Turismo para casais liberais

Espaço destinado a conversar sobre tudo.

Regras do fórum
Responder

Resumo dos Test Drives

FILTRAR: Neutros: 0 Positivos: 0 Negativos: 0 Pisada na Bola: 0 Lista por Data Lista por Faixa de Preço
Faixa de Preço:R$ 0
Anal:Sim 0Não 0
Oral Sem:Sim 0Não 0
Beija:Sim 0Não 0
OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
Mensagem
Autor
Darwin1
Forista
Forista
Mensagens: 1704
Registrado em: 18 Jul 2011, 21:02
---
Quantidade de TD's: 5
Ver TD's

Turismo para casais liberais

#1 Mensagem por Darwin1 » 22 Mai 2012, 16:54

Essa é para os adeptos do swing comentarem: cruzeiro de swingers!

Turismo para casais liberais
http://colunas.revistaepoca.globo.com/s ... imidade%29

Imagine você e a sua mulher em um cruzeiro luxuoso, partindo da italiana Veneza, para sete dias entre portos europeus. Agora imagine 340 casais liberais a bordo, dos quais 10% (uma margem modesta) desejam levá-la para a cama. Em outras palavras, 34 pessoas querem dar prazer a ela pela próxima semana – com sorte, a vocês dois. E aí, topa participar desse “swing”?

Embora a cena acima possa lhe parecer improvável (dado o seu conservadorismo ou o potencial atrativo da sua mulher), a viagem descrita é real. Será realizada entre os dias 10 e 17 de junho, ao custo de 1500 dólares por pessoa, por agências de turismo especializadas em relacionamentos abertos. Mas não se inscreva antes de saber que nem tudo ali é “troca-troca”.
Sob a promessa de manter seu nome em sigilo, conversei sobre o assunto com o proprietário da Casal First Tour, responsável pela organização do cruzeiro e de outros eventos voltados a esse nicho no Brasil.

- O que os casais procuram nas festas e viagens ligadas ao “swing”?
A grande frustração dos casais juntos há muito tempo é que a paquera e o sentir-se desejado acabam. Apimentar o sexo no casamento requer muita habilidade: é preciso cumplicidade, confiança, respeito mútuo, limites bem estabelecidos e preocupação com o prazer do outro. Essas pessoas querem evitar que a rotina de um longo relacionamento comprometa um amor sólido por falta de tesão. E eles não querem cair nas armadilhas da infidelidade nem ceder às mentiras, mas envolver o companheiro nessa busca. O lema é “Yes Swing, No Traição”. Não são pervertidos que gostam de orgias sem qualquer regra ou conseqüência.

- Quando você começou esse negócio?
Sou casado há 25 anos e tenho uma agência convencional de turismo. Vimos uma oportunidade no mercado de festas liberais. A primeira que realizamos foi em Monte Verde, há sete anos, com apenas 18 casais. Hoje, nossos eventos de final de semana em São Paulo reúnem 130 casais. Também programamos viagens para resorts no Caribe, por exemplo, especializados neste tipo de hóspede. No Brasil, existe apenas uma única pousada para atender esse nicho – fica em Porto Seguro, mas não há placas na porta e é bem possível que os vizinhos não saibam o que acontece nos chalés.

- Quem costuma tomar a iniciativa de procurar a agência? Esses clientes se preocupam com o anonimato?
Geralmente, a ideia de conhecer o swing parte dos homens – até porque ter uma amante traz riscos e muita dor de cabeça. O casal conversa até ter coragem de ir a uma festa. A mulher comanda a situação sempre: se ela não quiser ou não se sentir à vontade, não rola. Todos têm muito receio no início, tanto que 90% do meu trabalho é preservar a identidade dessas pessoas. Elas fogem de onde residem para curtir sua sexualidade, morrem de medo de serem reconhecidos. Existe um preconceito grande contra casais liberais…

- Por que esse preconceito todo?
As casas de swing em São Paulo mostradas pela mídia distorceram completamente o conceito: lá ninguém conhece ninguém, não há conversa, mal sabe o nome de quem está transando com você, uma mulher fica com 12 caras ao mesmo tempo… São lugares frequentados por molecada e garotas de programa. Não tem nada a ver com o que oferecemos!

- Qual a diferença disso para os eventos que vocês promovem? O que rola neles?
Filtramos o público através de indicações de casais conhecidos e conversamos por telefone antes de aceitá-los como clientes. É uma rede confiável de relacionamentos, com gente com boa condição econômica e alto nível de escolaridade. O ambiente é seguro: câmeras fotográficas e celulares, por exemplo, são estritamente proibidos. Nas viagens, todos ficam hospedados em hotéis convencionais. Organizamos jantares, churrascos e baladas para que eles possam conversar e se conhecer antes de botar as fantasias em prática. O que rola é com naturalidade, seja no meio da galera ou na privacidade do quarto. Vários casais vão só para ver mesmo, querem apimentar o sexo em casa.

- É preciso ser bem-resolvido para entrar nessa, não? Imagino que nem todos conseguem…
Sim! No verdadeiro swing, o casal busca contato sexual com outro casal, determinado por códigos claros. A regra número um é não se envolver emocionalmente. Já vi barracos, cenas de ciúmes entre casais novatos que estavam ali para parecer moderninhos. Antes de ir a uma festa dessas, é preciso conversar muito e namorar bastante. Se você não faz isso com a sua mulher, alguém no swing vai fazer e ela pode te achar uma péssima opção. O relacionamento tem que ser ótimo mesmo sem o swing. Se achar que vai salvar o casamento… não recomendo que entre nessa.

- Ver outro transando com o(a) seu(sua) parceiro(a) não gera um sentimento de competição e até uma comparação? Do tipo: “ela não geme tanto assim comigo?”
Para quem pratica o swing, assistir o seu parceiro ou parceira tendo prazer é uma delícia. E isso basta. Claro que, no começo, tudo soa bem esquisito. Depois, aumenta muito a intimidade com o outro. Os homens se sentem à vontade para dizer à esposa: “Nossa, amor, olha que bunda bonita daquela mulher”. E é capaz de ouvirem: “Também gostei, querido”.

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Gilmor
Forista
Forista
Mensagens: 753
Registrado em: 11 Ago 2011, 23:48
---
Quantidade de TD's: 0
Ver TD's

Re: Turismo para casais liberais

#2 Mensagem por Gilmor » 22 Mai 2012, 19:30

Darwin escreveu:Essa é para os adeptos do swing comentarem: cruzeiro de swingers!
Os adeptos que me perdoem mas Isso é muita modernidade pro meu gosto. :lol: :lol:

Eu sei que voce deixou claro que os comentários eram para os adeptos, desde já eu me desculpo pela intromissão, mas não resisti em contribuir com meu ponto de vista.

A não ser que o sujeito tenha vocação pra corno e sinta prazer em presenciar sua mulher sendo fodida, pro homem só há desvantagem nesse tipo negocio.

Quer fuder uma carne diferente pague uma putinha.

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Avatar do usuário
Alexandremk
Forista
Forista
Mensagens: 4210
Registrado em: 11 Jun 2011, 21:17
---
Quantidade de TD's: 28
Ver TD's

Re: Turismo para casais liberais

#3 Mensagem por Alexandremk » 22 Mai 2012, 19:57

Gilmor escreveu:
Darwin escreveu:Essa é para os adeptos do swing comentarem: cruzeiro de swingers!
Os adeptos que me perdoem mas Isso é muita modernidade pro meu gosto. :lol: :lol:

Eu sei que voce deixou claro que os comentários eram para os adeptos, desde já eu me desculpo pela intromissão, mas não resisti em contribuir com meu ponto de vista.

A não ser que o sujeito tenha vocação pra corno e sinta prazer em presenciar sua mulher sendo fodida, pro homem só há desvantagem nesse tipo negocio.

Quer fuder uma carne diferente pague uma putinha.
E só para complementar, que vantagem a pessoa tem com esse exibicionismo barato, é para só para se dizer que um cool chifrudo ::chifrudo:: ?

Não é nem questão de ser moderno ou antiquado longe disso, porém os argumentos que o pessoal professa em prol da coisa não cola de jeito nenhum, sexo é um momento a dois, transformar isso num evento público mesmo que restrito é banalizar por completo o rito sexual.Não fico nem um pouco à vontade.É brochante

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Avatar do usuário
Nazrudin
Forista
Forista
Mensagens: 7313
Registrado em: 22 Mai 2005, 19:50
---
Quantidade de TD's: 441
Ver TD's

Re: Turismo para casais liberais

#4 Mensagem por Nazrudin » 22 Mai 2012, 20:59

Vc. fala que sexo é um momento a dois e para mim é assim, a não ser que sejam com duas ou 3 garotas na jogada. Mas muitas pessoas, especialmente aqui no brasil, gostam de expôr a sexualidade no meio de multidões e acham a coisa extremamente excitante. É só ver os bailes funks da vida.

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Avatar do usuário
Alexandremk
Forista
Forista
Mensagens: 4210
Registrado em: 11 Jun 2011, 21:17
---
Quantidade de TD's: 28
Ver TD's

Re: Turismo para casais liberais

#5 Mensagem por Alexandremk » 22 Mai 2012, 22:42

Nazrudin escreveu:Vc. fala que sexo é um momento a dois e para mim é assim, a não ser que sejam com duas ou 3 garotas na jogada. Mas muitas pessoas, especialmente aqui no brasil, gostam de expôr a sexualidade no meio de multidões e acham a coisa extremamente excitante. É só ver os bailes funks da vida.
Nesse caso o contexto é outro, o exibicionismo está em outro ambiente, são situações totalmente diferentes, como você bem disse tem gente que gosta de se expor, já que mencionou o baile funk, complemento agora com o carnaval, é festa do mesmo jeito, apesar que as regras são outras. Apesar que o sexo seja tema seja de um ou de outro explícita ou implicitamente.
Sinceramente não encaro o swing em hipótese nenhuma, não consigo encarar o sexo na forma que o pessoal encara, não tenho coragem de ter intimidade que não seja além de mim e a outra pessoa, é só isso, não vou criticar quem consegue fazer isso e muito menos censurar, quem tem naturalidade e encara isso de boa, fica a minha admiração.

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Darwin1
Forista
Forista
Mensagens: 1704
Registrado em: 18 Jul 2011, 21:02
---
Quantidade de TD's: 5
Ver TD's

Re: Turismo para casais liberais

#6 Mensagem por Darwin1 » 23 Mai 2012, 23:30

Nazrudin escreveu:...muitas pessoas, especialmente aqui no brasil, gostam de expôr a sexualidade no meio de multidões e acham a coisa extremamente excitante. É só ver os bailes funks da vida.
Alexandremk escreveu:...complemento agora com o carnaval, é festa do mesmo jeito, apesar que as regras são outras.
Não sei se vocês dois realmente compararam clube de swing com o carnaval e baile funk.
Acho que tem uma diferença fundamental no "expôr a sexualidade no meio de multidões e acham a coisa extremamente excitante".
Nos bailes funks e no carnaval, você expõe a própria sexualidade.
No clube de swing, você expõe a sexualidade de outra pessoa. No caso, o da sua parceira oficial (ao menos, é o que deveria ser).

Nunca fui numa casa de swing. Se eu fosse, levaria uma puta, íntima minha, de beleza e gostosura medianas, e que fingisse ser minha namorada.

Sei que isso deturpa a verdadeira filosofia do swing, mas não ligo. Acho que eu não sou tão liberal quanto gostaria, a ponto de levar minha mulher oficial num swing. E, se eu contrario a filosofia do swing, ao menos contribuo e aproveito das demais pessoas que também deturpam, levando putas ao invés de suas esposas/noivas/namoradas.

Pelo que notei, todos os foristas que escreveram nesse tópico, e a maioria dos putanheiros, fariam a mesma coisa que eu. Conheço até alguns que fazem.

Pra quem já foi em uma: as casas de swing são desse jeito mesmo?
Darwin escreveu:As casas de swing em São Paulo mostradas pela mídia distorceram completamente o conceito: lá ninguém conhece ninguém, não há conversa, mal sabe o nome de quem está transando com você, uma mulher fica com 12 caras ao mesmo tempo… São lugares frequentados por molecada e garotas de programa.
Se os clubes de swing nada mais são que um bando de putanheiros trocando suas putas com os colegas, então o próximo encontro de foristas do GPGuia poderia ocorrer num cruzeiro de swing.

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Avatar do usuário
Nazrudin
Forista
Forista
Mensagens: 7313
Registrado em: 22 Mai 2005, 19:50
---
Quantidade de TD's: 441
Ver TD's

Re: Turismo para casais liberais

#7 Mensagem por Nazrudin » 24 Mai 2012, 09:13

Nazrudin escreveu:
Darwin escreveu: Não sei se vocês dois realmente compararam clube de swing com o carnaval e baile funk.
Acho que tem uma diferença fundamental no "expôr a sexualidade no meio de multidões e acham a coisa extremamente excitante".
Nos bailes funks e no carnaval, você expõe a própria sexualidade.
No clube de swing, você expõe a sexualidade de outra pessoa. No caso, o da sua parceira oficial (ao menos, é o que deveria ser).


Se os clubes de swing nada mais são que um bando de putanheiros trocando suas putas com os colegas, então o próximo encontro de foristas do GPGuia poderia ocorrer num cruzeiro de swing.
São situações de excitação em público. No caso do Swing, pode ser o prazer de ser corno, o fato de não se importar mais com a nega velha, achar que se ela trepar com outro talvez ela pare de encher o saco, quem sabe conseguir comer uma melhorzinha... isso se não for o caso do curioso querendo experimentar algo novo, levando uma puta e fazendo troca de casais... ainda assim putaria em público. O brasileiro com essa mistura de índio parece gostar muito disso.... "vamos lá, todo mundo nu... "

Até praia de nudismo aqui tem uma conotação de putaria, vá para Europa e verá que lá a coisa fica mais próxima do naturismo mesmo.

Mas essa exposição pública e sexual é tendência mundial, é só ver a promiscuidade que são essas redes socias.

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Avatar do usuário
Alexandremk
Forista
Forista
Mensagens: 4210
Registrado em: 11 Jun 2011, 21:17
---
Quantidade de TD's: 28
Ver TD's

Re: Turismo para casais liberais

#8 Mensagem por Alexandremk » 24 Mai 2012, 11:08

Nazrudin escreveu:
Nazrudin escreveu:
Darwin escreveu: Não sei se vocês dois realmente compararam clube de swing com o carnaval e baile funk.
Acho que tem uma diferença fundamental no "expôr a sexualidade no meio de multidões e acham a coisa extremamente excitante".
Nos bailes funks e no carnaval, você expõe a própria sexualidade.
No clube de swing, você expõe a sexualidade de outra pessoa. No caso, o da sua parceira oficial (ao menos, é o que deveria ser).


Se os clubes de swing nada mais são que um bando de putanheiros trocando suas putas com os colegas, então o próximo encontro de foristas do GPGuia poderia ocorrer num cruzeiro de swing.
São situações de excitação em público. No caso do Swing, pode ser o prazer de ser corno, o fato de não se importar mais com a nega velha, achar que se ela trepar com outro talvez ela pare de encher o saco, quem sabe conseguir comer uma melhorzinha... isso se não for o caso do curioso querendo experimentar algo novo, levando uma puta e fazendo troca de casais... ainda assim putaria em público. O brasileiro com essa mistura de índio parece gostar muito disso.... "vamos lá, todo mundo nu... "

Até praia de nudismo aqui tem uma conotação de putaria, vá para Europa e verá que lá a coisa fica mais próxima do naturismo mesmo.

Mas essa exposição pública e sexual é tendência mundial, é só ver a promiscuidade que são essas redes socias.
Que no final das contas vira uma baita suruba.
E no swing rola muito voyeurismo, e se você não estiver bem com sua autoestima, participar disso acaba criando uma neura. Tem que ser um sujeito totalmente desinibido, senão você trava.
A exposição sexual de outra pessoa na forma que o Cezar relata é uma forma cool de ser um corno condescendente ou subserviente na visão dos conservadores de plantão, uma vez que você reparte a sua parceira(ou no caso esposa) para outros homens.Dependendo da situação, as crises de ciúmes acaba acontecendo, o que não deixa de ser inevitável.
Cada um encara o signo do sexo de forma variadas e o swing é mais uma modalidade, quem pratica sabe o risco que corre, uma vez que há uma tênue fronteira entre a liberdade sexual e a libertinagem.

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Darwin1
Forista
Forista
Mensagens: 1704
Registrado em: 18 Jul 2011, 21:02
---
Quantidade de TD's: 5
Ver TD's

Re: Turismo para casais liberais

#9 Mensagem por Darwin1 » 26 Jun 2012, 20:26

O que acontece nos cruzeiros para casais "liberais"?

Casal ‘suingueiro' e agente de viagens especializado revelam os bastidores dos navios destinados aos apreciadores do swing

Entre os dias 10 e 17 deste mês de junho, um grupo de 370 casais - 20 deles brasileiros - embarcou em uma viagem de navio pela Europa, cruzando o Mar Adriático. Até aí nada de novo. O que diferencia esse de outros cruzeiros é que o objetivo principal dos pares a bordo não é só fazer turismo ou apreciar as belezas da Costa do Adriático, mas envolver-se sexualmente com outras pessoas ou casais, numa prática conhecida popularmente como 'swing'.

“Na Europa e nos Estados Unidos, esse tipo de viagem é bem comum e diversas empresas oferecem o serviço sem o menor constrangimento. No Brasil, tudo é muito mais discreto e restrito”, explica Paulo, 49 anos, proprietário da empresa Casal First Tour, que levou alguns dos casais brasileiros à já citada viagem de navio pela Europa. O empresário, que prefere não revelar o sobrenome, contou ao Delas como funcionam esses cruzeiros destinados ao que ele chama de “suingueiros”.

“A primeira coisa a desmistificar é que, ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, os casais não ficam transando que nem loucos o tempo todo da viagem”, diz Paulo, explicando que o sexo acontece mais intensamente quando anoitece. “É claro que durante o dia, a paquera rola solta entre os casais, o que vai criando um clima de intimidade, as pessoas vão se conhecendo e descobrindo afinidades”, completa.

Praticante de swing há mais de cinco anos, o casal formado por Gustavo, 39 anos, e Sol, 42, que prefere não revelar seu sobrenome, conhece bem esse flerte que rola a bordo. “No final da tarde, muitos casais vão à piscina tomar sol, você pode ficar nu, de biquíni ou do jeito como preferir. O clima esquenta quando começam as brincadeiras”, conta ela, referindo-se às atividades recreativas promovidas pelos organizadores da viagem: desde desfiles de lingeries a shows de sedução que, embora não mostrem cenas de sexo explícito, são bastante eróticos.

Além do ambiente da piscina, outra área onde o clima fica mais quente é a boate. “Toda noite, depois do jantar, os casais vão para lá, eventualmente vestidos de acordo com um tema proposto, que pode ser ‘Noite do Branco’ ou ‘Noite das Máscaras’”, detalha Sol. “Neste local a paquera é intensa, muitos dançam coladinhos e as mulheres começam a se beijar”, completa a suingueira.

Mesmo na piscina e na boate do navio, no entanto, apenas a paquera e as brincadeiras eróticas são permitidas. Sexo, só nas cabines ou no playroom.

E é no playroom que o sexo coletivo acontece. São várias camas artisticamente arranjadas e que podem ser parcialmente separadas por véus transparentes. Decorado com imagens eróticas, o playroom fica aberto até de madrugada. Sempre à meia luz, “os casais podem fazer trocas, transarem em grupos ou exibirem-se uns para os outros”, revela Gustavo.

Como Gustavo sugere, nem todos os pares a bordo se comportam do mesmo modo no playroom.

De maneira geral, eles podem ser divididos em: voyeurs, aqueles que apenas observam os outros casais em ação; exibicionistas, que gostam de transar em público, mas não fazem trocas; softs, que topam fazer as preliminares com outros, mas penetração só com o(a) parceiro(a); os que curtem sexo a três -- na maioria da vezes, um casal acompanhado de uma mulher -- e os troca-troca geral, para quem vale-tudo, sem restrições.

“É comum que um casal que viaja pela primeira vez neste tipo de cruzeiro apenas observe e não faça sexo com outro casal”, avalia Paulo. “Nas viagens seguintes, ele vão se soltando e começam a praticar o swing com mais naturalidade”, prossegue.

De acordo com Paulo, os brasileiros exigem muito mais discrição do que os europeus e americanos na hora de contratar um cruzeiro. “Eles têm pavor que outras pessoas fora do meio do swing saibam que fazem esse tipo de viagem. Muitos até contratam o serviço diretamente no exterior para tentar se proteger ainda mais”, aponta o empresário.

Alguns casais preferem eles mesmos organizarem a viagem junto com outros suingueiros, sem intermediários, para evitar possíveis indiscrições. Esse é o caso de Gustavo e Sol, que até criaram o blog Solenieve para reunir os interessados em cruzeiros para casais "liberais".

Fazer esse tipo de turismo não custa barato. Como nenhum cruzeiro parte de um porto brasileiro, as viagens têm que ser feitas no exterior, o que encarece mais a conta.

“Em média, uma cabine para dois custa R$ 8 mil e você tem que somar a isso os R$ 2 mil da passagem aérea, por pessoa, até o destino da partida do navio”, calcula Sol.

“Isso acaba restringindo o público a casais com alto poder aquisitivo e não tão jovens, a faixa etária fica entre 35 e 50 anos”, acrescenta Paulo.

Independentemente das restrições financeiras, esse nicho do mercado de Turismo não é nada pequeno. Numa estimativa para a rede de TV americana ABC, o site AdultFriendFinder, uma das maiores comunidades online de troca de casais, calculou que há atualmente 10 milhões de praticantes de swing no mundo. Público suficiente para lotar vários navios como o que passou pela Europa em junho.

Mais informações sobre cruzeiros para casais' liberais':

- Menores de 21 anos não embarcam;

- Homens solteiros não entram de jeito nenhum;

- Mulheres solteiras entram em alguns cruzeiros, mas sempre acompanhadas de um casal;

- Nada de fotos, máquinas fotográficas são proibidas a bordo;

- A bordo, o casal tem liberdade para fazer só fazer o que deseja, o que fica claro na norma máxima adotada pelos praticantes de swing: “não significa não”.

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Responder

Voltar para “Assuntos Gerais - OFF Topic - Temas variados”