No frills escreveu:Laura Novaes escreveu:O que posso dizer é que está ficando difícil pra nós GPs em relação a local pra atender. Em primeiro lugar, percebi que os clientes de São Paulo em sua grande (pra não dizer esmagadora) maioria prefere meninas que tenham local. Ninguém mais tá querendo ir pro Lidão. Foi por isso que fui pra flat. Segundo, e em contrapartida, os flats não estão facilitando. Sim, concordo, eles querem é dificultar mesmo, empatar a foda. Acho que por eles, expulsariam as primas todas e, nesse caso, como seria? Se daqui a pouco não pudermos mais atender nos flats, como faremos? Aqui em São Paulo ficar zanzando de um lado pra outro pelos motéis da vida torna-se inviável por causa do trânsito e o cliente não vai gostar de pagar R$ 100 de táxi mais o motel, né...
Eu acho que é bom pra segurança de nós GPs eles pedirem RG. Quanto a tirar foto acho que não precisa tanto, afinal já tem as câmeras que filmam. Mas creio que por conta da conduta indevida de algumas primas sem noção, que ficam desfilando com roupas inapropriadas pela recepção do flat e até mesmo se insinuando pros hóspedes, as que são discretas acabam pagando o pato. Há quartos onde ficam até 4 meninas dividindo, devem atender 24h (creio que seja agência). Onde estou não tiram foto, mas ultimamente andam embaçando pra nós. Se fazem de loucos e quando o cliente diz nosso nome de guerra respondem: não tem ninguém aqui com esse nome. Quando isso acontece sou obrigada a dizer meu nome civil e não gosto dessa situação. Tento evitar ao máximo isso ligando sempre e avisando que estou esperando o fulano e peço pro cliente dizer apenas o número do quarto, mas infelizmente alguns recepcionistas não colaboram. Eu fico P da vida, mas fazer o quê... Já falei com eles e eles só dizem que são regras da gerência. Mas é óbvio que eles querem dificultar. Pô, se eu tô ligando pra lá e dizendo que tô esperando uma pessoa, inclusive dando o nome de quem estou esperando, que diferença faz o nome pelo qual essa pessoa me conhece?!
Vou dar uma idéia pra resolver isso:
Em vez de alugar um flat pra atender dentro dele, junte-se com umas 5 ou 6 colegas e alugue um lugar pra servir de base. Pode ser uma sala comercial ou apartamento. Um lugar pra vocês ficarem enquanto estão esperando os programas aparecerem. Mas não traga nenhum cliente no local. Será só uma sala de espera mesmo. Um local privado. Coloque uns sofás, mesas de escritório e uma televisão. Nada de camas ou outros itens que indiquem que o lugar pode ser usado pra transar. E se alguém do prédio perguntar, diga que vocês fazem doutorado e alugaram o imóvel pra servir de sala de estudos.
Daí, você marca o programa com o cliente num motel próximo, e chega lá com seus próprios meios. Se for próximo o suficiente, poderá até mesmo ir a pé ao motel.
Esse sistema seria ótimo pra todos. Em primeiro lugar, não causa desconforto pro prédio que serve de base porque vocês não estariam exercendo o ofício lá. Em segundo lugar, não fere a lei e vocês continuam operando no limbo jurídico. E para nós clientes, seria fantástico porque teríamos GPs se fixando e atendendo em diferentes pontos da cidade. Com isso, seria mais fácil dar uma escapadinha do local de trabalho para um programa no meio da tarde ou logo na saída do trabalho, usando o alvará do happy hour. Do jeito que está hoje, se nós clientes não trabalharmos próximo do Lido, do Metrópolis, na região dos Jardins ou Moema, é muito difícil dar uma escapada furtiva.
Um ótimo lugar pra começar isso seria na região do entorno da Alexandre Dumas (acho que é Granja Julieta ali). Tem um monte de escritórios na região, e logo ali perto tem um monte de motéis. Se você se fixasse por ali e começasse a atender os clientes da região nos motéis próximos, iria abrir a possibilidade de um monte de clientes darem essa escapada. Hoje, quem trabalha ali e quiser fazer um programa com uma GP free, o mais próximo é ir pra Moema, só que dali pra Moema é um transito desgraçado, o que torna a escapada impraticável. Mas ali não é o único lugar. As GPs poderiam se fixar em muitas outras regiões da cidade visando atender o público local.
Eu mesmo faria bem mais tds se as GPs não estivessem tão concentradas em umas poucas regiões da cidade que são de dificil acesso pra mim.
Fica a idéia.