Nota do autor: Há filmes que dão origem à série, dependendo da receptividade que tiveram nos cinemas. O texto que segue foi elaborado unicamente para escarnecer a figura homo-masoquista do GP-Lover, no tópico do Golden Pica de setembro/2004 e lá deveria permanecer no esquecimento a que seria meritoriamente relegado. Todavia, tantos foram os pedidos, que vi-me na contingência de transferi-lo para esta área, onde terá a sobrevida de mais algumas semanas, antes do esquecimento eterno.
CARTA DA MÃE DO GP-LOVER
Sr. Clinton,
Deixe que eu me apresente: nome é Messalina Lover e sou mãe do Geraldo, Geraldo Pinto Lover, que o senhor deve conhecer como GP-Lover.
Pois bem, desde ontem o Geraldinho anda macambúzio, tristinho e não quer comer nada. Meu coração de mãe percebeu que algo grave acontecia e por isso eu perguntei para ele:
- Geraldinho, o que há com você meu filho, desde ontem você não toca na sua Farinha Láctea? Quer que a mamãe te faça aquele mingau de Cremogema que você tanto gosta?
Daí, seu Clinton, ele começou a chorar de soluçar, o coitado e me disse assim:
- Sabe o que é mami, eu não agüento mais as pessoas fazendo fusquinha comigo. Sabe aquele fórum que a senhora deixou eu postar, o GPGuia? Então, lá dentro tem uns homens malvados, o Pimp, o Clinton e um outro feioso chamado Madness. Eles não podem ver uma cartinha minha para as minhas primas que vão logo me chamando de viado.
Ele dizia isso soluçando seu Clinton, que dava pena ao meu coração de mãe. Então eu disse:
- Mas Geraldinho, você não fez aquele seu jeito de bravo para eles?
- Fiz mãe, igualzinho o tio Ricardo me ensinou, mas eles não acreditam e continuam dizendo que eu enforno o robalo. Até o Salomão, o judeu, judiou de mim.
E chorava o pobrezinho...
- E tem mais mami. Eu queria ir na festa mas ninguém me convida e eu sei que se aparecer por lá, eles vão continuar dizendo que eu sou viado. Por que mami, por que todo mundo faz isso comigo??
E chorava...
Seu Clinton, eu até disse para ele ao menos tomar o Toddynho e escrever daquela forma que meu primo, o Ricardo, ensinou para ele. Ele então ficou no computador à tarde e voltou chorando ainda mais dizendo que o senhor e os outros tinham judiado dele e que ele ia se matar, trancando a respiração.
É por não agüentar mais ver esse menino roxinho e desmaiando toda hora, que eu resolvi escrever para o senhor. Eu já falei para ele que assim ele não consegue morrer a até tentei ensinar como é o certo, mas esse garoto não me ouve.
Por isso, seu Clinton, eu estou te escrevendo para ver se o senhor, que parece ser mais calmo fala com os outros, principalmente com aquele Madness, que está toda hora gritando com meu Geraldinho.
Sabe seu Clinton, o Geraldinho é um menino sensível e muito triste, porque foi criado longe do pai, que ele não conheceu e na minha ausência, que eu trabalhava muito, minhas duas irmãs solteiras cuidaram dele com muito carinho e ensinando-o a respeitar todas as pessoas. Davam banho no menino, vestiam-no e davam uns lacinhos que era a coisa mais linda.
Quando ele cresceu um pouco mais, começou a ficar ainda mais triste do que já era e toda vez que ele não tocava no Cremogema eu já sabia que o pessoal tinha judiado dele na escola. Teve um dia até que ele chegou e me disse:
- Mami, não agüento mais isso, o pessoal fica me chamando de mulherzinha, só porque não conseguem ver meu piu-piu quando a gente vai tomar banho na ACM.
Foi então, seu Clinton, que eu levei o Geraldinho no médico que o examinou e me disse:
- Dona Messalina, o caso do Geraldinho é complicado. Ainda não conseguimos definir se ele tem um micro-pênis invaginado ou um macro-clitóris evaginado. Vamos prescrever um tratamento com hormônios masculinos e se aparecer um pequeno pênis que seja, a senhora poderá considerá-lo do sexo masculino.
Eu fiquei aflita e disse:
- Mas doutor e se o piu-piu não aparecer?
- Então a senhora mande ele ser garçonete no Ferro´s Bar.
Aí, seu Clinton, eu fiz o tratamento de hormônios nele e parece que deu certo. Ele gostava muito de ir à farmácia tomar as injeções no popô, coisa que ele sempre fez sorrindo. Teve até um dia que ele veio em casa e me disse todo pimpão:
- Mami, hoje foi mais gostoso. Sabe aquele farmacêutico que me aplica as injeções, o Jorjão? Então, ele disse que hoje ia ser melhor, porque a injeção seria de carne. E foi bom mesmo mami, mas eu acho que ele errou, porque o hormônio ficou vazando depois que ele tirou a seringa.
Como o senhor vê, seu Clinton, o Geraldinho é um garoto inocente, que acredita nas pessoas e quando é contrariado, fica muito triste.
Ele foi crescendo e eu sempre disse para esse garoto respeitar as pessoas, mas que não devia ser bobo de ninguém. Sempre que pisam no calo dele, ele faz aquele jeito de bravo que o Ricardo (meu Deus, que saudades!) ensinou para ele.
Às vezes, para me agradar, ele até aparece com uma namorada nova. Teve até uma moça muito bonitinha, que eu gostei muito dela, não lembro se era Ana ou Anita, que depois foi embora, porque disse que ia seguir a carreira artística. O menino ficou inconsolável, porque disse que ela fazia cafuné nele e emprestava-lhe as lingeries. O Geraldinho é muito educado e sempre procura ajudar as amigas dele, inclusive elogiando as moças, para ver se arranja clientes para elas nesse tal de GPGuia e num tal de Rosinha.
Mas, terminando, seu Clinton, eu rogo à bondade que meu coração de mãe sabe que existe no fundo de seu coração, por favor, peça para esses malvados pararem de judiar do Geraldinho, porque eu não agüento mais ver esse menino chorando e depois levantando para treinar seu jeito de bravo para, depois, voltar a chorar de novo. O pior é que quando ele fica nervoso, começa a vomitar, sujando o retrato do Ricardo de farinha láctea e Cremogema.
É uma mãe desesperada que roga a sua compreensão e pede que intervenha em favor de meu filho, para que o deixem em paz. Ele é um bom menino, vocês verão. Sempre foi muito fantasioso, brincando de super-homem, dizendo que era forte, que dava três quatro, cinco vôos em apenas uma hora. Mas é muito meigo também e sempre pedia que eu lhe comprasse a coleção da Suzi e do Beto, tinha que ver que gracinha ele cantando “Beto é da Suzi, Suzi é do Beto, lá lá lá lá, lá, lá, lá.” Às vezes ele fantasiava mais ainda e cantava “Beto é do Gera, Gera é do Beto, lá lá lá lá, lá, lá, lá.”
Sei que o senhor vai me ajudar e interceder em favor do Geraldinho.
Para que o senhor não pense que eu estou mentindo, se quiser pode procurar por mim, hoje eu sou gerente do Lido. É só falar meu nome que todos me conhecem, pois antes de ser gerente, já prestava serviços naquele local há muito tempo.
Obrigada
Messalina Pinto Lover
CARTA DA MÃE DO GP-LOVER
Sr. Clinton,
Deixe que eu me apresente: nome é Messalina Lover e sou mãe do Geraldo, Geraldo Pinto Lover, que o senhor deve conhecer como GP-Lover.
Pois bem, desde ontem o Geraldinho anda macambúzio, tristinho e não quer comer nada. Meu coração de mãe percebeu que algo grave acontecia e por isso eu perguntei para ele:
- Geraldinho, o que há com você meu filho, desde ontem você não toca na sua Farinha Láctea? Quer que a mamãe te faça aquele mingau de Cremogema que você tanto gosta?
Daí, seu Clinton, ele começou a chorar de soluçar, o coitado e me disse assim:
- Sabe o que é mami, eu não agüento mais as pessoas fazendo fusquinha comigo. Sabe aquele fórum que a senhora deixou eu postar, o GPGuia? Então, lá dentro tem uns homens malvados, o Pimp, o Clinton e um outro feioso chamado Madness. Eles não podem ver uma cartinha minha para as minhas primas que vão logo me chamando de viado.
Ele dizia isso soluçando seu Clinton, que dava pena ao meu coração de mãe. Então eu disse:
- Mas Geraldinho, você não fez aquele seu jeito de bravo para eles?
- Fiz mãe, igualzinho o tio Ricardo me ensinou, mas eles não acreditam e continuam dizendo que eu enforno o robalo. Até o Salomão, o judeu, judiou de mim.
E chorava o pobrezinho...
- E tem mais mami. Eu queria ir na festa mas ninguém me convida e eu sei que se aparecer por lá, eles vão continuar dizendo que eu sou viado. Por que mami, por que todo mundo faz isso comigo??
E chorava...
Seu Clinton, eu até disse para ele ao menos tomar o Toddynho e escrever daquela forma que meu primo, o Ricardo, ensinou para ele. Ele então ficou no computador à tarde e voltou chorando ainda mais dizendo que o senhor e os outros tinham judiado dele e que ele ia se matar, trancando a respiração.
É por não agüentar mais ver esse menino roxinho e desmaiando toda hora, que eu resolvi escrever para o senhor. Eu já falei para ele que assim ele não consegue morrer a até tentei ensinar como é o certo, mas esse garoto não me ouve.
Por isso, seu Clinton, eu estou te escrevendo para ver se o senhor, que parece ser mais calmo fala com os outros, principalmente com aquele Madness, que está toda hora gritando com meu Geraldinho.
Sabe seu Clinton, o Geraldinho é um menino sensível e muito triste, porque foi criado longe do pai, que ele não conheceu e na minha ausência, que eu trabalhava muito, minhas duas irmãs solteiras cuidaram dele com muito carinho e ensinando-o a respeitar todas as pessoas. Davam banho no menino, vestiam-no e davam uns lacinhos que era a coisa mais linda.
Quando ele cresceu um pouco mais, começou a ficar ainda mais triste do que já era e toda vez que ele não tocava no Cremogema eu já sabia que o pessoal tinha judiado dele na escola. Teve um dia até que ele chegou e me disse:
- Mami, não agüento mais isso, o pessoal fica me chamando de mulherzinha, só porque não conseguem ver meu piu-piu quando a gente vai tomar banho na ACM.
Foi então, seu Clinton, que eu levei o Geraldinho no médico que o examinou e me disse:
- Dona Messalina, o caso do Geraldinho é complicado. Ainda não conseguimos definir se ele tem um micro-pênis invaginado ou um macro-clitóris evaginado. Vamos prescrever um tratamento com hormônios masculinos e se aparecer um pequeno pênis que seja, a senhora poderá considerá-lo do sexo masculino.
Eu fiquei aflita e disse:
- Mas doutor e se o piu-piu não aparecer?
- Então a senhora mande ele ser garçonete no Ferro´s Bar.
Aí, seu Clinton, eu fiz o tratamento de hormônios nele e parece que deu certo. Ele gostava muito de ir à farmácia tomar as injeções no popô, coisa que ele sempre fez sorrindo. Teve até um dia que ele veio em casa e me disse todo pimpão:
- Mami, hoje foi mais gostoso. Sabe aquele farmacêutico que me aplica as injeções, o Jorjão? Então, ele disse que hoje ia ser melhor, porque a injeção seria de carne. E foi bom mesmo mami, mas eu acho que ele errou, porque o hormônio ficou vazando depois que ele tirou a seringa.
Como o senhor vê, seu Clinton, o Geraldinho é um garoto inocente, que acredita nas pessoas e quando é contrariado, fica muito triste.
Ele foi crescendo e eu sempre disse para esse garoto respeitar as pessoas, mas que não devia ser bobo de ninguém. Sempre que pisam no calo dele, ele faz aquele jeito de bravo que o Ricardo (meu Deus, que saudades!) ensinou para ele.
Às vezes, para me agradar, ele até aparece com uma namorada nova. Teve até uma moça muito bonitinha, que eu gostei muito dela, não lembro se era Ana ou Anita, que depois foi embora, porque disse que ia seguir a carreira artística. O menino ficou inconsolável, porque disse que ela fazia cafuné nele e emprestava-lhe as lingeries. O Geraldinho é muito educado e sempre procura ajudar as amigas dele, inclusive elogiando as moças, para ver se arranja clientes para elas nesse tal de GPGuia e num tal de Rosinha.
Mas, terminando, seu Clinton, eu rogo à bondade que meu coração de mãe sabe que existe no fundo de seu coração, por favor, peça para esses malvados pararem de judiar do Geraldinho, porque eu não agüento mais ver esse menino chorando e depois levantando para treinar seu jeito de bravo para, depois, voltar a chorar de novo. O pior é que quando ele fica nervoso, começa a vomitar, sujando o retrato do Ricardo de farinha láctea e Cremogema.
É uma mãe desesperada que roga a sua compreensão e pede que intervenha em favor de meu filho, para que o deixem em paz. Ele é um bom menino, vocês verão. Sempre foi muito fantasioso, brincando de super-homem, dizendo que era forte, que dava três quatro, cinco vôos em apenas uma hora. Mas é muito meigo também e sempre pedia que eu lhe comprasse a coleção da Suzi e do Beto, tinha que ver que gracinha ele cantando “Beto é da Suzi, Suzi é do Beto, lá lá lá lá, lá, lá, lá.” Às vezes ele fantasiava mais ainda e cantava “Beto é do Gera, Gera é do Beto, lá lá lá lá, lá, lá, lá.”
Sei que o senhor vai me ajudar e interceder em favor do Geraldinho.
Para que o senhor não pense que eu estou mentindo, se quiser pode procurar por mim, hoje eu sou gerente do Lido. É só falar meu nome que todos me conhecem, pois antes de ser gerente, já prestava serviços naquele local há muito tempo.
Obrigada
Messalina Pinto Lover
