Dada a recorrência de tópicos do tipo "namorar GP???" e de outros tantos questionando o que as putas pensam, como agradá-las etc e tal, resolvi dar uma formatada e tornar público. Segue aí o relato e a reflexão.
Espero que ajude.
Bom proveito.
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Puta é puta e vice versa. Para a puta, trepada é trabalho, homem é caixa eletrônico e boceta é a maquininha de passar cartão. Ou o cofre onde se depositam as onças, você escolhe. Só não faça a merda de achar que você é o Super-Homem que vai mudar essa realidade.
E às vezes nem é por maldade dela. Mas o fato é que quando uma mulher entra nessa vida, passa a ver o sexo como comércio. Em algumas isso se manifesta até de forma inconsciente. Mas sempre se manifesta. Mesmo que seja com um sujeito que ela vai com a cara e sente prazer, isso não muda nada. Afinal, quem não ia gostar de gozar gostoso e ainda receber por isso?
Há uns bons anos conheci uma putinha num Brega aqui da minha área. Parecia feita sob medida pra mim, ela tinha absolutamente tudo o que eu gosto numa mulher. Também era novinha e bonitinha. Pra completar tinha um sotaque híbrido, mistura dos meus dois Estados favoritos, que me derretia nos primeiros 5 minutos de conversa.
Fiz alguns repetecos com essa mina. Um dia resolvi pegar o número dela pra quem sabe marcar um atendimento fora do puteiro.
Logo que trocamos números ela começou a me procurar. No começo normal, trocava idéia com ela numa boa e como quem não quer nada. E não queria mesmo, nada além de marcar uma pernoite e foder a gostosinha no capricho. Mal sabia eu que nessa já estava me envolvendo e entrando no que seria uma puta fria.
Por fim marcamos de um dia ela vir me atender por umas horas aqui em casa. Foi o estopim. No dia ela ficou o triplo do tempo combinado, beijamos e trepamos loucamente, sem capa. Pronto, estava formado o "casal".
Essa piranha passou a me procurar diariamente. Conversávamos feito namoradinhos mesmo, a intimidade só crescendo. Três a quatro vezes por semana ela vinha dormir aqui em casa. Começo de namoro com puta é uma maravilha, você faz de tudo gostoso e de todos os jeitos, trepa direto no pêlo e sem pagar, tal qual um namoro "normal". Nos intervalos vocês trocam mensagens apaixonadas e de vez em quando assistem um filme agarradinhos. É nessa que o cara vai se envolvendo e quando a merda começa ele já está atolado até o pescoço.
A fase boa dura pouco. Não tem jeito, a puta vê sexo como negócio, lembra? Então. Rapidinho a fatura chega, e ela é alta. Você não está mais pagando formalmente, como no puteiro. Mas ela num certo momento vai começar a te pedir umas "ajudas". Um dia é o cartão de crédito que tá pra vencer, outro dia é o filho doente que precisa de um remédio, e entre uma coisa e outra ela sempre tá te pedindo pra pôr "só um pouquinho" de crédito no celular dela.
Entre as civis que já existem muitas usam sexo como moeda de troca com seus companheiros. No caso da puta é muito pior. No dia-a-dia de putaria ela aprende a fazer isso de forma sistemática, e desenvolve mil técnicas e artimanhas pra atingir seus objetivos.
E o cara nessa história? No começo ele ajuda, contribui e tal, afinal ela é uma mina tão amorosa e gente boa... Se for esperto, logo ele percebe que esse namoro tá saindo mais caro do que quando ele pagava pra comer "a puta".
Daí ele resolve falar "não!". E então é que a merda chega ao ápice. Como você ousa falar "não"? Ela é sua namorada, oras! Vocês estão juntos e precisam "se ajudar"... É nessa hora que começam as brigas, os chiliques e as greves de sexo. Parabéns meu amigo, você se fodeu e nem gozou: ela quer o seu dinheiro como qualquer puta, e ao mesmo tempo acha que tem todos os direitos de uma namorada, incluso aí te encher o saco dizer o que você deve fazer da sua vida. É o pior dos dois mundos e você não pode mais nem vestir a roupa, pagar e vazar como fazia quando a frequentava no puteiro.
Tudo isso é no caso do cara "mais esperto", ok? Aquele cara que logo se liga da barca furada que se meteu e resolve pular fora. Nem todos são assim. Já vi conhecidos ficarem nessa por anos, e torrarem tudo o que tinham até não sobrar nem mais um lugar pra eles morarem. Junta isso com esposa e família ficando de saco cheio e virando as costas... Arruinaram a vida, no sentido mais amplo da palavra.
Essa presepada durou vários meses, quase um ano. Tentei pular fora várias vezes, sem sucesso. Eu tentava, ela vinha atrás. Ela vinha, eu cedia. Mais grana indo embora e mais stress se acumulando. O sexo cada vez mais esporádico e sem graça. Por fim tentei uma medida desesperada que funcionou. Trouxe à tona o pior de mim e despejei tudo em cima dela. Precisei xingar e destratar muito essa mina pra enfim ela pegar os cacos do orgulho dela e ir cantar em outra freguesia.
Eu aqui juntei os meus cacos, respirei fundo e fui atrás de compensar o prejuízo que levei. Por incrível que pareça, o financeiro é o de menos. O desgaste emocional é do caralho e esse sim leva tempo e dá trabalho pra compensar. Ah sim, e depois de tudo fica também o cagaço de pegar o resultado do exame de DSTs...
É uma experiência que não desejo nem recomendo pra ninguém. Esqueça "Bruna Surfistinha", "E Aí, Comeu?" e todas as besteiras românticas que existem sobre o assunto. Relacionamento afetivo já é um negócio complicado por natureza. Colocar na equação a variável "ela é puta" é a receita pro desastre. Se posso dar um conselho: não se iluda. Saiba que puta vê sexo como negócio. E você, mantenha afeto e negócios sempre em lados bem distintos da balança.