Osk_700 escreveu:Falando sério, a tecnologia ajudou muito no acesso às informações. Lembro que houve um tempo em que para conhecer uma GP os caminhos eram tortuosos e arriscados como uma "blind date": a gente não sabia o que encontraria pela frente ao abrir a porta da suíte do motel. Não era assim?
Dum lado concordo plenamente com o Osk_700, é verdade que os putanheiros de hoje têm mais informações que os putanheiros de antes. Mas, do outro lado, possuir informações detalhadas nunca é (e não pode ser)
conhocimento. (O conhocimento é, como nós dizemos em filosofia «
justified true belief». Quem conhece uma coisa tem certeza que essa coisa é ou existe como pensamos que ela é na realidade). Por tener ou obter conhocimento devemos saber como analizar ou averiguar as informações (
to parse and evaluate information).
Então, é verdade que «para conhecer uma GP os caminhos eram tortuosos e arriscados como uma ''blind date''». Mas eu acho que o prazer de sair com GP é precisamente arriscar, «saltar no vazio»... O putanheiro que não deseja arriscar transa sempre com sua mulher e fica em casa. Um putanheiro que não gosta de arriscar é uma coisa antitética.
Um bom putanheiro é como um caçador que acua, caça até pegar, e levanta uma presa. (O prazer da caça é na perseguição e não no assasinato da presa, como disse o filósofo José Ortega y Gassett). O cogito do caçador não é «cogito ergo sum» mas «caçado ergo sum» (não é «je pense donc je
suis» mas «je pense donc je
poursuis»). Para fazer isso, o instinto é primordial. O instinto do putanheiro não é uma coisa que podemos aprender lendo fóruns. Internet é unicamente uma ferramenta (entre outras) mas não é «
une fin en soi».
Ugh! O grande chefe índio falou....