A legalização da prostituição

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Matéria interessante sobre gps na Economist

#316 Mensagem por florestal » 12 Ago 2014, 19:50

Neste link aqui a Globo comenta essa reportagem. Só besteira, comprovem!

*

Vejam como a imprensa manipula a informação quando o assunto é prostituição:

Aqui, o que a Globo publica.

E aqui, o mundo real (uma Ação Urgente da Anistia Internacional):
Isabel (nome fictício), profissional do sexo na cidade de Niterói, foi agredida e ameaçada depois de denunciar publicamente o estupro e extorsão de profissionais do sexo pela polícia durante incursões ilegais e despejos realizados no dia 23 de maio. Cerca de 300 profissionais do sexo estão agora sem ter onde morar e a segurança de Isabel e sua família está em risco.

Isabel é profissional do sexo em Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Em 4 de junho, ela participou de uma audiência pública onde denunciou vários atos violentos cometidos por policiais contra ela e suas colegas em 23 de maio, quando a polícia invadiu um prédio onde cerca de 300 profissionais do sexo moravam e recebiam seus clientes. Além de extorsão, Isabel e outras profissionais do sexo afirmam que a polícia estuprou, roubou seus pertences e plantou evidências para incriminá-las falsamente, antes de detê-las sem mandados de interrogatório e fechando seus apartamentos como "cenas de crime".

Apesar dos "defeitos estruturais" que estão sendo citados como uma das razões para o fechamento do edifício, apenas os andares e apartamentos onde moram e trabalham as profissionais do sexo foram invadidos e fechados. A venda ou compra de serviços sexuais não é crime no Brasil e a Defensoria Pública reconheceu que as ações policiais foram ilegais. Apesar dos esforços para apresentar queixas contra a polícia, as profissionais do sexo relataram que a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) recusou-se a registar as suas alegações no dia da incursão, e que os advogados que as assistem foram proibidos de acompanhar os interrogatórios.

Depois de denunciar a violência policial e as ações ilegais, Isabel foi sequestrada por quatro homens e forçada a entrar em um carro em 21 de junho. Durante cerca de 30 minutos, os homens usaram uma lâmina de barbear para ferir os braços de Isabel, mostraram fotos de seu filho indo à escola e mandaram que ela parasse de acusar a polícia e de falar com jornalistas. Desde então, Isabel não voltou para casa, não consegue falar do sequestro e teme represálias contra a família. O prédio permanece fechado e cerca de 300 profissionais do sexo estão sem ter onde morar.

A violência, extorsão, detenção arbitrária e despejos ilegais cometidos pelas autoridades brasileiras violam os direitos humanos das profissionais do sexo quanto à integridade física, segurança pessoal, saúde, habitação e não discriminação. O sequestro, a violência e a intimidação contra Isabel por denunciar a ação policial violam seus direitos humanos – direito à liberdade e segurança pessoal, integridade física, saúde e liberdade de expressão.

Por favor, escreva já em português, inglês ou no seu idioma:

 Instando as autoridades a proteger Isabel e investigar o sequestro e as ameaças contra sua família;

 Exigindo que assegurem uma investigação imediata, completa, independente e imparcial das denúncias de violência policial contra os profissionais do sexo, e os despejos ilegais em Niterói durante a incursão de 23 de maio;

 Exortando-os a cancelar o fechamento ilegal dos apartamentos onde os profissionais do sexo vivem e trabalham, para que possam voltar para suas casas.


Link
Se preferirem, a manifestação das próprias putas:
Ajude Isabel, prostituta ativista ameaçada por denunciar crimes da polícia do Rio

A campanha é destinada a arrecadar fundos de emergência para Isabel, uma prostituta brasileira que está escondida desde que ela foi sequestrada e ameaçada após de se manifestar contra as graves violações de direitos cometidas pela polícia do Rio de Janeiro em uma das ações policiais mais violentas contra a prostituição em décadas.

Quem está a organizando a campanha?

A Davida, organização de direitos das prostitutas brasileiras, o Observatório da Prostituição e a Justiça Global estão se unindo para levantar fundos de emergência para Isabel viver em segurança, sustentar a si e sua família e continuar seu ativismo denunciando graves violações de direitos humanos.

Esse apoio de emergência cobrirá o período de tempo até que os processos judiciais terminem e até que as organizações sem fins lucrativos que trabalham com Isabel possam providenciar ajuda de longo prazo e projetos para apoiar seu ativismo.

Para que serve o apoio?

A ajuda dará apoio a Isabel e a sua família durante esse período crítico em que eles não tem recursos. A ajuda irá fornecer segurança e estrutura nesse momento crítico para continuar seu ativismo.

Um dos principais objetivos de Isabel é aprimorar as políticas públicas de proteção a ativistas e criar redes de apoio e segurança para prostitutas que denunciam violência.

Isabel é uma das mais de 100 prostitutas que foram presas ilegalmente por policiais na cidade brasileira de Niterói, em 23 de maio, quando policiais de 13 delegacias do Rio de Janeiro entraram ilegalmente, sem mandado, no edifício onde ela vivia e trabalhava, derrubaram portas, espancaram e estupraram profissionais do sexo e as detiveram ilegalmente para interrogação.

Saiba mais sobre este caso em http://bit.ly/ajudeisabel

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Re: Matéria interessante sobre gps na Economist

#317 Mensagem por robinwarren » 15 Ago 2014, 12:57

a imprensa aqui é ridícula mesmo - valeu a dica do site de review fora.

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florestal
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A prostituta, segundo a visão política liberal

#318 Mensagem por florestal » 02 Set 2014, 20:14

Quem foi que disse que eu sou um dogmático? Eis aí abaixo, quando um artigo é bom eu divulgo, mesmo que tenha sido redigido pela direita do espectro político. Apenas que eu não concordo com a visão de reduzir tudo apenas aos aspectos comerciais, existem outros vetores em nossa sociedade.
Defendendo o Indefensável

Capítulo I - SEXO - 1. A prostituta

A prostituta



Sujeitas a serem constantemente molestadas por leis puritanas, grupos religiosos,

câmaras de comércio etc., as prostitutas, apesar disso, continuam a comercializar com o público. Que o serviço delas tem valor, está provado pelo fato de que os clientes continuam a procurá-las, apesar da oposição legal e cívica.

Uma prostituta pode ser definida como aquela que toma parte no comércio voluntário de serviços sexuais em troca de um pagamento. A parte essencial da definição, entretanto, é o "comércio voluntário". Há tempos atrás, uma capa de revista feita por Norman Rockwell ilustrou, senão a peculiaridade, a essência da prostituição. Mostrava um leiteiro e um padeiro sentados perto de seus caminhões, os dois ocupados comendo pão e tomando leite. Ambos evidentemente satisfeitos com seu "comércio voluntário".

As pessoas sem muita imaginação podem não ver qualquer relação entre uma prostituta entreter seu cliente e esse episódio do pão e do leite. Mas, em ambos os casos, duas pessoas reuniram-se voluntariamente na tentativa de obterem satisfação mútua. Em nenhum dos casos foi aplicada força ou fraude. É claro que o cliente da prostituta pode, mais tarde, achar que os serviços que recebeu não valeram o dinheiro que pagou. A prostituta pode sentir que o dinheiro que recebeu não a compensou plenamente pelos serviços que prestou. Insatisfações similares também poderiam ocorrer na transação do pão e do leite. O leite poderia estar azedo, ou o pão, mal cozido. Mas tanto uns quanto os outros se arrependeriam depois do fato, e isso não alteraria a descrição dessas transações como "voluntárias". Se todos os participantes não estivessem querendo, as transações não teriam acontecido.

Existem os que, como os liberacionistas da mulher, lamentam a condição da pobre prostituta oprimida e acham que esta leva uma vida de aviltamento e exploração. Mas a prostituta não considera aviltante a venda de sexo. Após levar em conta os aspectos positivos (poucas horas de trabalho, alta remuneração) e as desvantagens (aborrecimentos com a polícia, comissões obrigatórias para seu cafetão, condições de trabalho não inspiradoras), a prostituta, obviamente, prefere seu trabalho, caso contrário não continuaria a fazê-lo.

Há, é claro, muitos aspectos negativos vivenciados pelas prostitutas que desmentem a imagem de "vida fácil". Existem prostitutas que são viciadas em drogas, prostitutas que apanham dos cafetões e prostitutas que são mantidas em bordéis contra sua vontade. Mas esses aspectos sórdidos têm pouco a ver com a carreira intrínseca da prostituição. Há enfermeiras e médicos que são sequestrados e forçados a obedecerem a fugitivos da Justiça; existem carpinteiros viciados em drogas, há contadores que são surrados por assaltantes. Dificilmente concluiríamos que essas profissões ou vocações são suspeitas, aviltantes ou exploradas. A vida da prostituta é tão boa ou má quanto ela quer que seja. Ela leva essa vida voluntariamente - o que é característico da prostituição - e é livre para abandoná-la a qualquer momento.

Por que, então, a perseguição e as proibições à prostituição? Esse ímpeto não surge do cliente; ele é um participante voluntário. Se o cliente resolve que não é de seu interesse frequentar uma prostituta, ele pode parar. Tampouco o movimento pela proibição da prostituição vem das próprias prostitutas. Elas assumiram voluntariamente suas tarefas e, quase sempre, podem desistir, se mudarem de ideia sobre os benefícios relativos.

O anseio pela proibição da prostituição origina-se de "terceiros" não diretamente envolvidos nas transações. Suas razões variam de grupo para grupo, de área para área e de ano em ano. O que eles possuem em comum é o fato de serem partes estranhas ao negócio. Não têm interesses nem participação no assunto e deveriam ser ignorados.

Permitir que decidam sobre esse assunto é tão absurdo quanto permitir que um estranho decida sobre a transação entre o leiteiro e o padeiro.

Por que, então, os dois casos são tratados de formas diferentes? Imagine uma liga chamada os "comedores decentes", organizada para defender a doutrina de que comer pão e tomar leite ao mesmo tempo é pecado. Mesmo que se pudesse demonstrar que a liga contra o pão com leite e a liga contra a prostituição têm idêntico mérito intelectual - ou seja, nenhum -, a reação às duas ligas ainda seria diferente. A tentativa de proibir pão com leite provocaria somente risos, mas haveria uma atitude mais tolerante para com a tentativa de proibir a prostituição. Há algo em ação que resiste firmemente a uma penetração intelectual da questão da prostituição. Por que a prostituição não foi legalizada? Embora os argumentos contra sua legalização não tenham mérito, jamais foram claramente contestados como falsos pela comunidade intelectual.

A diferença entre o comércio do sexo, como o que acontece na prostituição, e outros comércios, como a transação do pão e do leite, parece basear-se - ou, pelo menos, vincular-se a - na vergonha que sentimos ou que fomos educados para sentir da possibilidade de termos de "comprar sexo". Dificilmente se será um "homem de verdade", é tampouco seremos confundidos, de forma alguma, com uma atraente mulher, se tivermos de pagar pelo sexo.

A anedota a seguir, bastante conhecida, ilustra esse ponto. Um homem de boa aparência pergunta a uma mulher atraente e "virtuosa" se, por 100 mil dólares, ela vai para a cama com ele. Ela fica horrorizada com a oferta. Entretanto, após considerar um pouco, conclui que, por mais que a prostituição seja pecado, poderia usar aquele dinheiro para caridade e boas ações. O homem é charmoso e não parece nem um pouco perigoso ou repugnante. Timidamente, ela responde: "Sim." Então o homem pergunta: "E por 20 dólares?" A mulher, indignada, responde: "Como se atreve, que tipo de mulher você pensa que eu sou?!", ao mesmo tempo em que o esbofeteia. "Bem, o tipo de mulher que você é nós já estabelecemos. Agora estamos tentando estabelecer o preço", responde ele. O grau de impacto com que a resposta do homem atinge a mulher é uma pequena mostra do desprezo que recai sobre os indivíduos envolvidos nesse tipo de intento.

Existem duas abordagens que poderiam combater a atitude de que pagar por sexo é degradante. Há o ataque frontal, que simplesmente nega que seja errado pagar por sexo. Este, no entanto, dificilmente convenceria aqueles que acham que a prostituição é pecado. A outra possibilidade seria mostrar que estamos sempre pagando pelo sexo - todos nós, o tempo todo -, e, por isso, não devemos ser capciosos a respeito dos acertos entre uma prostituta profissional e um cliente.

Em que sentido pode-se dizer que todos nós nos envolvemos em comércio e pagamentos quando nos ocupamos da atividade sexual? No mínimo, temos de oferecer algo a nossos parceiros potenciais antes de eles consentirem em fazer sexo conosco. Na prostituição explícita, a oferta é em dinheiro. Em outros casos, o comércio não fica assim tão óbvio. Muitos modelos de relacionamentos livres correspondem claramente ao modelo de prostituição. O macho deve pagar o cinema, o jantar, flores etc., e a fêmea deve retribuir com serviços sexuais. Casamentos em que o marido fornece os elementos financeiros, e a esposa, as funções sexuais e domésticas, também seguem claramente esse modelo.

Na verdade, todos os relacionamentos humanos voluntários, das relações amorosas às intelectuais, são negócios. No caso do amor romântico e do casamento, o comércio é em termos de afeto, consideração, gentileza etc. Pode ser um comércio feliz, e os parceiros podem se sentir felizes em dar algo. Mas não deixa de ser um comércio. Está claro que, a não ser que sejam dados afeto, gentileza etc., ou alguma coisa, não haverá reciprocidade. Da mesma forma, se dois poetas "não mercenários" não "recebessem nada" um do outro, o relacionamento deles também acabaria.

Existindo comércio, também existem pagamentos. Onde quer que haja pagamentos por relacionamentos que incluam congresso sexual, como o casamento e alguns modelos de relacionamentos sem esse vínculo, existe prostituição - de acordo com a definição do termo. Diversos comentaristas sociais têm, acertadamente, vinculado o casamento à prostituição. Mas todos os relacionamentos em que há uma troca, quer incluam ou não o sexo, são uma forma de prostituição. Ao invés de condenarmos todos esses relacionamentos por sua similaridade à prostituição, a prostituição é que deveria ser encarada como simplesmente um tipo de interação da qual participam todos os seres humanos. Não deveriam ser levantadas objeções a quaisquer desses relacionamentos - nem ao casamento, nem à amizade, nem à prostituição.

von Mises Brasil

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Re: A prostituta, segundo a visão política liberal

#319 Mensagem por Charlies Sheen » 02 Set 2014, 23:08

O Mises é um site que tem uma concepção liberal extremada. Nos artigos publicados, exalta-se a ausência de Estado, e condena-se qualquer interferência do Estado na vida dos cidadãos. É como se o Estado fosse um ser maligno, repressor, incluindo suas formas democráticas; e que na ausência dele, as pessoas iriam naturalmente se organizar, através de livres interações, o livre comércio, e iria haver um mundo próspero. É como se lei da oferta e procura fosse uma coisa mágica, e que a sociedade deixada sob essas forças naturalmente prosperaria. É exatamente o oposto do socialismo, que deposita na centralização do Estado a sua fantasia de prosperidade e igualdade. Eu tendo para uma concepção liberal, prefiro a descentralização política e econômica, mas ainda acredito em um certo papel do Estado, pois se realmente deixar completamente para as “livres interações”, de acordo com a idéia de muitos artigos do Mises, isso poderia gerar distorções na sociedade.

Um exemplo é o artigo: Contra a legalização dos prostíbulos (e das drogas, do jogo, e de tudo)

Quando o autor diz que é contra a legalização dos prostíbulos, ele quer dizer que é contra a interferência estatal, seja proibindo ou legalizando. Ele quer que o Estado não se meta. E isso vale para outras atividades ilegais como as drogas e jogos. E desenvolve argumentos do por que essa seria a posição ideal, se bem que fica mais restrito a questão da prostituição.

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Re: A prostituta, segundo a visão política liberal

#320 Mensagem por Nazrudin » 03 Set 2014, 10:43

Sem democracia não existe capitalismo verdadeiro. O Estado é necessário, porém diminuto e enxuto. Do pouco que cuida deve ser extremamente cioso e competente. Dessa maneira os políticos e funcionários públicos, por serem uma minoria diminuta, terão sempre muitos olhos sobre eles e sempre com desconfiança. E tem que diminuir a cumbuca. Se não se pagasse tanto em impostos o dinheiro ia circular, com distribuição de renda verdadeira, e os políticos não conseguiriam aprovar na calada da noite remunerações multimilionárias. A segurança pública não pode ser totalmente delegada a iniciativa privada, mas podem ser feitas parcerias nessa área. Em países em que a riqueza natural é abundante (como o Brasil que é riquíssimo) o Estado pode e deve oferecer EDUCAÇÃO (verdadeira, pragmática, preparada para a competição mundial) e SAÚDE universal.

Esse negócio de passe livre é coisa de vagabundo. O que tem que haver é competição verdadeira no transporte público e não esse monopólio de empresas pertencentes ou apadrinhadas por políticos.

Se a cidade for turística e rica e quiser oferecer transporte gratuito (Non Ecziste free lunch...) é um problemas dela e de seus concidadãos mas não transformar isso em política pública.

Povo que acha que o Estado tem que resolver TUDO é o que se contenta com NADA. Isso tá claro.

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Re: A prostituta, segundo a visão política liberal

#321 Mensagem por voyeursxxx » 03 Set 2014, 15:37

Quando o autor diz que é contra a legalização dos prostíbulos, ele quer dizer que é contra a interferência estatal, seja proibindo ou legalizando. Ele quer que o Estado não se meta. E isso vale para outras atividades ilegais como as drogas e jogos. E desenvolve argumentos do por que essa seria a posição ideal, se bem que fica mais restrito a questão da prostituição.

Quando o autor diz que o estado não deveria intervir na regulamentação nem na proibição ele é um hipócrita a serviço dos conservadores. Já toma partido pela sua ausência de opinião, alem de ser um desserviço a qualquer uma das classes envolvidas.

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Re: A prostituta, segundo a visão política liberal

#322 Mensagem por marvosa5 » 03 Set 2014, 19:37

...
um leiteiro e um padeiro sentados perto de seus caminhões, os dois ocupados comendo pão e tomando leite. Ambos evidentemente satisfeitos com seu "comércio voluntário".

As pessoas sem muita imaginação podem não ver qualquer relação entre uma prostituta entreter seu cliente e esse episódio do pão e do leite. Mas, em ambos os casos, duas pessoas reuniram-se voluntariamente na tentativa de obterem satisfação mútua. ...
O povo reclama da intervenção, mas a sociedade está pronta para um mundo aberto às drogas, jogo e prostituição?
Quem fizer uma pesquisa sobre um simples pão ou leite, vai ver quanta sacanagem os gananciosos fabricantes fazem com a saúde dos consumidores.
Agora imagina as empresas, escolas, trânsito e condomínios, sem fiscalização?
E a prostituição? Que é frequentada por todo tipo de gente, do mais inocente ao mais criminoso(a)?
Experimenta deixar o gpguia sem as regras e moderadores, prá ver se em uma semana não transformam isso aqui em um puteiro...
Se existem funcionários corruptos do Estado, é um outro problema...
...
A vida da prostituta é tão boa ou má quanto ela quer que seja.
...
Se gostar um pouquinho de sexo, só não fica rica se não quiser... Não precisa de nenhum cafetão ou empresário, basta ter visão empresarial. Mas a maioria é bandida por natureza, trabalha na base da picaretagem e enganação, em parceria com donos de casas, boates e de sites mentirosos, e o cliente lesado não tem onde reclamar depois... Nesse ponto talvez fosse bom a legalização.
...
Mas todos os relacionamentos em que há uma troca, quer incluam ou não o sexo, são uma forma de prostituição.
...
Discordo totalmente. Apesar de raros, ainda existe amizade e amor verdadeiros...

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Re: A prostituta, segundo a visão política liberal

#323 Mensagem por japa.cp » 05 Set 2014, 10:33

Se uma mulher pode fazer sexo gratuitamente com quantos homens ela quiser, por que criticar se ela cobrar por isso ?

O que está errado é a exploração forçada contra a vontade.

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Re: A prostituta, segundo a visão política liberal

#324 Mensagem por PRS » 06 Set 2014, 23:07

marvosa5 escreveu:
...
Mas todos os relacionamentos em que há uma troca, quer incluam ou não o sexo, são uma forma de prostituição.
...
Discordo totalmente. Apesar de raros, ainda existe amizade e amor verdadeiros...
Ah sim, existe amizade e amor verdadeiros...desde que não entre sexo ou dinheiro na parada, claro.
florestal escreveu:Quem foi que disse que eu sou um dogmático?
Eu não fui. Eu só disse que você era um chato. :evil:

Sobre essa estória toda de preconceito a verdade é que a prostituta - ie toda e qualquer mulher que vive de trocar sexo por dinheiro - é , antes de mais nada, discriminada pelos próprios clientes - é aquele negócio "admiro seu trabalho, admiro sua coragem você é guerreira" mas o que está dizendo , no fundo é, "Sem problemas ser puta desde que não seja minha mulher,minha filha e minha mãe".. "Prostituição deve ser encarada como uma atividade qualquer" é? Pois sim....a mentalidade Geni continua forte, embora , em mais umas duas gerações, quem sabe exista outra mentalidade.

Até lá, dificilmente haverá boa vontade para resolver um problema que é,principalmente, violação dos direitos civis de algumas mulheres.

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A legalização da prostituição

#325 Mensagem por florestal » 11 Out 2014, 00:32

Garota de Programa australiana, que cobra USD 600 a hora, disse que nas semanas que trabalha bastante fatura 10.000 dólares.

Ela trabalha seis meses e viaja os outros seis por hotéis luxuosos, como em Bali, na Indonésia. Disse que está muito contente com o que faz. Ela era mochileira e quando chegou na Austrália foi trabalhar em um Call Center e como garçonete; depois descobriu que com o sexo ganharia muito mais. Disse que atende gente de todo tipo: taxista, banqueiro, estudante, etc...

Daily Mirror

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A legalização da prostituição

#326 Mensagem por florestal » 12 Out 2014, 22:18

Apareceu um prostituto no Chile, que critica reivindicações dos gays e é feminista. Critica também a política da Bachelet e diz que a esquerda não compreende a prostituição. Diz que a maioria dos seus clientes são da direita nacional. Defende a organização e legalização da atividade.

Interessante ver.

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Re: A legalização da prostituição

#327 Mensagem por Nazrudin » 13 Out 2014, 09:30

Florestal, vc. tem conhecimento de um vídeo em que uma "ex-mulher" que fez tratamento com testosterona para virar homem fala de que era feminista mas depois que tomou hormônio entendeu como funciona a mente masculina?

Eu vi uma vez mas não me lembro a fonte.

Ela fala sobre como a testosterona influencia na mente masculina, na percepção sobre as mulheres, no desejo sexual, no de trair. Muito interessante. Pá de cal nas feministas.

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A legalização da prostituição

#328 Mensagem por florestal » 13 Out 2014, 11:35

Eu nunca assisti a esse vídeo de mulher que fez reposição com testosterona. Eu já li depoimentos de homens, que fizeram reposição e que bastava olhar para uma mulher para logo já querer comer.

Eu recomendo mesmo a reposição para pessoas com mais de quarenta e que apresentem nível baixo, mesmo estando dentro da normalidade. Eu acredito que o Berlusconi, o DSK e outros fizeram reposição, mas não comentam. A reposição muda o funcionamento do organismo e não apenas o desejo sexual. Cognição, memória, atenção, vontade, etc...

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Re: A legalização da prostituição

#329 Mensagem por Nazrudin » 13 Out 2014, 13:02

Depois da resposta do Florestal, vou substituir "esqueci a fonte" por não achei (ainda) a fonte... :lol:

Aqui um texto escrito por uma que se declara "intersexual". A foto dela na internet (na página principal do texto) realmente parece a de um homem. No texto procure por: 3. What did testosterone do to you? Did it make you want to attack and rape women?

http://www.ravenkaldera.org/gender-arch ... erone.html

Mas o vídeo que eu vi era com outra. A mulher se transformou num homem com tanta testosterona que tomou. E confirmou que o modo de agir e pensar do homem está condicionado a esse hormônio. Não adianta querer pensar diferente. Ela era feminista mas mudou de pensamento,

Ou seja, sempre dá de evoluir e mudar suas crenças limitantes... e claro, sem que a mulher precise deixar de ser mulher... :roll:

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Re: A prostituta, segundo a visão política liberal

#330 Mensagem por Fodedor Municipal » 13 Out 2014, 19:46

japa.cp escreveu:Se uma mulher pode fazer sexo gratuitamente com quantos homens ela quiser, por que criticar se ela cobrar por isso ?

O que está errado é a exploração forçada contra a vontade.
É isso mesmo...

E paga quem quer. E o que mais tem, é mulher casada dando a buceta por alguns trocados :twisted: ...

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