A arte do Prazer - Autor: DASLU*****

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A arte do Prazer - Autor: DASLU*****

#1 Mensagem por DASLU***** » 01 Nov 2005, 11:35

Cinco gotas de perfume, uma em cada pulso, atrás das orelhas, no vale profundo entre os seiuos apertados num sutiã de renda q é pura provocação.
Mais um pouco daquele cheiro de intenções indiscutíveis na parte interna das coxas e, ah, sei q ele gosta, bem no meio do triângulo de pele branca nas costas, a marquinha do biquini, bandeira a sinalizar o alvo preferido, alguns centímetros abaixo.
Meto os pés nas botas de verniz de cano alto, espero não ter de andar muito hoje, equilibrando-me nas agulhas perigosas.
A minissaia de um tecido cintilante é muito, muito pequena. Muito justa também. E com aberturas nas laterais, só prá assegurar ao observador mais atento a ausência de qualquer outra peça de roupa no espaço entre ela e o corpo da usuária.
Echarpe de seda, nova, acessório de múltiplas funções. Além do joguinho esconde-mostra decote, ainda se presta a amarrações de todos os tipos.
Outra camada espessa de rímel, um toque de vermelho nos lábios.
Na bolsa, documentos, camisinhas, batom, espelho, dinheiro e canivete - suíço, automático, cabo de madrepérola, herança de família - uma garota esperta tem q saber se defender.
Na esquina movimentada não costumo ficar, os carros não conseguem diminuir a velocidade.
Perto do poste, sim, ali é perfeito, as pedras do muro fazem um bom contraste com minhas coisas de verniz e brilhos.
A luz das lâmpadas da rua se derrama sobre as damas, todas nós, flores da calçada, etéreas, encantadas ainda mais pela aura da chuva fina q começa a cair. Algumas se abrigam, desaparecem, temem q a garoa estrague os apliques de fios sintéticos no cabelo, q borre a maquiagem.
O primeiro cliente em potencial vem dirigindo um importado impressionante, daqueles de estofados macios, couro legítimo, tomara q pare.
Ótimo.
O vidro desliza sem o menor ruído, espio pela janela, o motorista merece o carro q tem. Rosto interessante, queixo quadrado, as mãos no volante, relaxadas, sem pressa.
Ele pergunta se eu quero dar uma volta.
É claro, pq não?
Um homem bonito, automóvel de luxo, negócios á vista, melhor q ficar na chuva.
O futuro freguês muda a marcha e deixa a mão na minha perna. Será q ele já se deciciu? Eu ainda nem disse o preço e a mão, a mesma do câmbio na coxa, se intromete pela barra da saia, não q encontre nisso alguma dificuldade.
Os dedos dele saem molhados, o homem cheira, lambe-os, prova o meu gosto e sorri. Parece satisfeito com a amostra grátis.
Tiro dos ombros o lenço de seda, ele dá uma olhada, sente o peso do seio esquerdo, puxa uma parte prá fora do sutiã, aperta e cutuca o bico rosado, ereto, aperta de novo o mamilo entre os dedos até doer.
Certo, ele quer me ouvir gritar um pouco.

Conheço o caminho, o motel q ele escolheu combina com o carro.
O rótulo suado da garrafa de champanhe mergulhada no balde de gelo é o que eu apostaria encontrar num quarto de decoração tão sóbria, tão clean, indecente!
Ele tira umas notas da carteira e as estende prá mim, tento pegá-las, ele muda de idéia, dobra e coloca o dinheiro debaixo de uma pequena escultura de aço.
Os braços cruzados no peito, ele me estuda e espera. Acho q vou ter q convencê-lo q valho a suíte Imperador...
Ao som de uma música q só eu posso ouvir, começo a mexer o corpo, ondular levemente, prá lá e prá cá. Nem chega a ser uma dança, mas um exercício de hipnose.
Ele segue o rastro das rendas e alças do sutiã, que voa pelo quarto e desaparece. Dos meus seios q balançam, atrevidos, bem na sua frente, ameaçando ferir-lhe os olhos.
Ele se esforça e não consegue descobrir o truque de abrir a minissaia
Logo, nem pensa mais nisso, esquece, há muito de mim para distraí-lo, as botas de verniz, as coxas grossas, a bunda toda.
Sou boa no que faço, querido, caio de cabeça entre as pernas dele, o pau lateja na minha boca, deixo gozar até o fim e engulo.
Os clientes nunca se arrependem, profissional completa e tarada no anal.
Massagem, exibição, fetiches.
Beijo Grego.
Ativa e passiva.
Alto nível, para executivos de bom gosto.
Sigilo e discrição absolutos.
Prazer garantido.
Além da prostituta, brincamos de vários outros papéis: enfermeira, professora, copeira (de avental engomado, luvas e saltos).
E policial, cara de má, ele adora receber uma multa de trânsito!
A investigadora á paisana pode ser cruel, é o meu lado sádico, q sente prazer em bater, algemar, torturar. Geralmente eles confessam tudo e se rendem, entregam os pontos quando se dão conta da força dos meus dentes.
Teve a fase aeromoça. Passou.
Colegial de saia xadrez e meias 3/4, camisa uns dois números menor, calcinha branca de algodão, rabo de cavalo e óculos, acessório indispensável. Dá um ar ingênuo, indefeso.
Coisas muito caricatas, fru-frus, pompons, orelhas de coelhinha, não fazem meu gênero.
Mantos, capas, véus, panos esvoaçantes, aí sim...
Vai ver levo jeito prá atriz dramática - faço uma puta fantástica!
Ou sou mesmo assim, talento nato...

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