POSITIVOFez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:SIM
Beijou na Boca:SIM
Nota:10
Boa noite a todos,
Volto a relatar mais um encontro com este monumento de mulher.
A noite começava com aquele silêncio preguiçoso de fim de semana nos Jardins. O céu sobre São Paulo deixava escapar tons alaranjados que pareciam antecipar o fogo discreto que me aguardava. Na mão, uma garrafa de vinho tinto — ritual antigo, quase simbólico — e no peito, aquela ansiedade serena de quem sabe que está prestes a mergulhar numa lembrança que ficará.
Marcela me esperava no flat com a porta entreaberta, como quem já conhece o ritmo do visitante. Ela apareceu envolta em uma luz baixa, com os cabelos agora ruivos emoldurando seu rosto como chamas domesticadas. Não era só a beleza que marcava — e ela marcava com força —, mas a presença: o tipo raro de presença que preenche todos os espaços e silencia pensamentos.
O flat dela era uma extensão de sua personalidade: sofisticado, discreto, com aromas de jasmim e toques de veludo. Assim que entrei, ela sorriu daquele jeito que transforma intenções em promessas. O primeiro abraço veio antes das palavras — apertado, quente, como se fôssemos dois personagens se reencontrando na metade de um filme que nunca parou de rodar.
O vinho foi apenas um pretexto para prolongar o jogo dos olhares, os toques discretos, as frases sussurradas. Cada brinde escondia um desejo não dito. Cada risada terminava com um beijo roubado, como se o tempo nos empurrasse para a urgência de viver tudo ali, naquela noite. E vivemos.
Os beijos dela tinham o gosto da cidade após a chuva: intensos, profundos, quase necessários. Seus abraços, longos e seguros, davam a impressão de que o mundo parava, mesmo que por instantes. A forma como ela se movia pela sala, como deixava o ombro nu escorregar à medida que se aproximava, tornava impossível qualquer resistência. Estávamos sozinhos no roteiro — cúmplices de um romance antigo que, mesmo sem nome, sabia exatamente como continuar.
Ali, entre vinhos, suspiros e silêncios, nos perdemos em olhares demorados, nas mãos que se encontravam por baixo dos lençóis, nos corpos que se entendiam sem instruções. Era uma dança lenta de sedução, desejo e familiaridade. Não era apenas sobre atração — era conexão. Uma mistura de saudade e pertencimento.
E quando a madrugada chegou sem fazer barulho, trazendo aquele friozinho sutil de São Paulo, veio também a parte mais difícil: o momento da despedida. Marcela me abraçou como se pudesse adiar o fim, como se seus braços quisessem reescrever o relógio. Seus olhos diziam “fica” mesmo sem emitir som algum. E ali, por breves segundos, todos os meus instintos pediram para ficar. Lutaram contra o adeus.
Saí do flat ainda com o perfume dela preso em mim, como uma lembrança sensorial que teima em não partir. E enquanto caminhava pelas calçadas do bairro, sabia que aquela noite não seria apenas mais uma. Seria uma daquelas que se repete na memória como cena de filme — onde dois amantes, apesar do tempo e do mundo, sempre se reencontram.
Te vejo em breve de novo, para mais um round e continuar a conversa que começamos....
Altamente viciante essa mulher.