso encontro. Ela não tinha camisinha, eu não havia levado camisinha e o hotel não vendia camisinhas. Era o fim! Mas ela sugeriu que eu gozasse em sua boca e aceitei.

Não é muito comum me fazerem gozar com boquetes, mas a mulher era habilidosa, chupava com arte, emitia uns gemidos abafados, os movimentos da boca eram ritmados e ela usava as mãos para me masturbar ao mesmo tempo em que me sugava com os lábios. Explodi num gozo forte dentro daquela boquinha e ela recebeu todo meu leite.

Enquanto eu recuperava o fôlego conversamos um pouco. Seu nome é Nívea, costuma ir para a Lapa as quartas, sextas e sábados. Disse que fica bebendo na esquina da Gomes Freire com a Men de Sá até uma hora da manhã, depois entra em alguma boate. Faz um estilo meio dark, vestida de preto, sombra forte nos olhos. O boquete que ela me fez é daqueles que a gente não esquece nunca e quer experimentar outras vezes.

Retornei ao meu carro, liguei o rádio e fui atravessando os Arcos sem pressa. Tentei resgatar a antiga Lapa, hoje soterrada pelas luzes de neon, pensei que ela estivesse morta, mas toda alma boêmia briga para não deixar o corpo que lhe pertence. A Lapa ainda vive!

Não sou de fumar, mas tive vontade. Parei num boteco próximo à Rua do Senado, comprei um maço, acendi um cigarro e expirei a fumaça de gosto doce. Olhei em volta e fui contaminado pela euforia daquela gente bebendo e saboreando a madrugada de um jeito rasgado. Senti uma alegria que não se explica.

O sono não vinha... Sou da noite, não tenho mais cura!...


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