13/08/2009 - 17h00
Cientistas acham variante do cromossomo X que detém Aids em mulheres
Da Efe
Em Berlim
Um grupo de cientistas descobriu uma variante genética do cromossomo sexual X que freia o desenvolvimento da Aids nas mulheres, informou nesta quinta-feira o geneticista Michael Krawczak em Kiel, norte da Alemanha.
A conclusão desse estudo explicaria por que em algumas mulheres infectadas com o vírus HIV a Aids demora muito tempo a se manifestar.
Krawczak é um dos membros que participou desta pesquisa, que foi coordenada no Instituto Fritz-Lipmann (FLI) em Jena, leste da Alemanha.
A descoberta poderia ser de grande utilidade na hora de prever o ritmo como a doença avançará em determinadas pacientes.
O pesquisador explicou que essa variante genética também poderia ser empregada, a longo prazo, para seguir investigando em possíveis medicamentos que combatam a Aids.
No caso de algumas pessoas infectadas pelo HIV, podem se passar mais de dez anos desde o contágio até que seja necessário o tratamento médico, enquanto aproximadamente metade dos pacientes precisa de medicação específica após no máximo dois anos.
Mais tempo
Para as mulheres que possuem esse gene, a Aids demora quatro vezes mais tempo para se desenvolver, o que significa oito anos em média.
Em torno de 15% das europeias possuem este gene, contra 3% das africanas e 50% das asiáticas.
Apesar de se tratar de um avanço em relação à Aids, ainda falta esclarecer 85% dos fatores genéticos que influem no desenvolvimento dessa doença transmissível.
O estudo completo será publicado na revista americana especializada em genética "American Journal of Human Genetics".
Cientistas acham variante do cromossomo X que detém Aids em mulheres
Da Efe
Em Berlim
Um grupo de cientistas descobriu uma variante genética do cromossomo sexual X que freia o desenvolvimento da Aids nas mulheres, informou nesta quinta-feira o geneticista Michael Krawczak em Kiel, norte da Alemanha.
A conclusão desse estudo explicaria por que em algumas mulheres infectadas com o vírus HIV a Aids demora muito tempo a se manifestar.
Krawczak é um dos membros que participou desta pesquisa, que foi coordenada no Instituto Fritz-Lipmann (FLI) em Jena, leste da Alemanha.
A descoberta poderia ser de grande utilidade na hora de prever o ritmo como a doença avançará em determinadas pacientes.
O pesquisador explicou que essa variante genética também poderia ser empregada, a longo prazo, para seguir investigando em possíveis medicamentos que combatam a Aids.
No caso de algumas pessoas infectadas pelo HIV, podem se passar mais de dez anos desde o contágio até que seja necessário o tratamento médico, enquanto aproximadamente metade dos pacientes precisa de medicação específica após no máximo dois anos.
Mais tempo
Para as mulheres que possuem esse gene, a Aids demora quatro vezes mais tempo para se desenvolver, o que significa oito anos em média.
Em torno de 15% das europeias possuem este gene, contra 3% das africanas e 50% das asiáticas.
Apesar de se tratar de um avanço em relação à Aids, ainda falta esclarecer 85% dos fatores genéticos que influem no desenvolvimento dessa doença transmissível.
O estudo completo será publicado na revista americana especializada em genética "American Journal of Human Genetics".