Meu caro Luciano Fuck,
Como vai a Angélica? Bem? E o Bebê? Recomendações à família.
Sua dúvida assola muitos putanheiros incautos, que em seu local de trabalho não conseguem resistir ao desfile de uma buceta equipada com uma mulher, entrando e saindo de sua sala, esfregando-se na sala do cafezinho e debruçando-se sobre a sua mesa exibindo todo o potencial de fornecimento da leiteria.
Diante de uma situação limite como esta, é bastante difícil para um cafajeste de finma estirpe resistir às tentações da carne.
Todavia, fixe bem este conselho: ONDE SE GANHA O PÃO NÃO SE COME A CARNE.
E por que isto?
Como qualquer canalha sabe, mulheres vem e vão e chega uma determinada hora em que você quer que elas vão de vez. E elas não vão. O problema se agrava porque, no sexo laboral, não basta você dizer "vou até uma esquina de Brasília comprar um cigarro e já volto". Apesar de Brasília não ter esquinas, fato é que no dia seguinte você estará de volta ao trabalho. E ela também.
O que fazer então? Dar um bilhete azul, caso você seja o superior? Pode ter certeza que ela vai sair e contar as fodelanças com você e desde o porteiro até o faxineiro, todos saberão. Se ela fore boazuda, sem problemas, até que isso cria boa fama, mas e seu o "big boss" não concordar com isso? Mais um no olho da rua.
Por outro lado, se você for o subordinado, pode ter certeza que você vai sair pela rua balançando o bilhete azul, com a maior cara de otário.
O sexo laboral, além dos riscos inerentes à atividade extra-conjugal, sempre traz em seu bojo a promessa de você se tornar um refém daquela que um dia gargarejou com seu esperma. Imagine aquela festa de final de ano, sua esposa, seus filhos e aquela ameaça perambulando de um lado para o outro e você implorando mentalmente: "Não sua vaca, não beba mais, não beba mais!" Ou pior, no desespero emprestando seu carro escondido para aquele office-boy de boné virado para trás levá-la para casa e quem sabe dar uma chapuletada para acalmá-la.
Imagine a cena:
- Deivaldo (é o filho da Deise com o Osvaldo), pegue minha Mercedes e leve a Jurema para casa que ela bebeu demais e toma uma grana caso ela aceite dar uma parada no motel.
- Aí dotô, é nóis na fita!
O que não faz o desespero?
Em suma, coma a vizinha do escritório, a balconista da farmácia, a frentista do posto, coma até a Hebe Camargo, mas NÃO COMA A SUA SECRETÁRIA!
